03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2151 a 2160


PN-R0216 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Medicamentos injetáveis no controle da obesidade e seus reflexos bucais
Brian Otávio de Melo Rodrigues, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Maria Julia Pereira Euzebio, Marcelo Salmazo Castro, Leonardo Trench, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Gabriela de Figueiredo Meira, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
Saúde coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento clínico da obesidade vem ganhando destaque frente aos resultados com a significativa perda de peso. Este estudo objetivou identificar os medicamentos injetáveis para controle e manutenção da perda de peso e seus efeitos nas condições bucais. A amostra foi composta por indivíduos maiores de 18 anos foram convidados a participar do estudo de voluntaria e online, através de um link de formulário do Google Forms. Os dados foram coletados por meio de dois questionários validados, Questionário de Frequência de Consumo Alimentar- QFCA e Oral Health Impact Profile adaptado (OHIP-14), acrescidos dos dados demográficos, condições sistêmicas, uso de tratamentos farmacológicos da obesidade (semaglutida, tirzepatida ou saxenda) e seus efeitos nas condições bucais. Os hábitos de vida foram divididos quanto ao tabagismo e etilismo. Foram incluídos 111 participantes, sendo 80 (72,1%) do sexo feminino, etilistas 37 (43,2%) e tabagistas 19 (17,1%). As reações relatadas foram: ansiedade 22 (19,8%), enjoo 42 (37,8%), diarreia 24 (21,6%), tontura 23 (20,7%), dor de cabeça 36 (32,4%) e suor frio 22 (19,8%). As comorbidades foram analisadas por sexo masculino e feminino, hipertensão arterial 31 (27,9%) e 29 (26,1%), diabetes 14 (12,6%) e 18 (16,2%), aumento da circunferência abdominal 31 (27,9%) e 70 (63,1%), baixo HDL em 10 (9%) e 20 (18%), respectivamente. Os medicamentos utilizados para perda de peso foram a semaglutida 36 (32,4%), liraglutida 15 (13,5%) e tirzepatida 8 (7,2%), com perda de peso de 9,23 kg e 41,2% com boca seca.

As medicações injetáveis foram capazes de proporcionar perda de peso. Entretanto, houve a presença de boca seca em quase a metade dos indivíduos, demonstrando que estudos futuros deverão investigar essa relação.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/04277-1)
PN-R0221 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

ATENÇÃO DOMICILIAR A IDOSOS: ANÁLISE DO CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Thamiris Grizante Aurelio, Luis Eduardo Genaro, Aylton Valsecki Junior, Julia Dandara Furilli Valentim, Fernanda Lopez Rosell
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo analisar a assistência domiciliar prestada a pessoas idosas em um município do interior paulista. A pesquisa utilizou dados provenientes de prontuários clínicos de 78 pacientes com 60 anos ou mais, acompanhados pelas Unidades de Saúde da Família entre 01/2022 e 12/2024. A coleta das informações foi realizada por meio da digitalização dos prontuários físicos com o auxílio de aparelho telefônico, permitindo a extração dos dados relevantes para a investigação. A análise dos dados foi conduzida por meio de estatística descritiva. Os usuários apresentaram idade média de 76,3 anos, predominância do sexo feminino (60,25%). Das morbidades mais frequentes destacaram-se hipertensão arterial (83,3%), diabetes mellitus (48,7%) e mobilidade reduzida (37,2%). Também foram observadas outras condições relevantes, como dor em membros (15,4%), distúrbios do trato urinário e hipotireoidismo (11,5% cada), doença de Alzheimer e insuficiência cardíaca (7,7% cada), doença pulmonar obstrutiva crônica e fraturas (6,4% cada) e doença de Parkinson (5,12%). Em relação à assistência recebida, observou-se uma atuação médica expressiva, com 411 atendimentos por médicos clínicos, 645 por enfermeiros, 117 por médicos especializados e 59 por cirurgiões-dentistas. Dentre a equipe multiprofissional, 33,3% foram atendidos por fisioterapeutas, 26,9% por nutricionistas, 16,6% por assistentes sociais, 10,25% por urologistas ou nefrologistas, 3,8% por psicólogos e 2,5% por neurologistas.

A assistência prestada revelou-se abrangente, com participação de diversos profissionais da equipe multiprofissional, especialmente médicos e cirurgiões-dentistas, refletindo a complexidade das demandas de saúde desse grupo.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/13176-4)
PN-R0222 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Atenção da saúde multiprofissional de criança atendida no Centro Avançado Translacional do Obeso: Relato de Caso
Maria Julia Pereira Euzebio, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Gabriela de Figueiredo Meira, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Leonardo Trench, Marcelo Salmazo Castro, Carlos Eduarde Bezerra Pascoal, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
Ortodontia e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade infantil e a cárie dentária são consideradas condições crônicas, altamente prevalentes e multifatoriais, que geram impactos negativos significativos ao longo da vida das crianças e adolescentes. Este estudo de caso objetivou relatar um paciente infantil com múltiplas lesões de cárie ativa e com obesidade, atendido no Centro Avançado Translacional do Obeso- CATO/USP. O CATO oferece atendimento multiprofissional com foco na promoção, prevenção e reabilitação da saúde de forma integral, com acompanhamento endocrinológico, nutricional, psicológico e odontológico. Paciente do sexo masculino, 05 anos de idade, durante a anamnese foi verificado que a criança nunca tinha ido ao dentista, apresentava a dieta rica em sacarose, hábito de escovação 2 vezes ao dia, fazia amamentação materna a noite e uso de mamadeira. A cárie dentária foi mensurada pelo ICDAS. A avaliação antropométrica foi realizada pelo Índice de massa corporal (IMC). As lesões de cárie ativas com escore 3 e 5 do ICDAS foram encontradas nas faces vestibulares dos incisivos anteriores superiores. O IMC encontrado demonstrou que a crianças apresentava obesidade com percentil 99 (19,72 kg/m2). A criança foi tratada pela técnica tratamento restaurador atraumático (ART), com mínima intervenção e máxima preservação das estruturas dentárias.

A atenção integral oferecida pela equipe do CATO foi capaz de devolver a saúde e qualidade de vida para a criança, evitando a progressão da doença cárie e das comorbidades associadas a obesidade infantil.

(Apoio: CNPq - FAPESP  N° 302002/2022-7  |  FAPESP  N° 2023/07554-3  |  FAPESP  N° 2023/05647-4)
PN-R0223 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Conhecimento e segurança das gestantes sobre saúde bucal da gestante e do bebê
Ana Julia de Barros Cerri, Maria Alana Bicheiro, Daniella de Souza E. Silva, Karin Migliato Sarracini, Marcia Hiromi Tanaka, Lenita Marangoni Lopes
Área da saúde CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o perfil socioeconômico, conhecimento e segurança das gestantes sobre os cuidados bucais da gestante e do bebê através de um questionário virtual. Gestantes de 18 e 41 anos (n=104) foram convidadas a responder um questionário estruturado na plataforma Google Formulários contendo questões sobre informações sociodemográficas e sobre conhecimento e segurança sobre a saúde bucal durante a gestação e do bebê. Os resultados foram analisados descritivamente. Foi realizado a comparação dos fatores socioeconômicos entre as respostas ao formulário pelo teste T e Mann Whitney. Além disso, foi realizada análise de correlação de Spearman para as variáveis estatisticamente significantes (p<0,05). As gestantes tinham idade média de 26,8 (18-41) anos de idade e 25,3 (1-41) semanas de gestação. A maior parte das gestantes tinha ensino médio completo (50%), renda familiar de 1 a 5 salários mínimos (86,5%), e estava na primeira gestação (54,8%). As gestantes que relataram ter recebido orientação com relação à saúde bucal e estar seguras sobre como cuidar da saúde bucal do seu bebê tinham maior escolaridade (p=0.020) e idade (p=0.004). Foi observado correlação positiva (Coef. Spearman = 0.248) entre a escolaridade das gestantes e o relato de ter recebido orientação sobre saúde bucal na gestação e se sentir segurança sobre como cuidar da saúde bucal do seu bebê.

Concluiu-se que gestantes com maior escolaridade e idade relataram ter recebido orientações sobre saúde bucal e sentir segurança sobre os cuidados com a saúde bucal do bebê, destacando a importância da educação na promoção da saúde materno-infantil.

PN-R0226 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Higiene bucal, percepção de saúde e queixas odontológicas autorreferidas no ambulatório Trans de Florianópolis
Alisson Luiz Schmitt, Zeno Carlos Tesser Junior, Andreia Morales Cascaes, Rodrigo Otávio Moretti-pires
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As desigualdades em saúde bucal refletem processos históricos de exclusão social e afetam de forma particularmente intensa a população transgênero. Este estudo descreveu os hábitos de higiene bucal, a percepção de saúde e as queixas odontológicas autorreferidas por 182 pessoas transgênero de 18 anos ou mais atendidas em um ambulatório específico do Sistema Único de Saúde (SUS), em Florianópolis/SC. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com dados obtidos por meio de nove perguntas estruturadas, formuladas com base nas questões do projeto SB-Brasil 2023. Quanto à escovação, 3,9% não realizavam diariamente, 16,2% escovavam uma vez ao dia e 79,9% duas ou mais vezes. O uso de fio dental foi relatado como inexistente por 35,2%; 40,2% usavam de uma a três vezes por semana; 10,1% de quatro a seis vezes; e 14,5% diariamente. Dor de dente nos últimos seis meses foi referida por 34,6% e dor em face, bochechas, lateral da cabeça ou frente do ouvido por 42,5%. O uso de prótese ou implante foi mencionado por 9%. A percepção de necessidade de tratamento odontológico foi indicada por 71,9% dos participantes, sendo 51,6% por razões preventivas e 48,4% por problemas bucais. A autoavaliação da saúde bucal foi considerada boa por 37,4%, regular por 53% e ruim por 15,6%. Apenas 4,5% relataram procedimentos faciais relacionados à afirmação de gênero.

Os achados mostram que, apesar da adoção de práticas básicas de higiene, muitas pessoas transgênero ainda apresentam queixas e reconhecem a necessidade de tratamento, o que reforça a urgência de ações que ampliem o acesso e qualifiquem o cuidado em saúde bucal para essa população.

(Apoio: CNPq  N° 404546/2021-8)
PN-R0227 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

Fatores psicossociais e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de adolescentes: um estudo descritivo
Maria Isabelle Leão Pedrosa, Igor Miguel Lago Cecilio, Alessandra Maria Couto Neves, Maria Augusta Bessa Rebelo, Yan Nogueira Leite de Freitas, Janete Maria Rebelo Vieira
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi descrever a autoestima, o senso de coerência (SOC), o apoio social, a experiência de bullying, a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB), bem como os fatores demográficos e socioeconômicos dos escolares de 12 anos da rede pública de Manaus, Amazonas, por meio de um estudo transversal. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Parecer n.º 6.866.971). Numa amostra representativa de 789 adolescentes, os instrumentos utilizados para medir as variáveis foram: a Escala de Autoestima de Rosenberg, Sense of Coherence - 13 (SOC-13), Social Support Appraisals (SSA), questões adaptadas da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019 (PeNSE 2019) e o Child Perception Questionnaire (CPQ 11-14). Mais da metade da amostra era composta por escolares do sexo feminino (55%), pardos (68%), com renda familiar de até 1 salário-mínimo (63%), cujos pais concluíram o Ensino Médio (75%). Os escores médios foram: autoestima 27,06 (± 3,53); SOC 40,31 (± 5,19); apoio social 130,43 (± 19,21); QVRSB 37,98 (± 9,68). Cerca de 48% dos participantes afirmaram ter sofrido algum tipo agressão verbal na escola e 12% afirmaram que o motivo estava relacionado aos seus dentes. Quase 38% dos escolares disseram ter sofrido exclusão social e 25% relataram ter sido vítimas de agressão física, também no ambiente escolar.

Os achados revelaram valores moderados para os fatores psicossociais e QVRSB, porém indicam a importância de considerar esses aspectos no planejamento de políticas públicas que favoreçam o bem-estar dos adolescentes estudados.

PN-R0229 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

Uso de técnicas não farmacológicas para controle do comportamento em ambientes odontológicos: um estudo de coorte
Bárbara Borelli Bizerra, Djessyca Miranda e Paulo, Carlos Flores Mir, Joao Marcos da Costa Ribeiro, Rui Barbosa de Brito Junior, Rafael Rodrigues Lima, Maiza Segatto Cury, Luiz Renato Paranhos
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a eficácia de intervenções individualizadas de manejo comportamental na colaboração de pacientes com transtornos comportamentais durante procedimentos odontológicos. Realizou-se uma coorte retrospectiva, em um hospital odontológico, com pacientes que completaram ao menos três sessões de condicionamento. O protocolo utilizou técnicas como "Dizer-Mostrar-Fazer", reforço positivo, recursos visuais, princípios do TEACCH (tratamento e Educação para Crianças com Autismo ou Deficiências Relacionadas à Comunicação) e exposição gradual. A maioria dos participantes era do sexo masculino (80,4%) e diagnosticada com TEA (80%). A mediana do tempo de condicionamento foi de três sessões. Interrupções por necessidades clínicas aumentaram significativamente esse tempo (mediana de 6,5; p=0,010), e intervalos curtos entre consultas também foram associados a maior duração do condicionamento (p=0,010). Inicialmente, apenas 3,9% realizavam a etapa de uso do fio dental; após as intervenções, esse número subiu para 90,6%.

Técnicas não farmacológicas individualizadas mostraram-se eficazes na melhora da cooperação, especialmente em procedimentos preventivos. A continuidade do cuidado e um agendamento estratégico foram determinantes para o sucesso do condicionamento, indicando a importância da integração dessas abordagens na prática odontológica de rotina para pacientes com TEA( transtorno do espectro autista) e condições semelhantes.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
PN-R0233 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

A influência da saúde bucal na qualidade de vida familiar: estudos em escolas promotoras de saúde com o P-CPQ
André Marques Godinho Matos, Lorena Aparecida Nery Araújo, Larissa Costa Freitas, Mateus Antonio Mussolin, Matheus de Paula Pessoa Dias, Amanda Gripp Cabral, João Vitor de Oliveira Pereira, Ronaldo Luís Almeida de Carvalho
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAMINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A saúde bucal infantil influencia diretamente o bem-estar da criança e a qualidade de vida familiar, sendo especialmente relevante em contextos escolares com ações educativas e preventivas. Este estudo buscou avaliar a influência da saúde bucal na qualidade de vida familiar em crianças de 6 a 12 anos, matriculadas em escolas públicas promotoras de saúde no bairro São Cristóvão, em Muriaé, interior de Minas Gerais. Aplicou-se o questionário validado Parental Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ), traduzido para o português, a pais ou responsáveis, contemplando sintomas orais, função, bem-estar emocional e impacto familiar. A amostra foi composta por 126 participantes, divididos nas faixas etárias de 6 a 8 e 9 a 12 anos. A análise descritiva revelou escore médio total de 52,40 (DP = 47,92), com maior impacto nos domínios de sintomas orais e bem-estar emocional. Embora a maioria dos responsáveis tenha avaliado a saúde bucal como boa ou excelente, muitos relataram efeitos negativos no bem-estar infantil. Os testes de Mann-Whitney não indicaram diferenças significativas entre os grupos etários (p > 0,05), e a correlação de Spearman entre idade e escores também não foi significativa. Os escores totais foram 51,34 para o grupo de 6 a 8 anos e 53,29 para o de 9 a 12 anos, evidenciando percepção semelhante de impacto. Notou-se que a saúde bucal interfere na qualidade de vida infantil, especialmente nos aspectos orais e emocionais, reforçando a importância de ações preventivas nas escolas desde a infância.

Notou-se que a saúde bucal interfere na qualidade de vida infantil, especialmente nos aspectos orais e emocionais, reforçando a importância de ações preventivas nas escolas desde a infância.

PN-R0238 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

AVALIAÇÃO DO APOIO SOCIAL DE PESSOAS TRANS USUÁRIAS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM MANAUS, AMAZONAS
Elyan Erlanger Ribeiro Dos Santos, Açucena Amâncio Dall'Alba, Giovanna Regina Machado Jacintho, Adriana Corrêa de Queiroz, Fernando Jose Herkrath, André Luiz Machado Das Neves, Ana Paula Corrêa de Queiroz Herkrath, Erivan Clementino Gualberto Júnior
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi descrever o apoio social de pessoas trans usuárias de um centro de referência em Manaus, Amazonas. Os participantes responderam a um questionário com perguntas referentes às características sociodemográficas e o instrumento Medical Outcomes Study (MOS), que mensura o apoio social por meio de escala que varia de 0 a 100, onde maiores escores indicam maior percepção de apoio social. Foram incluídos 71 participantes. Destes, 50,7% eram mulheres trans, 40,9% homens trans, 5,6% pessoas não-binárias e 2,8% travestis. Raça / cor da pele parda foi declarada pela maioria (59,1%), seguida da branca (26,8%), preta (8,5%), indígena (4,2%) e amarela (1,4%). Quanto à escolaridade, 16,9% tinham ensino fundamental completo, 62,0%, ensino médio completo e 21,1% concluíram ensino superior. Cerca de 35% dessas pessoas relataram já ter ficado sem ter onde morar e 18,3% já tinham vivido em situação de rua. O escore médio do apoio social foi 71,73 (±21,41), enquanto os das dimensões do constructo foram: apoio afetivo 79,81 (±23,36), interação social positiva 74,78 (±23,58), apoio informacional 71,33 (±22,62), apoio emocional 68,30 (±25,31) e apoio material 64,43 (±26,85).

Os melhores escores nas dimensões apoio afetivo e interação social positiva sugerem a existência de vínculos interpessoais significativos; no entanto, os menores escores nas dimensões apoio emocional e material evidenciam vulnerabilidades enfrentadas, principalmente frente ao histórico de fragilidade na situação de moradia. São necessárias políticas públicas que promovam suporte integral, segurança socioeconômica e fortalecimento do apoio social para pessoas trans.

(Apoio: FAPs - FAPEAM)
PN-R0248 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 17

Análise do potencial hidrogeniônico e concentração íon fluoreto em águas comercializadas em galões na Região Metropolitana de Belém do Pará
Isabella Rayza Soares Dos Santos, Iure Feitosa Guedes, Angélica Silva Almeida, Helder Henrique Costa Pinheiro, Roberta Souza D'Almeida Couto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o potencial hidrogeniônico (pH) e a concentração de íons flúor em águas minerais comercializadas em galões de 20 litros na Região Metropolitana de Belém do Pará, comparando os resultados com o declarado no rótulo. Para a análise, foram selecionadas as seis marcas de água mineral em galões mais comercializadas na região. Os valores do pH foram obtidos por método potenciométrico, utilizando-se um pHmetro de bancada devidamente calibrado. O pH foi mensurado em triplicata, com amostras de 5 mL de água para cada marca analisada. Para a quantificação dos íons flúor, o método eletrométrico foi empregue utilizando-se um potenciômetro conectado a um eletrodo sensível ao íon fluoreto, essas análises foram feitas em duplicata, contendo 1mL de água e 1mL de TISAB II em cada amostra. Os valores obtidos foram repassados para uma planilha no Microsoft Excel previamente programada com a curva de calibração do fluoreto e, por fim, determinou-se a concentração final de íons fluoreto e o desvio padrão de cada amostra. Os resultados de pH obtidos foram em média entre 4,01 e 4,82 e próximos aos informados nos rótulos de cada marca comercial, indicando que as águas analisadas possuem pH ácido. Das seis marcas analisadas, nenhuma apresentou a concentração de fluoreto no rótulo. Entretanto, todas as amostras continham flúor em baixas concentrações, variando de 0,07 a 0,11 ppm.

Infere-se, que as águas minerais em galões, vendidas na Região Metropolitana de Belém do Pará, são ácidas e possuem níveis diminutos de íons fluoreto, representando potencial efeito erosivo à saúde bucal da população.




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