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Resumo encontrados. Mostrando de 1211 a
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PR0372 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Caracterização topográfica e avaliação in vivo de membrana de PLGA associada ao fosfato de cálcio na neoformação óssea
Barbosa RES, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da pesquisa foi avaliar características topográficas e influência no reparo ósseo da membrana sintética de PLGA adicionado ao fosfato de cálcio comparado-a à uma de colágeno em defeitos realizados em calvárias de ratos. Foram utilizados 32 ratos machos, divididos em dois grupos (PLGA, 16 e Colágeno, 16), sendo realizados defeitos críticos com 6,0 mm de diâmetro nas calvárias. Após 7, 30, 60 e 90 dias das cirurgias, os animais foram eutanaziados e processados para as análises histológicas e histomorfométricas na área do defeito. Foram avaliadas características topográficas por meio de MEV e porosidade superficial por meio do ensaio de BET. Para avaliar a neoformação óssea foi utilizado o teste de Mann Whitney para comparar as membranas e os de Kruskal Wallis e Dunn para comparar os tempos. Para massa analisada, área superficial e volume total dos poros foi feito o teste t de Welch para variâncias heterogêneas e para tamanho médio dos poros foi utilizado o teste t de Student. Todas com nível de significância de 5%. Em todos os tempos avaliados, a quantidade de neoformação óssea foi significativamente maior na membrana de colágeno do que de PLGA. Nas duas membranas, a quantidade de neoformação óssea foi significativamente maior com 90 dias do que com 7 dias. A membrana de PLGA apresentou menor área superficial, tanto no tamanho quanto no volume total dos poros do que a membrana de colágeno.
Assim, a membrana de PLGA associada ao fosfato de cálcio apresentou características topográficas que permitiram formação óssea, apesar dos resultados menos evidentes que a de colágeno.
PR0373 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Pré-aquecimento de resinas compostas: uma revisão de escopo
Patussi AFC
Mestrado profissionalizante de prótese FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivo: O objetivo desta revisão de escopo foi analisar a evidência disponível sobre o processo de pré-aquecimento e seus efeitos nas propriedades físico-químicas de resinas compostas. Materiais e métodos: Uma busca foi realizada em agosto de 2021 nas bases de dados PubMed/Medline, Embase, Scopus, ISI Web of Science e literatura cinzenta sem restrição de idioma ou ano. Os critérios de inclusão foram estudos in vitro que avaliaram as propriedades físico-químicas e adaptação marginal da resina composta pré-aquecida. Os critérios de exclusão foram estudos com materiais experimentais, revisões de literatura e estudos clínicos. Os dados dos estudos selecionados foram analisados qualitativamente. Resultados: No total, foram encontrados 104 estudos, dos quais 39 foram incluídos. A resina composta mais utilizada foi a Filtek Z350 XT (3M/ESPE), pré-aquecida a 68°C com o aparelho Calset (AdDent Inc) por 5 ou 15 minutos. A maioria dos estudos mostrou diminuição da viscosidade, aumento do grau de conversão e microdureza das resinas compostas e melhor adaptação marginal das restaurações diretas e indiretas. Além disso, a resistência à flexão não foi afetada e os dados sobre resistência de união foram inconclusivos devido à heterogeneidade entre os estudos. Conclusão: Os parâmetros utilizados para pré-aquecimento de resinas compostas são heterogêneos. O pré-aquecimento diminuiu a viscosidade, aumentou o grau de conversão e a microdureza das resinas compostas e melhorou a adaptação marginal de restaurações diretas e indiretas.
Dentro das limitações desta revisão de escopo de estudos in vitro, foi possível concluir que: 1. Os parâmetros de pré-aquecimento (temperatura, tempo de pré-aquecimento e composição da resina composta) ainda são heterogêneos, dificultando a padronização de um protocolo de pré-aquecimento. 2. A maioria dos estudos revelou que o pré-aquecimento diminuiu a viscosidade, aumentou o grau de conversão e a microdureza da resina composta e melhorou a adaptação marginal em restaurações diretas e indiretas. 3. Os estudos incluídos apresentaram alta heterogeneidade metodológica, o que dificultou a análise quantitativa dos resultados relatados. 4. Os resultados da avaliação da qualidade mostraram evidência científica moderadas dos estudos incluídos, uma vez que eram estudos in vitro e apresentavam risco médio de viés.
PR0374 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Eficácia clínica do peróxido de carbamida em comparação ao peróxido de hidrogênio ao clareamento de consultório: Uma revisão sistemática
Santos KS, Boa PWM, Oliveira FJD, Borges BCD
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática se propõe a responda à pergunta: O peróxido de carbamida pode ser tão eficaz quanto o peróxido de hidrogênio e causar menos sensibilidade ao clareamento de consultório? Realizou-se uma busca bibliográfica no PubMed/Medline, Embase, Scopus, ISI Web of Science e literatura cinzenta. Ensaios clínicos primários que compararam a eficácia ou a sensibilidade do clareamento de consultório entre Peróxido de carbamida e hidrogênio foram incluídos. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta Risk of Bias 2.0 (RoB2) para eficácia (mudança de cor) e sensibilidade ao clareamento. A certeza da evidência foi avaliada usando o Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). 3 estudos foram incluídos na análise qualitativa após a triagem do banco de dados. Dois estudos avaliaram a eficácia e a sensibilidade do clareamento, e um avaliou apenas a eficácia com baixo risco de viés. O peróxido de carbamida a 37% forneceu eficácia semelhante ao peróxido de hidrogênio a 35% para clareamento de consultório em estudos que incluíram três sessões de clareamento com baixa certeza de evidência. O peróxido de carbamida a 37% causou menor sensibilidade ao clareamento do que o peróxido de hidrogênio a 35%, com moderada certeza de evidência.
A evidência limitada sugere que o peróxido de carbamida a 37% pode ser eficácia similar ao peróxido de hidrogênio a 35% para clarear os dentes no consultório e causa menos sensibilidade ao clareamento. No entanto, ensaios clínicos de boca dividida melhor delineado são necessários para fortalecer as evidências.
PR0378 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Efeito de gel dessensibilizante experimental associado ao clareamento com HP35% na alteração de cor e propriedades do esmalte dental bovino
Xavier GMB, Paes YFO, Gil GS, Ferreira LMMC, Alencar CM, Silva CM, Costa RMR, Araújo JLN
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar o efeito de um gel dessensibilizante experimental de pregabalina (PG) na alteração de cor, microdureza knoop (KHN) e ultramorfologia de superfície do esmalte dental bovino. Foram confeccionados 36 amostras de incisivos dentais bovinos, alocados em 3 grupos(n=12): GC (grupo controle-clareamento HP35%), GKF (HP35%+dessensibilize KF2%/FGM) e GPG (HP35%+gel experimental de PG). Os dentes foram seccionados (5x5x6mm), inclusos em tubos de PVC com resina acrílica autopolimerizável e planificados com lixas de carbeto de silício. Foram realizadas 3 sessões de clareamento(3 trocas/15 min) com intervalo de 72hs entre cada e, nos grupos que contavam com a aplicação de dessensibilizante, este foi aplicado por 10 min antes do gel clareador. No intervalo entre sessões, os espécimes ficaram imersos em saliva artificial e em estufa(37°C). Em todos os grupos foram avaliadas KHN, alteração de cor (ΔE) e microscopia eletrônica de varredura(MEV). As análises ocorrem em T0(antes do clareamento) e T1(ao final do protocolo clareador). Os dados foram analisados por ANOVA one way e Tukey(p<0,05). Todos os grupos apresentaram alteração significativas entre T0 e T1, tanto para o ΔE quanto para a KHN, já na análise intergrupo não foram observadas diferenças significativas. As imagens de MEV mostraram padrões semelhantes em todos os grupos.
A aplicação do gel experimental de PG associado ao clareamento com HP35% não interferiu na alteração de cor e promoveu alterações na KHN e superfície do esmalte semelhantes ao demais grupos testados.
PR0379 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Efeito de agentes cimentantes na resistência de união de retentores de fibra de vidro fresados pelo sistema CAD-CAM
Oyama PV, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Amaral FLB
UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de agentes cimentantes (AC) na resistência de união (RU) de retentores de fibra de vidro fresados (RFV) pelo sistema CAD-CAM. Trinta e três pré-molares unirradiculares tiveram seus condutos instrumentados obturados com cimento de hidróxido de cálcio e guta-percha. Após desobturação de 9mm, os condutos foram modelados para obtenção de padrões de resina Duralay, que foram escaneados para permitir a fresagem dos RFV (Fiber Cad-Post & Core, Angelus). Os RFV foram cimentados aleatoriamente com três tipos de AC (n=11): Dual autocondicionante (DA) (Panavia F2.0, Kuraray); dual convencional (DC) (RelyX Ultimate, 3M ESPE) e quimicamente ativado (QA) (Multilink N, Ivoclar), seguindo as instruções do fabricante. Após 48h, as raízes foram seccionadas em fatias relativas aos terços radiculares (TR), e submetidas ao teste de RU (push-out), em máquina universal de ensaios (0,5mm/min). Após o teste, o modo de falha (MF) foi classificado em escores. Os dados de RU foram submetidos a ANOVA a dois critérios, seguido de teste de Tukey. Já os MF foram comparados por meio de testes exatos de Fisher (=5%). Observou-se que DA proporcionou valores significativamente maiores de RU do que o QA (p<0,05). DC conferiu resultados intermediários, não diferindo de DA e de QA (p>0,05) .
Não houve diferença significativa entre os TRs (p>0,05). O MF não foi afetado pelo AC e nem pelo terço (p>0,05). Conclui-se que a RU dos RFV foi influenciada pelo AC, mas não pelo TR.
PR0380 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Formulação de dentifrício fluoretado com abrasivo orgânico à partir do caroço de açaí (Euterpe oleracea Mart.)
Quaresma JJ, Xavier GMB, Paes YFO, Silva CM, Silva LJR, Araújo JLN
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma formulação de dentifrício utilizando o caroço de açaí como abrasivo orgânico, em substituição aos abrasivos minerais comumente encontrados nos cremes dentais, como forma de aproveitamento deste material orgânico descartável. Os caroços do açaí, já sem a polpa, foram submetidos a um processo de secagem utilizando-se uma estufa convectiva a 70°C por 48 horas. Em seguida, passaram por moagem e peneiramento para que fosse alcançada a granulometria desejada de 270 mesh. Já para o preparo do dentifrício, o pó resultante foi adicionado aos outros componentes da fórmula. Cada substância foi pesada em balança de precisão, sendo que para 10 gramas de creme dental foram necessários 2 gramas de pó de caroço de açaí, além de água destilada, lauril sulfato de sódio, glicerina, sorbitol, óleo essencial de hortelã, cravo da índia, carboxi metil celulose (CMC), bicarbonato de sódio e flúor. Em seguida, o material foi dividido em 04 amostras: Amostra 1 (dentifrício fluoretado formulado), Amostra 2 (dentifrício fluoretado formulado sem abrasivo), Amostra 3 (dentifrício Colgate) e Amostra 4 (dentifrício Oral B), que foram submetidas aos seguintes ensaios: determinação da massa específica; determinação da viscosidade e teste de pH. O resultado de massa específica foi de 0,92g/cm³, a viscosidade foi de 14,7 Pa.s e o pH variou entre 7 e 8, sendo estes valores semelhantes aos de cremes dentais comercializados.
Dessa forma, o caroço do açaí despolpado demonstrou ser um abrasivo orgânico aceitável para formulação de cremes dentais.
PR0381 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Influência de agentes de recobrimento na estabilidade de cor de resina composta submetida ao manchamento por café e ao desgaste por escovação
Hojo FR, França FMG, Vieira-Junior WF, Turssi CP, Basting RT
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se estabilidade de cor de agentes de recobrimento de superfície da resina composta nanoparticulada após manchamento por café e ciclos de escovação. Setenta espécimes de resina composta (Filtek Z350XT) foram separados em grupos de acordo com o agente de recobrimento (n=10): controle (ausência), Adesivo Scotchbond, Single Bond Universal, Wetting Resin, Modeling Resin, Permaseal e Biscover LV. Manchamento com café foi realizado com simulação de 30 dias e 1 ano. Abrasão foi realizada com escovas e slurry com dentifrício (Colgate Ação Anticáries) em máquina de escovação com força de 2 N e 5.475 ciclos. A cor foi avaliada em diferentes tempos (baseline, após aplicação dos agentes, após manchamento por 30 dias e 1 ano e após escovação) utilizando-se os parâmetros CIEL*a*b*, ΔEab, ΔE00 e WID. Modelos lineares generalizados mistos ou testes de Kruskall-Wallis e Dunn (α = 5%) mostraram que, após manchamento por 30 dias, L* diminuiu significativamente em todos os grupos (p<0,0001). Após escovação, houve aumento significativo de L* nos grupos controle, Adesivo Scotchbond, Single Bond Universal, Wetting Resin e Permaseal (p<0,0001). Houve diminuição significativa do WID em todos os grupos no tempo final (p<0,0001). Modeling Resin apresentou maior ΔEab e ΔE00 que o controle, Adesivo Scotchbond, Wetting Resin, Permaseal e Biscover LV (p<0,0001).
Nenhum dos agentes foi capaz de aumentar a estabilidade de cor, o que torna seu uso dispensável.
PR0382 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Tomografia por Coerência Óptica como metodologia alternativa para avaliar a estrutura dos polidores dentais
Mendonça NMVS, Silva KYS, Falcão CMSBC, Silva EJ, Fernandes LO, Gomes ASL
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo identificar o comportamento de sistemas de polimento espiral utilizados em diferentes materiais restauradores. Foram analisados o padrão de lisura alcançado nos materiais polidos e o desgaste estrutural sofrido pelos polidores. Foram selecionados sistemas de polimento espiral de dois passos (Besser Dental Products, Brasil) específicos para resina composta e cerâmica. Os corpos de prova foram divididos de acordo com o sistema polidor. O desempenho e modificação de superfície nos polidores foi avaliado após sua utilização em resina composta nano-híbrida, cerâmica de porcelana feldspática e compósito vitrocerâmico nano-híbrido. Os corpos de prova foram divididos ao meio com marcador permanente: metade recebeu polimento e metade funcionou como controle. As imagens dos polidores foram obtidas e comparadas antes do uso, após cinco e após dez ciclos de polimento. A rugosidade dos materiais restauradores foi avaliada e foram adquiridas imagens com Tomografia por Coerência Óptica (OCT). Houve diferenças significativas quanto a rugosidade média (Ra) apenas em cerâmica e no compósito vitrocerâmico (polido com um sistema específico para resina) (p< 0,01). O compósito vitrocerâmico tratado com polidores de resina tiveram a maior lisura superficial obtida (p< 0,05). Nenhum polidor demonstrou perda significativa de área entre 5 e 10 utilizações.
A OCT mostrou-se uma ferramenta capaz de avaliar áreas de desgaste qualitativas e quantitativas nos sistemas de polimento de forma não destrutiva e investigar a longevidade dos instrumentos.
PR0383 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 1
Bioatividade de cimentos de ionômero de vidro: liberação de íons, nanoprecursores de apatita, atividade antibacteriana e citotoxicidade
Oliveira TBM, Nunes FRS, Ferreira PVC, Gomes FS, Cardoso SMNR, Macêdo RFC, Costa-Oliveira BE, Bauer JRO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivo: avaliar a liberação de íons F-, Ca+2, PO4-3, atividade alcalinizante (pH), citotoxicidade (CT), atividade antibacteriana e capacidade de induzir a formação de precursores de hidroxiapatita (FPH) de cimentos de ionômero de vidro (CIVs). Seis CIVs comerciais foram avaliados. A análise de pH e liberação iônica foi avaliada a partir de pH iniciais (pHi) 4 e 7. Células fibroblásticas foram utilizadas para análise de CT. Para a capacidade de indução de FPH, foi utilizado Microscopia Eletrônica de Varredura/ Espectroscopia Dispersiva de raio-X (MEV/EDS), Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR/ATR) e Difração de Raios-x (DRX). A atividade antibacteriana (n=3) foi expressa em UFC/ml. Os dados foram submetidos a ANOVA (One-Way) e Holm-Sidak (α=0,05). Resultados: Independentemente do pHi, todos os CIVs foram ácidos ao longo de 28 dias. O bioglass apresentou maior liberação de F- em pH 4. Ionglass e Vitro fill tiveram a maior liberação de Ca+2 e PO4-3, respectivamente. As imagens de MEV indicaram a presença de precipitados e os espectros de FTIR mostraram a presença de grupos funcionais de carbonato (1080/1413/1453cm-1). As análises de DRX não indicaram picos cristalinos de precursores de hidroxiapatita. Todos os CIVs apresentaram citotoxicidade em 72h (p<0,05). Os CIVs não apresentaram atividade antibacteriana contra S. mutans (p<0,05).
Apesar da liberação de íons, seu baixo pH, citotoxicidade, ausência de atividade antibacteriana e a não formação de precursores de hidroxiapatita indicam que os CIVs não são materiais bioativos.
(Apoio: CAPES N° 0001)
PR0384 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 15h30 - 17h30 - Sala: 1
Avaliação das propriedades físicas e mecânicas de resinas compostas à irradiação de luz com unidades de fotoativação distintas
Paes YFO, Barbosa JHM, Xavier GMB, Sano IS, Silva LJR, Alencar CM, Silva CM, Araújo JLN
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo in vitro avaliou se diferentes unidades de fotoativação (Bluephase-Ivoclar/Vivadent), Valo-Utradent e Elipar Deep Cure-3M) influenciam nas propriedades de cura de resinas compostas (Filtek Z350XT®/3M (GZ350), FORMA/Ultradent (GF) e IPS Empress Direct/Ivoclar Vivadent (GIPS)) através das análises de microdureza knoop (KHN), rugosidade superficial (Ra) e resistência flexural (RF). Para isso, foram confeccionados 90 corpos de prova (CP) com matriz circular bipartida (5x2mm), para KHN e Ra, e retangular (12x2x2mm) para RF, divididos em 9 grupos (n=10): GZ350-BP, GF-BP e GIPS-BP (Bluephase 20s/1200mW/cm2); GZ350-V, GF-V e GIPS-V (Valo 24s/1000mW/cm2); GZ350-DC, GF-DC e GIPS-DC (Elipar Deep Cure 16s/1470mW/cm2) e armazenados em estufa biológica a 37º C por 48 horas. Para a KHN realizou-se três endentações nos CP com carga de 100Kgf por 20 segundos. Para avaliar Ra, realizou-se três medições com cut off de 0,25mm e para RF, aplicou-se carga de 50Kgf e velocidade de 0,50mm/min até suceder a fratura. Os dados foram analisados por ANOVA 2 fatores (resina e unidade de fotoativação) e teste post hoc de Tukey, ambos com significância α≤0,05. Foi percebida interação significativa entre as variáveis analisadas para a KHN (p=0,005). Para Ra e RF apenas o tipo de resina composta demonstrou diferença significativa (p≤0,05).
A presença de componentes estruturais e fontes de ativação distintas podem exercer influência nas propriedades físicas e mecânicas das resinas compostas.