03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 421 a 430


PN-R0538 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Estudo comparativo entre diferentes técnicas de construção de dispositivos obturadores palatinos em modelos com comunicação oroantral
Marília Lasmar Rodrigues, Bruno Fernando Cançado Oliveira, Karolina Kristian Aguilar Seraidarian, Paulo Isaias Seraidarian
PÓS-GRADUAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A comunicação oroantral apresenta inúmeras etiologias e proporciona impacto significativo na qualidade de vida do paciente. A reabilitação oral dessa condição pode envolver cirurgia e/ou uso de próteses maxilofaciais. O objetivo do trabalho foi avaliar a adaptação de dois tipos de dispositivos obturadores palatinos, sendo um confeccionado utilizando o fluxo de trabalho digital completo e outro produzido pela técnica convencional (moldagem e laboratório). Para tal, uma tomografia e escaneamento de maxila foram utilizados para confeccionar três modelos anatômicos da maxila, simulando 3 comunicações oroantrais distintas. Para cada modelo foram realizadas cinco moldagens com silicone de adição, para confecção de placas convencionais em cinco modelos de gesso e cinco escaneamentos para produção de placas utilizando o planejamento virtual e a impressão 3D. As placas obturadoras foram instaladas nos modelos de origem e a adaptação foi verificada por meio de microscopia óptica e eletrônica de varredura. Os valores das desadaptações foram submetidos ao teste de Análise de Variância (ANOVA) e esse não apresentou efeito estatisticamente significativo (p ≥ 0,05) quando comparadas a placa convencional e a digital.

O estudo concluiu que não existe diferença na adaptação na comparação das próteses obturadoras convencionais e as digitais.

(Apoio: CNPq  |  CAPES)
PN-R0539 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Caracterização das fases cristalinas da zircônia usando biovidro - Estudo piloto
Thais Izidoro Pires, Dolores Ribeiro Ricci Lazar, Cecilia Chaves Guedes-silva, Anelyse Arata Found, Fabíola Pessoa Pereira Leite, Sheila Butler
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A zircônia parcialmente estabilizada por ítria (Y-TZP) é uma alternativa promissora ao titânio em implantes dentários devido à sua resistência mecânica e estética. No entanto, sua bioinércia limita a osseointegração. A incorporação de biovidros surge como estratégia para melhorar sua bioatividade, embora haja lacunas sobre os efeitos dessa modificação na estrutura cristalina do material. Este estudo teve como objetivo analisar as fases cristalinas resultantes da interação entre biovidros e zircônia após diferentes tratamentos térmicos. Espécimes de Y-TZP foram pré-sinterizados a 1100 °C, 1200 °C, 1300 °C e 1400 °C por uma hora no ar, para induzir porosidades que favorecessem a infiltração de biovidros, sendo um grupo controle sinterizado diretamente a 1450 °C por 2 horas. As amostras foram revestidas com um biovidro denominado por LG224 por meio de sol-gel e submetidas à sinterização final. As análises por DRX revelaram coexistência das fases tetragonal e monoclínica em amostras de menor temperatura, indicando tensões estruturais. A MEV evidenciou superfícies heterogêneas, com áreas rugosas associadas à presença de sílica, cálcio e fosfato, confirmada por EDS. A heterogeneidade observada variou conforme a temperatura e o biovidro utilizado, demonstrando que a temperatura de pré-sinterização influencia diretamente a estabilidade cristalina e a interação biovidro-zircônia.

A estabilidade da fase tetragonal da zircônia foi favorecida por pré-sinterizações a 1300 °C e 1400 °C. Em temperaturas menores, observou-se fase monoclínica e superfícies heterogêneas, indicando que tensões da infiltração podem comprometer a integridade do compósito.

PN-R0540 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Influência da férula na veracidade de escaneamentos intraorais de preparos para endocrown: análise segmentada
Marianna Soares Nogueira Borges, Leandro Cardoso, Gabriela Ayres, Vinícius Pedrazzi, Camila Tirapelli
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a influência da férula na digitalização do preparo de endocrown considerando as regiões de parede pulpar, margem, paredes internas. Um modelo de referência foi obtido por escaneamento industrial de um modelo maxilar contendo dois preparos nos dentes X e Y: um com férula e outro sem. Seis IOSs foram usados (Primescan, Omnicam, Dexis 3700, Dexis 3800, TRIOS 3 e Medit i600), cada um realizando dez digitalizações seguindo protocolo padronizado. A veracidade foi analisada por sobreposição dos arquivos digitais com o modelo de referência em software de metrologia tridimensional (Geomagic Control X 2024.2), com cálculo do Root Mean Square (RMS) de acordo com a segmentação das regiões marginal, parede interna e parede pulpar. A diferença entre a sobreposição gera uma discrepância positiva ou negativa, e a partir disso avalia-se a distorção. A região marginal apresentou as maiores discrepâncias positivas nos preparos com férula, seguida pela região pulpar. No grupo sem férula, todas as regiões mostraram menores discrepâncias. A presença da férula influenciou o desempenho de todos IOSs similarmente, principalmente nas regiões marginais, possivelmente devido à formação de sombras durante a captura.

A segmentação por regiões permitiu identificar com precisão as áreas mais críticas do preparo. Os resultados destacam a necessidade de atenção especial ao escaneamento de preparos com férula para assegurar maior acurácia nos modelos digitais.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/10471-2  |  CAPES  N° 001)
PN-R0542 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Esplintagem em próteses fixas sobre implantes extracurtos instalados em mandíbulas atróficas: estudo clínico randomizado
Gabriela Maria Fraga, Mateus Antunes Ribeiro, Leandro Marques de Resende, Dione Gonçalves Pinto, Ana Elisa Matos de Oliveira, Aloizio Filgueiras, Bruno Salles Sotto-maior

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A instalação de implantes extracurtos é menos invasiva que procedimentos regenerativos, mas sua proporção coroa/implante desfavorável pode impactar a remodelação óssea marginal e a taxa de sobrevida. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da esplintagem de implantes extracurtos sobre a taxa de sobrevida e parâmetros clínicos e radiográficos em mandíbulas posteriores atróficas após três anos, por meio de estudo clínico randomizado de boca dividida. Dez indivíduos com mandíbulas classe I de Kennedy receberam 60 implantes extracurtos. O tipo de reabilitação em cada hemi-arco foi randomizado em dois grupos: NE (n=30, coroas não esplintadas) e ES (n=30, esplintadas). As avaliações ocorreram em T0, T1 (6 meses), T2 (24 meses) e T3 (36 meses). Foram analisados índice de placa modificado (mPI), índice de sangramento de sulco modificado (mBI), profundidade de bolsa à sondagem (PPD) e perda óssea marginal vertical (vMBL). Taxas de sobrevida foram avaliadas por Kaplan-Meier e Log-rank; mPI e mBI por Mann-Whitney e Friedman; PPD e vMBL por ANOVA para medidas repetidas (p<0,05). Em T3, as taxas de sobrevida foram semelhantes: 100% (ES) e 96,6% (NE) (p=0,309). O mPI foi maior em ES em T1 (p<0,001) e T3 (p=0,006); mBI também foi maior em ES em T3 (p=0,012). ES apresentou PPD menor em todos os tempos (p=0,038). Não houve diferença significativa na vMBL entre os grupos (p=0,498), mas ambos mostraram maior vMBL em T1 que em T3 (p=0,035).

O tratamento com implantes extracurtos com coroas não esplintadas apresentou taxas de sobrevida e perda óssea marginal similares às do tratamento com coroas esplintadas após três anos. Contudo, os implantes não esplintados mostraram controle mais efetivo de biofilme.

PN-R0543 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Desempenho microbiológico de cerâmicas monolíticas após simulação de erosão ácida associada à mastigação
Gabriel Vinícius Rebecchi de Rossi, João Pedro Justino de Oliveira Limírio, Ana Beatriz de Souza Albergardi, Gabriel Nunes Sampaio, Raphael Cavalcante Costa, Sebastian Aguayo, Aldiéris Alves Pesqueira, Eduardo Piza Pellizzer
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou avaliar cerâmicas monolíticas (CD: Celtra Duo; SHC: Shofu HC; DL: Dissilicato de lítio; CR: Cerasmart) após desafio erosivo (DE: HCl;pH=2 por 455 horas) associado a ciclagem mecânica (CM: 50N x 1,2x106) avaliados em T0 (24h água), T1 (pós DE) e T2 (pós DE+CM) através da rugosidade de superfície (Ra e Sa), microscopia de força atômica (MFA), microscopia eletrônica de varredura (MEV), contagem das unidades formadoras de colônias (UFCs) do biofilme misto de S. mutans e C. albicans por meio do teste ANOVA de dois fatores. O T2 apresentou os maiores valores de Ra em todos os grupos, Sa apenas em CR. S. mutans apresentou maior adesão nas cerâmicas CD e CR em T1, com CR mantendo os maiores valores em T2. SHC teve os menores valores em T1, mas os maiores em T2, comparado a CD e DL. T1 foi o tempo com menor contagem de UFCs em todos os grupos, com aumento em T2 para SHC, DL e CR. Para C. albicans, T2, o grupo SHC apresentou os maiores valores de UFCs quando comparado aos grupos CD e DL. Na adesão, SHC teve a menor força em T0 e CR a maior em T2, enquanto DL apresentou redução significativa em T2. O módulo de Young do biofilme foi menor para SHC em T0 e para CD em T2, ambos com diferenças significativas. CD mostrou queda no módulo em T2, enquanto SHC aumentou. DL e CR mantiveram estabilidade ao longo dos tempos.

Cerâmicas vítreas (CD, DL) apresentaram menor adesão microbiana e maior estabilidade microestrutural, enquanto cerâmicas com matriz resinosa (SHC, CR) mostraram maior suscetibilidade a adesão bacteriana. A composição e o tratamento de superfície influenciaram mais a adesão do que a rugosidade isoladamente.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/02393-9  |  CNPq  N° 406508/2023-2)
PN-R0545 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 14

Efeito de diferentes apresentações de ozônio no reparo peri-implantar de ratos tratados com ácido zoledrônico: estudo in vivo
Mateus Torres e Silva, Maísa Pereira da Silva, Maria Eduarda de Freitas Santana Oliveira, Nicole Barroso Quintino de Oliveira, Paulo Matheus Honda Tavares, Sérgio Bruzadelli Macedo, Reinhard Gruber, Francisley Ávila Souza
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ozonioterapia no reparo ósseo ao redor de implantes instalados imediatamente após exodontia do primeiro molar inferior de ratos tratados com ácido zoledrônico (ZOL). Foram utilizados 40 ratos Wistar machos divididos em cinco grupos: grupo SAL com administração de solução salina e os demais que receberam seis aplicações de ZOL (0,035 mg/kg) por via caudal, com intervalos de 15 dias. Após exodontia do primeiro molar inferior direito, implantes foram instalados imediatamente e os animais seguiram com as terapias: SAL - tratamento com solução salina, ZOL - tratamento com ZOL, GG - tratamento com ZOL e ozônio gasoso (60 µg/mL), GO - tratamento com ZOL e óleo ozonizado (0,1 mL) e GGO - tratamento com ZOL, ozônio gasoso e óleo ozonizado. As terapias com ozônio foram aplicadas na mucosa peri-implantar a cada quatro dias durante quatro semanas. A eutanásia ocorreu 28 dias após a cirurgia para análise clínica, radiográfica e biomecânica por meio de contra-torque. De acordo com o score clínico, GG apresentou resultados significativamente superiores em comparação ao grupo ZOL (p=0,007). Os grupos tratados com ozônio demonstraram maior radiopacidade na área de interesse, de acordo com a escala de cinza (p<0,05). Os grupos GG e SAL apresentaram maiores valores médios de remoção por contra-torque.

Os resultados sugerem que a aplicação de gás de ozônio em mucosa peri-implantar melhorou a cicatrização tecidual e osseointegração de implantes instalados em modelos experimentais de osteonecrose.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/11004-1)
PN-R0549 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 15

Tecnologias digitais aplicadas ao reuso de cerâmicas CAD/CAM e suas implicações físico-ópticas
Pablo H. O. Sotelo, Simone Gomes de Oliveira, Plinio Mendes Senna
PROTESE UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de estratégias tecnológicas de reuso de cerâmicas odontológicas produzidas por sistemas CAD/CAM sobre suas propriedades mecânicas e ópticas. O uso crescente de dissilicato de lítio e zircônia estabilizada por ítria tem ampliado a eficiência e a previsibilidade clínica das reabilitações, mas também gerado volume expressivo de resíduos durante os processos de fresagem e prensagem. A repressagem de blocos cerâmicos e a reciclagem de remanescentes de fresagem têm sido propostas como alternativas sustentáveis e inovadoras para o reaproveitamento desses materiais. Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes PRISMA e incluiu estudos in vitro publicados nos últimos 15 anos, selecionados nas bases PubMed, Scopus, Web of Science e Cochrane Library. Trinta artigos preencheram os critérios de elegibilidade, abordando diferentes métodos de reprocessamento de cerâmicas vítreas e policristalinas. Os resultados indicaram que múltiplos ciclos de repressagem podem reduzir a translucidez e a resistência à flexão do dissilicato de lítio. Por outro lado, a zircônia fresada demonstrou desempenho compatível ao de materiais não reciclados, desde que adequadamente reciclada.

Os achados evidenciam o potencial do reuso tecnicamente orientado como alternativa viável e sustentável, embora ressaltem a necessidade de padronização dos protocolos e validação clínica.

PN-R0550 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 15

Adaptação remota da prática de escultura em prótese nasal: relato técnico metodológico
Alan Bruno da Silva Nunes, Maria Eduarda Broering da Silva, Henrique Souza Dos Santos, Matheus Germano Ramos da Silva, Georgia Arla Cabrera Khader, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Mauricio Malheiros Badaró
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este relato técnico descreve a adaptação da prática de escultura em prótese nasal para o formato remoto, visando manter a qualidade do ensino prático mesmo em contextos não presenciais. A metodologia desenvolvida utilizou uma bancada com iluminação adequada, câmera com foco dirigido à área de manipulação e software webconferência. A atividade foi estruturada em etapas, com aula teórica sobre anatomia nasal e execução prática orientada em tempo real. A escultura iniciou com a fixação de base de cera nº 7 sobre vidro, seguida da confecção do septo nasal com cera utilidade a partir de seção triangular de cera, fixada perpendicularmente à base. As asas nasais foram moldadas com esferas simétricas de cera, e a estrutura cartilaginosa foi simulada com plasticina, aplicando-se volumes em camadas para representar as cartilagens triangulares, septal, alar cruz laterais e acessórios, respeitando proporções anatômicas. Uma manta de plasticina simulou o tecido epitelial, cobrindo toda a estrutura. O refinamento das narinas e detalhes finais foi feito com espátulas. Cada etapa era supervisionada com verificação via câmera antes da progressão. A experiência indicou que a combinação de materiais tradicionais com ferramentas digitais permite o ensino eficaz de técnicas de escultura em prótese nasal, mantendo o rigor anatômico, promovendo o engajamento dos alunos e ampliando as possibilidades de ensino em ambientes remotos.

Concluiu-se que novas estratégias são essenciais para continuidade da formação técnico-científica em contextos adversos. A proposta desenvolvida manteve a qualidade do ensino prático, demonstrando que metodologias híbridas podem valorizar a autonomia discente, expandir o alcance do ensino e incorporar a inovação digital.

PN-R0551 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 15

Influência do posicionamento intra-ósseo de implantes em próteses totais provisórias pelo MEF-3D
Rafael Carlos Mendes, Ana Carla Gonçales de Souza, Henrique Cassebe Ledo Pelegrine, Ricardo Fantasia, Claudemir Garcia Dos Santos, Marco Túlio Delaim de Freitas, Victor Eduardo de Souza Batista, Fellippo Ramos Verri
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo verificou a influência de posicionamento de implantes cone morse a nível ou intra-ósseo 1,5mm na distribuição de tensões no tecido ósseo em situação simulada de prótese provisória total mandibular sob técnica cirúrgica submersa. 2 modelos tridimensionais foram confeccionados a partir do escaneamento e desenho de um modelo mandibular padrão laboratorial posicionando-se 4 implantes nas regiões dos dentes #36, #33, #43 e #46, sendo a diferença apenas o posicionamento infraósseo dos implantes. Foi simulado osso tipo II, e aplicação de carga vertical e oblíqua sobre a prótese total com valor de 256,2N. Para a análise de elementos finitos, o Ansys 19.2 foi utilizado e gerou mapas de deslocamento, tensão de von Mises e tensão máxima principal. Os mapas de deslocamento não mostraram diferenças significativas quando se analisou o mapa geral. A análise de von Mises dos implantes e componentes mostrou que o posicionamento infraósseo transmite menos estresse. Os mapas de tensão máxima principal mostraram que o osso cortical foi mais sobrecarregado em estresse de tração, independente da situação, sendo a região de contato com o implante submerso menos sobrecarregada.

Portanto, nas condições do estudo, o posicionamento infraósseo de implantes cone morse em 1,5mm apresenta menos estresse transmitido do que implantes a nível ósseo mesmo em situação de técnica submersa.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/03744-1)
PN-R0552 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 15

Uso de canabinoides para tratamento de dor orofacial e disfunção temporomandibular
Mariana de Carvalho Maciel, Isabelle Aparecida Monteiro Fernandes, Adriana Battisti Archer, Ligia Figueiredo Valesan, Morgana Callai Cruz, Luiza Ramos Pellenz, Luiz Gomes de Sousa, Beatriz Dulcineia Mendes de Souza
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor orofacial configura-se como um relevante problema de saúde pública, em razão de sua crescente prevalência e do impacto negativo sobre a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca do uso de canabinoides no tratamento da dor orofacial e disfunção temporomandibular (DTM). O levantamento bibliográfico foi realizado na base de dados MEDLINE (PubMed), utilizando os descritores: "facial pain", "temporomandibular joint'', "therapeutics", "treatment outcome'' e "cannabinoids ''. Foram incluídos artigos publicados entre 2001 e 2023, sem restrição de idioma, abrangendo revistas científicas, livros e dissertações. Nesse sentido, foram encontrados 27 artigos, dos quais 10 atenderam aos critérios de inclusão e foram selecionados para leitura integral. Os estudos incluídos abordaram o uso de canabinoides como tratamento na DTM do tipo muscular, na inflamação da articulação temporomandibular e na dor neuropática.

As evidências sugerem que os canabinoides apresentam potencial terapêutico relevante no manejo da dor orofacial, com baixa incidência de efeitos adversos. Apesar do crescimento do número de estudos acerca do tema, metade dos estudos selecionados foram realizados em modelos animais. Conclui-se que, embora promissores, os efeitos dos canabinoides sobre a dor orofacial e a DTM ainda requerem confirmação por meio de estudos clínicos controlados em humanos.




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