03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 391 a 400


PN-R0495 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Avaliação de protocolos para preenchimento dos condutos de acesso ao parafuso protético na infiltração bacteriana
Bruna Carminati Costa, Fabiano C. Brito, Eduardo Claudio Lopes de Chaves E. Mello Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sistema de implantes de dois estágios, no qual o pilar protético é fixado ao implante por meio de um parafuso, cria um espaço que pode servir como um reservatório de bactérias. A formação de biofilme e a colonização por microrganismos nas lacunas e cavidades presentes, bem como no material dentro do conduto de acesso ao parafuso de fixação da prótese, podem resultar em mucosite peri-implantar a longo prazo. O objetivo foi verificar qual o protocolo mais indicado para preenchimento parcial do conduto do parafuso de fixação da prótese sobre implante visando diminuir a infiltração bacteriana. O estudo foi liberado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (número 5.986.077). Neste estudo clínico em seres humanos, foram comparados dois protocolos para instalação do material de politetrafluoretileno (PTFE), totalizando 285 amostras. Grupo 1 utilizando material de PTFE como vem do fabricante e Grupo 2 esterilizando esse material e fazendo a desinfecção do cilindro com clorexidina antes da instalação. Esses materiais já são utilizados na prática clínica para preenchimento dos condutos dos parafusos de fixação das próteses sobre implantes. Após a remoção, o material foi semeado em placas de Petri contendo ágar nutriente e, após um período de 72 horas, analisado microbiologicamente através da contagem das unidades formadoras de colônias, podendo com isso os resultados serem comparados. Houve diferença estatística entre os protocolos, tendo melhor resultado o que esterilizou o PTFE e fez a desinfecção anteriormente ao preenchimento do conduto.

Pode-se sugerir a indicação do protocolo que fez a esterilização do material de PTFE com a desinfecção prévia do conduto para diminuir o risco de uma possível mucosite peri-implantar.

PN-R0496 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

BRUXISMO DO SONO E CEFALEIAS PRIMÁRIAS: UM ESTUDO TRANSVERSAL RETROSPECTIVO
Rodolfo Jorge Fortes Kubiak, Eduardo Alan Blank, Aline Xavier Ferraz, Milena Sampaio Kuczera, Júlia da Silva Germiniani, Wagner Hummig, Flávio Magno Gonçalves, Jose Stechman-Neto
CDATM UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a possível correlação entre as cefaleias primárias de acordo com os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3), e o bruxismo do sono (BS) caracterizado pelo autorrelato e/ou pela polissonografia tipo I (PSG). Trata-se de um estudo transversal retrospectivo baseado na análise de prontuários eletrônicos de indivíduos com cefaleia primária e submetidos à PSG com eletrodo em masseter. O autorrelato de BS registrado nos prontuários foi correlacionado aos achados da PSG. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com mais de 18 anos. Excluíram-se pacientes com prótese total, sem diagnóstico definido, sem PSG tipo I, com doenças neurológicas degenerativas ou menores de 18 anos. Utilizou-se o teste qui-quadrado (IC 95%, p<0,05). A amostra incluiu 82 pacientes, sendo 59 mulheres (71,9%) e 23 homens (28,1%). Sessenta e oito (82,9%) apresentavam um diagnóstico único de cefaleia primária e três (3,6%) mais de um. Sessenta e três pacientes relataram sintomas de BS; desses, 32 foram diagnosticados com BS pela PSG. Não houve associação significativa entre BS e presença de cefaleia (p=0,289), nem entre BS e diferentes tipos de cefaleia primária (p=0,125). A associação entre autorrelato e diagnóstico PSG não foi estatisticamente significativa (p=0,087)

Conclui-se que não foram encontradas associação entre BS e cefaleias primárias e entre o autorrelato do BS e a PSG. Mais estudos são necessários para investigar essa relação.

PN-R0497 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

ANÁLISE DA QUALIDADE E DA DENSIDADE NA INTERFACE ÓSSEA GERADA POR SISTEMA OSSEODENSIFICADOR - ESTUDO EX-VIVO
Rodrigo Defilippo Linhares, Luana Thamires Rocha dos Santos, Maira Menezes Santos Martins, Marcelo Ferreira da Silva, Jose Claudio Provenzano, Fabiano Luiz Heggendorn
PROPEP UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou caracterizar as alterações do padrão trabecular ósseo marginal em leitos ósseos osseodensificados ex vivo, comparando a técnica da fresagem óssea com a técnica de osseodensificação utilizando duas marcas comerciais. Foram utilizados vinte e quatro corpos de prova ex vivo, de ilíaco suíno, sendo 3 grupos: 1 - G. Control -Controle negativo, instrumentação convencional; 2 - G. WF - OD com fresas Bone Reammer Drills; e 3 - G. Maximus - OD com fresas Bone Expander. Foram analisados os seguintes tempos cirúrgicos: corpo de prova inicial (T.1), sem fresagem e após a osseodensificação (T.2). As microtomografias foram realizadas após o T.1 e T.2, sendo as imagens resultantes comparadas entre si, nos diferentes momentos cirúrgicos, e entre grupos. Determinou-se o sistema osseodensificador Bone Reamer Drills (G. WF) com maior eficiência no osso medular, caracterizando as diferenças na densificação óssea resultante de cada sistema utilizado

. As análises por microtomografia demonstraram que a técnica de osseodensificação possui ação de deposição óssea ao longo do leito ósseo, paredes e região apical do leito osteotomizado, acarretando em paredes ósseas com maior regularidade, quando comparada a osteotomia convencional. Em relação as marcas estudadas, a G.WF, fabricante WF Cirúrgico, possui uma osseodensificação superior, qualitativamente e quantitativamente. O G. Maximus, fabricante Maximus, apresentou uma osseodensificação não justificável, pois as análises quantitativas indicaram ser inferior quando comparada a fresagem convencional.

(Apoio: CAPES)
PN-R0499 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Adesivos na Cimentação de Cerâmicas Vítreas: Uma revisão sistemática acerca do impacto clínico
Larissa Costa Freitas, Rafaela Passos de Souza, Lorena Aparecida Nery Araújo, Tony Eduardo Costa, Fabíola Pessoa Pereira Leite
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Resumo: Avaliar a necessidade de aplicação de adesivos na cimentação de cerâmicas vítreas. Foi realizada uma revisão sistemática de estudos laboratoriais utilizando as bases de dados Medline-PubMed, Scopus, Scielo, Lilacs, Web of Science e Cochrane Library, utilizando os descritores: ''dental materials'', ''surface treatment'', ''adhesive application'', ''adhesive cementation'', ''ceramics'', ''ceramic'', ''glass ceramics'' e ''glass ceramic''. Dois revisores calibrados obtiveram os dados e compararam os resultados. Todos os estudos avaliaram o impacto na adesão de cerâmicas vítreas para cimentação. Esta revisão seguiu as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA). A estratégia de busca eletrônica e manual utilizada resultou em 834 títulos e resumos. Destes, 33 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e lidos na íntegra. Ao final, 18 foram eleitos para inclusão na revisão. O uso de adesivo para cimentação de peças cerâmicas não otimizou a qualidade de adesão das peças na maioria dos estudos, em alguns casos até piorou a força de adesão ou foi insignificante.

A adesão de vitrocerâmicas não é melhorada pela aplicação de adesivo após ataque com ácido fluorídrico 5 ou 10% e silano.

PN-R0500 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

INFLUÊNCIA DOS FOTOINICIADORES E TEMPOS DE ATIVAÇÃO NAS ALTERAÇÕES DE pH DE CIMENTOS ODONTOLÓGICOS: UM ESTUDO EXPERIMENTAL
Gabriel Laprano Goulart de Andrade, Milton Edson Miranda, William Cunha Brandt
prótese FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência do fotoiniciador (canforoquinona - CQ ou óxido de bisacilfosfínico - BAPO) e do tempo de ativação (20 ou 40 segundos) nas alterações de potencial hidrogeniônico-pH de cimentos odontológicos, considerando sua relevância para a estabilidade química e o sucesso clínico das restaurações. Foram confeccionadas 20 amostras de cimentos resinosos experimentais (n=5), com medições de pH realizadas imediatamente após a polimerização e após 3 e 24 horas. A polimerização foi realizada com o fotopolimerizador Valo Cordless Grand da Ultradent®. A análise estatística foi conduzida por ANOVA e testes post-hoc. Com exceção do grupo BAPO no tempo imediato com 20 segundos e do grupo CQ no tempo imediato com 40 segundos, os grupos experimentais apresentaram pH significativamente maior que o controle contendo apenas água destilada (p<0,05). Com CQ, observou-se aumento significativo do pH após 3 horas, independentemente do tempo de polimerização. Com BAPO a 20 segundos, houve aumento aos 3 e 24 horas, e a 40 segundos, apenas após 24 horas (p<0,05). O pH foi significativamente maior com CQ a 20 segundos do que a 40 segundos, e maior para CQ do que para BAPO no tempo de 20 segundos (p<0,05).

Conclui-se que a escolha do fotoiniciador e o tempo de polimerização impactam significativamente o pH dos cimentos odontológicos, devendo ser criteriosamente considerados para a eficácia das intervenções restauradoras.

PN-R0501 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

VIVÊNCIA DE ESTIGMA EM INDIVÍDUOS REABILITADOS COM PRÓTESE FACIAL: ESTUDO QUALITATIVO
Diogo Tales da Silva, Bruna Arantes Duarte, Fabiana Costa Assis Magalhães, Frederico Santos Lages, Rafaela da Silveira Pinto, Cláudia Lopes Brilhante Bhering, Thaís Yumi Umeda Suzuki, Amália Moreno
Pós Graduação Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gravidade das sequelas da desfiguração facial somadas aos efeitos emocionais, trazem ao paciente dificuldades sociais, por isso o tratamento com próteses bucomaxilofaciais é primordial. O objetivo desse estudo foi explorar as percepções e experiências em pacientes com sequelas orofaciais antes e após o tratamento com próteses faciais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas, com base no conceito de estigma. Os participantes foram reabilitados no Projeto de Extensão na FAO-UFMG (Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais). Para tanto neste estudo todos os indivíduos foram alocados dentre 2 grupos: (1) indivíduos que necessitavam de próteses faciais, antes de realizarem a reabilitação protética, (2) indivíduos que necessitavam de próteses faciais após realizarem a reabilitação protética facial. A amostra do estudo foi constituída por 10 indivíduos, com idade média de 59 anos. Como resultado identificou-se temas que se alternavam dependendo do grupo selecionado. A maioria dos pacientes relataram depressão, isolamento social, introversão e limitações antes da reabilitação. E após a reabilitação relataram liberdade, satisfação, reintegração e transformação. Os anoftálmicos, relataram limitação de espaço e dificuldade para se reconhecer. Já os que perderam outras estruturas, relataram emoções de auto extermínio, desolação e constrangimento.

Em conclusão, foi possível perceber que o tipo de ausência de estrutura influência na vivência de cada indivíduo, e que a reabilitação é essencial para devolução da confiança, auto estima e reintegração social.

(Apoio: Fapemig  N° 1  |  Pibic  N° 1)
PN-R0502 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS ELETROFIADAS COM BIOPOLÍMEROS PARA REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA NA ODONTOLOGIA
Daiane Vitoria Duarte Quandt Vidotto, Michele Cristina Formolo Garcia, Jessica Thaís Sabel Morais, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Daniela Cunha Coelho, Márcia Adriana Tomaz Santana, Flares Baratto Filho
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) é uma técnica consolidada na reabilitação de defeitos ósseos maxilofaciais, com papel essencial na odontologia. Este trabalho propõe o desenvolvimento e a caracterização de membranas eletrofiadas utilizando os biopolímeros poli(L-co-D,L-ácido lático) (PLDLA) e policaprolactona (PCL). As membranas foram fornecidas pela empresa DBM Nano e obtidas por eletrofiação, sendo submetidas a análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV) (JEOL, JCM-7000), degradação por hidrólise em tampão fosfato e teste de hidrofilicidade (ângulo de contato). O MEV revelou que as fibras de PLDLA apresentaram superfície contínua e pouco densa, com rugosidades, enquanto o PCL mostrou estrutura altamente porosa, com fibras ocas, característica vantajosa para promover a migração celular e a troca de nutrientes. No ensaio de hidrólise, ambos os polímeros apresentaram maior perda de massa nos primeiros 30 dias, com estabilização a partir de 60 dias, o ensaio ainda está sendo conduzido. O teste de ângulo de contato indicou que ambos os polímeros são hidrofóbicos, mas o PCL devido a estrutura de suas fibras mostrou-se a menos hidrofóbico, interagindo com a água ao longo do tempo.

Os resultados demonstram indicam que as membranas desenvolvidas apresentam potencial promissor e que ambas as formulações oferecem características morfológicas e físico-químicas favoráveis à aplicação em ROG. O(s) autor(es) são gratos pela infraestrutura do Centro Multiusuário do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (CMU/CCT/UDESC).

PN-R0505 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Fatores genéticos associados à morfologia dos côndilos da mandíbula
Juliane Cora da Silva, Flávio Magno Gonçalves, Leonardo dos Santos Antunes, Lívia Azeredo Alves Antunes, Natanael Henrique Ribeiro Mattos, Flares Baratto Filho, Thais Vilalba Paniagua Machado do Nascimento, Erika Calvano Kuchler
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a frequência das morfologias condilares e sua associação com variantes genéticas em genes relacionados a fatores de crescimento. Foram analisadas radiografias panorâmicas e amostras de DNA de saliva de 90 indivíduos ortodônticos, com 70 amostras genéticas viáveis. As morfologias condilares foram classificadas como plana, pontiaguda, angular, arredondada e irregular. A morfologia angular foi a mais comum (n=43), seguida da arredondada (n=34). A forma angular foi significativamente mais prevalente em mulheres (p=0,028). A variante rs3087465 do gene TGFBR2 apresentou associação significativa com a morfologia condilar (p=0,038). Também foi avaliada a possível associação do gene EGF com a morfologia condilar em 59 pacientes (33 com côndilo angular e 26 arredondado), mas os polimorfismos rs2227983, rs4444903, rs2237051 e rs763317 não mostraram associação estatística (p>0,05). Os resultados sugerem dimorfismo sexual e possível influência genética do gene TGFBR2 na morfologia do côndilo mandibular, enquanto o gene EGF não demonstrou associação significativa.

Os resultados sugerem dimorfismo sexual e possível influência genética do gene TGFBR2 na morfologia do côndilo mandibular, enquanto o gene EGF não demonstrou associação significativa.

PN-R0510 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

Técnica de Socket Shield em Implantodontia: Uma revisão bibliométrica crítica
Yasmim Guterres Bauer, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Fernanda de Mello da Silva, Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Isabela Frech, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A técnica de Socket Shield pode ser uma alternativa para melhores resultados estéticos na instalação de implantes dentários imediatos. Objetivou-se analisar o perfil científico das publicações relacionadas a técnica de Socket Shield em Implantodontia. O protocolo desta revisão foi registrado na plataforma Open Science Framework. A busca foi realizada no Web of Science por três pesquisadores independentes em novembro de 2024. Os seguintes dados foram extraídos: número de citações, ano de publicação, desenho de estudo, temáticas, periódico, autor, instituição, país e continente. O software VOSviewer foi utilizado para gerar redes de colaboração. A correlação de Spearman foi executada para identificar a relação entre número de citações e ano de publicação. Foram incluídos 102 estudos. O artigo mais citado obteve 212 citações. A maioria dos estudos tratava-se de relato ou série de casos com o objetivo de analisar a preservação das estruturas circundantes ao implante dentário realizado com a técnica de Socket Shield. O International Journal of Periodontics & Restorative Dentistry liderou as publicações (n=19). O país com maior número de publicações foi os Estados Unidos (n=18). Contudo, a Ásia foi o continente mais proeminente (n=35). O VOSviewer indicou colaboração entre autores e grupos de autores. Uma correlação negativa forte foi identificada entre o número de citações e ano de publicação (rho=0,812).

As pesquisas científicas sobre Socket Shield cresceram nos últimos anos, as publicações são realizadas principalmente pelos Estados Unidos com maior foco em relatos de casos. Sugere-se a realização de estudos com maior rigor científico como ensaios clínicos e revisão sistemática.

PN-R0512 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 13

EFICÁCIA DE IRRIGADORES INTRAORAIS NA REMOÇÃO DE BIOFILME EM SUPERFÍCIES ACRÍLICAS: ANÁLISE IN VITRO
Laura Negreiros Cocentino, Eduarda Marotta de Rezende, Fernanda Novais Arantes Maciel de Castro, Carolina Bosso André, Allyson Nogueira Moreira, Danilo Rocha Dias
Colegiado de pós-graduação em odontologi UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo analisar o efeito do método de higienização utilizando irrigadores orais quanto à remoção de biofilme em superfícies acrílicas. A amostra foi constituída por 48 discos confeccionados em resinas acrílicas termopolimerizável e autopolimerizável, submetidos à cultura de biofilme utilizando microcosmo humano por 48h e, em seguida, higienizados por quatro métodos distintos: escovação convencional, irrigação oral com pressão leve, irrigação oral com pressão moderada e a combinação da escovação e irrigação oral com pressão leve, formando oito grupos amostrais (n=6). O biofilme formado após cultura foi avaliado por método visual e foi feito registro fotográfico. Após a aplicação dos protocolos de higienização, a quantidade de biofilme remanescente foi reavaliada visualmente e por imagem fotográfica, com auxílio do software ImageJ. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de análise descritiva e testes de comparação (p<0,05). Todos os corpos de prova apresentaram redução do biofilme, embora com resquícios. Para os resultados da análise das imagens, os testes de comparação intragrupo mostraram diferença estatisticamente significante entre as imagens feitas antes e após os métodos de higienização. Na análise intergrupo não foi observada diferença estatisticamente significante entre os métodos de higienização testados.

Os quatro métodos de higienização testados foram capazes de reduzir a quantidade de biofilme em ambos os tipos de acrílico, autopolimerizável e termopolimerizável, sem diferença estatisticamente significativa, porém, a persistência de biofilme reforça a importância do acabamento e polimento das próteses para melhorar a eficiência da higienização.

(Apoio: CNPq  N° 422588/2021-0)



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