03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2141 a 2150


PN-R0159 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Análise Radiológica e Histopatológica dos Fatores de Risco em Casos de Fratura de Túber Associada à Exodontia de Terceiro Molar Superior
Leandra Basilia de Freitas, Kris Fellipe do Nascimento Santos, Eneida Franco Vencio, Rhonan Ferreira da Silva, Gileade Pereira Freitas
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fratura da tuberosidade maxilar é uma complicação rara, porém relevante, durante a exodontia de terceiros molares superiores, podendo gerar repercussões clínicas como sangramento, comunicação bucossinusal e perda de suporte protético. Este estudo retrospectivo preliminar analisou 13 casos documentados entre 2017 e 2023 na Faculdade de Odontologia da UFG, com o objetivo de identificar fatores de risco radiográficos e histopatológicos associados à ocorrência dessa intercorrência. As análises histológicas evidenciaram presença de anquilose dentoalveolar em diversos casos, caracterizada por fusão entre cemento e osso alveolar e ausência do ligamento periodontal em áreas críticas. Também foram observadas hipercementose, aumento na deposição de cemento apical e sinais de remodelação óssea ativa, como linhas de reversão e áreas fibrovasculares na medula. Radiograficamente, foram identificadas características como túber delgado, raízes dilaceradas e aproximação com o seio maxilar. Esses achados sugerem que alterações estruturais, muitas vezes não evidentes em exames de imagem convencionais, podem predispor à fratura durante a exodontia. O reconhecimento pré-operatório desses fatores é essencial para um planejamento cirúrgico mais seguro, contribuindo para a redução de complicações e melhoria dos desfechos clínicos.

As alterações estruturais observadas - como anquilose, hipercementose e remodelação óssea - demonstram que fatores histopatológicos podem comprometer a mobilidade dentária e favorecer fraturas, mesmo com técnica adequada. A avaliação prévia criteriosa é fundamental para prevenir intercorrências e orientar a conduta cirúrgica.

PN-R0163 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Lesões Periapicais Radiográficas em Pacientes com Doença de Crohn
Beatriz Batista Soares, Rodrigo Dutra Norberto de Oliveira, Marcelo Daniel Brito Faria, Larissa Aparecida Vaz Oliveira, Débora Rodrigues Dos Santos, Julia Viana Thomaz, Nicoly Ferreira Lopes, Fernanda Brito
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A lesão periapical é a inflamação local dos tecidos periapicais originada da doença da polpa dentária. Evidências demostram uma maior prevalência de periodontite em indivíduos com doença de Crohn (DC), no entanto, a literatura ainda é escassa sobre a associação entre a DC e um maior número de lesões periapicais nesses indivíduos. Este estudo teve como objetivo analisar radiografias panorâmicas de pacientes com DC para identificar e quantificar a presença de lesões periapicais radiográficas, comparando com pacientes sistemicamente saudáveis. Setenta e sete indivíduos participaram do estudo, 38 com DC e 39 controles. As radiografias panorâmicas foram examinadas por um pesquisador previamente calibrado que determinou a prevalência de lesões periapicais em nível individual e dentário. Os testes de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado foram utilizados para análise estatística dos dados. Os resultados evidenciaram uma tendência à significância na maior quantidade de lesões periapicais em pacientes com DC em relação aos pacientes saudáveis (p=0.06), especialmente nos dentes da arcada inferior.

Esses achados reforçam a necessidade de novas pesquisas para melhor compreender a relação das lesões periapicais com a doença inflamatória intestinal e explorar potenciais fatores causais, tais como as medicações utilizadas para o tratamento da doença de Crohn.

PN-R0176 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Aprender juntos a trabalhar em equipe no cenário da Atenção Primária: análise da disponibilidade de estudantes de graduação em Odontologia
Camile Fernandes Schmitz, Everson Meireles, Ramona Fernanda Ceriotti Toassi
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal tem o objetivo de analisar, na percepção de estudantes de Odontologia que vivenciaram atividade de Educação Interprofissional (EIP) na Atenção Primária à Saúde (APS), a disponibilidade para o aprender juntos a trabalhar em equipe. Estudantes de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que concluíram a atividade de EIP de 2021-2024 responderam à versão validada em português/ampliada da Readiness for Interprofessional Learning Scale (RIPLS-40), com informações sobre o contexto dos estudantes e suas experiências interprofissionais na graduação. Análises estatísticas foram realizadas. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética (Parecer no 1.868.125). Participaram do estudo 24 estudantes de Odontologia (percentual de resposta: 64,9%). A maioria eram mulheres (70,8%), de 24 a 26 anos (50%), na metade do curso (62,5%). Os resultados mostraram alta disponibilidade para o aprendizado interprofissional (F1. Trabalho em equipe e colaboração - Média: 4,70, Desvio-padrão: 0,35; F2. Identidade profissional - Média: 4,4 Desvio-padrão: 0,47; F3. Atenção à saúde centrada no paciente - Média: 4,43, Desvio-padrão: 0,34). A interação entre os estudantes da Odontologia com os de outros cursos da saúde, que caracteriza a EIP, foi relatada por 8,3% dos estudantes em atividades de ensino obrigatórias ao currículo, 16,7% na extensão, 4,1% na pesquisa e 100% na atividade de EIP na APS (eletiva).

O estudo reforça evidências de que atividades de EIP estão associadas a atitudes positivas e alta disponibilidade de estudantes para a aprendizagem compartilhada/trabalho interprofissional. Destaca, entretanto, o desafio da inclusão de atividades de EIP no currículo da graduação em Odontologia.

(Apoio: PROBIC FAPERGS-UFRGS)
PN-R0183 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 13

Condição periodontal e qualidade de vida de gestantes de alto risco e risco habitual acompanhadas na Atenção Primária
Amanda Borges Pirondi, Yasmim Zinezi, Laura Teodoro de Marchi, Roosevelt Silva Bastos, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Gerson Aparecido Foratori-junior
Departamento de Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a condição periodontal e qualidade de vida de gestantes de alto risco e risco habitual acompanhadas na Atenção Primária. Foram incluídas gestantes em gestação de alto risco (G1 = 67) e risco habitual (G2 = 69) e foram analisados os parâmetros contextuais, o perfil sistêmico (obesidade, diabetes mellitus gestacional-DMG, hipertensão arterial sistêmica-HAS), os comportamentos de saúde bucal, os parâmetros periodontais e a qualidade de vida (OHIP-14). Empregaram-se os testes de Mann-Whitney, qui-quadrado e modelos de regressão de Poisson com variância robusta (desfecho: presença de periodontite) e linear múltipla (desfecho: escore OHIP-14) (P < 0,05). A condição mais prevalente em G1 foi obesidade isolada (47,8%), seguida por obesidade + DMG (20,9%), obesidade + HAS (13,4%), DMG isolada (9%), obesidade + DMG + HAS (5,9%) e HAS isolada (3%). Não houve diferenças no nível socioeconômico e nos hábitos de higiene bucal (P > 0,05). G1 apresentou maior prevalência de biofilme (P = 0,026) e da periodontite (58,7%; P = 0,015), distribuída nos estágios I (43,3%), II (11,9%) e III (4,5%) e maior escore do OHIP-14, especialmente nas dimensões de dor física (P = 0,001), desconforto psicológico (P = 0,040), incapacidade psicológica (P = 0,005) e invalidez (P = 0,015). A obesidade isolada (RP = 1,73; P = 0,017), DMG (RP = 2,05; P = 0,032), obesidade + DMG (RP = 1,76; P = 0,049) e obesidade + HAS (RP = 2,74; P < 0,001) associaram-se à periodontite, enquanto a periodontite associou-se a maior escore do OHIP-14 (β = 2,61; P = 0,022).

Conclui-se que a gestação de alto risco se associa à periodontite e ao impacto negativo na qualidade de vida, especialmente nas no que diz respeito à dor física e impactos psicológicos.

(Apoio: Fapesp  N° 2022/10292-8; 2024/01759-5)
PN-R0186 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

Acesso ao serviço odontológico por crianças/adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Juiz de Fora - MG
Pedro Mattos Cardoso, Laís Canêdo Martins, Fernanda Campos Machado, Camila Faria Carrada, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi investigar o acesso ao serviço odontológico para crianças/adolescentes com TEA em Juiz de Fora (MG), para identificar os principais desafios na prestação de serviços de saúde bucal para essa população. Os dados foram coletados por questionário remoto na plataforma Google Forms. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética. A análise descritiva e bivariada foi realizada. A maioria dos respondentes eram mães (86,9%), não brancas (55,4%), com até 40 anos de idade (51,5%) e com renda familiar mensal de até 02 salários mínimos (53,1%). Seus filhos com TEA, eram a maioria, do sexo masculino (76,9%), brancos (55,4%), com até 10 anos de idade (65.4%), com nível 01 de suporte (43,1%) e com comunicação verbal (69,2%). A maior parte não realiza acompanhamento odontológico periódico (56,2%), apesar de já terem recebido atendimento ao menos uma vez na vida (70,8%). Essas consultas aconteceram principalmente na rede particular (62,0%) e com dentista não especializado em TEA (50,4%). Os principais desafios relatados foram a dificuldade em encontrar profissional especializado (35,9%) e problemas financeiros (26,5%). Houve associação significativa entre idade da criança e renda familiar com a ida ao dentista ao menos uma vez (0,043/0,012 respectivamente) e acompanhamento odontológico periódico (0,005/0,012 respectivamente); e associação do nível de suporte e comunicação verbal com percepção do responsável no comportamento da criança na sala de espera (<0,001/0,001 respectivamente), no consultório do dentista (0,003/0,024 respectivamente) e durante a consulta (0,001/<0,001 respectivamente).

O estudo evidenciou os principais desafios e os fatores envolvidos no atendimento de crianças/adolescentes com TEA de Juiz de Fora (MG).

PN-R0187 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DE UMA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E EPLEPSIA PÓS TRAUMATISMO: RELATO DE CASO
Bruna Buaes Carpes, Gabriela Michels Scheffer, Daiana da Silva Ferreira, Ana Rita Vianna Potrich, Manoela Domingues Martins, Amanda de Freitas Graeff, Beatrix Danielle Fraga, Márcia Cançado Figueiredo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência intelectual (DI) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, impactando diretamente a autonomia e qualidade de vida. Quando associada a outras condições neurológicas, como a epilepsia, os traumatismos dentários podem ocorrer com frequencia e, os desafios para o atendimento odontológico, tornam-se desafiadores. A Odontologia para pacientes com necessidades especiais (OPNE) tem adotado estratégias de atuação dentro da abordagem da odontologia da mínima intervenção (OMI). Assim, este caso clínico relata sobre um paciente do sexo masculino de 11 anos de idade, diagnosticado com DI moderada (CID-10: F71) e epilepsia (CID-10: G40), que sofreu uma queda ao solo após uma convulsão, ocasionando fraturas nos incisivos centrais superiores e úlceras traumáticas nos lábios e queixo. Seu atendimento clínico odontológico foi realizado na clínica da especialização em OPNE da UFRGS e incluiu restaurações com cimento ionômero de vidro (CIV) fotopolimerizavel para proteção da dentina dos incisivos traumatizados, além da utilização da Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT) com azul de metileno 0,01% e laser vermelho (4J por ponto). Após12 meses de controle, verificou-se que a aplicação da aPDT foi eficiente na cicatrização das lesões, controle da dor e redução de sinais inflamatórios e, o CIV, efetivo na proteção dentinária.

O êxito do caso clínico apresentado reforçou a importância da MI em PNEs que sofreram traumatismo, adaptadas à realidade de cada um, aliadas ao envolvimento familiar e a uma atuação individualizada. O atendimento odontológico humanizado foi essencial para promover a saúde bucal do referido paciente.

PN-R0189 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE DE PESSOAS TRANSGÊNERO: SER O QUE SE É, FAZER O QUE SE QUER
Helena Maria Maciel Fernandes, Maria Luiza da Matta Felisberto Fernandes, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi conhecer as percepções em saúde bucal no contexto de saúde por pessoas transgênero. Através de um estudo qualitativo com abordagem de bola de neve realizaram-se entrevistas semiestruturadas individuais que foram gravadas e transcritas. Participaram da pesquisa 6 mulheres e 3 homens transgênero, entre 23 a 30 anos, inseridos no mercado de trabalho. Através da análise de conteúdo identificou-se as categorias: imagem no contexto social, redes de apoio, discriminação e preconceito, percepções de saúde. A imagem foi associada à preocupação com o julgamento social desencadeando quadros de ansiedade, isolamento social e construção de um ideal de felicidade baseado em mídias sociais. Grupos de pessoas transgênero e família representaram a rede de apoio emocional compartilhando sentimentos e experiências. A queixa de uma postura profissional autoritária dos profissionais de saúde interferiu no afastamento entre profissional e paciente. Preconceitos sociais foram relatados como detratores da saúde. As falas trazem a questão de gênero como um marcador importante inserido nas exigências de uma mulher dentro da sociedade, sendo acrescido de outras questões sociais, como ser preta e pobre. As percepções em saúde demonstram que às vezes saúde não está intrínseca ao processo da pessoa. Parece existir a possibilidade de não se ter saúde, porque ter saúde é estar bem. Da mesma forma a saúde bucal esteve associada a percepções com a autoimagem, presença de dentes grandes, claros e alinhados, lábios carnudos e traços faciais associados às características sexuais.

As percepções de saúde bucal refletiram as percepções da saúde geral, ancoradas na necessidade e busca por respeito em ser o que se é e fazer o que se quer.

PN-R0200 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

FUNÇÃO MASTIGATÓRIA E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DE PACIENTES OBESOS COM E SEM SARCOPENIA
Lucca Augusto Ribeiro Foggiato, Tainah Aiko Hayashi Vitório, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Gabriela de Figueiredo Meira, Augusto Alberto Foggiato, Marcelo Salmazo Castro, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sarcopenia é uma doença que causa perda de massa e força muscular. A obesidade prejudica a qualidade muscular e diminui a capacidade física. Este estudo objetivou avaliar função mastigatória, em pacientes obesos com e sem a sarcopenia e suas condições socioeconômicas. A amostra foi constituída por pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30 kg/m2 e idade entre 45 e 70 anos. A função mastigatória foi avaliada adotando-se número de unidades funcionais, dividida em função mastigatória eficiente, prejudicada e insuficiente. O diagnóstico da sarcopenia seguiu os parâmetros: exame de perímetro da panturrilha (<31 cm), velocidade de marcha (baixo desempenho de 6 m <1,0 m/s) e força de preensão palmar (<28 kg para homens e <18 kg para mulheres). Os participantes são analisados quanto idade, sexo, grau de escolaridade, raça, comorbidades associadas a obesidade, profissão, renda per capita e hábitos de vida (tabagismo, etilismo e frequência de exercício físico). Foram avaliados 32 pacientes, sendo 26 foram mulheres (81,25%), 27 da raça branca (84,37%), idade de 51,22 anos e 16 ensino médio completo (50%). O IMC médio é de 38,82 kg/m2, da cervical 40,53 cm, RCQ masculino 0,99 e o feminino 0,90, apresentou-se acima do valor sem risco (0,90 e 0,85) respectivamente. Em relação à sarcopenia foi obtida a média de panturrilha de 42,25cm, de 8,90 m/s de velocidade de marcha e de 23 N de preensão palmar. 23 pacientes apresentaram função mastigatória eficiente (71,87%), 7 deles prejudicada (21,87%) e 2 insuficiente (6,26%).

A maioria dos pacientes avaliados demonstraram ter função mastigatória eficiente e condição socioeconômica média alta, entretanto, apresentaram risco cardiovascular necessitando de atenção multiprofissional.

(Apoio: CNPq  N° 2024-1311)
PN-R0207 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

As redes sociais e o Código de Ética Odontológica - noções na esfera acadêmica
Naara Hilário Mazzi, Fabrício Tinôco Alvim de Souza, Karina Lopes Devito, Vinícius Neves Marcos, Letícia Miquelitto Gasparoni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As redes sociais estão cada vez mais integradas às estratégias de divulgação na área da saúde, impactando significativamente a interação entre profissionais e pacientes. No campo da Odontologia, seu uso deve respeitar os princípios éticos e legais estabelecidos pelo Código de Ética Odontológico (CEO). Este estudo transversal, conduzido por meio de questionário eletrônico, teve como objetivo avaliar o conhecimento dos estudantes de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sobre as normas éticas relacionadas à divulgação de serviços odontológicos nas redes sociais, abordando temas como o uso de imagens de pacientes e a realização de postagens digitais, considerando os aspectos éticos e legais envolvidos. A pesquisa contou com 199 respondentes válidos, entre graduandos e pós-graduandos, sendo 71,4% do sexo feminino e com faixa etária predominante entre 21 e 23 anos. As redes mais utilizadas foram WhatsApp, Instagram e TikTok, tendo como principal motivação a divulgação profissional (89,9%) e a captação de novos pacientes (73,4%). Os resultados buscam oferecer subsídios para o fortalecimento da formação ética dos futuros cirurgiões-dentistas, reforçando a importância da compreensão das diretrizes do CEO para assegurar responsabilidade profissional e proteção ao paciente.

Conclui-se que, diante do avanço das tecnologias e da presença crescente das redes sociais na prática odontológica, torna-se importante promover uma formação crítica dos estudantes e alinhada aos princípios do CEO, para que os futuros profissionais possam atuar com responsabilidade diante dos novos canais de comunicação.

PN-R0210 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

COMO AS TECNOLOGIAS DIGITAIS PODEM APOIAR A IMPLEMENTAÇÃO DO OSCE NA ODONTOLOGIA?
Dinorah Soares Castro, Eulla Pamela Nascimento do Lago, Sandy Alves Silva, Cadidja Dayane Sousa do Carmo
Departamento de odontologia I UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar o impacto do método OSCE (Objective Structured Examination) adaptado ao formato virtual, como aprimoramento no ensino em Odontologia. Trata-se de uma revisão de literatura, com o levantamento bibliográfico na base de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, por meio dos descritores "OSCE", "Odontologia", "Virtual", com filtro temporal de 5 anos. Como resultados, identificou-se que as adaptações virtuais, como web conferência, vídeos e plataformas próprias, podem apresentar vantagens como acessibilidade, facilidade de uso e flexibilidade de tempo durante a execução do exame. A aplicabilidade de softwares específicos foi apontada como um meio de implementação na construção de roteiros padronizados, controle de tempo, automatização de notas e feedbacks individualizados. Além disso, a simulação digital combinada com a realidade aumentada pode contribuir com a implementação do OSCE em formato virtual. Como limitação, destaca-se a avaliação de habilidades clínicas relacionadas ao "mostrar como fazer" e como desafios, a ausência de equipamentos adequados nas instituições, o custo inicial da implantação, a capacitação de docentes e a garantia de equidade e acessibilidade, uma vez que a experiência avaliativa deve ser a mesma para o desempenho de todos os discentes.

Os recursos digitais podem ser essenciais no aprimoramento do OSCE, contribuindo com a uma possibilidade adicional de implementação do método, de forma interativa e ordenada às demandas contemporâneas da educação em Odontologia, sendo imprescindível o apoio institucional com a infraestrutura e formação docente necessárias.

(Apoio: CNPq  N° Cota Pibic 2024-2025)



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