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RESUMOS APROVADOS

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 1336 Resumo encontrados. Mostrando de 1291 a 1300


COL006 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Diamino Fluoreto de Prata vs. Verniz fluoretado: Qual a melhor opção para lesões de cárie não francamente cavitadas em molares decíduos?
Viganó MEF, Ferreira FR, Haibara KN, Tedesco TK, Floriano I, Corrêa MSNP, Mendes FM, Braga MM
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou se o Diamino Fluoreto de Prata (DFP) é uma opção eficaz ao uso do verniz fluoretado no tratamento de lesões de cárie não francamente cavitadas na superfície oclusal de molares decíduos. Crianças (n=109), de 1 a 4 anos, com lesões de cárie escores ICDAS de 1 a 3 ativas na superfície oclusal do molar decíduo foram randomizadas quanto ao tratamento: DFP ou verniz fluoretado (CEP-FOUSP 944.742/NCT02789202), e acompanhadas por 2 anos. O desfecho considerado foi a progressão para lesões de cárie francamente cavitadas (escores ICDAS 5 e 6). As análises foram realizadas por Intenção de Tratar. Realizou-se regressão logística multinível para verificar a associação entre o desfecho e o tratamento adotado e regressão de Cox, com fragilidade compartilhada, para comparação dos grupos quanto ao tempo até a ocorrência do desfecho. Inicialmente, 305 molares foram incluídos. Após 2 anos, 239 superfícies foram reavaliadas. Quando ajustada pela severidade da lesão (iniciais vs. moderadas), o DFP (91%) evitou mais a progressão das lesões que o verniz (81%) (Odds Ratio=0,29; 95%IC: 0,10 a 0,91, p=0,03). O mesmo foi comprovado na taxa de sobrevida, sendo que as lesões demoraram em média, mais tempo para progredir no grupo do DFP (Hazard Ratio=8,8;95%IC=4.3 a 18.0). Para lesões microcavitadas, a diferença entre os grupos, quanto ao controle das lesões, tendeu a ser mais acentuada (DFP:70%, verniz:41%).
Concluimos que o DFP é mais eficaz que o verniz fluoretado no controle de lesões de cárie e seu efeito deve ser especialmente destacado no controle de lesões microcavitadas.
(Apoio: CAPES  |  FAPESP  N° 50716-0)
COL008 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Razões pelas quais as radiografias trazem mais danos do que benefícios no diagnóstico de cárie em pré-escolares
Pontes LRA, Lara JS, Novaes TF, Gimenez T, Braga MM, Raggio DP, Mendes FM
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o tratamento realizado e o curso clínico de dois anos de acompanhamento de superfícies de molares decíduos diagnosticados e tratados, por 2 estratégias: diagnóstico realizado por inspeção visual (VIS) ou associado a radiografias (RAD).O tratamento foi realizado de acordo com os resultados obtidos com a inspeção visual realizada isoladamente ou com os resultados obtidos com a combinação simultânea de inspeção visual e métodos radiográficos, considerando a randomização do ensaio principal. As superfícies dentárias sem necessidade de restauração ou que foram restauradas no início do estudo foram acompanhadas por dois anos. O desfecho foi a ocorrência de falha durante o acompanhamento. 4.383 superfícies proximais e oclusais dos molares decíduos em 216 pré-escolares foram diagnosticadas e tratadas de acordo com as estratégias mencionadas. O método radiográfico alterou a decisão inicial tomada pela inspeção visual em 30% das superfícies. A maioria foi em lesões iniciais, as radiografias subestimam as lesões. Lesões que necessitaram de tratamento operatório, houve discordâncias entre os métodos em menos de 5%. Nos casos de discrepância, os tratamentos decididos no grupo RAD não foram mais bem-sucedidos quando comparados ao grupo VIS, devido à ocorrência de falsos positivos, sobrediagnóstico e viés de lead time.
A associação simultânea dos métodos para detecção de cárie em pré-escolares causa mais danos que benefícios. A inspeção visual isolada é mais benéfica para crianças no consultório odontológico e, portanto, deve ser indicada para a prática diária.
(Apoio: CNPq  N° 471817/2012-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2012/24243-7)
COL009 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Efeito da combinação de tratamentos com fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo e trimetafosfato sobre lesões de cárie
Gonçalves FMC, Delbem ACB, Pessan JP, Emerenciano NG, Oliveira NMC, Romero GDA, Cannon M, Danelon M
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a combinação de tratamentos com dentifrícios fluoretados e suplementados com trimetafosfato de sódio (TMP) e fosfopeptídeo de caseína-fosfato de cálcio amorfo (MI Paste Plus®), sobre a remineralização do esmalte dentário. Blocos de esmalte com lesão artificial de cárie foram divididos em seis grupos (n = 12) de dentifrícios: 1) sem F-TMP-MI Paste Plus® (Placebo); 2) 1100 ppm F (1100F), 3) MI Paste Plus®, 4) 1100F + MI Paste Plus® (1100F-MI Paste Plus®), 5) 1100F + 3% TMP (1100F-TMP) e 6) 1100F-TMP + MI Paste Plus® (1100F-TMP-MI Paste Plus®). Os blocos foram tratados 2×/dia com os dentifrícios (1 minuto). Os grupos 4 e 5 receberam a aplicação da MI Paste Plus® por mais 3 minutos. Após determinou-se a porcentagem de recuperação da dureza superficial (%SHR); perda integrada da dureza subsuperfície (ΔKHN); perfil e profundidade da lesão de subsuperfície (MLP), caracterização superficial pela microscopia de varredura a laser confocal e eletrônica de varredura, fluoreto (F), cálcio (Ca) e (P). Os dados foram analisados por ANOVA (1-critério) e teste Student-Newman-Keuls (p < 0,001). O grupo 1100F-TMP-MI Paste Plus® apresentou os melhores resultados de %SHR, ΔKHN e PLM (p < 0,001). A concentração de F foi semelhante entre os grupos 1100F, 1100F-MI Paste Plus® e 1100F-TMP-MI Paste Plus® (p > 0,001). O grupo 1100F-TMP-MI Paste Plus® apresentou a maior concentração de Ca e P no esmalte (p < 0,001).
Conclui-se que a associação do 1100F-TMP e MI Paste Plus® levou a um aumento significativo na remineralização das lesões iniciais de cárie.
(Apoio: Fapesp  N° 2017/21018-6  |  CAPES  N° Código 001  |  Fapesp  N° 2018/24258-0)
COL010 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 7 - Estomatologia

Impacto da radioterapia no proteoma da película adquirida em pacientes com câncer de cabeça e pescoço: alterações ao longo do tratamento
Ventura TMO, Ribeiro NR, Taira EA, Souza-E-silva CM, Rubira CMF, Santos PSS, Buzalaf MAR
Ciências Biológicas - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Radioterapia na região de cabeça e pescoço provoca uma redução drástica no fluxo salivar, afetando negativamente a cavidade bucal e ocasionando a cárie dentária. Assim, este estudo avaliou in vivo o perfil proteômico da película adquirida do esmalte (PAE) em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) tratados com radioterapia. Nove pacientes, após a profilaxia, tiveram suas PAE coletadas antes, durante (2-5 semanas) e após (3-4 meses) a radioterapia. PAE também foi coletada de nove pacientes saudáveis (controle). As proteínas foram extraídas em triplicata biológica e foram processadas por nLC-ESI-MS/MS. No total, foram identificadas 204 proteínas, dentre as quais 31 eram comuns a todos os grupos. Notavelmente, a proteína statherin e várias subunidades de hemoglobina aumentaram mais de 5 vezes durante a radioterapia em comparação com antes, enquanto as proteínas ricas em prolina, cystatins e histatin-1 (antibacteriana), diminuíram. Após a radioterapia, houve aumento da proteína lactotransferrin e diminuição das proteínas statherin e alpha-amylase. Quando comparado ao controle, PAE dos pacientes antes da radioterapia apresentou aumento de proteínas relacionadas à percepção de sabor amargo, mucin-7 e isoformas de amilase.
Tanto o CCP quanto a radioterapia alteraram evidentemente a composição proteica da PAE. Esses resultados fornecem informações importantes para projetar produtos dentários mais eficazes para esses pacientes, além de contribuir para uma melhor compreensão das mudanças progressivas nas proteínas da PAE induzidas pela radioterapia.
(Apoio: FAPESP  N° 2017/05031-2  |  FAPESP  N° 2018/17860-6)
COL011 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

A fluoretação da água de abastecimento público enfrenta as desigualdades raciais de cárie dentária em crianças e adolescentes Brasileiros?
Bomfim RA, Watt RG, Heilmann A, Tsakos G, Frazão P
Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL - FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi investigar a influência da fluoretação da água de abastecimento público (F) nas desigualdades raciais na prevalência e severidade de cárie dentária não tratada em uma amostra nacional de crianças e adolescentes brasileiros. Os dados vieram do estudo SBBrasil 2010. Os desfechos foram prevalência de cárie (proporção de indivíduos com um ou mais dentes cariados) e severidade da cárie (número de dentes cariados). Foram considerados três contextos de municípios brasileiros: 1-ausência de F; 2-presença de F e baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); e 3- com F e alto IDH. A variável de exposição foram os grupos raciais (brancos, pardos e pretos) e as covariáveis de ajuste foram sexo, renda e idade. Regressão logística multinível e binomial negativa foram realizadas com 6.696 crianças e 11.585 adolescentes. As cidades não fluoretadas mostraram diferenças raciais significativas nos desfechos, tanto para dentição decídua quanto permanente. Adolescentes pretos apresentaram 67% mais chances de apresentar cárie dentária não tratada (OR = 1,67; IC 95%: 1,29, 2,15) e apresentaram maior número de dentes cariados (RR = 1,25; IC 95%: 1,07, 1,46) do que os brancos. O mesmo padrão foi observado na dentição decídua. Nenhuma diferença racial foi observada no contexto de cidades fluoretadas e com baixo IDH, confirmada pela análise de sensibilidade. Contudo, as desigualdades também estavam presentes nas cidades F e com IDH alto
A fluoretação da água de abastecimento público alterou as desigualdades raciais na prevalência e severidade de cárie em cidades com baixo IDH.
(Apoio: CNPq  N° 153623/2018-7)
DMG001 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 2 - Terapia endodôntica

Resistência à fratura de dentes com acesso minimamente invasivo e convencional restaurados com resina ou pino de fibra de vidro
Boscatto RH, Soares AJ, Prado M, Frozoni M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho comparou a resistência à fratura de dentes com acesso coronário minimamente invasivo e convencional restaurados com resina ou pino de fibra de vidro. Quarenta e cinco pré-molares inferiores humanos recém-extraídos, hígidos, foram selecionados e divididos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=10): acesso convencional e resina composta (CR), acesso minimamente invasivo e resina composta (MR), acesso convencional e pino de fibra de vidro (CP), acesso minimamente invasivo e pino de fibra de vidro (MP) e um grupo controle (n=5) com dentes hígidos. Após acesso, instrumentação, obturação e restauração, os espécimes foram submetidos ao teste de resistência à fratura. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Tukey. O grupo controle apresentou diferença na força máxima em relação aos quatro grupos de comparação (p<0,001). O padrão de fratura foi classificado como favorável e desfavorável, sendo a favorável (94%) predominante em todos os grupos. Em pré-molares inferiores com acesso convencional ou minimamente invasivo, restaurados com resina composta ou com pino de fibra de vidro, não houve diferença estatística na resistência à fratura (p=0,373), o que reforça a hipótese nula deste estudo. Dentes com diferentes acessos com diferentes técnicas restauradoras possuem a mesma resistência à fratura e estão mais fragilizados que elementos dentais hígidos.
Dentes com diferentes acessos com diferentes técnicas restauradoras possuem a mesma resistência a fratura e estão mais fragilizados que elementos dentais hígidos.
DMG002 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 2 - Terapia endodôntica

Influência do acesso ultraconservador na eficácia da instrumentação com XP-endo Shaper e Reciproc e na obturação em molares inferiores
Lima CO, Ferreira CMA, Barbosa AFA, Lopes RT, Sassone LM, Fidel SR, Silva EJNL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a influência do acesso ultraconservador (AEU) e tradicional (AET) na instrumentação e obturação de canais radiculares preparados com os sistemas XP-endo Shaper (XP) e Reciproc (RCP). 40 molares inferiores foram escaneados por micro-CT e pareados em 4 grupos (n=10), de acordo com o tipo de acesso e protocolo de instrumentação: AET/RCP, AET/XP, AEU/RCP e AEU/XP. Os dentes foram montados em manequim odontológico, acessados, instrumentados, obturados e reescaneados após a instrumentação e obturação. Os dados de micro-CT foram avaliados no programa Image J. A análise estatística foi feita pelos testes ANOVA e Tukey (P<0,05). Não houve diferença na porcentagem de área não preparada entre os grupos. AEU/XP apresentou menor porcentagem de dentina removida do que AET/RCP (P<0,05). Os grupos XP apresentaram menor acúmulo de debris do que os grupos RCP (P<0,05). AEU/RCP apresentou maior transporte nos canais MV e D quando comparado aos outros grupos (P<0,05), sem diferença na centralização do preparo. Não houve diferença na qualidade da obturação, mas os grupos AEU apresentaram maior volume de material obturador remanescente na câmara pulpar em relação aos grupos AET (P<0,05).
O AEU não apresentou vantagens em relação ao AET em nenhum dos parâmetros. O AEU demonstrou maior tempo para preparo dos canais, maior transporte apical e maior volume de material obturador remanescente na câmara pulpar. Em relação aos instrumentos, XP demonstrou menor porcentagem de dentina removida, transporte apical e debris acumulados em relação ao RCP.
(Apoio: CAPES  N° 001)
DMG003 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 2 - Terapia endodôntica

Impacto da cavidade de acesso ultraconservadora e conicidades reduzidas no preparo e resistência à fratura de molares inferiores
Augusto CM, Lima CO, Ferreira CMA, Barbosa AFA, Silva EJNL, Sassone LM
Endodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a influência dos acessos endodônticos ultraconservadores (AEUC) e tradicionais (AET) e o uso de instrumentos com diferentes conicidades e tamanhos de ponta no preparo dos canais radiculares e na resistência à fratura de molares inferiores. 32 dentes escaneados em micro-CT, pareados e distribuídos nos grupos AEUC ou AET e subgrupos de conicidade 0.03 ou 0.05. Os elementos foram acessados e preparados sequencialmente com instrumentos #25 e #40 com conicidades 0.03 ou 0.05. Entre cada etapa foi realizada uma nova aquisição em micro-CT. Em seguida, foi realizada obturação, restauração e os elementos foram submetidos ao teste de resistência à fratura. Foram analisados % de áreas não tocadas, % de dentina removida, transporte e centralização do preparo e a carga máxima na fratura. Os testes de ANOVA e Tukey foram utilizados para análise intergrupos e teste t para comparação entre preparos #25 e #40 (P<0,05). Os resultados mostraram não haver diferença no % de área não tocada e no % de dentina removida entre AEUC e AET ou conicidades 0.03 e 0.05 com mesmo tamanho de ponta (P>0,05). Um menor % de área não tocada e maior % de dentina removida após a instrumentação com preparo #40 foi encontrada quando comparado ao #25 (P<0,05). Não houve diferenças no transporte do canal, centralização do preparo e resistência à fratura do elemento dentário (P>0,05).
O AEUC não ofereceu vantagens em comparação ao AET. Não houveram diferenças entre as diferentes conicidades testadas. O preparo apical com instrumentos #40 resultou em menor área não tocada do que preparos #25.
(Apoio: CAPES  N° 001)
DMG005 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Sobrevida de restaurações de resina Bulk Fill em molares decíduos após a remoção seletiva de tecido cariado: ensaio clínico randomizado
Trentin GA, Gomes M, Noal FC, Sari AR, Silva BS, Garcia Godoy F, Araujo FB
Ortodontia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Ao buscar uma melhor compreensão dos processos que envolvem a sobrevida das restaurações, este estudo avaliou durante 18 meses o desempenho clínico de restaurações realizadas com resina composta Bulk Fill em molares decíduos submetidos à remoção seletiva de tecido cariado. Foram selecionados para o estudo 62 indivíduos (5.9 anos ± 1.74), com no mínimo um molar apresentando lesão cariosa ativa em dentina profunda. 144 molares decíduos foram incluídos e randomicamente divididos em 2 grupos de material restaurador: Resina Filtek Bulk Fill (grupo teste=FBF) ou Vitremer (grupo controle= CIVRM). As restaurações foram examinadas clinicamente aos 6, 12 e 18 meses por um operador treinado, cego e calibrado. As características de normalidade ou de falhas das restaurações foram analisadas de acordo com os critérios da FDI. A taxa de sobrevida das restaurações foi de 71.8% (53.9% para FBF e 46.1% para CIVRM), não demonstrando diferença significativa no risco de falha de acordo com o material usado. Das 35 falhas, 3 foram pulpares e 1, pulpar e restauradora. A maioria das falhas foram por fratura do material ou falha de retenção. O nível de experiência do operador apresentou resultado estatisticamente significativo, sugerindo que esta variável tem associação com a possibilidade de falha restauradora.
Após remoção seletiva de tecido cariado, as restaurações do Grupo Teste apresentaram uma taxa de sobrevida satisfatória dentro do período de 18 meses.
DMG006 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Comparação entre o TRA versus TRA associado ao Brix3000® quanto ao tempo de tratamento da lesão de cárie, dor e aceitabilidade de crianças
Souza TF, Monteiro ASN, Martins ML, Tavares-Silva CM, Fonseca-Gonçalves A, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Realizou-se um estudo clínico controlado e randomizado preliminar para comparar o tratamento restaurador atraumático (TRA) associado ou não à remoção químico mecânica da lesão de cárie com Brix3000®, quanto ao tempo de tratamento, dor e aceitabilidade de crianças. Selecionaram-se pacientes (3-9 anos) com pelo menos um molar decíduo apresentando lesão oclusal em dentina, sem envolvimento de cúspides. Os dentes foram aleatoriamente alocados nos grupos: A (TRA + Brix3000®, n=13) ou B (TRA, n=14). Cronometrou-se o tempo e avaliaram-se as crianças quanto à dor (leve, moderada e severa), por meio da escala FLACC-r®, em 3 momentos: profilaxia, remoção da lesão e restauração. Ao final, as crianças responderam questões de aceitabilidade sobre como se sentiram e o que menos/mais gostaram. Utilizaram-se os testes X2 e Kruskal Wallis seguido de Mann Whitney (p<0,05). O sexo masculino predominou (60%) entre as crianças, que reportaram dor leve durante a remoção da lesão (100%), sem diferença entre os grupos (p>0,05). O grupo B apresentou menor tempo de consulta (10,9 min), bem como de remoção da lesão de cárie (9,4 min), quando comparado ao A (18,9 min e 17,3 min, respectivamente) (p<0,05). A aceitabilidade foi similar (p>0,05). No entanto, no grupo B reportaram (21,4%) mais desconforto durante a remoção da lesão cariosa em relação ao A (7,7%).(
Embora o TRA + Brix3000® demande mais tempo que o TRA convencional e não apresente diferença quanto à aceitabilidade, foi o tratamento com menos relatos de desconforto, apresentando-se similar quanto ao relato de dor pelas crianças.
(Apoio: CAPES  N° 001)