03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 401 a 410


PN-R0516 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Influência da espessura de mucosa em próteses provisórias sobre implantes pelo MEF-3D
Ana Carla Gonçales de Souza, Henrique Cassebe Ledo Pelegrine, Ricardo Fantasia, Rafael Carlos Mendes, Vinícius Miguel Corriel Sereno, Aimée Maria Guiotti, Victor Eduardo de Souza Batista, Fellippo Ramos Verri
DMOP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito deste estudo foi analisar o efeito da espessura de mucosa em situação de prótese total provisória sobre implantes em situação de overdentures/protocolos sob técnica cirúrgica não submersa pelo uso da técnica dos elementos finitos tridimensionais. Dois modelos tridimensionais foram confeccionados, a partir de escaneamento e modelagem de modelo inferior e prótese total laboratorial, posicionando-se 4 implantes de cone morse de 3,5x10mm na região dos elementos #36, #33, #43 e #46. O osso simulado foi do tipo II, com espessuras de mucosa de 2mm e 3mm, sendo que os implantes possuíram cicatrizadores de 2,5mm e 3,5mm respectivamente. A aplicação de carga foi realizada nas superfícies oclusais e palatinas dos dentes, com total de 256,2N em duas direções, axial e oblíqua em 45 graus. A análise de elementos finitos foi realizada no software Ansys 19.2, sendo gerados mapas de resultados de deslocamento, von Mises e tensão máxima principal. A análise da tendência de deslocamento não mostrou grandes diferenças nos mapas gerais de deslocamento, tanto em carga axial quanto oblíqua. Já a análise de von Mises mostrou que os implantes com 3mm de espessura de mucosa mostraram uma distribuição de tensão maior que os implantes com mucosa de 2mm. Os mapas de tensão máxima principal mostraram que não há muita diferença na distribuição de tensões no tecido ósseo.

Assim, nas condições do estudo, apesar de concentrar mais tensões de von Mises nos implantes com maior espessura, não houve sobrecarga para o tecido ósseo.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/03744-1)
PN-R0517 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Avaliação e análise da estabilidade primária associada a diferentes técnicas de fresagem e topografia dos implantes dentários
Letícia Oliveira Souza Leão, Diogo Nunes Miguel de Oliveira, Leandro Marques de Resende, Ana Elisa Matos de Oliveira, Bruno Salles Sotto-maior
Mestrado de Implantodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osseointegração foi definida como um processo de uma fixação rígida, estrutural e funcional de material aloplástico clinicamente assintomático entre o osso vivo e a superfície de um implante submetido a uma carga oclusal. A estabilidade primária do implante é um dos pré-requisitos primordiais para otimizar a taxa de sucesso nestas regiões. O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade primária dos implantes dentários utilizando diferentes método de fresagem, macrogeometrias, e área de ancoragem em blocos de poliuretano simulando área posterior de maxila. Foram instalados sessenta implantes (3,75x10 mm) em blocos de poliuretanos divididos em grupos (n=5) de acordo com a macrogeometria, método de fresagem e área de ancoragem. O torque de inserção, torque de remoção e análise de frequência de ressonância foram avaliados para determinar a estabilidade primaria de cada implante. Os valores de torque de inserção, de torque de remoção e de frequência de ressonância foram submetidos a análises de variância a três critérios (Tukey) com nível de significância de 5% (α = 0,05). As correlações entre os valores foram investigadas por meio de testes de Pearson.

A análise de variância a três critérios revelou que houve interação tripla significativa entre os fatores em estudo (Área de Ancoragem, Macrogeometria do Implante e Método de fresagem) quando avaliados se afetavam a estabilidade primária dos implantes dentários. A subfresagem, técnica com osteótomo e fixação bicortical apresentaram resultados significativos na estabilidade dos mesmos em osso sintético de densidade similar a área posterior de maxila.

PN-R0518 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

IMPACTO DA ESTRATÉGIA CARACTERIZADORA NA RESISTÊNCIA À FLEXÃO BIAXIAL DAS CERÂMICAS VÍTREAS PARA CAD/CAM
Rafaela Barbosa Araújo, Danyel Elias da Cruz Perez, Fabíola Pessoa Pereira Leite, Ronaldo Luís Almeida de Carvalho, Marina Amaral, Cledson Gonçalves da Costa, Flávia Maria de Moraes Ramos-perez
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo investigou o impacto de diferentes estratégias de caracterização extrínseca na resistência à flexão de cerâmicas vítreas para CAD/CAM. Foram produzidos 120 discos, sendo 60 de ZLS (silicato de lítio reforçado com zircônia) e 60 de LD (dissilicato de lítio), distribuídos em quatro grupos (n=15). As cerâmicas receberam três técnicas de caracterização: glaze (Gl), pigmentação (Pig) e estratificação (Est), além do grupo controle (Cl) submetido apenas à cristalização. Os discos passaram por ciclagem mecânica (1.000.000 ciclos, 4 Hz) com cargas de 50 N para LD e 30 N para ZLS, seguida de teste de resistência à flexão biaxial até a fratura. Os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA ,teste Tukey e teste t. Os resultados mostraram que as estratégias de caracterização influenciaram a resistência das cerâmicas. Para LD, Pig apresentou maior resistência (p=0,001) , seguido por Cl, Gl e Est. Em ZLS, Pig e Cl tiveram desempenhos semelhantes (p=0,001), sendo superiores a Gl e Est. Comparando os materiais, ZLS demonstrou maior resistência que LD nos grupos Gl (p=0,0001) e Est (p=0,0139) .

Conclui-se que as técnicas de estratificação e glaze reduzem a resistência do dissilicato de lítio e do silicato de lítio reforçado com zircônia, mas, entre si, glaze e estratificação aumentam a resistência apenas no silicato de lítio reforçado com zircônia.

PN-R0520 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Caracterização microestrutural, mecânica e óptica de zircônia multilayer experimental após envelhecimento hidrotérmico
Raphaelle Santos Monteiro de Sousa, Tiago Moreira Bastos Campos, Larissa Marcia Martins Alves, Ernesto Byron Benalcázar-Jalkh, Mariana Miranda de Toledo Piza, Edisa de Oliveira Sousa, Gilmar Patrocínio Thim, Estevam Augusto Bonfante
Departamento de Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi investigar a influência do envelhecimento hidrotérmico na microestrutura, propriedades ópticas e mecânica de zircônia multilayer experimental com diferentes teores de ítria (3Y-TZP+4Y-PSZ+5Y-PSZ) (Tosoh). Discos (1,2 x 14 mm/ ISO 6872, n=84) foram obtidos por prensagem uniaxial sucessiva e divididos em dois grupos: Imediatos (IM) e Envelhecidos (EN). Após sinterização, 42 amostras foram envelhecidas em reator hidrotérmico (134°C/20h/2,2bar) para simular a degradação em baixa temperatura (DBT). A microestrutura foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A resistência à flexão biaxial (RFB) foi testada, seguida de análise fractográfica (Axio Zoom V16). As propriedades ópticas (PO) (n=10) foram avaliadas em espectrofotômetro, obtendo razão de contraste (RC) e parâmetro de translucidez (PT) por ∆E00. A Estatística de Weibull foi utilizada para avaliar parâmetros Weibull e os dados de PO foram analisados pelo teste t. As micrografias demonstraram microestrutura uniforme para os materiais experimentais, com grãos maiores EN quando comparado ao IM. O envelhecimento hidrotérmico não influenciou a resistência característica [IM: 992,89 (953,21-1034,22) e EN: 1068,52 (1024,12-1114,84)] e módulo de Weibull [IM: 9,23 (6,94-12,27) e EN: 8,87 (6,67-11,8)] da zircônia multilayer. A fractografia evidenciou origem da fratura no lado de tração (3Y), com propagação para lado de compressão (5Y). Não houve diferença estatística significativa em RC [IM: 0.64 (±0.02); EN: 0.64 (±0.02), p = 0.93] ou PT [IM: 10.22 (±0.78); EN:10.34 (±0.91), p = 0.75].

Dessa forma, observou-se que a zircônia multilayer manteve suas propriedades mecânicas e ópticas, mesmo após o envelhecimento hidrotérmico.

(Apoio: FAPESP  N° 2024/13770-3  |  FAPESP  N° 2023/08712-1  |  FAPESP  N° 2021/06730-7)
PN-R0521 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

A avaliação da temperatura da região facial no repouso e em tarefas de fala de indivíduos sem alterações do sistema estomatognático
Rômulo César de Alencar, Aline Natallia Simoes de Almeida, Patricia Maria Mendes Balata, Larissa Hellen de Paiva Felix, Danielle Pereira de Lima, Erissandra Gomes, Daniele Andrade da Cunha, Hilton Justino da Silva
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A termografia infravermelha permite visualizar a temperatura superficial auxiliando na avaliação da musculatura orofacial. Avaliar a distribuição da temperatura facial no repouso e em tarefas de fala de indivíduos sem alterações do sistema estomatognático de acordo com a classificação da oclusão. Foram incluídos adultos de 18 a 59 anos, sem alterações estomatognáticas, avaliados por meio do Protocolo de Avaliação Miofuncional com Escores (AMIOFE-E). Após a identificação de idade, sexo e índice de massa corporal (IMC) foi realizada avaliação da oclusão e a avaliação da fonoarticulação por meio do item de fala do protocolo MBGR e os indivíduos foram classificados em G1 (classe I de Angle) e G2 (classe II ou III de Angle). As imagens foram analisadas no software Thermofy®, considerando a temperatura média e a diferença entre os lados (Δt) nas regiões de interesse (ROIs): orbicular dos lábios superior e inferior, e músculos antagonistas superiores, laterais e inferiores. Diferenças a partir de 0,3ºC (graus Celsius) foram consideradas assimetrias térmicas. Foram avaliados 30 sujeitos, 76,7% do sexo feminino, com idade mediana de 22,0 (±5,38) anos. Os indivíduos do G1 apresentaram menos alterações de fonoarticulação quando comparados com o G2 (p=0,031). O grupo com alterações de oclusão apresentou correlação da idade com a temperatura da região orbicular inferior (p=0,031). E a idade (R² = 0,409; p=0,023) e o IMC (R² = 0,405; p=0,025) foram preditores da diferença de temperatura da região antagonista lateral.

Indivíduos sem alterações do sistema estomatognático apresentam simetria térmica e tendência de manter as temperaturas das regiões faciais semelhantes no repouso e em tarefas de fala independente da classificação da oclusão

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0523 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Efeito do envelhecimento térmico em resinas impressas para base e dente de próteses totais
Henrique Souza Dos Santos, Murilo Kazuo Iwassake, Laísa Araujo Cortines Laxe, Paulo Roberto Barbato, Mayara Martins Barbosa, Maria Eduarda Broering da Silva, Matheus Germano Ramos da Silva, Mauricio Malheiros Badaró
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram avaliados os efeitos do envelhecimento térmico em duas resinas de manufatura aditiva para de bases e dentes de próteses totais. Para isso, as resinas Monile (Mn.) e Prizma (Pz.) foram utilizadas para impressão de 64 espécimes (n=16 por grupo), totalizando 128 superfícies analisadas (polidas e não polidas). As variáveis avaliadas foram rugosidade em perfilômetro, dureza vickers em microdurômetro, cor (ΔE) em espectrofotômetro easyshade e ângulo de contato em goniômetro, antes e após termociclagem (5000 ciclos entre 5 °C e 55 °C, com 15 s de imersão e intervalo). A análise estatística foi realizada pelos testes de Shapiro-Wilk (normalidade), t de Student, Mann-Whitney e Wilcoxon (p<0,05). A ciclagem térmica aumentou significativamente a dureza Vickers das resinas Mn. e Pz. (p<0,01), com maior efeito observado na Pz. para base e dente de face não polida (p<0,01). A rugosidade reduziu nas superfícies não polidas para ambas as resinas (p<0,01), com diferença significativa entre as marcas para face polida (p=0,02), com a Mn. mostrando maior aspereza. O ângulo de contato não apresentou diferença significativa para face não polida de base e dente da Pz. (p=0,36). Alterações de cor foram observadas em todas as resinas, com exceção da base não polida, que não apresentou alteração (p=0,13).

Conclui-se que o envelhecimento térmico interfere nas propriedades físico-mecânicas das resinas, sendo relevante na escolha de materiais para próteses totais impressas em manufatura aditiva.

PN-R0524 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Taxa de sobrevivência em próteses implantadas unitárias impressas: estudo clínico prospectivo com acompanhamento de 1 ano
Fábio Henrique de Paulo Costa Santos, Paulo Sérgio Borella, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Flavio Domingues Das Neves, Karla Zancopé
Oclusão, Prótese Fixa e Materiais UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico avaliou a sobrevivência de coroas unitárias para implantes, parafusadas e impressas em 3D, utilizando fluxo digital. Trinta e três pacientes receberam 76 implantes em regiões posteriores de maxila e mandíbula, e bases de titânio (Ti-bases) foram instaladas sobre os implantes. O escaneamento intraoral foi realizado com o escâner CEREC Omnicam e os arquivos STL foram exportados para o software Exocad Elefsina para o planejamento das coroas. Estas foram materializadas com a impressora Anycubic Photon Mono e impressas usando a resina VarseoSmile Crown Plus (BEGO), seguindo parâmetros recomendados. Todas as coroas foram cimentadas com Cimento Resinoso Dual (U200 - 3M ESPE). Os pacientes foram acompanhados por doze meses, com dados analisados pelo teste de Kaplan-Meier para avaliar a evolução das taxas de sobrevivência. A taxa geral de sobrevivência foi de 24,77% (19) aos 6 meses e 17,19% (13) aos 12 meses. As falhas ocorreram principalmente por fraturas das restaurações (63 casos) e dois casos de afrouxamento do parafuso de fixação do Ti-base.

O uso de coroas impressas em 3D associadas a Ti-bases apresentou baixa taxa de sobrevivência, sugerindo cautela em sua utilização em restaurações de longa permanência. Melhorias no processo de fabricação, composição das resinas, nos métodos de impressão e pós cura são necessárias para melhores resultados clínicos. Contudo, a técnica mostrou-se uma boa opção para restaurações provisórias, especialmente em carga imediata, pela sua facilidade, conforto e tempo reduzido de obtenção.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN-R0525 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Influência da espessura na estabilidade de cor de compósitos gengivais aplicados sobre resina de impressão 3D
Liliane Bonatto Drummond, Bruno Manoel Medeiros E. Silva, Zuila Maria Lobato Wanghon, Isabela Reginaldo, Henrique César Schimitz Gassen, Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência da espessura de compósitos gengivais fotopolimerizáveis (CGF) na estabilidade de cor após a imersão em diferentes soluções e tempo de imersão, utilizando-se fotocolorimetria digital (eLAB). Espécimes foram impressos em resina de impressão 3D (P Pro, Straumann) variando-se a espessura da região central (0,2, 0,4, 0,6, 0,8 e 1,0 mm) (n=40 cada). Foram aplicados dois CFGs de duas consistências (pasta - Nexco, Ivoclar e fluido - Gradia GUM, GC). Após randomização simples, os espécimes foram imersos em quatro soluções (água destilada, café, chá preto e vinho tinto) (n=20 cada). A variação cromática (ΔE00) foi mensurada em relação à cor inicial e após 2,5, 5 e 7 dias. Os dados foram analisados para cada resina de forma individual por ANOVA fatorial seguido de Tukey HSD (α=0,05). Na resina fluida, os espécimes de 0,8 mm apresentaram maiores alterações cromáticas, principalmente após a imersão em café e vinho (P<0,05). Na resina em pasta, alterações de cor significativas foram observadas nos espécimes de maior espessura (0,6, 0,8 e 1,0 mm) após imersão em vinho, café e chá. De forma geral, a resina fluída foi mais susceptível ao manchamento por café e a resina em pasta ao chá (P<0,05). O aumento no tempo de imersão causou maiores variações cromáticas em ambos os compósitos e para todas as espessuras analisadas (P<0,05).

Conclui-se que a estabilidade de cor dos compósitos gengivais é influenciada pela espessura e pela exposição à diferentes soluções corantes, variando-se conforme o tempo de imersão.

(Apoio: CAPES  N° 88887.907398/2023-00)
PN-R0526 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Polarização Macrofágica e Modulação da Dor em DTMs: Novas Perspectivas Moleculares e Terapêuticas
Júlia Lamim dos Santos , Antonio Secco Martorano, Walter Raucci-Neto, Larissa Moreira Spinola de Castro-raucci
Mestrado UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTMs) de origem articular envolvem processos inflamatórios mediados por macrófagos sinoviais, cuja polarização funcional impacta diretamente a progressão da doença e a percepção de dor. Macrófagos M1 secretam mediadores pró-inflamatórios (IL-1β, TNF-α), ativam vias como NF-κB, JAK/STAT e NLRP3 e promovem espécies reativas de oxigênio, exacerbando a sinovite, a degeneração cartilaginosa e a sensibilização nociceptiva. Em contrapartida, macrófagos M2 exercem funções antiinflamatórias e condroprotetoras, atuando por meio da liberação de IL-10 e ativação da via Nrf2/HO-1, modulando a resposta imune e a progressão do dano articular. Estudos recentes identificam novos alvos terapêuticos capazes de modular a polarização macrofágica, como IL37, IL-38, S-propargil-cisteína e inibidores de GLUT-1, que demonstraram eficácia em modelos experimentais de osteoartrite da ATM. A plasticidade dos macrófagos oferece, assim, uma oportunidade de intervenção imunomoduladora que integra mecanismos moleculares e clínicos no tratamento das DTMs.

A abordagem terapêutica baseada na polarização macrofágica emerge como estratégia promissora para a redução da inflamação, preservação da matriz cartilaginosa e controle da dor, ampliando as perspectivas de manejo para essas condições altamente prevalentes e de considerável impacto funcional.

PN-R0527 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Associação de GelMA e grafeno no preenchimento de defeitos críticos: resultados preliminares em calvárias de ratos
Bruna Kaori Namba Inoue, Moisés Das Virgens Santana, Naara Gabriela Monteiro, Sabrina Cruz Tfaile Frasnelli, Paulo Roberto Botacin, Gabriel Mulinari dos Santos, Anderson de Oliveira Lobo, Roberta Okamoto
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Inúmeros substitutos ósseos são desenvolvidos para reduzir a necessidade de enxertos autógenos, considerados o "padrão-ouro" para o preenchimento de defeitos ósseos. Dentre eles, há o GelMA, um hidrogel obtido pela combinação de anidrido metacrílico e gelatina de colágeno, com capacidade de atuar como arcabouço para crescimento e diferenciação celular e que permite a incorporação de diferentes moléculas à sua estrutura. Neste estudo, materiais à base de grafeno, os quais possuem grandes perspectivas de aplicação na engenharia de tecidos ósseos por sua capacidade osteoindutora e atividade antimicrobiana, foram associados ao GelMA para se analisar a eficiência de scaffolds à base destes materiais em defeitos críticos de calvária. Para tanto, 20 ratos Wistar passaram por cirurgia para criação do defeito, divididos de acordo com o biomaterial a ser inserido: GelMA (GelMA puro), GRAF (GelMA + grafeno), CLOT (coágulo, controle negativo) e AUTO-PT (osso autógeno particulado, controle positivo). Os animais foram eutanasiados após 28 dias e as amostras destinadas à microtomografia computadorizada, tendo como parâmetros: porcentagem de volume ósseo (BV/TV), espessura do osso trabecular (Tb.Th), separação e número de trabéculas (Tb.Sp e Tb.N). Nesta análise, para todos os parâmetros, GelMA e GRAF apresentaram melhores resultados em relação ao grupo CLOT, ainda que não tenham alcançado a mesma qualidade óssea que AUTO-PT, sendo que os resultados de GRAF apresentaram relativa melhora quando comparado a GelMA.

Mais estudos são necessários para melhor compreensão dos efeitos da associação entre GelMA e grafeno, contudo, os resultados apontam que esta se trata de uma opção bastante viável e promissora no preenchimento de defeitos ósseos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.958463/2024 00  |  CNPq  N° 406840-2022-9  |  CNPq  N° 404998-2023-2)



.