03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 371 a 380


PN-R0466 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Suplementos alimentares com e sem lactose para idosos: conteúdo de carboidratos e potencial acidogênico
Gabriele de Souza Cruz, Bárbara Jéssica de Assunção Costa, Gabriel Cicalese Bevilaqua, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Marcus Bruno Soares Forte, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Suplementos alimentares zero lactose contém galactose e glicose (lactose hidrolisada) e podem apresentar maior potencial acidogênico que os convencionais à base de lactose. Este estudo avaliou o conteúdo de carboidratos e o potencial acidogênico de suplementos convencionais e zero lactose destinados a idosos. Três lotes distintos de cada suplemento foram analisados. A quantificação de carboidratos (n=3) foi realizada por HPLC (coluna Bio-Rad Aminex HPX-87H). Para o teste de acidogenicidade (n=3), inóculo de Streptococcus mutans UA159 ajustado em meio UTEYB (OD600=2,0) foi adicionado (1:1, v/v) aos tratamentos: (i) água purificada (controle negativo), (ii) glicose 1,9% (controle positivo), (iii) lactose 1,9%, (iv) glicose 0,95% + galactose 0,95%, (v) suplemento convencional (Nestlé Nutren Senior®), e (vi) suplemento zero lactose (Nestlé Nutren Senior® Zero Lactose). As amostras foram incubadas (37°C, 10% CO₂), com leitura do pH em 0, 2, 3, 4, 5 e 6 h. Os dados (média ± DP) foram analisados descritivamente. As concentrações de carboidratos (g/100 g) nos suplementos mostraram que o convencional possuía maltodextrina (24,4 ± 0,7), lactose (21,9 ± 0,8) e maltotriose (3,1 ± 0,2), enquanto zero lactose possuía maltodextrina (20,9 ± 1,5), glicose (8,3 ± 0,4), galactose (8,0 ± 0,4) e maltotriose (2,9 ± 0,2). Os resultados de acidogenicidade mostraram que após 3 h, os valores de pH do suplemento convencional (5,6 ± 0,2) e do suplemento sem lactose (5,7 ± 0,1) foram semelhantes, inferiores ao da lactose (6,3 ± 0,1) e superiores aos da glicose + galactose (4,9 ± 0,1) e glicose (4,9 ± 0,3).

Os resultados indicam potencial acidogênico semelhante entre os suplementos, sugerindo que a maltodextrina pode ter contribuído para a redução mais acentuada do pH.

(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN-R0467 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Expansão dentoalveolar com alinhadores ortodônticos em crianças: revisão narrativa da literatura
Renata Paraguassú Friedrich Carreiro, Alexandre Trindade Simões da Motta
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência transversal da maxila afeta até 11,6% das crianças e, se não tratada precocemente, pode comprometer o desenvolvimento dentofacial. Tradicionalmente, a expansão dentoalveolar é feita com placas expansoras removíveis ou dispositivos fixos como o quadri-hélice, mas os alinhadores ortodônticos têm ganhado espaço entre pacientes em crescimento. Esta revisão narrativa analisou 39 estudos incluindo clínicos, tomográficos e revisões sistemáticas. As evidências apontam que os alinhadores promovem expansão dentoalveolar previsível em casos leves a moderados, com ganhos de até 3 mm e previsibilidade entre 68% e 85% nas regiões anteriores. A expansão ocorre por inclinação e translação dentária, sem separação da sutura palatina, com controle biomecânico associado a attachments e sobrecorreções. Clinicamente, o uso dos alinhadores relatam melhora estética, maior conforto e melhor adesão ao tratamento em comparação aos dispositivos fixos e cimentados. Estudos recentes também demonstraram que a previsibilidade da movimentação tende a ser maior em caninos e molares decíduos/pré-molares, sendo inferior em segundos molares, o que pode reforçar a importância do refinamento e do uso de attachments cervicais biselados.Casos clínicos descrevem melhora subjetiva na função respiratória e estabilidade dos ganhos transversais. Tomografias e modelos digitais auxiliam na validação dos resultados. Mesmo em dentes com rizogênese incompleta, os movimentos são considerados seguros quando bem planejados digitalmente.

Conclui-se que o uso de alinhadores são uma alternativa eficaz e biologicamente segura na ortodontia interceptativa, com previsibilidade atrelada ao protocolo digital e à colaboração do paciente.

PN-R0469 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Alterar a proporção pó ∕ líquido de um cimento ionomérico convencional interfere no tempo de presa, sorção e solubilidade? Estudo in vitro
Gisele Kimie Fugita, Aline Costa Flexa Ribeiro Proença, Victoria de Vassimon Barboza, Ana Paula Rocha Carvalho Bernardes de Andrade, José Carlos Pettorossi Imparato, Ana Flávia Bissoto Calvo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de presa, sorção e solubilidade de cimentos ionoméricos de vidro convencional e de alta viscosidade, alterando a proporção pó/líquido do cimento convencional. Ambas avaliações continham três grupos de estudo: GF - Gold Label 9 R (Fuji IX) com proporção 1/1, GM1 - Maxxion R com proporção 1/1 e GM2 - Maxxion R com proporção 2/1. Para verificar o tempo de presa (n=4) cronometrou-se o tempo decorrido do início da manipulação até a perda do brilho na superfície do material, correspondente ao início da reação de presa final. Para analisar a sorção e solubilidade (n=10) foram confeccionados 30 corpos de prova em matriz cilíndrica de acrílico (6 mm x 2,4 mm). Os mesmos foram pesados em três momentos: logo após confecção (M1), após 7 dias a 37ºC ±1ºC (M2), e após 7 dias em dessecadora a 37ºC ±1ºC (M3). Os dados do tempo de presa foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, ANOVA e de Tukey com significância de 5%. Houve diferença estatísca entre os grupos GF e GM1 (p=0,003) e entre GM1 e GM2 (p=0,001). Os grupos GF e GM2 apresentaram semelhança estatísticas entre si (p=0,171). Os valores de sorção (S=100 x M2 - M1 ∕ M1) e solubilidade (Sb=100 x M1 - M3 ∕ M1) foram calculados e analisados pelos testes de Shapiro-Wilk e Kruskal-Wallis com significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos para sorção e solubilidade (pS e pSb=0,607).

Concluiu-se que aumentar a proporção pó ∕ líquido do cimento ionomérico convencional tornou seu tempo de presa semelhante ao do cimento ionomérico de alta viscosidade, mas não afetou significativamente a sorção e solubilidade.

PN-R0473 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Pastas antibióticas no tratamento endodôntico não instrumental de dentes decíduos: ação antimicrobiana e desfecho clínico-radiográfico
Patrícia Vitor de Souza, Carla Marinho Barreto Gois, Wilian Segatto Zanelli, Iago Torres Cortês de Sousa, Karina Cogo-Müller, Fernanda Miori Pascon, Regina M Puppin-Rontani
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar ação antimicrobiana de pastas antibióticas empregadas no tratamento endodôntico não instrumental (TENI) de molares decíduos, e o sucesso clínico-radiográfico após 9 meses de acompanhamento. As pastas 3Mix (50 mg ciprofloxacino, 50 mg metronidazol, 50 mg minociclina e 0,1 mL propilenoglicol), 3Mix-MP (50 mg ciprofloxacino, 50 mg metronidazol, 50 mg clindamicina e 0,1 mL propilenoglicol) e CTZ (62,5 mg cloranfenicol, 62,5 mg tetraciclina, 125 mg óxido de zinco e 0,1 mL eugenol) foram preparadas e a atividade antimicrobiana foi avaliada por meio de testes de difusão em ágar contra Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Candida albicans. Os halos de inibição (mm) foram medidos com paquímetro digital. Os dados foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk, Levene, ANOVA e Tukey (α=5%). Para avaliar o sucesso clínico-radiográfico, dois pacientes com molares decíduos com diagnóstico de necrose pulpar receberam o TENI sendo utilizado 3Mix-MP em um caso e CTZ no outro. Os dentes foram restaurados com coroa de aço inoxidável e acompanhados por 15 dias, 3, 6 e 9 meses. As pastas 3Mix [E.coli = 46,8 (± 2,72); E. faecalis = 37,8 (± 2,48); C. albicans = 46,0 (± 0,94)] e 3Mix-MP [E.coli = 46,0 (± 2,65); E. faecalis = 35,0 (± 2,62); C. albicans = 46,3 (± 1,18)] apresentaram maior atividade antimicrobiana com diferença significativa em relação à CTZ [E.coli = 42,6 (± 1,63); E. faecalis = 31,2 (± 1,70); C. albicans = 41,5 (± 1,06)] (p<0,05). Observou-se ausência de sinais e sintomas clínicos de infecção e regressão das lesões periapicais, ademais o dente tratado com 3Mix-MP apresentou melhora clínica mais precoce.

Conclui-se que a 3Mix-MP apresentou atividade antimicrobiana superior a CTZ e que os desfechos clínicos-radiográficos foram semelhantes.

(Apoio: CAPES  N° 88887.805650/2023-00)
PN-R0478 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

AVALIAÇÃO DO PERFIL MICROBIOLÓGICO DO BIOFILME DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS
Alanna Barros de Arruda, Patrick Pereira Garcia, Vinícius da Silva Teixeira, Susilena Arouche Costa, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Cyrene Piazera Silva Costa, João Gabriel Silva Souza, Bárbara Emanoele Costa-oliveira
POS GRADUAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil microbiológico do biofilme de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ). Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, realizado em São Luís-MA (Brasil), aprovado pelo comitê de ética local e conduzido conforme as diretrizes do STROBE. Participaram do estudo crianças com e sem SCZ (n=20/grupo). As amostras foram coletadas em um centro de referência para atendimento de crianças com SCZ e em uma Universidade particular de São Luís-MA. Foram avaliados o índice de cárie (ICDAS), Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG) e dados sobre consumo diário de açúcar conforme a recomendação da American Heart Association (AHA). A composição microbiana do biofilme foi analisada por meio da técnica DNA-DNA checkerboard (α=5%). Observou-se menor prevalência de cárie em crianças com SCZ (p=0,05), enquanto o índice de placa visível não apresentou diferença entre os grupos. O sangramento gengival (ISG≥15%) foi significativamente maior no grupo com SCZ, e a contagem de bactérias periodonto-patogênicas foi mais elevada nesses pacientes (p<0,0001).

Conclui-se que crianças com SCZ apresentaram menor prevalência de cárie, maior ISG e biofilme mais virulento em comparação com aquelas sem a síndrome.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0479 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Diagnóstico da inclinação do incisivo inferior em pacientes Classe II com e sem a telerradiografia
Amanda Collaziol Lara, Carolina Jung Ferreira, Sérgio Estelita Cavalcante Barros, Kelly Chiqueto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inclinação dos incisivos inferiores deve ser avaliada especialmente em pacientes Classe II para uma tomada de decisão mais adequada quanto ao plano de tratamento. A proposta deste trabalho foi avaliar a inclinação do incisivo inferior em pacientes Classe II por meio da documentação ortodôntica com e sem a telerradiografia lateral. As documentações digitais de 4 pacientes Classe II foram avaliadas por 126 ortodontistas sem a telerradiografia lateral e por 97 ortodontistas com a telerradiografia. Dois pacientes apresentavam a Classe II dentária e dois pacientes possuíam a Classe II esquelética. Por meio de um questionário eletrônico, os examinadores deveriam classificar a inclinação dos incisivos inferiores em lingualizados, bem posicionados ou vestibularizados. Foram avaliados os percentuais de acerto do diagnóstico e realizado o teste de Qui-quadrado. Houve maior percentual de acerto nos diagnósticos realizados com a telerradiografia quando comparado sem a telerradiografia. O maior percentual de acerto da inclinação do incisivo inferior foi na Classe II esquelética com padrão de crescimento mais vertical (82%). O menor percentual de acerto foi na Classe II esquelética com padrão horizontal (27%).

O diagnóstico da inclinação do incisivo inferior é mais acurado em pacientes com hiperdivergência facial, mesmo sem telerradiografia. Porém, nos casos de crescimento horizontal, existe uma dificuldade de se definir a inclinação dos incisivos. Nesses casos, é inexpressivo tentar fazer um diagnóstico sem a telerradiografia, pois pode incorrer em erro. Isso ressalta a importância de se ter a telerradiografia com cefalometria.

PN-R0482 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Concordância na classificação do fenótipo gengival: um estudo clínico e tomográfico na maxila anterior
Marcella Zon, Marcia Gabriella Mule, Fabiano C. Brito, Eduardo Claudio Lopes de Chaves E. Mello Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pacientes com fenótipo gengival (FG) fino ou espesso respondem de maneira diferente à tratamentos com Implantes Osseointegrados. Alguns métodos são utilizados para diagnóstico e classificação do FG. Realizamos um estudo na maxila anterior para avaliar a concordância entre métodos diagnósticos: a sondagem periodontal (SP), se a sonda era visível por transparência (fino) ou não, para classificar o FG, a medição da espessura gengival (EG) em tomografias computadorizadas de feixe cônico com afastamento de lábio (TC), considerando espessuras ≤ a 1mm para fenótipo fino e >1 mm para fenótipo espesso, e através de fotos frontais desses pacientes, diferentes Especialistas de Odontologia (EO) classificaram o FG através do método visual (MV). A pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para seres humanos da Faculdade de Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, sob parecer número 6.225.267. Foram selecionados 20 pacientes que necessitavam de tomografia da maxila. A SP foi realizada no centro da face vestibular de canino a canino superiores por um examinador. TCs na maxila, foram realizadas e as medições da EG, foram feitas na imagem central do corte axial dos dentes em estudo, em 1, 2 e 3 mm a partir da margem gengival por um Radiologista. Fotos frontais desses pacientes foram distribuídas à diferentes EO que classificaram o FG de acordo com o MV. Avaliamos assim a concordância entre os métodos.

A classificação do FG através da SP apresentou uma acurácia entre 65 a 68,3% quando comparado com a medição da EG nas TCs e o MV apresentou uma acurácia variando de 47 a 68% quando comparado à SP e de 38 a 54% quando comparado à medição da EG nas TCs.

PN-R0483 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Efeito da funcionalização de substitutos ósseos com genisteína no reparo ósseo em ratas ovariectomizadas
Nathália Dantas Duarte, Marcelly Braga Gomes, Fábio Roberto de-Souza-Batista, Paulo Noronha Lisboa Filho, Pedro Henrique Silva Gomes-Ferreira, Roberta Okamoto
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo é avaliar o desempenho da genisteína incorporada ao vidro bioativo, Biogran® (BG) e, osso bovino desproteinizado, Bio-Oss® (BO), através da sonoquímica, no reparo ósseo em ratas ovariectomizadas (OVX). Para tal, 50 ratas foram divididas aleatoriamente em 5 grupos (n=10): CLOT - coágulo, sem biomaterial; BGN - Biogran® in natura; BG+GEN - Biogran® com genisteína; BON - Bio-Oss® in natura; BO+GEN - Bio-Oss® com genisteína. Trinta dias após a OVX, foi confeccionado um defeito ósseo onde foi preenchido com o biomaterial correspondente ao grupo experimental, exceto no grupo CLOT. As injeções dos fluorocromos calceína e alizarina foram realizadas 14 e 24 dias pós-operatório, respectivamente. A eutanásia dos animais ocorreu no vigésimo oitavo dia. Foi realizado análise biomecânica (contra-torque), micro-CT para avaliar o percentual de volume ósseo (BV/TV) e o número de trabéculas (Tb.N), a mesma amostra foi destinada para a microscopia confocal, para obter a taxa de aposição mineral diária (MAR). No torque de remoção, as diferenças estatísticas foram entre os grupos CLOT vs BG+GEN e BON vs BO+GEN (ANOVA one-way, Tukey; p<0,05). Para os parâmetros BV/TV e Tb.N, houve diferença estatística entre BG e BO (ANOVA two-way, Tukey; p<0,05). Não houve significância estatística entre os grupos para a MAR (ANOVA one-way, Tukey; p>0,05). INCT - CNPq processo 406840-2022-9.

A genisteína incorporada ao Biogran® e Bio-Oss® pode otimizar o reparo ósseo em ratas ovariectomizadas.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/05906-2)
PN-R0485 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Variações Morfométricas do Côndilo Mandibular e sua Associação com Padrões Faciais
Juliana Marodin Fauri Rotta, Milena Sampaio Kuczera, Eduardo Alan Blank, Jose Stechman-Neto, Bianca Marques de Mattos de Araujo, Cristiano Miranda de Araujo, Flávio Magno Gonçalves, Angela Graciela Deliga Schroder
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A morfologia condilar reflete características funcionais e estruturais do sistema estomatognático, podendo variar conforme o padrão facial. Este estudo transversal investigou a relação entre padrões esqueléticos e a morfometria do côndilo mandibular em uma amostra de 733 indivíduos, por meio da análise de radiografias panorâmicas e telerradiografias laterais. As medidas incluíram comprimento e largura do côndilo e ramo mandibular, bem como as formas morfológicas do côndilo, processo coronóide e incisura sigmoide. Foram aplicados Modelos Lineares Generalizados e Regressão Logística Multinomial, considerando o efeito de variáveis como idade, sexo, padrão anteroposterior e vertical da face. O comprimento maxilar associou-se positivamente às dimensões condilares e ao formato "bico de pássaro" do côndilo (OR=1,07; p=0,007), enquanto a variável SN.GoGn mostrou associação inversa com largura condilar e comprimento do ramo. Homens apresentaram maiores dimensões lineares e maior chance de formato condilar achatado (OR=1,89; p=0,031).

Esse estudo reforça a influência do padrão facial sobre a morfometria dos côndilos mandibulares , apontando para a relevância dessas características no diagnóstico individualizado e no planejamento de intervenções clínicas, ortodônticas e cirúrgicas.

PN-R0486 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Um estudo in vitro de citotoxicidade, viabilidade celular e migração celular de um adesivo anaeróbico de torque
Barbara Magalhães Figueiredo Dias, Clara Almeida Mares, Beatriz Gomes de Lucardians, Talyta Couto de Freitas, Ana Flor sá, Danilo Rocha Dias, Ivana Márcia Alves Diniz, Frederico Santos Lages
Colegiado de Pós-Graduação em Odontologi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro investigou o impacto biológico de um adesivo anaeróbico (AA), através das análises de citotoxicidade, viabilidade e migração celular em fibroblastos de camundongos (L929) e queratinócitos humanos (HaCaT). Para a análise de citotoxicidade, HaCaT foram expostas ao AA extravasado após a aplicação de torque em um conjunto pilar-implante; a viabilidade foi estudada em L929, as quais foram expostas à meios condicionados com o AA a 0,5 e 1,0%; e para o teste de migração celular com L929, foi realizado o ensaio de 'ferida'. Na análise estatística, utilizou-se o ANOVA seguido pelo Tukey post-hoc. Os resultados demonstraram que o AA foi citotóxico no período de 24h para HaCaT. No ensaio de viabilidade, no tempo de 24h, o AA apresentou pouco ou nenhum efeito citotóxico em L929 expostas aos meios condicionados a 0,5 e 1,0%. Em 48h, à 1,0%, o AA foi moderadamente citotóxico e severamente tóxico a 0,5%. Em 72h, houve um aumento da viabilidade das células no meio a 0,5%, enquanto, a 1,0% houve uma atividade severamente citotóxica. Na análise de migração celular, em 24h ambos grupos em meios condicionados apresentaram migração menor em relação ao controle. Em 48h, todos os grupos apresentaram distância entre as bordas da ferida similares e, em 72h, células do meio a 0,5% apresentaram migração menor do que às células do meio a 1,0% e controle.

Portanto, o AA apresenta uma citotoxicidade moderada em células epiteliais e mesenquimais, além de ter interferido parcialmente na migração celular, com os melhores resultados a 1,0%. Assim, as evidências apoiam o uso clínico desse material restrito à rosca do parafuso do pilar protético e aponta-se a necessidade de estudos clínicos antes de sua recomendação em Implantodontia.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG  N° APQ 00152-22)



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