Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 1331 Resumo encontrados. Mostrando de 1311 a 1320


LH008 - Prêmio LAOHA
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre a prevalência de trauma na dentição permanente e relato de trauma na dentição decídua em escolares - caso-controle
Cossa IA, Pereira CS, Borgatto AF, Bolan M, Cardoso M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar associação entre prevalência de trauma na dentição permanente e relato de trauma na dentição decídua em escolares. Realizou-se estudo caso-controle com 645 crianças de 8 a 10 anos de idade, de ambos sexos, matriculadas em escolas públicas do Município de Florianópolis. Foram incluídas todas crianças com incisivos permanentes irrompidos; regularmente matriculadas, com o consentimento e assentimento assinados e com questionários completos e devidamente preenchidos. Os responsáveis preencheram questionário com dados sobre o sexo e idade da criança, renda mensal, escolaridade do chefe da família e outras informações relativas à criança como: relato de trauma na dentição decídua e duração de sono. Foram realizados exames clínicos nas crianças, por quatro cirurgiões-dentistas treinados e calibrados (Kappa≥70 inter e Kappa ≥75 intraexaminador) para o diagnóstico de maloclusões (OMS) e trauma dental (Classificação de Andreasen). Foi realizada análise de regressão logística binária bruta e ajustada (OR; 95% IC) para verificar associação entre variáveis independentes e de resposta. A prevalência de trauma na dentição permanente foi de 20,0% (129/645), associado ao overjet acentuado (OR =2,17; 95% CI =1,46-3,24; p < 0,001). As demais variáveis não apresentaram associação estatística com a presença de trauma na dentição permanente.
Concluiu-se que não houve associação entre o trauma na dentição permanente e relato de trauma na dentição decídua na população estudada.
LH009 - Prêmio LAOHA
Área: 4 - Odontopediatria

Experiências de aprendizado prévio influenciam nas habilidades práticas dos alunos de graduação para detecção de lesões de cárie?
Yampa-Vargas JD, Pereira RAC, Silva CR, Ferreira FR, Lenzi TL, Braga MM
Ortodontia e Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi verificar se o conhecimento prévio do aluno influencia em sua habilidade prática para detecção de lesões de cárie. Foram incluídos alunos de 6 faculdades de Odontologia do Brasil (@IuSTCariology group), em diferentes estágios de formação. Inicialmente, o processo de aprendizagem dos alunos em diagnóstico de cárie, até aquele momento, foi verificado mediante um questionário e avaliação de casos quanto ao diagnóstico e conduta de tratamento. Então, os alunos foram randomizados em 2 grupos: um que assistiu apenas a aula teórica e outro, que além da aula participou de uma atividade teórico-laboratorial para detecção de lesões de cárie. No final, a habilidade prática dos alunos, foi avaliada mediante exame de 31 dentes extraídos quanto à presença e severidade das lesões de cárie. A regressão de Poisson multinível foi usada para testar a associação entre os acertos quanto à classificação de lesões de cárie e o ensino prévio reportado pelo aluno, seu treinamento e fase de formação. 764 alunos de 20 turmas distintas participaram do estudo. Os alunos que reportaram já ter aprendido sobre diagnóstico de cárie tiveram mais acertos na avaliação prática (Razão de prevalência (RP) =1,09; 95%IC: 1,03-1,16, p=0,003) comparados aos que não haviam tido contato prévio com o conteúdo. Também, houve associação dos acertos com o método de ensino aplicado (RP= 1,14; 95%IC: 1,08-1,20, p<0,001).
O contato prévio com o tema, juntamente com a prática teórico-laboratorial influencia a habilidade prática dos alunos de graduação na detecção de lesões de cárie.
(Apoio: CAPES  |  CNPq)
LH010 - Prêmio LAOHA
Área: 4 - Ortodontia

Qual é a correlação entre a maturação das vértebras cervicais e a fusão da sutura palatina mediana?
Sevillano MGC, Estrada JKT, Fernandes LQP, Quintão CCA
Odontologia Preventiva e Comunitária - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo descritivo foi correlacionar as fases de maturação das vértebras cervicais (MVC) com as fases de fusão óssea da sutura palatina mediana (SPM). Para isto, foram avaliadas 351 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de pacientes entre 10 e 20 anos de idade, os quais foram dividos em duas faixas etárias (10 - 15 anos e 16 - 20 anos). Foi utilizado o PointNix Real Scan 2.0 para a análise dos estágios da MVC e da SPM e foi aplicado o Teste de Correlação de Spearman. Para avaliar o desempenho dos estágios da MVC como método diagnóstico de identificação dos estágios de fusão óssea da SPM, foi aplicado o Teste da Razão de Verossimilhança (TRV). Em toda a amostra, foi encontrada uma baixa correlação positiva entre os estágios da MVC e da fusão óssea da SPM (p < 0,001; Rho = 0,395). Essa correlação foi moderada nos pacientes do sexo masculino (p < 0,001; Rho = 0,616) e baixa nas pacientes do sexo feminino (p < 0,001; Rho = 0,394) na faixa etária mais jovem, enquanto nenhuma correlação foi encontrada nos pacientes na faixa etária mais avançada. Uma TRV moderadamente positiva foi encontrada nas pacientes de 10 a 15 anos de idade do sexo feminino entre os estágios CS1 e CS2 da MVC e os estágios A e B da SPM, respectivamente, assim como no estágio CS4 da MVC em relação ao estágio E da SPM nos pacientes do sexo masculino. Portanto, a avaliação dos estágios de MVC pode auxiliar no diagnóstico do nível de fusão óssea da SPM em pacientes de 10 a 15 anos, principalmente nos estágios iniciais em pacientes do sexo feminino e nos estágios finais em pacientes do sexo masculino.
Portanto, a avaliação dos estágios de MVC pode auxiliar no diagnóstico do nível de fusão óssea da SPM em pacientes de 10 a 15 anos, principalmente nos estágios iniciais em pacientes do sexo feminino e nos estágios finais em pacientes do sexo masculino.
LH013 - Prêmio LAOHA
Área: 5 - Dentística

Formação de cárie secundária induzida por Streptococcus mutans em restaurações com materiais bioativos
Contreras SCM, Fernandes JB, Garcia MT, Junqueira JC, Bresciani E, Caneppele TMF
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a formação de cárie secundária induzida por Streptococcus mutans na margem de restaurações em esmalte e dentina com materiais bioativos. Foram realizados preparos padronizados em 100 espécimes a partir de dentes bovinos e divididos em 5 grupos (n=20), metade de cada grupo restaurada em esmalte e metade em dentina utilizando um dos seguintes materiais: Cention N (C), Cention N + adesivo Tetric-N Bond Universal (CA), Tetric N-Ceram (TC), Equia Forte (EF); e grupo controle (CONT), sem restauração. Foram submetidos a envelhecimento mediante 5.000 ciclos térmicos; esterilizados e expostos a um desafio cariogênico utilizando um sistema bacteriano com Streptococcus mutans. Lesões de cárie artificial na superfície foram quantificadas por meio de microdureza Knoop (KHN), medida antes e após o desafio cariogênico. Os dados foram expressos em %relativa de KHN [(final/inicial)x100] e submetidos a análise de variância de ANOVA 1 fator e teste Tukey no esmalte e teste de Kruskal-Wallis na dentina. No esmalte, C, CA, e EF apresentaram maiores valores de KHN e foram na média 63,88, 66,65 e 57,85 respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si. Em dentina, C, CA e EF também não foram estatisticamente diferentes entre sim e apresentaram maiores valores de KHN sendo a mediana 60, 57,8 e 65,9 respectivamente. Valores mais baixos foram registrados para os grupos TC e CONT tanto na dentina como no esmalte.
Materiais restauradores bioativos evidenciaram melhor comportamento em relação à KHN e consequentemente maior inibição da desmineralização do esmalte e da dentina.
LH015 - Prêmio LAOHA
Área: 6 - Prótese

Técnica simplificada de fabricação de padrão resinoso direto para obtenção de retentores intrarradiculares
Demachkia AM, Demashkieh RM, Dimashkieh M, Melo RM
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Vários problemas podem ser associados à técnica direta de fabricação de retentores intrarradiculares personalizados, como por exemplo, travamento e fratura do padrão resinoso dentro do conduto radicular preparado. Assim, o objetivo deste trabalho é descrever uma técnica indireta-direta de fabricação de padrões resinosos para futura obtenção de retentores intrarradiculares cuja finalidade é reduzir essas intercorrências clínicas. Para a execução da técnica, foram realizados moldes em polivinil siloxano em formato de bloco. Em seguida, pinos de fibra de vidro pré-fabricados com diferentes tamanhos foram inseridos no material, obtendo moldes com os diferentes tamanhos, relativos ao diâmetro das brocas do próprio sistema. Após a obtenção dos moldes, padrões resinosos foram fabricados diretamente pela inserção de resina acrílica nos moldes realizado. Clinicamente, o paciente recebeu o preparo intrarradicular com a broca do sistema de pinos de fibra de vidro com um diâmetro específico. Assim, o padrão resinoso obtido através do molde foi provado no conduto radicular, padrão este com diâmetro similar ao da última broca utilizada no conduto. Foi realizada a customização do padrão através de um pequeno acréscimo de resina acrílica na porção radicular do retentor, finalizando a personalização do padrão resinoso. O tempo de obtenção do padrão foi reduzido e seu ajuste foi mínimo.
Foi possível observar que o método agilizou a fabricação do padrão resinoso personalizado, evitando acidentes como travamento e fratura no interior do canal radicular.
LH017 - Prêmio LAOHA
Área: 8 - Periodontia

Investigação do gene Interleucina 17 Alfa com suscetibilidade à periodontite isolada ou associada ao diabetes mellitus tipo 2
Hidalgo MAR, Cirelli T, Nicchio IG, Nepomuceno R, Orrico SRP, Cirelli JA, Theodoro LH, Scarel-Caminaga RM
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite é uma doença inflamatória disbiótica multifatorial com impacto adverso na saúde sistêmica, como Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). O gene Interleucina 17 Alfa (IL17A), codifica a citocina pró-inflamatória IL-17, implicada na vigilância imunológica das superfícies mucosas e implicada na inflamação crônica. O objetivo do estudo foi investigar a associação do polimorfismo rs2275913 no gene IL17A com a suscetibilidade genética à periodontite na presença de DM2, ou à periodontite isoladamente, e verificar relações da carga genética com o perfil bioquímico e clínico periodontal do paciente. Considerando o cálculo amostral, foram investigados 879 pacientes divididos em Grupo DM2_P (n=199 pacientes com periodontite e DM2), Grupo Periodontite (n=342 pacientes sem DM2 e com periodontite), Grupo Controle (n=338 pacientes sem DM2 e periodontalmente saudáveis). O DNA de células da mucosa oral foi extraído por salting-out, e a genotipagem foi realizada por PCR com o sistema TaqMan®. A regressão logística múltipla normalizada para idade, sexo e tabagismo não demonstrou associação dos genótipos com a periodontite na presença de DM2, ou à periodontite isoladamente. Pacientes DM2_P tiveram as piores características periodontais mas nem estas, nem as características bioquímicas sofreram influência com o polimorfismo investigado.
Conclui-se que o polimorfismo rs2275913 no gene IL17A não está associado à periodontite isoladamente nem à periodontite conjuntamente ao DM2 na população estudada.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2016/03753-8, 2016/08070-6)
LH019 - Prêmio LAOHA
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Níveis de ruído produzidos em clínica de ensino de odontologia que atingem operador e paciente
Téllez MEP, Moimaz SAS, Garbin AJI, Saliba TA
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na prática odontológica a exposição a ruídos deve ser controlada para evitar danos à saúde de estudantes e profissionais. O objetivo deste estudo foi medir os níveis de ruído que atingem operador e paciente durante os tratamentos odontológicos com o uso de canetas de baixa e alta rotação. Realizou-se uma pesquisa observacional, em clínica de ensino com estudantes de odontologia durante as aulas práticas de dentistica restauradora. Para a mensuração dos ruídos o instrumento empregado foi o decibelímetro Digital Profissional marca Hikari Hdb-882 na escala de 30 a 130 dB. Se realizaram medições individuais em diferentes períodos durante as aulas práticas. Foram realizadas 2 medições, com uma duração de 5 segundos cada uma, com o mesmo operador e com o decibelímetro a 5,15 e 50 cm do ouvido direito do operador formando ângulo reto com o chão. Os dados foram processados em Epiinfo e Excel 2016 e apresentados em tabelas. Os resultados mostram ruídos elevados produzidos pelas canetas de baixa e alta rotação entre 69,05 dB e 80,90 dB. Todos os valores de ruído ultrapassam os 50 dB, limite estabelecido como máximo permitido pela Organização Mundial da Saúde.
Os estudantes de odontologia, durante as aulas práticas, estão expostos ao ruído excessivo produzido pelos equipamentos odontológicos, sendo necessário portanto a adoção de medidas preventivas para evitar o surgimento de lesões auditivas nos futuros profissionais.
(Apoio: CAPES)
LH020 - Prêmio LAOHA
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Dentifrícios e a concentração de flúor em Maputo, Moçambique, África
Mapengo-Domingos MAA, Sales-Peres SHC
Saúde Colectiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo tem por objetivo, analisar a concentração de flúor nos dentifrícios vendidos em mercados formais e informais da cidade de Maputo, Moçambique. Foram analisados dentifrícios quanto à concentração de flúor das marcas Colgate e Aquafresh, divididos em dois grupos: vendidos no mercado formal (GF) e vendidos no mercado informal (GI). Os produtos foram analisados em triplicata para analisar o F total (FT), F solúvel (FS) e F iônico (FI), em ppm F (µg F/g). F foi analisado com eléctrodo íon específico (Orion 96-09), usando diluição seriada de uma solução, contento 100 ppm NaF (Orion#940907). O coeficiente de correlação da curva padrão foi de r≥0.99. FT no GF Colgate foi 1432,2±39,2 e Aquafresh 1395,5±6,4 e no GI foi 1389,1±41,1 e 1409,3±32,1 ppm F, respectivamente. FS no GF foi Colgate 1391,0±4,5 e Aquafresh 1384,4±11,2 e no GI foi 1375,5±15,7 e 1384,3±6,7 ppm F, respectivamente. FI no GF foi Colgate 318,0±4,3 e no Aguafresh 983,4±67,2 e no GI 353,3±13,7 e 1364±12,4 ppm F, respectivamente. Não houve diferença significativa entre os grupos, mas houve diferença significativa entre os produtos analisados (p<0,05). Os dentifrícios vendidos no mercado informal não oferecem garantia quanto a sua estabilidade durante o armazenamento à temperatura ambiente.
O dentifrício Aquafresh apresentou 3 vezes mais flúor iônico que o dentifrício da Colgate, no mercado formal onde há garantia de adequada concentração de flúor durante o período de armazenamento. Já mercado informal não se pode garantir estabilidade da presença de F no período de estocagem.
(Apoio: CAPES  N° 88881.284220/2018-01)
LH021 - Prêmio LAOHA
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação comparativa do potencial osteogênico com membranas de colágeno com estrutura diferente no modelo de ratos
Ramos EU, Benetti LP, Bizelli VF, Faverani LP, Ponzoni D, Okamoto R, Souza FA, Bassi APF
Cirurgia e Traumatologia Maxilofacial - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) pratica comum e importante na odontologia, o objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o processo de regeneração óssea guiada com membranas de colágeno derivada de porcino de diferente origem, dermis e pericardio, por meio de estudo histológico, histomorfométrico, imunoistoquímico e por contagem de células inflamatórias em defeitos críticos 72 calvárias de ratos. Divididos em 3 grupos: grupo pericárdio, grupo dermis e grupo coágulo, subdivididos em quatro subgrupos: 7, 15, 30 e 60 dias; dando como resultado na análise histológica e histométrica maior neoformação óssea com o grupo de pericárdio nos períodos de 7, 15 e 30 dias, já aos 60 dias mostrou superioridade a membrana de dermis. No geral a membrana de dermis foi superior à membrana de pericárdio (p= 0,021). A análise imunoistoquímica confirmou os achados histométricos, maior osteocalcina no grupo de pericárdio aos 7 e 15 dias com osteopontina pouco evidente. Já com a membrana de colágeno porcino a osteopontina foi mais imunomarcada aos períodos de 7 e 15 dias, e a presencia de osteocalcina mais evidente aos 30 e 60 dias. Na contagem de células inflamatórias para 7 dias não houve diferença estatística, na contagem de vasos sanguíneos houve diferença significativa no período de 15 dias com maior quantidade de vasos para membrana de dermis.
Concluímos que tanto a membrana de colágeno de pericárdio quanto de dermis podem ser consideradas como material de escolha apropriada para regeneração óssea guiada, com maior proporção de osso neoformado com a membrana de dermis.
(Apoio: CAPES  N° 001)
TCC010 - TCC
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Uso de probióticos em Odontologia: estado da arte e perspectivas futuras
Silveira GC, Prado ICS, Casemiro LA
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre o uso de probióticos na Odontologia. O levantamento foi realizado em abril de 2019, nas bases de dados Pubmed e Lilacs, utilizando as palavras-chaves indicadas pelos Descritores em Ciências da Saúde "dentistry/odontologia" e probiotics/probióticos", respectivamente. Nos últimos cinco anos foram publicados 293 artigos, 286 em língua inglesa e 7 em português. Utilizados inicialmente na medicina, os probióticos tem sido considerados como possibilidades terapêuticas na Odontologia, com aplicações em diversas especialidades. Foi observado que seu uso concomitantemente à terapia periodontal pode implicar em benefícios em longo prazo, suprimindo a disbiose bacteriana e impactando na severidade da doença, inclusive em pacientes diabéticos e fumantes. Constatou-se também que os probióticos podem reduzir a perda óssea e os mediadores inflamatórios, aumentando as bactérias compatíveis com saúde periodontal. O efeito na redução do S. mutans e C. albicans foi descrito em vários artigos, inferindo sobre um possível efeito protetor à cárie dentária e candidíase, especialmente em casos de hipossalivação. Há relatos sobre seu uso no controle da halitose, em tratamentos endodônticos e em pacientes internados sob ventilação mecânica, reduzindo a pneumonia nosocomial.
Considerando que as novas estratégias propostas para restabelecimento da saúde incluem o uso de probióticos, conclui-se que essa modalidade preventiva e terapêutica poderá ser incorporada em breve na prática clínica odontológica.