Análise da pressão dos músculos bucais, do contato oclusal e da força de mordida após tratamento ortodôntico
Regalo IH, Siessere S, Palinkas M, Matsumoto MAN, Gonçalves PN, Furquim LR, Regalo SCH, Gonçalves LMN
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A mordida cruzada posterior é determinada pela relação anormal, de um ou mais dentes dos arcos dentais e na condição de relação cêntrica, quando há a persistência desta, sugere-se a realização de tratamento ortodôntico. O objetivo deste trabalho foi mensurar, com o IOPI, a pressão (kPa) dos músculos da boca; por meio do T-SCAN, a distribuição dos contatos oclusais (%) e com o gnatodinamômetro digital Krattos mensurou-se a força de mordida molar máxima (kgf), de crianças de 6 a 10 anos de idade, com mordida cruzada posterior, antes e após o tratamento ortodôntico. Os dados foram analisados estatisticamente (SPSS - p≤0,05). Na mensuração da pressão, verificou-se: músculos orbiculares (18,00±5,29 e 17,69±5,17), músculos bucinadores (19,23±8,44 e 16,61±4,86), língua (40,31±12,89 e 43,31±16,16) e lábios (22,08±12,47 e 27,15±11,25). Nas forças oclusais: Lado direito 53,68±6,96 e 43,90±16,86 (p=0,08); Lado esquerdo 46,32±6,96 e 56,10±16,86 (p=0,083); Dente 16: 23,73±10,60 e 15,15±14,67 (p=00,9); Dente 26: 19,04±9,43 e 14,75±13,68 (p=0,32); Dente 36: 19,13±11,84 e 18,76±15,95 (p=0,94); Dente 46: 25,28±12,02 e 19,53±188,32 (p=0,25). Na força de mordida molar máxima: Direita: 23,40±8,59 e 22,24±9,00 (p=0,54); Esquerda 22,60±9,58 e 22,69±9,56 (p=0,97). Concluiu-se que após o tratamento ortodôntico houve um equilíbrio nas pressões dos músculos avaliados, assim como na distribuição das forças de oclusão e força de mordida molar máxima. (Apoio: CAPES N° 1731943)PN1097 - Painel Aspirante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Comparação entre modelos de osso crítico para utilização em pesquisas biomédicas. Estudo in vivo
Delanora LA, Silva WPP, Rios BR, Polo TOB, Lima-Neto TJ, Barbosa S, Fonseca-Santos JM, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo visou investigar as propriedades do osso crítico em ratas osteoporóticas, induzidas pela senilidade (18 meses SENIL) ou pela ovarectomia (OVX), e seus desdobramentos referentes a fisiologia do osso frente a instalação de implantes osseointegrados. No estudo foram utilizadas 12 ratas Wistar com 6 meses de idade (Grupos OXV e SHAM) e 6 ratas senis (18 meses de idade: Grupo SENIL). Após 90 dias da indução da osteoporose nas ratas correspondentes (OVX) foram instalados 1 implante na região de metáfise tibial esquerda e outro na direita. Foi realizado a mensuração do estrógeno nas ratas para confirmar a eficácia da ovariectomia. Após 42 dias os animais foram eutanasiados e processados para análise Histométrica (ELCOI e AON), Torque reverso, Microscopia confocal e Microtomografia (microCT). Os resultados da microCT foram todos semelhantes entre os grupos. Quanto a torque reverso o grupo OVX apresentou os menores valores, mesmo não apresentando diferença estatística (p>0,05; Teste ANOVA 1 fator). Quanto a histometria, o grupo SENIL obteve diferença estatística com os menores valores (p<0,05; Teste Tukey). Conclui-se que o modelo experimental Senil promova a condição mais crítica do tecido ósseos para os estudos de bioatividade para as pesquisas biomédicas, entretanto, os animais OVX levam a condição de pelo menos osteopenia. Conclui-se que o modelo experimental Senil promova a condição mais crítica do tecido ósseos para os estudos de bioatividade para as pesquisas biomédicas, entretanto, os animais OVX levam a condição de pelo menos osteopenia. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2016/20297-6)PN1099 - Painel Aspirante
Área:
1 - Anatomia
Forame cego: um sinal da presença de dens in dente?
Ferreira G, Genaro LE, Conte MB, Anovazzi G, Gonçalves MA, Capote TSO
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi avaliar a frequência de forame cego e dens in dente além de verificar a associação dessas estruturas em incisivo lateral superior (ILS). Foram avaliados 110 ILS hígidos pertencentes ao acervo didático de uma Faculdade de Odontologia. A presença de forame cego foi feita de forma visual direta, na face lingual dos ILS. Todos os dentes foram radiografados para observar presença de dens in dente e classificados de acordo com a literatura. O estudo de associação entre a presença de forame cego e dens in dente foi realizado por meio de testes qui-quadrado e V de Cramer. Foi verificada associação estatisticamente significativa entre forame cego e dens in dente. Pôde-se notar presença concomitante de forame cego e dens in dente em 17,27%, índice maior quando comparado com a presença exclusiva do forame cego (9,09%) ou do dens in dente (8,18%). Além disso, o tipo I (invaginação mínima, confinada à coroa do dente e não se estende além do nível da junção amelocementária) foi o mais frequente (82,14%). Os resultados encontrados demonstram a importância de se alertar o cirurgião dentista ao se deparar com a presença de forame cego na face lingual dos ILS, pois é provável que também esteja presente o dens in dente, principalmente o tipo I. Os resultados encontrados demonstram a importância de se alertar o cirurgião dentista ao se deparar com a presença de forame cego na face lingual dos ILS, pois é provável que também esteja presente o dens in dente, principalmente o tipo I. (Apoio: CAPES)PN1100 - Painel Aspirante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Modulação da porosidade de scaffolds de quitosana através do bubling-effect: caracterização físico-química e biológica
Pacheco LE, Bronze-Uhle ES, Bordini EAF, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Dentistica, Endodontia e Materiais Dent. - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo realizou a incorporação de bicarbonato de sódio (NA) e ácido cítrico (AC) em scaffolds de quitosana (QT) para modular a arquitetura através do bubling-effect por meio da libração de CO2 via reação do NA e AC, gerando expansão da malha porosa. Para isso, diferentes proporções de NA (1%, 2% e 4%) em suspenção aquosa foram incorporadas à solução de QT 1% e 2% em ácido acético 2%, com e sem a adição de AC 3%, sob agitação. Na sequência, o congelamento gradual, seguido de liofilização e crosslinking foram realizados para formar e manter a estabilidade da matriz 3D. Os materiais foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia por energia dispersiva (EDS) e na região do infravermelho (FTIR). O grau de degradabilidade (perda de massa) foi analisado aos 1, 7, 14, 21, 28 e 35 dias. Por fim, fibroblastos de gengiva humana foram semeados sobre os scaffolds para avaliar a viabilidade celular (Live/Dead) após 1 e 3 dias de cultura. A malha macro-porosa organizada e interconectada dos scaffolds ficou mais evidente nos grupos QT2%-NA 1 e 4% com AC, não ocorrendo alterações na composição e estrutura química da QT. Todas as formulações demonstraram biocompatibilidade em 1 e 3 dias, havendo maior espalhamento celular nos grupos submetidos ao bubbling-effect. O grau de degradabilidade mostrou perda de massa constante e gradual a partir de 21 dias para todas os grupos. Concluiu-se que é possível modular a porosidade da quitosana por meio do bubbling-effect sem alterar sua estabilidade, o que favorece o grau de infiltração espalhamento celular nos scaffolds. (Apoio: CNPq N° 429934/2018-1 | CNPq N° 142514/2019-5)PN1101 - Painel Aspirante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Influência de 5 tipos de enxertos utilizados em levantamentos de seios maxilares humanos na neoformação óssea
Dallazen E, Bonardi JP, Santos AMS, Statkievicz C, Santos DLP, Okamoto R, Pereira RS, Vieira EH
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo tem por objetivo avaliar se as partículas remanescente de 5 diferentes tipos de enxertos utilizados em levantamentos seio maxilar, influenciam na neoformação óssea após 6 meses de reparo ósseo. Para isto, quarenta pacientes com necessidade de enxertia em seio maxilar foram divididos em quatro grupos: Grupo 1 com 8 seios maxilares enxertados com osso autógeno; Grupo 2 com 8 seios maxilares enxertados com Biogran; Grupo 3 com 8 seios maxilares enxertados com uma mistura 1:1 de Biogran e osso autógeno; Grupo 4 com 8 seios maxilares enxertados com BioOss e Grupo 5 com 8 seios maxilares enxertados com uma mistura 1:1 de BioOss e osso autógeno. No grupo 1, ocorreu uma neoformação óssea de 37,8% na região de leito ósseo; 38,1% na região intermediária e 44,5% na região apical. No grupo 2, ocorreu uma neoformação óssea de 43,6% na região de leito ósseo; 37% na região intermediária e 49,3% na região apical. No grupo 3, 39,0% na região de leito ósseo; 34,8% na região intermediária e 36,8 na região apical. No grupo 4, 33,4% na região de leito ósseo; 32,5% na região intermediária e 34,3% na região apical. No grupo 5, ocorreu 32,8%; 36,1% e 27,8% nas regiões de leito ósseo, intermediária e apical respectivamente. O estudo conclui que as partículas remanescentes de enxerto não influenciam na neoformação óssea utilizando dois tipos de substituto ósseo. Além disso, adicionar enxerto de osso autógeno aos biomateriais não aumenta a quantidade de formação óssea após 6 meses de reparo. (Apoio: UNIFESO N° 1 | CNPq N° 2)PN1102 - Painel Aspirante
Área:
1 - Anatomia
Avaliação da espessura, força de mordida e temperatura facial em indivíduos após acidente vascular cerebral hemorrágico e isquêmico
Gomes GGC, Gomes GGC, Lopes RFT, Silva GP, Verri ED, Hallak JEC, Siessere S, Regalo SCH
Biologia Oral e Básica - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi verificar se o acidente vascular cerebral (AVC) pode causar alterações na espessura dos músculos masseteres (MM) e temporais (MT), força de mordida molar máxima (FMMM) e na da temperatura facial, em indivíduos diagnosticados com AVC hemorrágico e isquêmico com o tempo de diagnóstico superior á 5 anos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (92222318.8.0000.5419). Para avaliar a espessura dos MM e MT nas condições de repouso e contração voluntária máxima (CVM) utilizamos o equipamento de Ultrassonografia (US) da Sonosite, para avaliar a força de mordida utilizamos o Dinamômetro Digital modelo IDDK (Kratos) e para avaliar a temperatura superficial facial utilizamos a Câmera de Termografia FLIR C2 - 72001. Resultados: Foram avaliados 19 indivíduos, faixa etária (13±63), FMMM ( Direito - 14,3±20,3 kgf; Esquerdo - 13±19 kgf), temperatura (MM direito - 2,6±34,1ºC; MM esquerdo - 1,6±34,5ºC; MT direito - 2,6±34,2ºC; MT esquerdo - 2,1±34,8ºC) e US em repouso (MM direito 1,1±0,3 cm; MM esquerdo 0,3±1,2 cm; MT direito 0,1±0,5 cm; MT esquerdo 0,1±0,5 cm) e CVM (MM direito 0,2±1,3 cm; MM esquerdo 0,3±1,4 cm MT direito 0,2±0,6 cm; MT esquerdo 0,2±0,6cm). Concluímos que os pacientes apresentaram assimetria na força de mordida, espessura muscular e na temperatura facil entre o lado afetado e não afetado.PN1103 - Painel Aspirante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Gênero e idade influenciam o processo de reparo ósseo alveolar em camundongos 129Sv/Ev
Bacelar ACZ, Simionato GB, Silva ACR, Duarte MAH, Andreo JC, Matsumoto MA, Biguetti CC
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os hormônios sexuais exercem efeitos importantes sobre mediadores inflamatórios, podendo influenciar nos processos de reparação tecidual ao longo do envelhecimento. O objetivo deste estudo foi analisar o processo de reparo alveolar de camundongos 129Sv/Ev fêmeas (F) e machos (M), nas idades de 3 a 4 meses (adultos jovens, Jv) e de 17 a 18 meses (idosos, Id). Assim, 15 animais de cada sexo e grupo etário (F-Jv, M-Jv, F-Id, M-Id) foram submetidos à exodontia do incisivo superior direito, e analisados nos períodos de 7, 14 e 21 dias (n:5). Após as eutanásias, as maxilas contendo os alvéolos foram submetidas a análises microtomográficas (microCT) e histopatológicas em H&E. Os dados obtidos pelo microCT foram submetidos a testes estatísticos considerando-se p≤0,05. A proporção de tecido ósseo neoformado (BV/TV, %) foi maior no grupo F-Jv em comparação ao F-Id aos 7 dias. Aos 14 dias, houve aumento dessa variável no grupo M-Id em comparação ao F-Id. Não foram detectadas diferenças estatísticas para as variáveis morfológicas Tb.Th e Tb.Sp. Na análise histopatológica as diferenças qualitativas mais evidentes foram observadas aos 21 dias nos grupos Jv, onde as fêmeas ainda apresentavam atividade osteoblástica, enquanto que os machos exibiam trabéculas maduras. Nos grupos Id, as fêmeas mostraram intensa atividade osteoclástica aos 14 dias e 21 dias. Nos machos, as trabéculas maduras já mostravam-se em remodelação nos mesmos períodos. No presente modelo animal, o processo de reparo ósseo alveolar é influenciado pelo gênero e idade, de modo mais importante nas fêmeas idosas. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2018/08913-9)PN1105 - Painel Aspirante
Área:
1 - Anatomia
Proximidade anatômica das raízes de dentes superiores e presença de espessamento do seio maxilar, um fator de importância no diagnóstico
Moura JDM, Pinheiro VV, Tuji FM, Rodrigues PA
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi identificar a proximidade anatômica de dentes superiores com o seio maxilar e verificar a correlação do espessamento da membrana sinusal com a distância do ápice radicular ao assoalho do seio, tratamento endodôntico, idade, dente, sexo e presença de lesão periapical. Foram selecionados 169 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico e analisados 696 dentes, sendo 600 sem tratamento e 96 tratados endodonticamente. Inicialmente as imagens foram classificadas de acordo com o trabalho de Kwak et al., 2004 para analisar a proximidade das raízes do dente com o seio maxilar, em seguida realizado o teste de regressão logística múltipla. Na relação vertical entre as raízes dos dentes e o assoalho do seio, dentre os segundos pré-molares houve um predomínio da classificação I (57.7%), enquanto no 1° e 2° molar houve um predomínio do tipo II (48.4%) e III (34.2%) respectivamente. Na regressão logística, não houve relação significativa entre o espessamento da membrana sinusal com a distância do ápice radicular ao assoalho do seio, presença de tratamento endodôntico e tipo de dente (p > 0.05). As variáveis idade, presença de lesão periapical e sexo demonstraram associação com a presença do espessamento sinusal (p < 0.05), sendo a Odds Ratio 1.03, 2.99 e 5.11 respectivamente. Este trabalho demonstrou uma intima relação dos dentes superiores estudados com o seio maxilar, sendo que os únicos aspectos que demonstraram correlação com a presença do espessamento no seio maxilar foram idade, sexo e presença de lesões periapicais. (Apoio: FAPESPA)PN1107 - Painel Aspirante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Avaliação mecânica de diferentes tipos de fixação para osteotomia Le Fort I após grande avanço maxilar
Pavelski MD, Lima VN, Hadad H, Magro Filho O
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a estabilidade mecânica de quatro distintas formas de fixação da maxila após um avanço linear de 11mm. A metodologia utilizada foi a simulação de osteotomias Le Fort I em 20 modelos de modelos do terço médio da face em resinas e divididos em quatro grupos que receberam diferentes tipos de fixação anterior, sendo grupo I: placas Lindorf; grupo II: placas Lindorf modificada; grupo III placas em "T" invertido; grupo IV: placas em "L". Uma máquina universal de testes mecânicos (EMIC - Linha DL) foi usada para o teste. As amostras foram acopladas a um suporte metálico e submetidas a uma carga linear axial na linha média entre os incisivos centrais com velocidade de 1 mm/min, até o deslocamento em 5mm. Os dados obtidos foram computados pelo software Bluehill 2 (2004) interligado à EMIC e submetidos à análise estatística pelo software SPSS/PC 20.0 (Chicago, USA) e foi realizado o teste t para amostra independentes (ANOVA) e o limite de significância estatística foi P<0,05. Os resultados dos grupos I e II apresentaram maior resistência ao deslocamento (P<0,05) quando comparado aos demais grupos. Sendo assim, o sistema de fixação dos grupos I e II promoveu uma melhor estabilidade dos segmentos em comparação com os demais sistemas de fixação no avanço maxilar de 11mm, quando submetido a uma carga axial linear. Para grandes avanços lineares da maxila o sistema de fixação com maior resistência à deformação é com a utilização de placas do tipo Lindorf híbrida ou Lindorf na região anterior e do tipo "L" na região posterior bilateralmente. (Apoio: CAPES N° 001)PN1108 - Painel Aspirante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Microarquitetura e propriedades mecânicas ósseas em ratos com diabetes tipo 1, submetidos a insulinoterapia e oxigenoterapia hiperbárica
Linhares CRB, Limirio PHJO, Venâncio JF, Soares PBF, Dechichi P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da oxigenação hiperbárica (OH) e da insulinoterapia (I) na microarquitetura, composição e propriedades mecânicas em tíbias de ratos com Diabetes Mellitus tipo I (DMTI). Quarenta e oito ratos foram divididos em 6 grupos (n=8): Normoglicêmicos (N); Normoglicêmicos + OH (NH); Diabéticos (D); Diabéticos + OH (DH); Diabéticos + Insulina (DI); Diabéticos + OH + Insulina (DIH). O DMTI foi induzido por injeção intravenosa de estreptozotocina. Os grupos DI e DIH, receberam 4UI de insulina NPH/dia. Trinta dias após a indução, NH, DH e DIH foram submetidos a OH por 7 dias. Quatorze dias após o início da OH, os animais foram eutanasiados, as tíbias removidas e mantidas a -20oC. Posteriormente, as tíbias foram descongeladas e submetidas às análises: macroscópica, microtomografia computadorizada (micro-CT), flexão de 3 pontos e espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Nos resultados, D mostrou comprimento, espessura cortical, volume ósseo, anisotropia e maturidade do colágeno menor que N e DI; e DIH mostrou valores de comprimento e espessura maiores que DH e DI. A dimensão fractal foi menor em N comparado a D e DI. A maturidade do colágeno foi maior em DIH, DH e NH comparado a DI, D e N. Na razão das matrizes orgânica/mineral, D foi menor que N. Força máxima e rigidez foram maiores em N e NH comparados a D e DH. Conclui-se que DMTI comprometeu o crescimento, a microarquitetura, a composição da matriz e as propriedades mecânicas ósseas. A insulinoterapia reduziu os efeitos deletérios do DMTI e a OH teve efeito pouco significativo. (Apoio: CAPES | N° FAPEMIG | N° REBIR-UFU)