Afrouxamento e fendas de implantes de titânio hard simulando instalação em região anterior e posterior
Pinto RT, Joly JC, Farias GJ, Turssi CP
Divisao de Implantodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o afrouxamento e a dimensão de fendas em implantes de titânio (Ti) tipo IV hard e convencional, ciclados mecanicamente em posição angulada ou não, para simular instalação em região anterior e posterior. Implantes de Ti convencional e hard foram assim alocados de acordo com a inclinação na instalação (n=6): TCI- implante de Ti convencional instalado com 30o, simulando região de incisivo, THI- implante de Ti hard instalado com 30o, simulando região de incisivo, TCP- implante de Ti convencional instalado perpendicularmente, simulando região de pré-molar e THP: implante de titânio hard instalado perpendicularmente, simulando região pré-molar. As amostras foram submetidas a 500.000 ensaios mecânicos (2Hz) e avaliadas quanto ao destorque (N.cm), em torquímetro, e à fenda (µm), sob microscopia. Em todos os grupos (exceto no TCP) houve afrouxamento significativo com a ciclagem (p<0,05). A ANOVA a dois critérios revelou que o maior afrouxamento ocorreu na inclinação de 30o (p=0,010) . A fenda não foi significativamente afetada pelo tipo de Ti (p=0,309) nem pela angulação (p=0,407), independentemente se as faces foram comprimidas ou tracionadas durante o carregamento da ciclagem.PN0623 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Esplintagem protética em implantes extracurtos em mandíbulas atróficas: estudo clínico randomizado controlado de boca dividida
Filgueiras A, Carvalho AM, Assis NMSP, Pinto DG, Ferrarez LL, Sotto-Maior BS
Pós-graduação Em Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi analisar a influência da esplintagem na remodelação óssea e nos parâmetros clínicos periodontais em reabilitações posteriores mandibulares implantossuportadas com implantes extracurtos. Trata-se de estudo clínico prospectivo, randomizado e controlado, de tipo boca dividida. Foram avaliados 60 implantes extracurtos do tipo Cone Morse, divididos em dois grupos: Grupo Es (com coroas esplintadas) e Grupo NEs (com coroas não esplintadas). O fator de estudo foi a esplintagem. Avaliaram-se a remodelação óssea, por meio de radiografias padronizadas , e os parâmetros clínicos periodontais, adquiridos no dia da inserção dos implantes e, em média, 107 dias após o procedimento. Na 2ª avaliação, não houve entre os grupos diferença estatisticamente significativa para a remodelação óssea vertical (p=0,203), para a profundidade do sulco peri-implantar (p=0,002) e para sangramento à sondagem do sulco peri-implantar (p = 0,255). Em relação ao biofilme, na 2ª avaliação, coroas esplintadas apresentaram escore significativamente maior que coroas não esplintadas (p < 0,001). Concluiu-se que o tratamento com implantes extracurtos com coroas não esplintadas pode ser tão viável quanto aquele com coroas esplintadas, mantendo-se a necessidade de avaliações posteriores, para que possam ser recomendadas em substituição às esplintadas para mandíbulas atróficas posteriores. Foi possível, ainda, inferir que os implantes extracurtos não esplintados parecem facilitar a higiene dental.PN0625 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação biomecânica de novo desenho de implante cone Morse
Pereira MB, Faria ACL, Macedo AP, Ribeiro RF, Rodrigues RCS
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Conceitos e princípios biomecânicos precisam ser incorporados no desenho dos implantes a fim de melhorar sua previsibilidade e aumentar as chances de sucesso clínico. O objetivo desse estudo foi avaliar a perda de torque dos pilares universais e a transmissão de tensões de novo desenho de implante com conexão cone Morse através dos ensaios de ciclagem termomecânica e correlação de imagens digitais (CID). Vinte e dois implantes cônicos com conexão tipo cone Morse foram utilizados, subdivididos em Cônico CM e GoDirect CM. Para a ciclagem, os espécimes (n=10) foram montados de acordo com a Norma ISO 14801, instalou-se pilares universais que receberam torque de 32 Ncm, foram destorqueados e então retorqueados. Após mensuração, foi instalada cápsula metálica. O ensaio foi realizado sob frequência de 2 Hz, 140 N e 1.000.000 de ciclos; após a ciclagem nova medida de torque foi realizada. Para a CID foi selecionado um implante de cada grupo, posicionado em bloco de poliuretano. Foi utilizado sistema de análise com duas câmeras e carregamento estático de 250 N em posição axial e angulada a 30º. Os dados de perda de torque foram submetidos ao modelo de regressão linear com efeitos aleatórios, que apresentou diferença significante (p≤0,05) entre grupos após ciclagem, sendo que o grupo GoDirect apresentou maior perda de torque. Na análise qualitativa da CID, os dados mostram maior tensão de tração no grupo GoDirect no carregamento angulado. Conclui-se que o novo macrodesenho interfere no desempenho biomecânico e na transmissão de tensões. (Apoio: CAPES)PN0626 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
União entre cerâmicas à base de dissilicato de lítio e de zircônia diante da cimentação, sobre-injeção e fusão
Mallaguti FI, Malaguti JG, Joly JC, Turssi CP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união ao cisalhamento entre cerâmicas à base de dissilicato de lítio (DSL) e de zircônia (ZIR), diante da cimentação, sobre-injeção e fusão. Para tal, foram confeccionadas 18 amostras de ZIR (IPS e.max ZirCAD MO0 B40L, Ivoclar Vivadent), com 12,4x15,3x5,0 mm. Também foram preparadas 18 amostras de DSL (7,0x6,0x5,0 mm), sendo 12 seccionadas a partir de blocos IPS e.max CAD (HT A1 C14, Ivoclar Vivadent), e as outras 6, sobre-injetadas a partir de pastilhas de Amber POZ (HT A1, Haas Corp). De acordo com método de união, houve os seguintes grupos: CIM (cimentado) - bloco de e.max CAD cimentado sobre ZIR, como controle; INJ (sobre-injetadas) - bloco de Amber POZ sobre-injetado na amostra de ZIR, a partir da técnica da cera perdida; e FUS (fusionadas) - bloco de e.max CAD fusionada sobre o ZIR, utilizando cerâmica feldspática de união (IPS e.max CAD-Crystall/Connect, Ivoclar Vivadent). Os corpos de prova assim obtidos foram avaliados quanto à resistência de união por teste de cisalhamento, em máquina de ensaio universal. A análise de variância (p=0,729) demonstrou não haver diferença significativa entre os grupos CIM [média: 20,87 MPa e desvio padrão: 5,69 MPa], INJ [média: 22,47 MPa e desvio padrão: 7,12 MPa] e FUS [média: 23,19 MPa e desvio padrão: 4,74 MPa]. Concluiu-se que a cimentação, sobre-injeção e fusão proporcionaram resistência equivalente na união entre cerâmicas à base de dissilicato de lítio e de zircônia.PN0628 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Análise microbiológica e avaliação da interface pilar implante conexão hexágono externo após ciclagem mecânica
Oliveira ETF, Martinez EF, Joly JC, Peruzzo DC, Napimoga MH
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a capacidade de selamento bacteriano e adaptação de implantes de conexão Hexágono externo (Intraoss), submetidos ou não à ciclagem mecânica. Foram utilizados 10 implantes e pilares protéticos indexados (32N.cm). A medida das fendas (n=10) foi realizada com estereomicroscópio após a colocação dos pilares. Em seguida, executada coroas provisórias e realizada a ciclagem mecânica (500.000 ciclos/120N/2 Hz). Após a ciclagem, novas medidas foram realizadas e os conjuntos foram avaliados quanto a sua capacidade de vedamento, após imersas em suspensão de E. coli. Foi utilizado teste t pareado. A adaptação marginal implante-pilar não foi significativamente afetada pela ciclagem mecânica, nas faces V(p = 0,253), M(p = 0,462), P(p = 0,737) ou D(p = 0,143). Considerando os valores médios das quatro faces de cada conjunto implante-pilar, não se observou diferença significativa na adaptação marginal (p = 0,189). Dos conjuntos implante-pilar, 88,9% apresentaram selamento bacteriano, sem diferença estatisticamente significante (p = 1,000). Não houve correlação estatisticamente significativa entre a adaptação marginal e o selamento bacteriano nas diferentes faces. Os resultados demonstram que a incidência de forças oclusais sobre o conjunto não promoveu aumento de fenda entre pilar e implante impedindo a contaminação. Os resultados demonstram que a incidência de forças oclusais sobre o conjunto não promoveu aumento de fenda entre pilar e implante impedindo a contaminação.PN0629 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação do potencial osteocondutor e osteoindutor de scaffolds híbridos nanofibrilares de PLA/PEG/Fosfato de Cálcio - estudo in vitro
Reis DCS, Gomes DS, Santos AMC, Lima IL, Menezes RR, Filice LSC, Dechichi P, Rocha FS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A reconstrução adequada dos defeitos ósseos continua sendo um desafio e a demanda por substitutos aos enxertos autógenos leva à necessidade de novos biomateriais. Este trabalho avalia scaffolds nanofibrilares de poliácido láctico/polietileno glicol/CaP (PLA/PEG/CaP) produzidos por meio da técnica de fiação por sopro em solução. Utilizou-se a razão de Ca/P de 1.1 e temperatura de calcinação de 1000ºC, sendo obtidas fibras nas seguintes concentrações: 20/10 (20% PEG e 10% CaP), 20/20 (20% PEG e 20% CaP), 30/10 (30% PEG e 10% CaP), 30/20 (30% PEG e 20% CaP). Foi realizada caracterização dos scaffolds e testes in vitro com células pré-osteoblásticas da linhagem MC3T3-EI cultivadas em meio osteogênico. Após 7, 14 e 21 dias foram analisadas a viabilidade celular pelo método MTT, dosagem de proteína total e fosfatase alcalina. A viabilidade celular foi menor em 7 dias para scaffolds 30/20 e maior em 14 dias para scaffold 20/10. Em 21 dias a viabilidade celular foi semelhante entre os grupos. Todos os scaffolds resultaram em produção crescente de proteína total e fosfatase alcalina, nos diferentes períodos, com melhores resultados para 30/10, em 21 dias. Estudo indica que o processo de formação do tecido ósseo pode ser potencializado pela utilização dos scaffolds nanofibrilares de PLA/PEG/CaP produzidos por fiação por sopro em solução, com melhores resultados para o scaffold 30/10. (Apoio: FAPEMIG N° APQ-03063-16)PN0630 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação quantitativa de BMP-2 em fibrinas autólogas de pacientes cardiopatas usuários de anticoagulantes
Bignoto LJ, Joly JC, Peruzzo DC, Napimoga MH, Teixeira LN, Martinez EF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Diante da incerteza da qualidade da fibrina em pacientes portadores de doenças sistêmicas, como os cardiopatas usuários de terapia com anticoagulantes, o presente trabalho objetivou avaliar a quantidade da proteína morfogenética-2 (BMP-2), em fibrinas autólogas (PRF) obtidas por meio do processo de centrifugação proposto por Choukroun, em pacientes portadores de cardiopatias e usuários de varfarina, em comparação com pacientes saudáveis (ASA 1). Para este estudo, foram selecionados 14 pacientes, sendo 7 pacientes portadores de cardiopatias e usuários de medicação e 7 pacientes ASA-1. Todos os pacientes foram submetidos previamente a exames clínicos e laboratoriais para confirmação de sua saúde sistêmica. Os pacientes selecionados foram submetidos a coleta de sangue com posterior centrifugação da amostra, seguindo o protocolo de Choukroun para a obtenção das membranas de PRF. Estas foram acondicionadas em meio próprio e a quantidade de BMP-2 foi quantificada por meio do ensaio imunoenzimático (ELISA). Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística, considerando o nível de significância de 5%. Os níveis de BMP-2 obtidos das amostras dos pacientes ASA 1 e cardiopatas foi, respectivamente, 46,94 (7,32) e 46,20 (5,69) pg/ml (p>0,05). O uso de fibrinas autólogas é opção viável para incremento da regeneração óssea e tecidual, entretanto, o seu uso pode estar direcionado às condições sistêmicas do paciente.PN0631 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Análise in vitro de infiltração bacteriana na conexão pilar-implante em sistemas cone morse e hexágono externo, após ciclagem mecânica
Vieira ICS, Ciotti DL
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a infiltração bacteriana in vitro na interface pilar protético e o implante, comparando-se dois tipos de conexões: Hexágono Externo (HE) e Cone Morse (CM). A pesquisa contem quatro grupos de 12 conjuntos de implante e pilar, sendo o grupos A e B, CM, e os grupos C e D, HE. Os grupos A e C foram submetidos à ciclagem mecânica, 500.000 ciclos por amostra, carga de 120 N a 2 Hz de frequência em um ângulo de 30º. Sob condições estéreis, os quatro grupos foram inoculados em uma suspensão de Escherichia coli e incubados a 37º por 14 dias, com trocas da suspensão a cada dois dias. Para análise microbiológica, cada conjunto foi descontaminado externamente e coletas externas foram realizadas. Os pilares foram desconectados e foram coletadas amostras internas. As amostras foram inoculadas e incubadas por 48 horas. A análise de contaminação foi por turvação. As amostras contaminadas foram plaqueadas e analisadas microscopicamente. Para os cálculos estatísticos, foi feita a análise descritiva dos dados seguida pelo teste bivariado qui-quadrado Razão de verossimilhança e Exato de Fisher. A coleta interna apresentou turvação em dois tubos de ensaio, pertencentes ao grupo B, CM não submetido a ciclagem mecânica. Não foi encontrada associação estatisticamente significante. Os sistemas estudados apresentam-se como uma opção viável, atendem satisfatoriamente ao quesito selamento bacteriano. A conexão CM ciclado e HE apresentaram melhores resultados numéricos ao CM não ciclado. Novos estudos com maior amostragem são necessários para entender a interferência da ciclagem aos CM.PN0632 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Influencia da profundidade óssea de implantes extra curtos na distribuição de tensão periimplantar: um estudo ex vivo
Rosa LH, Ferrarez LL, Martins LBC, Ribeiro MA, Castilho EB, Lopes DGF, Assis NMSP, Sotto-Maior BS
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou o comportamento biomecânico de implantes extra curtos instalados em três profundidades ósseas com diferentes proporções de coroa\implante (C/I). Foram utilizadas três costelas bovinas segmentadas e divididas em 9 grupos de acordo com os fatores de estudo: a profundidade de instalação do implante (nível ósseo, 2 e 3mm) e a C/I (1:1, 2:1 e 3:1). Cada fragmento ósseo recebeu um implante extra curto (6x5mm) e uma coroa protética de acordo com a C/I estabelecida. Na superfície cortical, vestibular, lingual, distal e mesial, foram colados extensômetros para leitura da deformação óssea. As amostras foram adaptadas ao simulador de fadiga mecânica e submetidas a carga de 120 N. Os dados foram avaliados através da ANOVA-2way e comparações múltiplas pelo teste de Tukey, adotando-se o nível de significância de 5%. Os dados das faces mesial e vestibular não indicaram interação entre a profundidade e a C/I (mesial: p = 0,466; vestibular: p = 0,401). Na face lingual e distal, constatou-se interação entre a profundidade de instalação do implante e a C/I (p < 0,001 e p=0,013 respectivamente). Para a face lingual as proporções 2:1 e 3:1, apresentaram valores mais baixos de deformação nos implantes a 1mm (0,191±0,182µs e 0,093±0,047µs) e 2 mm (0,134±0,025µs e 0,090±0,017µs) infra ósseo. Para a face distal a proporção de 1:1 o valor de deformação a nível ósseo (0,076±0,027µs) foi menor em relação ao implante infra ósseo (0,121±0,053µs). Frente aos resultados podemos concluir que o aumento da proporção C/I sofre menos influência quando o implante está instalado infra ósseo.PN0633 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Influência da fração líquida da fibrina autóloga em osteoblastos sobre uma superfície de titânio, e sobre a MMP2 em culturas osteogênicas
Gomes CB, Gamarano CA, Joly JC, Teixeira LN, Martinez EF, Peruzzo DC, Sperandio M
Laboratório de Biologia Celular e Molecu - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A aplicação da fibrina autóloga em implantes dentários poderia levar a uma cicatrização mais rápida e diminuir o tempo de osseointegração. A fibrina em fase líquida permite molhar a superfície de implantes, demonstrando ação estimuladora das células, porém pouco se sabe a respeito dos fatores deletérios aos tecidos estimulados. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar seu efeito sobre osteoblastos in vitro, e sua ação na secreção de MMP2. Este estudo constituiu-se em ensaio in vitro com osteoblastos em cultura de células para estudo de proliferação e viabilidade celular e secreção de MMP-2, em superfícies tratadas ou não com fibrina autóloga. Ensaios laboratoriais de MTT e ELISA foram realizados, respectivamente, em 24, 48 e 72 h.Dados obtidos foram comparados usando testes ANOVA a dois critérios e teste de Tukey (p<0,05). Assim conseguimos aumento de proliferação e viabilidade celular em 72 h, a secreção de MMP2 foi estimulada nas primeiras 24h e retornou a níveis basais logo após. O material mostrou-se positivo tanto à proliferação quanto viabilidade de osteoblastos, sem influência significativa na secreção de MMP2 a partir de 48 h. Sugere-se assim que sua aplicação pode acelerar a cicatrização óssea e a osseointegração Após 72 horas a fibrina autóloga em fase líquida sobre uma superfície de titânio mostrou-se positiva tanto à proliferação quanto á viabilidade de osteoblastos in vitro. Com relação à liberação da enzima MMP-2, o trabalho mostrou que apresentou secreção aumentada apenas nas primeiras 24 horas, retornando aos níveis basais nos tempos subsequentes.