03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 381 a 390


PN-R0487 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Influência da oclusão no desempenho mastigatório de usuários de próteses totais convencionais com rebordos mandibulares reabsorvidos
Sabrina Romão Gonçalves Coelho, Hamile Emanuella do Carmo Viotto, Larianne de Sousa Moisés, João Fernando Carrijo Queiroz, João Neudenir Arioli Filho, Danny Omar Mendoza Marin, Raphael Freitas de Souza, Ana Carolina Pero
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A indicação de próteses totais convencionais com oclusão monoplano em pacientes com rebordos mandibulares reabsorvidos é considerada subjetiva. O objetivo deste estudo clínico controlado e aleatorizado foi estabelecer parâmetros objetivos de desempenho mastigatório (DM) em indivíduos com rebordos mandibulares reabsorvidos radiograficamente usuários de próteses totais há pelo menos 1 ano para comparar a oclusão convencional (C, dentes 22º, n=15) com a monoplano (M, dentes 0º, n=15). Foi utilizado o método da goma de mascar de duas cores (Vivident Fruit Swing) em 20 e 50 ciclos mastigatórios. As gomas mastigadas foram fotografadas para análise visual, prensadas e escaneadas para análise no software ViewGum. Os dados de grau de mistura VOH (Variance of Hue). foram analisados por ANOVA a dois fatores mista e pós-teste de Bonferroni, e a análise visual por escores foi feita entre (Mann Whitney) e dentro (Wilcoxon) dos grupos, todos com α=0,05. VOH mostrou diferença estatística entre os grupos C (µ= 0,833 ± 0,11) e M (µ= 0,746 ± 0,14), P =0,016, sendo que quanto menor µ, maior o desempenho mastigatório. Em relação aos ciclos mastigatórios, 50 (µ= 0,741 ± 0,13) foi estatisticamente diferente de 20 (µ= 0,838 ± 0,12), p=0,001. A interação oclusão e ciclos não foi significativa, P=0,517. A análise visual mostrou diferença entre os ciclos para ambas as oclusões dentro dos grupos (C, 20 e 50, P<0,001 e M, 20 e 50, P=0,002) e entre os grupos (20 C e 50 M, P =0,000 e 20 M e 50 C, P =0,008). Os escores visuais foram maiores para 50 ciclos.

A oclusão monoplano pode ser indicada para pacientes com rebordos mandibulares reabsorvidos mostrando uma melhor performance mastigatória VOH. A performance mastigatória melhorou com 50 ciclos tanto para VOH quanto visualmente.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/08269-8)
PN-R0488 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Manifestações dentárias em adultos com bruxismo em vigília
Patricia Kern di Scala Andreis, Isabella Christina Costa Quadras, Roberto Ramos Garanhani, Hellen Augustin, Priscila Brenner Hilgenberg Sydney, Nathalia Juliana Vanzela, Sérgio Aparecido Ignácio, Elisa Souza Camargo
PPGO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diversos sinais clínicos relacionados à sobrecarga oclusal, podem ser detectados em pacientes com comportamentos de Bruxismo em Vigília (BV). Estudo observacional transversal investigou amostra de 159 pacientes adultos, da triagem odontológica de uma universidade, sem queixas específicas. Foram avaliados a prevalência de BV, por meio do questionário OBC (DC/DTM) e trincas e desgastes dentários, recessão gengival e sensibilidade dentária, por meio de anamnese e inspeção física. Análise estatística foi realizada (p < 0,05). A prevalência de BV foi de 81.1% (n=129), sem diferença estatística entre sexos e idades (p > 0,05). O desgaste dentário foi mais prevalente nos portadores de BV (77.5%) em relação aos não portadores (22,5%) (p < 0,05). Não foi observada diferença quanto à presença de trincas, sensibilidade dentária e recessão gengival entre portadores e não portadores de BV (p > 0,05).

A detecção precoce do bruxismo em vigília pelo dentista clínico é crucial, pois não apenas ajuda a prevenir danos aos dentes e estruturas orais, mas também contribui para a melhoria da qualidade de vida do paciente, ao reduzir o desconforto associado a essa condição e conscientizar sobre a importância de hábitos saudáveis.

PN-R0489 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Percepção de dentistas sobre planejamento global no tratamento odontológico de pacientes adultos
Lina Valentina Ribeiro Chaves, Antonio Henrique Correa Rodrigues, Bruno César Parpinelli, Polianne Alves Mendes, Vânia Eloisa de Araújo Silva, Elton Gonçalves Zenóbio
ODONTOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O planejamento odontológico é essencial para a previsibilidade do tratamento, devendo ser cuidadosamente estruturado de modo a auxiliar no direcionamento das etapas subsequentes. Ainda assim, muitos profissionais enfrentam dificuldades devido à formação, experiência clínica e recursos diagnósticos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção de dentistas sobre o planejamento global no tratamento de pacientes adultos, focando em sua relevância, nível de conhecimento e metodologias utilizadas. Um questionário estruturado foi aplicado a profissionais clínicos, com 338 respostas válidas, agrupadas em quatro categorias. O Grupo 4, formado por pós-graduados, foi correspondente 53,9%, sendo 90,1% especialistas e 25,8% doutores. Mais de 88% consideraram o planejamento global extremamente importante, embora poucos tenham formação específica sobre o tema. Termos como "elaboração", "diagnóstico" e "prognóstico" foram os mais mencionados. A maioria defendeu condutas individualizadas, destacando prótese, dentística e oclusão como áreas chave.

Apesar do reconhecimento da importância (91,7%), os dados revelam conhecimento limitado e falta de padronização metodológica, sugerindo falhas na formação e necessidade de revisão do ensino em odontologia.

(Apoio: CAPES  N° II)
PN-R0490 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Estudo comparativo entre a técnica de osseodensificação e a técnica convencional para implantes dentários: estudo in vitro
Rafaela Regina de Lima, Lara Rubia Marques Nascimento, Barbara Magalhães Figueiredo Dias, Dhelfeson Willya Douglas-de-Oliveira, Rodrigo Richard da Silveira, Frederico Santos Lages
ODR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi realizado um estudo laboratorial prospectivo, simples cego, quantitativo, in vitro, para comparar a técnica convencional de preparação do leito de implantes dentários com a técnica de osseodensificação de implantes, realizada por 2 diferentes sistemas, em costela bovina, levando em consideração a densidade e corticalização óssea, variação de temperatura e torque de inserção e remoção e microscopia de varredura eletrônica dos leitos. Os três grupos utilizaram o implante Biomorse® 4x10mm, sendo eles, técnica convencional, osseodensificação por Versah e osseodensificação por WF. Os resultados foram submetidos a uma análise descritiva para obtenção da média e desvio padrão. Após, foram realizados testes de normalidade de Shapiro - Wilk, ANOVA em medidas repetidas, com teste de post-hoc de Bonferrroni. Foi adotado nível de significância de 5% (p< 0,05). Houve diferenças estatísticas entre os grupos nos valores de torque de inserção e torque de remoção.

Assim, conclui-se que houve um aumento nos valores dos torques de inserção e remoção nas técnicas de osseodensificação quando comparados com a técnica convencional de preparação do leito de implantes dentários.

PN-R0492 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Adesão e formação de biofilme misto de C. albicans e S. aureus sensível a meticilina (MSSA) em uma resina para base protética impressa
Larianne de Sousa Moisés, Hamile Emanuella do Carmo Viotto, João Fernando Carrijo Queiroz, Sabrina Romão Gonçalves Coelho, Raphael Freitas de Souza, Ana Carolina Pero
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a adesão e formação de biofilme misto de Candida albicans e Staphylococcus aureus sensível à meticilina (MSSA) na superfície de uma resina para base de prótese obtida por impressão 3D, variando sistemas (DLP e LCD) e ângulos de impressão (0°, 45° e 90°). Espécimes circulares (10 x 1,2 mm) foram obtidos nas diferentes condições experimentais e avaliados quanto à viabilidade (UFC/mL) e metabolismo celular (XTT) em 90 min e 48 h. Os dados UFC/mL e XTT foram analisados por ANOVA de três fatores e para rugosidade foram utilizados ANOVA de dois fatores e post hoc com Tukey HSD, todos com significância de 5%. As contagens microbianas variaram notavelmente entre os diferentes tempos de incubação. Um padrão semelhante foi observado para os resultados do MSSA e XTT, com o tempo sendo o único fator significativo (p<0,001 e p=0,006, respectivamente), e todas as outras fontes de variação e interações permaneceram não significativas (p>0,05). O tipo de impressora e o ângulo de impressão influenciaram significativamente na rugosidade (p<0,001), assim como sua interação (p=0,027). A impressora LCD produziu superfícies significativamente mais lisas a 0° e 90°, enquanto a 45°, os valores de rugosidade foram comparáveis aos obtidos com DLP. Em contraste, a impressora DLP não apresentou variação significativa na rugosidade entre os diferentes ângulos de impressão.

Os resultados permitem concluir que o sistema LCD apresenta melhor desempenho de impressão quanto à rugosidade em 0° e 90°, e que os fatores avaliados não influenciam na adesão e formação do biofilme misto.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/14657-0)
PN-R0493 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

INFLUÊNCIA DO NÚMERO E TIPO DE ESCÂNER INTRAORAL NA ACURÁCIA DE ARQUIVOS DE ESCANEAMENTO DIGITAL CAD/CAM
Ana Carolina Candelas Peixoto, Gabriella Tanaka Castro, Fábio Henrique de Paulo Costa Santos, Luisa de Lanna Reis Rocha, Carolina Neves Tannous Dib, Karla Zancopé
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A incorporação de tecnologias como CAI/CAD/CAM (computer-aided impressioning, computer-aided design e computer-aided manufacturing), tem simplificado as etapas da reabilitação oral na odontologia digital. Na implantodontia, essa tecnologia é viabilizada pelo uso de Transferentes de Escaneamento Intraoral (TEIs), que permitem a transferência da posição do implante na boca para o modelo digital. Este estudo avaliou a influência do número de TEIs e do tipo de escâner na aquisição de imagens. A hipótese nula propôs que esses fatores não afetariam o processo. Foi utilizado um typodont com ausência dos elementos 34, 35 e 36, seguido da instalação de TEIs para Mini Pilares Neodent, variando a quantidade (dois ou três). Cada configuração foi escaneada uma vez com o escâner InEos X5 e dez vezes com os escâneres Virtuo Vivo, Primescan e CS 3600 (N=10). Os arquivos STL (Standard Tessellation Language) gerados foram avaliados quanto à veracidade, utilizando-se as digitalizações laboratoriais como referência, no software de sobreposição de malhas Geomagic Control X. A análise estatística foi realizada no Jamovi Project (versão 2.6), com nível de significância de α=0,05. Como os dados apresentaram distribuição não paramétrica (Shapiro-Wilk, p<0,001), utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis. A hipótese nula foi rejeitada, indicando que tanto o número de TEIs quanto o escâner influenciaram a veracidade das imagens.

Para os escâneres Primescan e CS 3600, não houve diferença significativa entre digitalizações com 2 ou 3 TEIs; para o Virtuo Vivo, essa diferença foi observada. Com 2 TEIs, Primescan e Virtuo Vivo não diferiram entre si, enquanto o CS 3600 apresentou desempenho distinto; com 3 TEIs, todos os escâneres mostraram diferenças significativas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  Universidade Federal de Uberlândia (UFU)  |  CNPq)
PN-R0494 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

VERACIDADE DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA MEDIÇÃO DO VOLUME ÓSSEO MANDIBULAR PARA O PLANEJAMENTO DE IMPLANTES DENTAIS
Sulamita Lemos Lima, Hian Parize, Luana Pavoski, Gustavo Medelo Leal, Tatiana Jesse Fontes de Oliveira, Ricardo Armini Caldas, Newton Sesma, Lauren Bohner
Pós-graduação de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a veracidade da ressonância magnética para medição do volume ósseo mandibular durante o planejamento de implantes dentais em rebordo edêntulo. Para isso, três mandíbulas humanas edêntulas secas foram recobertas com silicone para simulação do tecido mole. Marcadores fiduciais foram inseridos bilateralmente nas hemi-arcadas para digitalização das amostras com scanner intraoral. Após, as mandíbulas foram escaneadas por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e ressonância magnética (RM) com protocolos T1 e T2. Dois examinadores independentes realizaram a mensuração linear do volume ósseo e distâncias anatômicas em imagens de TCFC, RM-T1 e RMT2. A veracidade das medidas foi avaliada por meio testes de correlação inter-classe, Friedman e Wilcoxon. Observou-se que a concordância inter-classe foi muito boa para TCFC (0.748-0.981), boa para RM-T1 (0.674-0.924), e razoável para RM-T2 (0.201-0.851). As medições realizadas pelos diferentes métodos de imagem apresentaram diferença estatística entre si (p =0.032), tendo a RM-T1 apresentado uma maior veracidade com a TCFC em relação à RM-T2 (p = 0.046).

Em relação à TCFC, ambos protocolos de ressonância magnética apresentaram uma menor veracidade na medição do volume ósseo mandibular.

(Apoio: CAPES  |  FAPESC  |  ITI  N° 2019-1425)
PN-R0495 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Avaliação de protocolos para preenchimento dos condutos de acesso ao parafuso protético na infiltração bacteriana
Bruna Carminati Costa, Fabiano C. Brito, Eduardo Claudio Lopes de Chaves E. Mello Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sistema de implantes de dois estágios, no qual o pilar protético é fixado ao implante por meio de um parafuso, cria um espaço que pode servir como um reservatório de bactérias. A formação de biofilme e a colonização por microrganismos nas lacunas e cavidades presentes, bem como no material dentro do conduto de acesso ao parafuso de fixação da prótese, podem resultar em mucosite peri-implantar a longo prazo. O objetivo foi verificar qual o protocolo mais indicado para preenchimento parcial do conduto do parafuso de fixação da prótese sobre implante visando diminuir a infiltração bacteriana. O estudo foi liberado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (número 5.986.077). Neste estudo clínico em seres humanos, foram comparados dois protocolos para instalação do material de politetrafluoretileno (PTFE), totalizando 285 amostras. Grupo 1 utilizando material de PTFE como vem do fabricante e Grupo 2 esterilizando esse material e fazendo a desinfecção do cilindro com clorexidina antes da instalação. Esses materiais já são utilizados na prática clínica para preenchimento dos condutos dos parafusos de fixação das próteses sobre implantes. Após a remoção, o material foi semeado em placas de Petri contendo ágar nutriente e, após um período de 72 horas, analisado microbiologicamente através da contagem das unidades formadoras de colônias, podendo com isso os resultados serem comparados. Houve diferença estatística entre os protocolos, tendo melhor resultado o que esterilizou o PTFE e fez a desinfecção anteriormente ao preenchimento do conduto.

Pode-se sugerir a indicação do protocolo que fez a esterilização do material de PTFE com a desinfecção prévia do conduto para diminuir o risco de uma possível mucosite peri-implantar.

PN-R0496 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

BRUXISMO DO SONO E CEFALEIAS PRIMÁRIAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL RETROSPECTIVO
Rodolfo Jorge Fortes Kubiak, Eduardo Alan Blank, Aline Xavier Ferraz, Milena Sampaio Kuczera, Júlia da Silva Germiniani, Wagner Hummig, Flávio Magno Gonçalves, Jose Stechman-Neto
CDATM UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a possível correlação entre as cefaleias primárias de acordo com os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3), e o bruxismo do sono (BS) caracterizado pelo autorrelato e/ou pela polissonografia tipo I (PSG). Trata-se de um estudo transversal retrospectivo baseado na análise de prontuários eletrônicos de indivíduos com cefaleia primária e submetidos à PSG com eletrodo em masseter. O autorrelato de BS registrado nos prontuários foi correlacionado aos achados da PSG. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com mais de 18 anos. Excluíram-se pacientes com prótese total, sem diagnóstico definido, sem PSG tipo I, com doenças neurológicas degenerativas ou menores de 18 anos. Utilizou-se o teste qui-quadrado (IC 95%, p<0,05). A amostra incluiu 82 pacientes, sendo 59 mulheres (71,9%) e 23 homens (28,1%). Sessenta e oito (82,9%) apresentavam um diagnóstico único de cefaleia primária e três (3,6%) mais de um. Sessenta e três pacientes relataram sintomas de BS; desses, 32 foram diagnosticados com BS pela PSG. Não houve associação significativa entre BS e presença de cefaleia (p=0,289), nem entre BS e diferentes tipos de cefaleia primária (p=0,125). A associação entre autorrelato e diagnóstico PSG não foi estatisticamente significativa (p=0,087)

Conclui-se que não foram encontradas associação entre BS e cefaleias primárias e entre o autorrelato do BS e a PSG. Mais estudos são necessários para investigar essa relação.

PN-R0497 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

ANÁLISE DA QUALIDADE E DA DENSIDADE NA INTERFACE ÓSSEA GERADA POR SISTEMA OSSEODENSIFICADOR - ESTUDO EX-VIVO
Rodrigo Defilippo Linhares, Luana Thamires Rocha dos Santos, Maira Menezes Santos Martins, Marcelo Ferreira da Silva, Jose Claudio Provenzano, Fabiano Luiz Heggendorn
PROPEP UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou caracterizar as alterações do padrão trabecular ósseo marginal em leitos ósseos osseodensificados ex vivo, comparando a técnica da fresagem óssea com a técnica de osseodensificação utilizando duas marcas comerciais. Foram utilizados vinte e quatro corpos de prova ex vivo, de ilíaco suíno, sendo 3 grupos: 1 - G. Control -Controle negativo, instrumentação convencional; 2 - G. WF - OD com fresas Bone Reammer Drills; e 3 - G. Maximus - OD com fresas Bone Expander. Foram analisados os seguintes tempos cirúrgicos: corpo de prova inicial (T.1), sem fresagem e após a osseodensificação (T.2). As microtomografias foram realizadas após o T.1 e T.2, sendo as imagens resultantes comparadas entre si, nos diferentes momentos cirúrgicos, e entre grupos. Determinou-se o sistema osseodensificador Bone Reamer Drills (G. WF) com maior eficiência no osso medular, caracterizando as diferenças na densificação óssea resultante de cada sistema utilizado

. As análises por microtomografia demonstraram que a técnica de osseodensificação possui ação de deposição óssea ao longo do leito ósseo, paredes e região apical do leito osteotomizado, acarretando em paredes ósseas com maior regularidade, quando comparada a osteotomia convencional. Em relação as marcas estudadas, a G.WF, fabricante WF Cirúrgico, possui uma osseodensificação superior, qualitativamente e quantitativamente. O G. Maximus, fabricante Maximus, apresentou uma osseodensificação não justificável, pois as análises quantitativas indicaram ser inferior quando comparada a fresagem convencional.

(Apoio: CAPES)



.