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Resumo encontrados. Mostrando de 1201 a
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PR0366 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00 - 12h00 - Sala: 18
Influência do índice de desenvolvimento humano no alfabetismo em saúde bucal de cuidadores de pessoas com deficiência
Macêdo TS, Silva BC, Melo MCF, Araújo MMS, Lins-Filho PC, Ferreira AKA, Godoy GP, Caldas-Junior AF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudo transversal quantitativo analítico acerca da influência do índice de desenvolvimento humano (IDHM) no alfabetismo em saúde bucal de cuidadores de pessoas com deficiência. Utilizou-se o Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry - Brazil (BREALD-30) para avaliar o nível de alfabetismo em saúde bucal, o critério de classificação econômica Brasil para determinar o nível socioeconômico e o site do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil para obtenção dos dados referentes ao índice de desenvolvimento humano. Para avaliar a associação entre as variáveis foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fischer. A análise de regressão logística binária foi empregada para determinar o melhor modelo para explicar as relações entre as variáveis independentes e a dependente. A margem de erro utilizada na decisão dos testes estatísticos foi de 5%. Participaram do estudo 117 cuidadores, sendo 87 entrevistados na cidade do Recife-PE e 30 na cidade de Triunfo-PE. A média de escore do BREALD-30 alcançada pelos entrevistados foi 22,92, que corresponde a um grau mediano de alfabetismo em saúde bucal. Os maiores escores do BREALD-30 foram observados em 73,3% dos cuidadores de Triunfo (IDHM de 0,873) e em 55,2% dos cuidados de Recife (IDHM é de 0,825), sugerindo associação positiva entre os índices de alfabetismo e o IDHM local.
Localidades que possuem um IDHM satisfatório ofertam a sua população um ambiente favorável a saúde e acesso a tratamentos de saúde de qualidade, fato este que pode influenciar nos índices de alfabetismo em saúde bucal da população.
PR0368 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00 - 12h00 - Sala: 18
Pesquisa de saúde bucal entre idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência: percepções sobre o trabalho de campo
Ramos TMC, Sampaio AA, Alves AAS, Dias BMF, Toledo FF, Ferreira MMGG, Silva DAL, Ferreira RC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a percepção dos pesquisadores sobre o trabalho de campo de estudo com idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI) para avaliar a hipofunção oral e o perfil clínico-funcional. O diário de campo foi a ferramenta de registro sobre as impressões pessoais sobre o trabalho de campo e quanto aos aspectos investigados, por 6 pesquisadores. Registros feitos no contexto do estudo transversal, com dados coletados por entrevista (idosos ou proxy-informante, cuidadores e coordenadores das ILPI) e exames bucais dos idosos, e submetidos à análise de conteúdo. Os temas identificados foram adesão das ILPI à pesquisa; rotina institucional no andamento da pesquisa; abordagem orientada pelo perfil clínico-funcional; papel central do cuidador; habilidades do pesquisador e cuidados bucais nas ILPI. Na percepção dos pesquisadores, os coordenadores das ILPI preocupam-se com os benefícios da pesquisa para os idosos e que seja conduzida sem comprometer a rotina institucional. O cuidador constitui-se em fonte de informação e orienta o melhor manejo do idoso, que frequentemente apresenta problemas físicos, mentais/emocionais que dificultam a comunicação e a abordagem, demandando conhecimento e múltiplas habilidades do pesquisador (empatia, sensibilidade, escuta). Deve-se organizar os materiais, registro e fluxo da coleta, para torná-la mais eficiente em relação ao tempo e menos desgastante para os idosos.
A pesquisa no contexto de ILPI entre idosos com comprometimento clínico-funcional apresenta desafios metodológicos e operacionais específicos.
PR0369 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00 - 12h00 - Sala: 18
Satisfação, ansiedade, obesidade e indicadores socioeconômicos: Qual a correlação na qualidade de vida do Odontólogo brasileiro?
Jesuino BG, Trigueiro, FH, Meira GF, Castro MS, Castilho AVSS, Sales-Peres SHC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
No intuito de entender a relação dos indicadores psicossociais, os quais regem a vida dos Cirurgiões-Dentistas, esse estudo tem por objetivo avaliar a correlação entre ansiedade, obesidade, indicadores socioeconômicos e satisfação profissional na qualidade de vida de Cirurgiões-Dentistas por meio de um estudo transversal. Características socioeconômicas, demográficas, profissionais e comportamentais foram analisadas por meio de aplicação de formulário virtual. A altura e o peso foram autorrelatados. A qualidade de vida foi mensurada pelo questionário WHOQOL-bref em sua versão reduzida. Já a ansiedade por meio do Inventário de Ansiedade de Beck - BAI. A satisfação profissional através do instrumento Dentist Satisfaction Survey - DSS e sobre configurações importantes que abrangem a rotina profissional. Teste T de Student, ANOVA e o Coeficiente Linear de Correlação de Pearson foram utilizados. Apresentaram pior qualidade de vida os profissionais obesos, com menor renda. Um agente preditor para a menor qualidade de vida foi estar insatisfeito com a profissão. Uma maior qualidade de vida foi associada em ter feito a graduação em instituição pública, ter realizado especialização, mestrado ou doutorado. Apresentaram melhor qualidade de vida os profissionais com sintomas mínimos de ansiedade e satisfeitos com a profissão.
As condições de trabalho e as percepções relativas ao sucesso profissional intervém na qualidade de vida dos Odontólogos. A saúde, satisfação profissional e qualidade de vida podem ser motivados pela obesidade.
(Apoio: FAPESP N° 2021/06053-5 | FAPESP N° 2018/20626-5 | FAPESP N° 2018/25934-0)
PR0370 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00 - 12h00 - Sala: 18
Impacto da pandemia de COVID-19 no atraso para o início do tratamento de câncer de cavidade bucal e orofaringe no Brasil
Campos HRSS, Araújo IM, Borges MVC, Santos LGS, Rodrigues VP
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetivou analisar o comportamento espaço-temporal do indicador de atraso para início do tratamento de pacientes com câncer de cavidade bucal e orofaringe, de 2019 a 2021, em unidades do Serviço Único de Saúde no Brasil, investigando possíveis impactos da pandemia de Covid-19 na prestação deste serviço. Este estudo observacional retrospectivo analisou dados secundários extraídos da plataforma PAINEL-Oncologia (DATASUS). A variável dependente do estudo foi o intervalo entre a data do diagnóstico histopatológico e do início do tratamento. As independentes foram: local anatômico da lesão (CID-10), sexo, faixa etária, tipo do primeiro tratamento, estadiamento da doença, mês/ano e unidade federativa em que se iniciou tratamento. A estatística descritiva foi processada com medidas de frequência absoluta e relativa. Utilizou-se, ainda, mapas temáticos e modelos de regressão classificando as tendências temporais e estimando-se médias das mudanças percentuais mensais (MPM). Adotou-se nível de significância de 5%. A análise indicou maior aumento no atraso para início do tratamento do câncer de orofaringe no período de maio a dezembro de 2020 (MPM = +3,66; P = 0,05). Os casos de câncer de cavidade bucal apresentaram menor impacto, com incremento de junho a novembro de 2020 (MPM = +2,99; P = 0,169).
Os achados sugerem que a reordenação dos serviços devido a pandemia surtiu impacto negativo maior no tratamento de cânceres de cavidade bucal e orofaringe no período de maio a dezembro de 2020. Ao longo do ano de 2021, houve melhoria gradual nesses indicadores.
PR0371 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00 - 12h00 - Sala: 18
Atendimento odontológico à gestante na Atenção Primária à Saúde no Brasil
Santos MO, Probst LF, Pardi V, Tagliaferro EPS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal, conduzido em nível nacional, analisou a associação entre a cobertura do atendimento odontológico à gestante na Atenção Primária à Saúde e indicadores municipais e de desempenho das equipes de saúde. Bancos de dados de acesso público foram utilizados e analisados, sendo o desfecho a "proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado" em 2019. Foram estimados modelos de regressão logística simples e múltiplo e calculados os odds ratio (p<0,05). A cobertura média do atendimento odontológico à gestante em 2019 foi de 19,46%. Maior chance de ter menor proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado foi observada nas regiões Sul (OR=1,52; IC95%: 1,29-1,80), Sudeste (OR=1,75; IC95%: 1,50-2,03) e Centro-Oeste (OR=2,14; IC95%: 1,72-2,65); em municípios com menor cobertura de saúde bucal (OR=2,35; IC95%: 2,03-2,72), menor proporção de Equipes de Saúde Bucal que participam de reuniões com as Equipes de Atenção Básica (EAB) (OR=1,22; IC95%: 1,06-1,41) e que realizam planejamento (OR=1,47; IC95%: 1,27-1,70) e discussão de casos (OR=1,40; IC95%: 1,22-1,59); em municípios com menor proporção de EAB que realizam consulta de pré-natal (OR=1,19; IC95%: 1,02-1,39) e com registro de consulta odontológica da gestante (OR=1,88; IC95%: 1,65-2,14).
Conclui-se que a cobertura do atendimento odontológico à gestante foi baixa e associada à região geográfica, cobertura de saúde bucal, realização de pré-natal, registro de consulta odontológica da gestante, atividades de planejamento, reuniões de equipe e discussão de casos.
PR0372 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Caracterização topográfica e avaliação in vivo de membrana de PLGA associada ao fosfato de cálcio na neoformação óssea
Barbosa RES, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da pesquisa foi avaliar características topográficas e influência no reparo ósseo da membrana sintética de PLGA adicionado ao fosfato de cálcio comparado-a à uma de colágeno em defeitos realizados em calvárias de ratos. Foram utilizados 32 ratos machos, divididos em dois grupos (PLGA, 16 e Colágeno, 16), sendo realizados defeitos críticos com 6,0 mm de diâmetro nas calvárias. Após 7, 30, 60 e 90 dias das cirurgias, os animais foram eutanaziados e processados para as análises histológicas e histomorfométricas na área do defeito. Foram avaliadas características topográficas por meio de MEV e porosidade superficial por meio do ensaio de BET. Para avaliar a neoformação óssea foi utilizado o teste de Mann Whitney para comparar as membranas e os de Kruskal Wallis e Dunn para comparar os tempos. Para massa analisada, área superficial e volume total dos poros foi feito o teste t de Welch para variâncias heterogêneas e para tamanho médio dos poros foi utilizado o teste t de Student. Todas com nível de significância de 5%. Em todos os tempos avaliados, a quantidade de neoformação óssea foi significativamente maior na membrana de colágeno do que de PLGA. Nas duas membranas, a quantidade de neoformação óssea foi significativamente maior com 90 dias do que com 7 dias. A membrana de PLGA apresentou menor área superficial, tanto no tamanho quanto no volume total dos poros do que a membrana de colágeno.
Assim, a membrana de PLGA associada ao fosfato de cálcio apresentou características topográficas que permitiram formação óssea, apesar dos resultados menos evidentes que a de colágeno.
PR0373 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Pré-aquecimento de resinas compostas: uma revisão de escopo
Patussi AFC
Mestrado profissionalizante de prótese FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivo: O objetivo desta revisão de escopo foi analisar a evidência disponível sobre o processo de pré-aquecimento e seus efeitos nas propriedades físico-químicas de resinas compostas. Materiais e métodos: Uma busca foi realizada em agosto de 2021 nas bases de dados PubMed/Medline, Embase, Scopus, ISI Web of Science e literatura cinzenta sem restrição de idioma ou ano. Os critérios de inclusão foram estudos in vitro que avaliaram as propriedades físico-químicas e adaptação marginal da resina composta pré-aquecida. Os critérios de exclusão foram estudos com materiais experimentais, revisões de literatura e estudos clínicos. Os dados dos estudos selecionados foram analisados qualitativamente. Resultados: No total, foram encontrados 104 estudos, dos quais 39 foram incluídos. A resina composta mais utilizada foi a Filtek Z350 XT (3M/ESPE), pré-aquecida a 68°C com o aparelho Calset (AdDent Inc) por 5 ou 15 minutos. A maioria dos estudos mostrou diminuição da viscosidade, aumento do grau de conversão e microdureza das resinas compostas e melhor adaptação marginal das restaurações diretas e indiretas. Além disso, a resistência à flexão não foi afetada e os dados sobre resistência de união foram inconclusivos devido à heterogeneidade entre os estudos. Conclusão: Os parâmetros utilizados para pré-aquecimento de resinas compostas são heterogêneos. O pré-aquecimento diminuiu a viscosidade, aumentou o grau de conversão e a microdureza das resinas compostas e melhorou a adaptação marginal de restaurações diretas e indiretas.
Dentro das limitações desta revisão de escopo de estudos in vitro, foi possível concluir que: 1. Os parâmetros de pré-aquecimento (temperatura, tempo de pré-aquecimento e composição da resina composta) ainda são heterogêneos, dificultando a padronização de um protocolo de pré-aquecimento. 2. A maioria dos estudos revelou que o pré-aquecimento diminuiu a viscosidade, aumentou o grau de conversão e a microdureza da resina composta e melhorou a adaptação marginal em restaurações diretas e indiretas. 3. Os estudos incluídos apresentaram alta heterogeneidade metodológica, o que dificultou a análise quantitativa dos resultados relatados. 4. Os resultados da avaliação da qualidade mostraram evidência científica moderadas dos estudos incluídos, uma vez que eram estudos in vitro e apresentavam risco médio de viés.
PR0374 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Eficácia clínica do peróxido de carbamida em comparação ao peróxido de hidrogênio ao clareamento de consultório: Uma revisão sistemática
Santos KS, Boa PWM, Oliveira FJD, Borges BCD
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta revisão sistemática se propõe a responda à pergunta: O peróxido de carbamida pode ser tão eficaz quanto o peróxido de hidrogênio e causar menos sensibilidade ao clareamento de consultório? Realizou-se uma busca bibliográfica no PubMed/Medline, Embase, Scopus, ISI Web of Science e literatura cinzenta. Ensaios clínicos primários que compararam a eficácia ou a sensibilidade do clareamento de consultório entre Peróxido de carbamida e hidrogênio foram incluídos. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta Risk of Bias 2.0 (RoB2) para eficácia (mudança de cor) e sensibilidade ao clareamento. A certeza da evidência foi avaliada usando o Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). 3 estudos foram incluídos na análise qualitativa após a triagem do banco de dados. Dois estudos avaliaram a eficácia e a sensibilidade do clareamento, e um avaliou apenas a eficácia com baixo risco de viés. O peróxido de carbamida a 37% forneceu eficácia semelhante ao peróxido de hidrogênio a 35% para clareamento de consultório em estudos que incluíram três sessões de clareamento com baixa certeza de evidência. O peróxido de carbamida a 37% causou menor sensibilidade ao clareamento do que o peróxido de hidrogênio a 35%, com moderada certeza de evidência.
A evidência limitada sugere que o peróxido de carbamida a 37% pode ser eficácia similar ao peróxido de hidrogênio a 35% para clarear os dentes no consultório e causa menos sensibilidade ao clareamento. No entanto, ensaios clínicos de boca dividida melhor delineado são necessários para fortalecer as evidências.
PR0378 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Efeito de gel dessensibilizante experimental associado ao clareamento com HP35% na alteração de cor e propriedades do esmalte dental bovino
Xavier GMB, Paes YFO, Gil GS, Ferreira LMMC, Alencar CM, Silva CM, Costa RMR, Araújo JLN
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar o efeito de um gel dessensibilizante experimental de pregabalina (PG) na alteração de cor, microdureza knoop (KHN) e ultramorfologia de superfície do esmalte dental bovino. Foram confeccionados 36 amostras de incisivos dentais bovinos, alocados em 3 grupos(n=12): GC (grupo controle-clareamento HP35%), GKF (HP35%+dessensibilize KF2%/FGM) e GPG (HP35%+gel experimental de PG). Os dentes foram seccionados (5x5x6mm), inclusos em tubos de PVC com resina acrílica autopolimerizável e planificados com lixas de carbeto de silício. Foram realizadas 3 sessões de clareamento(3 trocas/15 min) com intervalo de 72hs entre cada e, nos grupos que contavam com a aplicação de dessensibilizante, este foi aplicado por 10 min antes do gel clareador. No intervalo entre sessões, os espécimes ficaram imersos em saliva artificial e em estufa(37°C). Em todos os grupos foram avaliadas KHN, alteração de cor (ΔE) e microscopia eletrônica de varredura(MEV). As análises ocorrem em T0(antes do clareamento) e T1(ao final do protocolo clareador). Os dados foram analisados por ANOVA one way e Tukey(p<0,05). Todos os grupos apresentaram alteração significativas entre T0 e T1, tanto para o ΔE quanto para a KHN, já na análise intergrupo não foram observadas diferenças significativas. As imagens de MEV mostraram padrões semelhantes em todos os grupos.
A aplicação do gel experimental de PG associado ao clareamento com HP35% não interferiu na alteração de cor e promoveu alterações na KHN e superfície do esmalte semelhantes ao demais grupos testados.
PR0379 - Painel Aspirante
Área:
5 - Dentística
Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 13h30 - 15h15 - Sala: 1
Efeito de agentes cimentantes na resistência de união de retentores de fibra de vidro fresados pelo sistema CAD-CAM
Oyama PV, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Amaral FLB
UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de agentes cimentantes (AC) na resistência de união (RU) de retentores de fibra de vidro fresados (RFV) pelo sistema CAD-CAM. Trinta e três pré-molares unirradiculares tiveram seus condutos instrumentados obturados com cimento de hidróxido de cálcio e guta-percha. Após desobturação de 9mm, os condutos foram modelados para obtenção de padrões de resina Duralay, que foram escaneados para permitir a fresagem dos RFV (Fiber Cad-Post & Core, Angelus). Os RFV foram cimentados aleatoriamente com três tipos de AC (n=11): Dual autocondicionante (DA) (Panavia F2.0, Kuraray); dual convencional (DC) (RelyX Ultimate, 3M ESPE) e quimicamente ativado (QA) (Multilink N, Ivoclar), seguindo as instruções do fabricante. Após 48h, as raízes foram seccionadas em fatias relativas aos terços radiculares (TR), e submetidas ao teste de RU (push-out), em máquina universal de ensaios (0,5mm/min). Após o teste, o modo de falha (MF) foi classificado em escores. Os dados de RU foram submetidos a ANOVA a dois critérios, seguido de teste de Tukey. Já os MF foram comparados por meio de testes exatos de Fisher (=5%). Observou-se que DA proporcionou valores significativamente maiores de RU do que o QA (p<0,05). DC conferiu resultados intermediários, não diferindo de DA e de QA (p>0,05) .
Não houve diferença significativa entre os TRs (p>0,05). O MF não foi afetado pelo AC e nem pelo terço (p>0,05). Conclui-se que a RU dos RFV foi influenciada pelo AC, mas não pelo TR.