Comparação da expressão gênica microbiana em periodontite agressiva e crônica
Paz HES, Rangel TP, Ricomini-Filho AP, Monteiro MF, Sallum EA, Nociti-Júnior FH, Casati MZ, Casarin RCV
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Apesar das diferenças clínicas, epidemiológicas, microbiológicas, genéticas e na resposta ao tratamento entre a periodontite crônica (atual Grau AB) e agressiva (atual Grau C), ainda não se tem evidências relevantes capazes de identificar e classificá-las como categorias distintas de doença. Assim, o estudo avaliou se há diferença no perfil transcriptômico bacteriano em pacientes com periodontite crônica (Grupo PC) e periodontite agressiva (Grupo PAG). O biofilme subgengival de 6 sítios/pct foi coletado em ambos os grupos. O RNA foi extraído, tratado e sequenciado (RNAseq, Illumina HiSeq n=3/grp) e os genes alvo validados por PCR real time (n=15). Foi realizada a análise de bioinformática e estatística (p<0.05). A análise dos transcritos mostrou diferenças significativas nos mecanismos de virulência bacteriana em ambas as condições, sendo que o biofilme do grupo PC apresentou maior expressão de bacterioferritin B, levansucrase e protease I enquanto grupo PAG maior expressão de genes relacionado a mobilização de flagelos, resistência a beta lactamase e produção de LPS. Pode-se concluir que a periodontite agressiva apresenta diferenças significativas no perfil de expressão gênica bacteriano quando comparado a periodontite crônica.PN1249 - Painel Aspirante
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8 - Periodontia
Avaliação do tratamento odontológico associado a fotobiomodulação no paciente de câncer de cabeça e pescoço
Oliveira RDN, Andrade RRL, Krebs RL, Fischer RG
Periodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A mucosite oral (MO) é um processo inflamatório, e uma das complicações agudas mais comuns, com grande morbidade, decorrente do tratamento radioterápico. Alguns fatores colaboram para a piora do quadro, tais como a doença periodontal. A fotobiomodulação (FBM) é uma importante alternativa na prevenção e tratamento da MO, associada a um tratamento odontológico rígido. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do tratamento odontológico prévio a radioterapia e a utilização da FBM na prevenção/severidade da MO do paciente submetido a radioterapia de cabeça e pescoço. Para isso, 50 pacientes foram divididos em três grupos, grupo 1 e 2 com tratamento odontológico e grupo 3 sem rotina de tratamento odontológico. Os 3 grupos receberam a FBM diária, sendo para os grupos 1 e 3 dose de fluência de 1J por ponto, e para o 2 0,24J por ponto. As avaliações foram realizadas no baseline, 15º, 25º e 35º dia da radioterapia e 35 dias após término da radioterapia. Analisou-se parâmetros periodontais, CPOD, sialometria, grau de severidade da MO, severidade da dor e biomarcadores coletados da saliva em três momentos. Como resultado, os grupos 1 e 2, onde associou-se o protocolo odontológico com a FBM mostrou uma redução na gravidade da MO, de todos os parâmetros periodontais e de algumas citocinas pró-inflamatórias. No grupo 1 houve um aumento dos fatores de crescimento e de citocinas anti-inflamatórias. Conclui-se, portanto, que a FBM associada a um protocolo de intervenção odontológica que incluiu o tratamento periodontal adequado, atenuou o processo inflamatório e a severidade da MO. (Apoio: FAPERJ)PN1250 - Painel Aspirante
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8 - Periodontia
Coinfecção pelo Papilomavírus Humano, Vírus Epstein- Barr e Citomegalovírus Humano no sulco gengival
Rocha MFS, Pinheiro HHC, Fuzii HT, Paes YFO, Araújo MVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetiva verificar a coinfecção do Papilomavírus Humano (HPV), vírus Epstein- Barr (EBV) e o Citomegalovírus humano (HCMV) na região do sulco gengival e analisar a associação desses vírus com a condição periodontal. Foram selecionados 70 indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária de 19 a 72 anos, divididos em dois grupos: um de 35 indivíduos com diagnóstico de doença periodontal (7 com gengivite e 28 com periodontite) e um grupo controle de 35 indivíduos com ausência da doença. Realizou-se exame clínico para verificar condições periodontais em relação ao sangramento gengival, cálculo dental e bolsa periodontal. A collheita de DNA foi realizada através de esfregaços no sulco gengival, utilizando escova estéril ultrafina. A detecção dos vírus foi feita através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Estudo aprovado pelo Parecer 2.277568 CEP NMT/UFPA. A idade média foi de 36 anos. Após os procedimentos laboratoriais observou-se que apenas a variável faixa etária apresentou significância estatística ao teste qui-quadrado (p<0,05) para HCMV (71,4% para indivíduos >36 anos) e HPV (63% para indivíduos menores e igual a 36 anos). A condição cálculo dental teve alta prevalência no HCMV (90,5%), EBV (74,4%) e HPV (77,8%), mesmo sem significância estatística. Seis indivíduos (8,3%) apresentaram coinfecção aos três vírus. Os resultados não encontraram significância estatística entre os vírus estudados e a doença periodontal, apesar do cálculo dental ser a condição mais expressiva entre os vírus.PN1252 - Painel Aspirante
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8 - Periodontia
Propriedades osteogênicas de membranas enriquecidas com células do ligamento periodontal CD146
Pratti RG, Sacramento CM, Pereira BC, Cunha MJS, Andrello AC, Sallum EA, Ruiz KGS
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi desenvolver cell sheets a partir de células do ligamento periodontal que expressam o marcador CD146 e avaliar o potencial osteogênico, incluindo atividade metabólica e regeneração óssea in vivo. As células PDL-CD146+ e PDL-CD146- foram isoladas do ligamento periodontal de humano, e cultivadas sob condições específicas para formação das membranas celulares. Após 14 dias, essas culturas foram avaliadas: atividade metabólica celular (ensaio de MTT) e expressão gênica de marcadores osteogênicos, como: COL1, RUNX2,ALP e OCN pelo ensaio qRT-PCR. 30 ratos Wistar, foram submetidos à defeito de 5mm de diâmetro na calvaria. Os animais foram divididos em 3 grupos: grupo controle: preenchido com coagulo, grupo PDL-CD146+: preenchido com PDL-CD146+; e grupo PDL-CD146-: preenchido com PDL-CD146-. Após 30 dias, foi realizado à eutanásia. O Micro-CT avaliou novo osso. Células PDL-CD146+, apresenta maior atividade metabólica em comparação com as células PDL-CD146- (p <0,05). qRT-PCR demonstrou uma expressão alta para RUNX2, ALP, OCN e COL1 com células PDL-CD146+ (p <0,05). Micro-CT revelou que o grupo PDL-CD146+, apresenta neoformação óssea significativamente maior (12,8 ± 0,03%) do que o grupo PDL-CD146- (3 ± 0,01%) (p <0,01). No entanto, não ouve diferença significativa entre os defeitos preenchidos com células PDL-CD146+ e coágulo sanguíneo. Esses dados indicam que as membranas enriquecidas com células PDL-CD146+ apresenta alto potencial osteogênico, embora a capacidade de induzir a neoformação óssea seja comparada ao coagulo sanguíneo. (Apoio: CAPES N° 001)PN1253 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Análise biomecânica do tecido ósseo variando o fator esplintagem, comprimento e número dos implantes em posterior de maxila. MEF-3D
Oliveira VG, Batista VES, Oliveira HFF, Cruz RS, Silva RC, Lemos CAA, Verri FR, Pellizzer EP
Biomateriais - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo analisou a tensão e a microdeformação do tecido ósseo cortical geradas pelas forças oclusais sobre próteses de três elementos implantossuportadas unitárias e esplintadas, variando o número e comprimento dos implantes, utilizando a MEF-3D. Quinze modelos tridimensionais foram simulados ao passo que cada modelo tridimensional foi constituído de um bloco ósseo maxilar referente à região do 1º PM ao 1º M direito, implantes do tipo hexágono externo e prótese de três elementos metalocerâmica parafusada variando a forma de união (coroas unitárias e esplintadas), número (dois e três) e comprimento dos implantes (10 mm, 8,5 mm e 7 mm). O programa FEMAP 11.4.2 foi utilizado para gerar os modelos de elementos finitos. A análise do tecido ósseo foi feita utilizados os mapas de Tensão Máxima Principal (MPa) e Microdeformação (µε).Observou-se que a esplintagem demonstrou ser eficiente para reduzir a tensão/microdeformação no tecido ósseo. A utilização de implantes com comprimento de 7 mm apresentou um desempenho biomecânico desfavorável. Além disso, a redução do número de implantes ocasionou um comportamento biomecânico desfavorável no tecido ósseo cortical analisado. Pode-se concluir que a esplintagem foi efetiva para reduzir a tensão/deformação no tecido ósseo cortical ao redor dos implantes. A redução do comprimento do implante gerou maior área de tensão/deformação no tecido ósseo cortical. A redução do número de implantes foi prejudicial no comportamento biomecânico em planejamentos protéticos de prótese de três elementos. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 15/07383-8)PN1254 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação por MEV e EDS da associação da matriz derivada do esmalte ao fosfato de cálcio bifásico
Lourenço APC, Matos AKF, Silva FAS, Vieira APF, Cosso MG, Zenóbio EG, Soares RV, Abreu FAM
Mestrado - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Fosfato de cálcio bifásico apresenta propriedades osteocondutoras e tem sido associado com a Matriz Derivada do Esmalte em procedimentos de enxerto ósseo, na prática clínica. As interações entre biomateriais inorgânicos e biomoléculas, embora complexas, podem ocorrer e para melhorar a compreensão dessas interações interfaciais, o presente trabalho apresenta como objetivo avaliar a associação entre a Matriz Derivada do Esmalte (EMD) e um biomaterial aloplástico constituído por fosfato de cálcio bifásico (FCB). As amostras foram divididas em 3 grupos: 1) apenas FCB, 2) somente EMD, 3) FCB associado EMD, sendo analisadas em triplicata, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) nos aumentos de 400x e 2500x e caracterizadas quimicamente pela Espectroscopia por Dispersão em Energia (EDS). Os resultados mostraram uma superfície regular padrão no biomaterial puro e quando esse foi associado EMD, foram observadas áreas de descontinuidade, sugerindo sua presença em contato com o biomaterial, sendo confirmada pelo EDS com a presença de carbono distribuído sobre a superfície do biomaterial. Na EMD foram observados carbono e oxigênio. No biomaterial aloplástico foram observados fósforo, cálcio e oxigênio. Diante dos resultados observados podemos concluir que a EMD permanece sobre a superfície FCB, sugerindo que o biomaterial atue como agente carreador para essas biomoléculas. Maiores estudos avaliando suas interações químicas devem ser realizados.PN1260 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Osteoblastos humanos expressam proteínas de adesão quando cultivados sobre discos de aço inoxidável
Oliveira TL, Chemelo GP, Dias AM, Albuquerque FR, Kataoka MSS, Pinheiro JJV, Pereira-Neto ARL, Alves-Junior SM
Laboratório de Cultivo Celular - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O processo de osseointegração, que consiste em uma conexão estrutural e funcional direta entre o osso e o biomaterial implantado, tem sido estudado cada vez mais como fator determinante para a longevidade do tratamento reabilitador. Para que ocorra uma boa osseointegração, é necessária a adesão das células à superfície do implante. A adesão celular consiste no estabelecimento de ligações cruzadas entre o ambiente externo, a membrana plasmática e o citoesqueleto de actina. Os implantes e seus componentes protéticos são comumente fabricados em titânio comercialmente puro (TiCP), pois apresenta excelente biocompatibilidade com a região periimplantar e suas estruturas adjacentes. Um novo material tem sido proposto para a confecção desses componentes, o aço inoxidável (ASTM F-138), no entanto, pouco se conhece sobre a adesão celular e consequentemente sobre a osseointegração em componentes derivados dessa liga metálica. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de proteínas de adesão (vinculina, paxilina e fibronectina) em osteoblastos humanos cultivados sobre discos de ASTM F-138 e TiCP (controle). Para verificar a expressão das proteínas de interesse, empregou-se a técnica de imunofluorescência indireta. Os resultados mostraram que houve imunoexpressão das proteínas estudadas nas células cultivadas em ambos os discos. Assim, pode-se sugerir que a expressão dessas proteínas aponta para uma possível adesão entre osteoblastos humanos e os discos de ASTM F-138, sendo uma premissa para o início da osseointegração.PN1262 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Probabilidade de sobrevivência e distribuição de tensão em implantes de diâmetro reduzido com diferentes conicidades internas
Freitas MIM, Gomes RS, Ruggiero MM, Bergamo E, Bonfante EA, Machado RMM, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O aumento da interface cônica (IC) e diâmetro interno (DI) de implantes de diâmetros reduzidos (IDR) pode gerar problemas relacionados à fadiga mecânica, deformações e fraturas, devido a parede cervical mais fina dos implantes que apresentam maiores IC e DI. Este estudo avaliou a probabilidade de sobrevivência, distribuição de tensão e modos de falha de IDR cone morse com sistemas abutment-implante compostos por diferentes graus de conicidades internas. Para realização do teste de fadiga acelerada progressiva em água (SSALT), foi utilizado 42 IDR (Ø 3,5 x 8 mm) divididos em dois grupos de acordo com a IC e DI (n = 21 / grupo): (i) IC 11,5° (DI: 2,5 mm) e (ii) IC 16° (DI: 2,72 mm). Em seguida, a curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas para uma missão de 50.000 ciclos em 50, 100 e 150 N. Após o teste SSALT, o modo de falha dos espécimes fraturados foram avaliados utilizando a microscopia eletrônica de varredura. Para análise de elementos finitos (AEF) uma carga de 49 N foi aplicada 30° fora do eixo na borda incisal da coroa e o estresse de von-Mises (σvM) foi calculado para o implante e abutment. Ambos os grupos apresentaram alta confiabilidade em todas as cargas (até 97%). Na AEF, o grupo IC 11,5° apresentou σvM mais alto para o abutment (39,3% maior) e implante (75,9% maior) quando comparado ao grupo IC 16°. Conclui-se que todos os IDR testados são seguros para uso clínico para substituição de dentes anteriores e os sistemas de implantes com IC 16° apresentaram σvM mais baixos para o abutment e implante quando comparados com implantes de IC 11,5°. (Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - FAPESP N° #2012/19078-7 | FAPs - FAPESP N° #2019/08693-1)PN1265 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Reabilitação da mandíbula posterior atrófica por meio de implantes extra curtos. Projeto piloto
Cornacchia GM, Ramos AHN, Nunes E, Cosso MG, Souza LN, Horta MCR, Santos AS, Zenóbio EG
Pós Graduação - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A reabilitação de pacientes através de implantes em áreas com reabsorção óssea severa na mandíbula posterior é um desafio na odontologia. Nesse contexto, implantes extra curtos configuram uma opção de tratamento para esse tipo de paciente, pois podem evitar aumento do custo financeiro, tempo de tratamento e morbidade do paciente. O presente estudo avaliou a estabilidade óssea marginal em implantes extra-curtos individualizados para função mastigatória na mandíbula posterior, através de radiografias periapicais digitalizadas de 13 implantes extra-curtos, realizados em 7 pacientes. As regiões mesial e distal de cada implante foram selecionadas da crista óssea para a região paralela ao ápice, e a estabilidade dessa crista óssea foi mensurada pelo software Image J imediatamenete após a instalação do implante (T1) e 1 ano após a reabilitação (T2). A altura da crista óssea permaneceu estável, não mostrando diferença estatisticamente significante entre T1 e T2 (p> 0,005), para a crista óssea mesial e distal na reabilitação de coroas individuais ou unidas. A estabilidade óssea marginal foi observada em implantes extra curtos, corroborando com a estabilidade biológica e biomecânica desses implantes apresentados na literatura. Apesar do tamanho limitado da amostra e do tempo de proservação, implantes extra-curtos são opções preditivas de tratamento para pacientes com atrofia óssea grave na mandíbula posterior. (Apoio: CAPES)PN1266 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Análise histométrica da osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado e cerâmica bifásica
Oliveira VXR, Aroni MAT, Pinotti FE, Marcantonio RAC, Oliveira GJPL
Periodontia e Implantodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado (DBB) e cerâmica bifásica à base de hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato (HA / TCP) em tíbias de ratos por meio de análise histométrica. Foram feitos defeitos ósseos não críticos nas tíbias de 28 ratos, distribuídos randomicamente em 2 grupos: DBB: Defeito preenchido com DBB; HA / TCP: Defeito preenchido com HA / TCP. Os defeitos ósseos foram feitos nas tíbias bilateralmente e preenchidos com biomaterial. Após 60 dias, os implantes com superfície maquinada foram inseridos e os animais foram sacrificados com 15 e 45 dias após a instalação dos implantes. A osseointegração foi avaliada por análise histométrica do contato entre o osso e o implante (%BIC) e a área de osso entre as roscas dos implantes (%BBT). Aos 15 dias não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Porém, os implantes instalados nos defeitos preenchidos com DBB apresentaram maior % (20,32 ± 7,69% vs. 11,21 ± 6,82%) e maior %BBT (25,64 ± 11,70% vs. 11,37 ± 7,09%) do que os implantes em áreas enxertadas com HA / TCP no período de 45 dias. Os implantes instalados em defeitos enxertados com áreas DBB apresentam maior contato entre osso-implante e maior áreas de osso entre as roscas do que nos implantes colocados em defeitos enxertados com HA / TCP.