Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2366 Resumo encontrados. Mostrando de 1231 a 1240


PN1109 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Relação entre dor pós operatória e parafunção em pacientes submetidos à exodontia dos terceiros molares inferiores
Brilhante-Neto OA, Carvalho RD, Cruz JPP, Ciotti DL, Motta RHL, Ramacciato JC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor pós operatória é uma situação comum em cirurgias de terceiros molares. O objetivo deste estudo foi comparar a percepção de dor pós operatória em pacientes com e sem parafunção (PF). A dificuldade técnica em cada grupo foi considerada, sendo denominados M1 e M3 , após a classificação de dificuldade os grupos foram divididos: Grupo 1a e 1b( com dificudade M3)- exodontia do terceiro molar inferior com ostectomia e odontosecção com e sem PF respectivamente (n=34 em cada grupo) e Grupo 2a e 2b(com dificuldade M1) com as cirurgias que envolveram apenas o uso de elevadores e/ou fórceps com e sem PF respectivamente (n=34 por grupo), com um total de 136 pacientes avaliados. Para os pacientes sem PF: não houve diferença entre o grupo que recebeu a técnica M3 e M1(p>0,05). Para os pacientes com PF, o grupo que recebeu a técnica M3 apresentou maior escore de dor no sétimo dia (p<0,05). Quando foi aplicada a técnica M1, com exceção do quinto dia, os pacientes PF (Grupo 2a) apresentaram maior escore de dor (p<0,05). Nessa mesma técnica, entre os pacientes que não receberam retalho até o quarto dia e o ultimo dia o escore de dor foi maior para os pacientes com parafunção (p<0,05). Dentre os que receberam retalhos não houve diferença significativa entreos pacientes com e sem parafunção (p>0,05). Nos pacientes em que a técnica M3 foi aplicada, a partir do terceiro dia o grupo que apresenta parafunção apresentou-se com maior escore de dor (p<0,05).
Pode-se concluir que os pacientes que apresentavam PF autorrelatada permaneceram mais tempo com dor e o escore de dor foi maior (grupo 1a e grupo 2a).
PN1110 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Efeitos do MeHg ambiental-experimental em glândulas salivares da prole após exposição pré e pós-natal: modulação do perfil proteômico
Nascimento PC, Ferreira MKM, Aragão WAB, Bittencourt LO, Dionizio A, Grizzo LT, Buzalaf MAR, Lima RR
Instituto de Ciências Biológicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, objetivou-se investigar biomarcadores proteicos presentes na modulação do perfil proteômico de glândulas parótida (PA), submandibular (SM) e sublingual (SL) após exposição pré e pós-natal ao MeHg ambiental-experimental. Para isso, ratas prenhes foram expostas ao MeHg do período gestacional até o final do período de lactação na dose de 40 μg/kg/dia incorporada a biscoitos; enquanto os animais controles receberam biscoitos apenas com o veículo. Após período experimental, foi realizada a coleta das glândulas salivares para mensuração dos níveis de Hg e análise do proteoma por espectrometria de massas (nanoAcquity UPLC-Xevo QTof). Os dados dos níveis de Hg foram estatisticamente analisados através do teste t-Student (p<0,05). A identificação das proteínas foi realizada utilizando o software ProteinLynx Global Server (PLGS) versão 3,0 e o banco de dados UniProtKB. Observou-se diferença nos níveis de Hg; e a análise proteômica detectou 51, 314 e 54 proteínas com expressão alterada devido à exposição ao MeHg em glândulas PA, SM e SL, respectivamente. A maioria das proteínas alteradas relaciona-se aos componentes estruturais do citoesqueleto; processos biológicos, como funções celulares e metabólicas; e funções moleculares, principalmente em resposta celular ao estresse oxidativo.
Constatou-se que os níveis de Hg após exposição pré e pós-natal ao MeHg ambiental-experimental em PA, SM e SL da prole estão associados aos biomarcadores moleculares associados principalmente às estruturas do citoesqueleto, vias metabólicas e bioquímica oxidativa.
(Apoio: CAPES  N° 01)
PN1112 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Cirurgia de Feminização facial em pacientes com disforia de gênero: protocolo de scoping review
Barnabe M, Ulloa JTJ, Tacola RMAB, Pecorari VGA, Dib LL
Universidade Paulista - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Observa se na literatura que existem poucas informações sobre as técnicas utilizadas nas cirurgias de feminização facial, a proposta do presente estudo é realizar um scoping review analisando os artigos buscando falhas metodológicas nesses procedimentos. A pergunta principal do estudo foi: Existe uma metodologia definida para realização das cirurgias de feminização facial? Para isso foram realizadas buscas sistematizadas com os descritores (Cirurgia de Feminização Facial, Cirurgia facial em transgêneros, Disforia de Gênero e Feminização Facial) e utilização do operador booleano (AND).Os artigos selecionados continham os descritores no título e resumo. Foram avaliadas publicações de 1987 a 2020 nos idiomas português, inglês, espanhol e francês. Utilizou se as seguintes bases de dados Cochrane, HubMed, Lilacs, Pub Med, Scielo, Portal Capes, Biblioteca Virtual USP e Biblioteca da Unicamp. Encontrou se 2193 artigos destes se removeram as duplicatas e os que não pertenciam ao objetivo do estudo, remanescendo 81 dos artigos. Na segunda seleção foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão e os remanescentes recuperados para revisão na íntegra por dois revisores e agrupados de acordo com o desenho do estudo. Foram excluídos 46 artigos pois não se encaixavam dentro da propostas da pesquisa (discrepâncias foram resolvidas por consenso) restando 35 estudos para extração de dados e avaliação.
De acordo com os artigos estudados a metodologia cirúrgica ainda não está bem delimitada e existem complicações para serem resolvidas principalmente no terço superior.
(Apoio: CAPES  N° 88882.365457/2019-01)
PN1113 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Avaliação imunoistoquímica da associação entre o beta tricálcio de fosfato e a BMP2 no reparo ósseo em ratos
Siqueira NB, De-Souza-batista FR, Nakasato KL, Gomes-Ferreira PHS, Luvizuto ER, Bairos YB, Fabris ALS, Okamoto R
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar por meio da análise imunoistoquímica os efeitos da associação do beta tricálcio de fosfato (Bone Ceramic (BC) - Straumann®) e da rhBMP-2 no processo de reparo ósseo em defeitos críticos de calvária (5mm) e também em alvéolo pós extração de ratos com e sem remanescentes do ligamento periodontal (LP) na parede alveolar, para analisar as respostas celulares na presença e ausência desses. Foram usados 42 ratos machos divididos em 02 grupos principais, BC e BC + BMP2. O grupo BC foi dividido em: Calvária (C - BC) - n=8, sem LP (SLP - BC) - n=6, com LP (LP - BC) - n=6. O grupo BC + BMP2 foi dividido em: Calvária (C - BC + BMP2) - n=8, sem LP (SLP - BC+ BMP2) - n=6, com LP (LP - BC + BMP2) - n=6. A eutanásia ocorreu aos 28 dias. Os anticorpos contra RUNX2, osteocalcina e TRAP foram utilizados para a análise imunoistoquímica, avaliada por meio da atribuição de escores. Para os grupos em que o BC foi usado sozinho houve expressão leve de RUNX2, e de moderada à intensa para osteocalcina, onde intensa se deu no LP - BC, quanto à TRAP houve marcação moderada. Quando houve associação do BC e BMP2 a expressão era de leva à moderada para RUNX2, sendo leve apenas no LP - BC + BMP2, havia marcação de intensa à moderada para osteocalcina, com intensa apenas no C - BC + BMP2, e intensa para TRAP.
O BC manteve a dinâmica do reparo ósseo esperado aos 28. O efeito osteoindutor da BMP2 promoveu aumento da atividade dos osteoclastos. A associação a BMP2 pode ter levado a aceleração da mineralização. A presença do LP é essencial para o desenvolvimento das respostas celulares durante o reparo do alvéolo e o BC não interfere nesta resposta.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2014/15397-6)
PN1114 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Efetividade da terapia com laser em baixa intensidade no reparo tecidual de ratos submetidos ao reimplante dentário imediato
Abreu-Costa L, Brandini DA, Figueiredo LR, Amaral MF, Takamiya AS, Debortoli CVL, Côvre LM, Sonoda CK
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes intervalos de aplicação da terapia com laser em baixa intensidade (LLLT) no reparo tecidual de ratos submetidos ao reimplante dentário imediato. Noventa ratos tiveram o incisivo superior direito extraído e reimplantado. No grupo C não houve tratamento. Em L1 o interior do alvéolo foi irradiado com laser de diodo de baixa intensidade antes do reimplante. Essa irradiação foi repetida 24, 48 e 72 horas pós-reimplante. Em L2, realizaram-se os mesmos procedimentos, com irradiação às 48, 96 e 144 horas. A irradiação utilizou fibra posicionada na entrada do alvéolo antes do reimplante, e perpendicularmente à superfície da mucosa bucal ao longo do comprimento do terço médio e apical da parede alveolar distal, após o reimplante. No 7º, 14º e 30º dias efetuou-se as eutanásias. As amostras contendo os dentes foram processadas de modo convencional e coradas com hematoxilina-eosina. Foi realizada análise histométrica do ligamento periodontal (LP) e polpa. Em L1 e L2 constatou-se efeitos positivos sobre a reparação tecidual. C apresentou maior atraso reparacional. Em L1 houve menor inflamação do LP e polpa em 24 horas. L2-144 horas apresentou o menor índice de fibras colágenas aos 30 dias e maior inflamação aos 7 dias. Em L1 e L2 a vitalidade pulpar decresceu entre 48 e 72 horas, e 48 e 96 horas, respectivamente, e houve estímulo à formação de dentina terciária entre 14 e 30 dias.
A LLLT, em uma densidade maior que a encontrada na literatura exerceu efeitos positivos sobre o reparo do LP e polpa, principalmente nas primeiras 72 horas.
(Apoio: CAPES)
PN1115 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Tumor odontogênico adenomatóide na mandíbula: revisão dos casos publicados e de seus tratamentos
Bittencourt APC, Costa GM, Siqueira CRB, Silva EJ, Souza-Junior JHN, Borba AM, Medeiros ALLP, Volpato LER
Pesquisa e Pós Graduação - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tumor odontogênico adenomatóide compreende aproximadamente 3% dos tumores odontogênicos, com predominância em região anterior de maxila. É um tumor benigno e encapsulado, de crescimento lento, progressivo, indolor, baixo índice de recidiva e a enucleação é o tratamento de escolha. O objetivo deste trabalho foi revisar os trabalhos publicados sobre tumor odontogênico adenomatóide em mandíbula e os tratamentos propostos. Foi realizada uma busca na base de dados PubMed/MEDLINE em setembro de 2019. Os termos utilizados na busca foram "Adenomatoid odontogenic tumor" e "Mandible" resultando em 84 artigos. Após revisão dos títulos e resumos dos artigos, 30 foram excluídos por não serem os casos de tumor odontogênico adenomatóide em mandíbula. Não foi possível encontrar 4 artigos que não forneceram o resumo. Assim, 40 trabalhos foram incluídos para análise. Quanto a localização topográfica dos tumores, em 34 trabalhos o TOA encontrava-se na região anterior da mandíbula e 6 na região posterior. A enucleação do tumor foi o tratamento de escolha em todos os trabalhos, sendo que em 10 trabalhos, além da enucleação, realizou-se também a remoção dos dentes envolvidos.
Conclui-se que casos de tumores odontogênicos adenomatóides em mandíbula são incomuns na literatura e a enucleação cirúrgica mostrou-se o tratamento de escolha.
PN1116 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Avaliação da percepção do paciente sobre o medo e desconforto diante das etapas operatórias de uma cirurgia dento-alveolar
Almeida JF, Esteves JC
Mestrado Profissional - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto da ansiedade pré-cirúrgica e das diferentes etapas operatórios de uma exodontia sobre a percepção de desconforto do paciente operado. Para tanto, 213 pacientes submetidos a exodontias foram entrevistados antes e depois do procedimento. Antes da cirurgia, os pacientes foram submetidos à avaliação de ansiedade por meio do questionário "Escala Modificada de ansiedade dental"- MDAS. Após o procedimento o "Questionário de autopercepção de cirurgia bucal dento-alveolar"- QCirDental foi aplicado com o objetivo de avaliar a percepção de desconforto gerado pelas etapas operatórias. Os dados obtidos em ambos os questionários foram tabulados e submetidos à análise estatística em um nível de significância de 5% (p<0,05). Os pacientes submetidos à intervenção com osteotomia ou odontossecção apresentaram escores de desconforto 69% maior quando comparados àqueles que foram submetidos à intervenções sem osteotomia. Observou-se, ainda, correlação significativa e positiva entre a ansiedade pré-operatória e a percepção de desconforto no período trans e pós-operatórios (rs=0,370; P<0,001).
Conclui-se que a ansiedade pré-operatória potencializa o desconforto trans-cirúrgico, que por sua vez é gerado especialmente pela anestesia local e uso de instrumentos rotatórios para osteotomia e odontosecção.
PN1117 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Avaliação tomográfica de duas técnicas de preservação alveolar e do uso de um provisório imediato: estudo clínico-randomizado e controlado
Paiva AAO, Pires TI, Sotto-Maior BS, Devito KL, Doriguêtto PVT, Bittar BF, Pucetti MG, Assis NMSP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar se um provisório pôntico ovóide é capaz de reduzir as alterações dimensionais da crista alveolar após exodontia quando comparada a outras técnicas de preservação alveolar. Vinte e um pacientes com indicações de exodontia de caninos e incisivos superiores foram randomicamente alocados em três grupos. Grupo RP: fechamento do alvéolo utilizando deslize de retalho palatino de tecido conjuntivo subepitelial pediculado; grupo BC: preenchimento alveolar com substituto ósseo sintético de fosfato de cálcio bifásico - Bone Ceramic® (Straumann); e grupo PO: fechamento com um pôntico ovóide para selamento do alvéolo. Exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) foram realizados imediatamente após a extração, e após quatro meses. As dimensões mensuradas foram altura do rebordo alveolar nas posições vestibular, lingual e central e as espessuras vestibular e lingual em três níveis, cervical, médio e apical. O teste Shapiro-Wilk foi aplicado para análise de normalidade dos dados, e o teste t e ANOVA para as análises comparativas. Os três grupos obtiveram perdas dimensionais após quatro meses tanto em altura quanto em espessura, porém o grupo BC obteve remodelação significativa apenas em espessura cervical (VC). Não houve diferença estatística da perda dimensional entre os grupos.
Levando em consideração que nenhuma técnica se mostrou melhor que a outra, verifica se que a técnica utilizando o pôntico ovóide é viável e eficiente devido sua menor morbidade cirúrgica e menor sensibilidade da técnica.
PN1118 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Preservação alveolar após exodontia utilizando a proteína morfogenetica óssea tipo 2 (rhBMP-2): Estudo clinico controlado e randomizado
Silva WPP, Araújo LML, Prado WM, Giro G, Faverani LP, Shibli JA
Cirurgia e Clinica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo do trabalho foi avaliar a preservação alveolar após extrações dentárias e o efeito da recombinante humana da proteína morforgenética óssea tipo 2 (rhBMP2), através de análises tomográficas e reconstrução tridimensional. Doze pacientes foram incluídos no estudo, e submetidos a extração dentaria através de técnicas cirúrgicas minimamente traumáticas e os alvéolos foram preenchidos com coágulo sanguíneo para o Grupo Controle, e para o Grupo Teste, foi realizado o preenchimento do alvéolo com rhBMP-2. Para avaliar a preservação da crista alveolar, foram obtidas imagens tomográficas de feixe cônico no 2º dia (T0) pós operatório e aos 120 dias (T1), avaliando e comparando os dados referentes a altura em milímetros da parede bucal (V altura), altura da parede palatina em milímetros (P altura) e a área alveolar (mm²) para os dois grupos. O teste estatístico utilizado foi o Mann-Whitney. A análise intragrupo mostrou uma reabsorção óssea significativa da altura bucal e da altura palatina no grupo controle. A avaliação intergrupos, demonstrou uma superioridade na manutenção da área média da crista alveolar para o grupo teste, apresentando uma perda de 15% da área entre o T0 e T1, enquanto para o grupo controle, houve uma perda de 39% da área.
Diante das limitações do estudo, conclui-se que a utilização da rhBMP-2 após exodontias demonstra-se uma opção com bons resultados para a preservação alveolar.
PN1119 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Associação de fenótipo das rugas palatinas em humanos e variantes genéticas em BMP2, BMP4 e SMAD6
Petean IBF, Silva-Sousa AC, Matsumoto MAN, Marañón-Vásquez G, Judachesci CS, Scariot R, Baratto-Filho F, Kuchler EC
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos com modelos animais sugerem que as BMPs (proteínas morfogenéticas ósseas) estão envolvidas com formação do palato e a determinação do padrão de rugas palatinas. O presente estudo investigou a associação entre os fenótipos das rugas palatinas em humanos e as variantes genéticas em BMP2, BMP4 e SMAD6. Foram incluídos na análise 83 pacientes ortodônticos, cujos modelos dentários foram avaliados e classificados para cada um dos seguintes traços de ruga: quantidade total de rugas, simetria bilateral sobre quantidade total de rugas, simetria bilateral sobre a quantidade e comprimento das rugas, presença de ruga secundária ou fragmentada, presença de unificações, forma e direção predominante das rugas. Foram coletadas amostras de saliva dos pacientes como fonte de DNA genômico, o qual foi genotipado para variantes em BMP2 (rs1005464 e rs235768), BMP4 (rs17563) e SMAD6 (rs2119261 e rs3934908) por PCR em tempo real. As distribuições dos genótipos no modelo aditivo, dominante e recessivo foram comparadas entre os fenótipos de rugas palatinas por meio do teste do qui-quadrado (p=0,05). As variantes genéticas rs1005464 em BMP2 e rs17563 em BMP4 foram associadas com a presença de ruga secundária ou fragmentada no modelo aditivo (p=0,05). A variante genética rs3934908 em SMAD6 esteve associada com assimetria no comprimento das rugas no modelo recessivo (p=0,02). A variante genética rs2119261 em SMAD6 foi associada com a formação da ruga.
Variantes genéticas em BMP2, BMP4 e SMAD6 estão associadas com o padrão de rugas palatinas em humanos.
(Apoio: FAPESP  N° 2015/06866-5)