03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2171 a 2180


PN-R0291 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

MODELOS IMPRESSOS PARA CONFECÇÃO DE PROTETORES BUCAIS: AVALIAÇÃO DE ESPESSURA E ADAPTAÇÃO
Kamilla de Oliveira Pereira, Allyce Marques de Abreu, Egina Maria Gomes Brum, Ariane Paredes de Sousa Gil, Mayra Torres Vasques, Ivan Onone Gialain
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa comparar as medidas de espessura e adaptação de protetores bucais confeccionados sobre modelos obtidos de maneira analógica e digital. Um modelo em gesso tipo IV obtido a partir de manequim odontológico foi utilizado como modelo mestre. 30 modelos de trabalho foram obtidos em 3 formas diferentes: moldagem em alginato e modelo em gesso tipo III (G1); escaneamento e impressão 3D em filamento, que foi posteriormente duplicado em gesso (G2); impressão 3D em resina (G3). Sobre cada modelo foi confeccionado um protetor bucal de EVA com 3 mm de espessura inicial. Cada protetor foi adaptado sobre o modelo mestre e submetido a tomografia computadorizada. Nas imagens tomográficas, foi mensurada a espessura vestibular e oclusal incisivos centrais (IC) e primeiros molares (1M), além da distância entre o modelo e o EVA na região de sulco gengival vestibular e palatino dos mesmos dentes. Os valores foram comparados em relação ao grupo dental e o material do modelo. Houve diferença estatística dos valores de espessura entre IC e 1M tanto por vestibular quanto por oclusal, maior espessura para 1M (p<0,05). Não houve diferença de adaptação entre os grupos dentais tanto por vestibular (p=0,053) quanto por palatina (p=0,2). Quando comparados os materiais, houve diferença entre espessuras apenas entre G1 e G3 na região oclusal (1,52 mm vs. 1,59 mm). Para a avaliação de adaptação, os modelos em resina apresentaram valores maiores e pior adaptação. Valores de adaptação vestibular e palatina: G1=0,77 mm e 1,01 mm; G2=0,89 mm e 1,1 mm; G3=1,21 mm e 1,56 mm.

Modelos impressos em resina demonstraram valores discretamente maiores de espessura oclusal, mas pior adaptação em comparação com modelos em gesso ou duplicados a partir de impressões em filamento.

(Apoio: FUNADESP  N° 56-3063/2024)
PN-R0299 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Melhorando a performance de um cimento de ionômero de vidro pela adição de extrato de Schinopsis brasiliensis Engler
Giovanna Valerio de Melo, Amanda Pessoa de Andrade, José Victor Correia de Melo, Israel Luís Diniz Carvalho, Lorena Pinheiro Vasconcelos Silva, Geisa Aiane de Morais Sampaio, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este projeto investigou a modificação de cimentos restauradores à base de ionômero de vidro com extrato de Schinopsis brasiliensis, com objetivo de aprimorar suas propriedades físico-químicas. Folhas da planta foram coletadas em Arcoverde/PE, desidratadas, pulverizadas e submetidas à extração hidroetanólica. O extrato bruto foi incorporado ao líquido do cimento Maxxion R, e corpos de prova foram moldados em matrizes padronizadas. Para elaboração dos testes, o grupo experimental foi comparado ao grupo controle. Os testes revelaram que o grupo experimental apresentou menor solubilidade (100,8 ± 94,9 µg) e sorção (79,7 ± 12,2 µg) em comparação ao controle (292,0 ± 356,8 µg e 92,0 ± 37,9 µg, respectivamente). A rugosidade superficial foi maior no grupo experimental (2,654 ± 1,41 µm vs 2,185 ± 0,83 µm). A análise de cor indicou menor luminosidade (L* = 65,46 ± 2,86), sem prejuízo clínico relevante. O pH das amostras foi estável, com leve aumento no grupo experimental após 15 dias (5,86 ± 0,12). A liberação de flúor ocorreu de forma mais constante no grupo experimental em todos os períodos (p<0,01).

Esses resultados indicam que a incorporação do extrato vegetal influenciou positivamente parâmetros fundamentais dos cimentos, sugerindo maior bioatividade e resistência à degradação.

(Apoio: CNPq  N° 169765/2024-5)
PN-R0303 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Efeito da técnica de repolimento em propriedades físicas de uma resina composta após imersão em café
Heloísa Caroline da Mota, Paola Magalhães de Almeida, Vitória Marques Gomes, Guilherme Miguel Moreira de Oliveira, Ticiane Cestari Fagundes, André Luiz Fraga Briso, Victor Eduardo de Souza Batista, Anderson Catelan
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de técnicas de repolimento na alteração de cor, fluorescência e rugosidade de uma resina composta após o manchamento por café. 45 espécimes cilíndricos (5 x 2 mm) foram confeccionados de um compósito nanoparticulado (n = 15) usando uma matriz. Após 24 h, foi feito o polimento com lixas de granulação decrescente. Então, foram realizadas as leituras iniciais de cor usando um espectrofotômetro, para obtenção das coordenadas L*, a* e b* e posteriormente a alteração de cor (∆E00). A intensidade de fluorescência foi mensurada usando um espectrofluorímetro e a rugosidade média (Ra) foi obtida por meio de um rugosímetro. Os espécimes foram imersos por 12 dias em café, trocado diariamente. Finalizada a etapa de manchamento, as propriedades físicas foram reavaliadas. Posteriormente, os espécimes foram submetidos aos protocolos: A- disco abrasivo (4 granulações), B- borracha abrasiva (3 granulações) ou C- associação do disco abrasivo (1 granulação) + borracha abrasiva (2 granulações). Finalizado o repolimento, as propriedades físicas foram reavaliadas. Os dados foram submetidos à ANOVA e Tukey (α = 0,05). A maior alteração de cor foi observada após a imersão em café. A intensidade da fluorescência foi reduzida após o manchamento, mas foi restabelecida após o repolimento. A imersão na solução corante aumentou a rugosidade, que foi reduzida após o repolimento, sendo os menores valores de rugosidade obtidos na mensuração inicial. As técnicas de repolimento não apresentaram diferença entre si.

Portanto, o café propiciou a maior alteração de cor, diminuiu a fluorescência e aumentou a rugosidade. Mas, o repolimento restabeleceu a fluorescência inicial e parcialmente a cor e a rugosidade, não sendo afetado pela técnica de repolimento.

PN-R0305 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 2

Análise micromorfológica, cristalina e de perda de dureza do esmalte dental com película adquirida exposta ao modelo erosivo com pepsina
Klícia Kallynne Cutrim Sousa, Mayron Guedes Silva, Alan Silva de Menezes, Leily Macedo Firoozmand
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, o impacto da pepsina na erosão do esmalte dental com película adquirida, por meio da análise da porcentagem de perda de dureza superficial (%SHL), microscopia eletrônica de varredura/espectroscopia de energia dispersiva por raios X (MEV/EDS) e difração de raios X (DRX). Blocos de esmalte bovino foram preparados, padronizados de acordo com a microdureza Knoop superficial inicial e aleatoriamente divididos em dois grupos (n = 24/grupo): HCl (exposição modelo erosivo de ácido clorídrico, pH 2,0) e HCl+Pep (exposição ao modelo erosivo associado à pepsina, pH 2,0). As amostras foram expostas diariamente à saliva humana para a formação da película adquirida e submetidas a um modelo de ciclagem erosiva ao longo de 9 dias, incluindo desafios erosivos (6 x 5min), intercaladas com saliva artificial (6 x 2h/durante a noite). Após este período, foram analisadas a porcentagem de perda de dureza superficial (%SHL), alterações morfológicas e na composição mineral por MEV/EDS, e características cristalinas por DRX. A análise estatística foi realizada utilizando teste ANOVA one way (p < 0,05). O grupo HCl+Pep apresentou %SHL significativamente maior do que o grupo HCl (p < 0,001). As imagens de MEV revelaram perda mineral severa nas regiões interprismáticas do grupo HCl+Pep. A análise de DRX indicou modificações na microestrutura da hidroxiapatita (HAp).

Conclui-se que a pepsina agrava a erosão do esmalte, aumentando a %SHL e alterando a morfologia superficial, bem como o padrão estrutural dos cristais de HAp.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMA)
PN-R0315 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Gel de Fluoreto de Sódio/Quitosana: Síntese, Caracterização e Impacto no Biofilme de S. mutans e no Esmalte
Karina de Castro Bernardino, Ranam Moreira Reis, Ângelo Márcio Leite Denadai, Alessandra Maia de Castro, Danielly Cunha Araújo Ferreira, Hugo Lemes Carlo, Fabíola Galbiatti de Carvalho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou formular um gel de NaF/Quit (5,6%: 2,8% NaF + 2,8% Quit) sem agente reticulante e avaliar seus efeitos sobre o biofilme de S. mutans, a desmineralização do esmalte e a viabilidade celular. O gel foi caracterizado por testes reológicos, espectroscopia de impedância elétrica (EIS) e infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Sua viscosidade foi avaliada por testes oscilatórios e estacionários. Após caracterização, blocos de esmalte bovino (4 x 4 mm) foram divididos em cinco grupos (n=5): i) gel Quit 2,8%; ii) solução NaF 2,8%; iii) gel NaF/Quit 5,6%; iv) gel FFA 1,23% (controle positivo); v) ácido acético 1,0% (controle negativo). O biofilme de S. mutans (UA159) formou-se em 48 h, com aplicação diária das substâncias por 1 min. Foram avaliados a contagem bacteriana (UFC/mL), a microdureza Knoop (KHN) antes e após o biofilme, e a viabilidade celular em macrófagos RAW 264.7 pelo ensaio MTT. A análise foi feita por Kruskal-Wallis (UFC/mL) e ANOVA de duas vias/Tukey (KHN) (α=0,05). O gel de NaF/Quit apresentou tixotropia, maior viscosidade que o gel de Quit e dissociação de íons (EIS). Quit, NaF/Quit e FFA reduziram UFC/mL, mas NaF/Quit apresentou o maior KHN pós-biofilme (p<0,05). O IC50 do NaF/Quit foi de 0,086 mg/mL.

Apesar da viabilidade celular inferior a 50%, o NaF/Quit inibiu efetivamente o biofilme e a desmineralização do esmalte, mostrando potencial no controle da cárie dentária.

(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-02895-21)
PN-R0319 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Comparação da sorção e solubilidade de resinas bulk fill aquecidas
Pedro Viotto Del Conte, Pedro Henrique Bressanim, William Jorge Fernandes Ribeiro, Klissia Romero Felizardo, Sandrine Bittencourt Berger, Ricardo Danil Guiraldo, Ricardo Shibayama, Murilo Baena Lopes
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o surgimento de compósitos bulk-fill e da técnica de aquecimento, é importante predizer a longevidade das restaurações. O objetivo foi comparar a sorção e solubilidade de resinas compostas do tipo bulk-fill aquecidas. As resinas compostas Filtek One Bulk Fill, Tetric N-Ceram Bulk Fill, Filtek Z-350 e o cimento Filtek Ultimate (3M Espe) na cor A2 foram utilizadas para os testes. Foram confeccionadas 20 amostras para cada resina, 10 não aquecidas e 10 aquecidas, seguindo a norma ISO 4049:2009. As amostras foram individualmente armazenadas em um dessecador à 37ºC. Os discos foram pesados diariamente em uma balança de 0,0001 g de precisão. Na etapa seguinte as amostras foram armazenadas em água, a 37ºC por 7 dias. Na terceira etapa, as amostras foram retornadas ao dessecador, e o ciclo repetido até se obter uma massa constante. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey (5% de significância). A análise dos dados demonstra que as resinas Filtek One Bulk-Fill (5,86±3,58 b) e Tetric N-Ceram bulk fill (7,84±4,04 b) apresentaram sorção menor que o Filtek Ultimate (14,48±3,30 a) e a Z-350 (14,75±2,82 a) quando não aquecidos e quando aquecidos (Filtek One Bulk Fill - 5,99±3,20 b, Tetric N-ceram - 8,11±4,41 b, Z-350 - 13,10±2,35 a). Não houve diferença entre os materiais aquecidos e não aquecidos. Na solubilidade não houve diferença entre a resina não aquecida (Filtek One Bulk Fill - -1,14±2,85 a, Tetric N-ceram - -0,42±2,72 a, Z-350 - 2,45±2,34 a, Filtek Ultimate - 0,70±3,76 a ) para resina aquecida (Filtek One Bulk Fill - -1,39±3,92 a, Tetric N-ceram - -0,71±3,51 a, Z-350 - 3,17±4,19 a) nem entre os compósitos.

Com isso, podemos concluir que o aquecimento das resinas não interferiu no grau de sorção e solubilidade das resinas aquecidas e não aquecidas.

(Apoio: CNPq)
PN-R0334 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Influência da identificação auxiliada por fluorescência na remoção de restaurações posteriores envelhecidas
Joyce Sayuri Akazaki, Érika Mayumi Omoto, Bruna Perazza, Fernanda de Carvalho Panzeri, Ana Teresa Maluly-Proni, Anderson Catelan, André Luiz Fraga Briso, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de dois protocolos de envelhecimento da resina composta na remoção de restaurações posteriores utilizando a identificação auxiliada por fluorescência (IAF). As faces vestibulares das coroas de 60 incisivos bovinos foram planificadas e escaneadas (T0). Preparos cavitários medindo 4x4mm com profundidade de 1,5mm foram realizados e escaneados (T1). As restaurações foram confeccionadas e envelhecidas com café ou fumaça de cigarro. A remoção foi realizada e os espécimes foram escaneados (T2). Áreas de desgaste adicional, presença de resíduos resinosos, áreas sem alteração, média entre desgaste adicional e presença de resíduos entre T2 e T1 foram mensurados. O tempo de procedimento também foi avaliado. Os dados foram analisados por ANOVA a dois critérios e pós-teste de Tukey (α=0.05). Quanto aos métodos de remoção, IAF causou maiores áreas de desgaste adicional e menores áreas de resíduos resinosos para todos os grupos (p<0,05). Maiores áreas sem alteração foram encontradas nos grupos A-CON e C- CON (p<0,05). C-CON e F-CON apresentaram valores mais próximos de zero para média entre desgaste adicional e resíduos (p<0,05). Os protocolos de envelhecimento não apresentaram diferença quanto às alterações dimensionais analisadas entre T2 e T1 (p>0,05); exceto para o método CON, no qual o grupo F-CON apresentou maiores áreas de resíduos resinosos (p<0,05). Em relação ao tempo de procedimento, não houve diferença entre os grupos (p>0,05).

Pode-se concluir que a técnica de identificação auxiliada por fluorescência influenciou na remoção de restaurações posteriores, independente do envelhecimento, ocorrendo maior desgaste adicional e menor quantidade de resíduos resinosos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/01142-8)
PN-R0339 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Estabilidade cromática de resinas compostas camaleônicas após imersão em diferentes soluções
Bethânia Maria Bergamin Martins, Felipe Peres de Almeida, Guilherme Sant´ana Groyner, Isabella Lorde Souza Mariquito, Maryana Moura Targa, Nicole Carvalho Gordano, Nathalia Silveira Finck
FACULDADES ASSOCIADAS ESPÍRITO-SANTENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As resinas camaleônicas surgiram no mercado a fim de solucionar problemas estéticos relacionados à alteração de cor e dificuldade na estratificação de restaurações dentárias. O objetivo foi avaliar o manchamento de resinas camaleônicas em diferentes soluções. Trata-se de um estudo in vitro com 40 discos de resina composta fotopolimerizável, 20 discos de resina composta na cor DA2 (VITRA APS, FGM) e 20 discos na cor universal com efeito camaleônico (VITRA APS UNIQUE, FGM), fotopolimerizados por 40 segundos com o aparelho LEC plus (MMO), com 6 mm de diâmetro e polidos até 1,5 mm de espessura. Os discos de resinas convencionais foram unidos aos discos de resinas camaleônicas com adesivo Foto Bonding Ambar Universal (FGM), simulando adaptação cromática. Os espécimes foram distribuídos em quatro grupos (n=5) e imersos por 21 dias em chá, café, Coca-Cola ou água (controle), mantidos em ambiente escuro e à temperatura ambiente. A coloração foi avaliada semanalmente pela escala VITA Classical, com troca das soluções nos dias 7 e 14. Após 7 dias, as amostras mantiveram colorações estáveis: chá e Coca-Cola ficaram em B2, café apresentou leve escurecimento (A3) e a água manteve B1. No 14º dia, houve aumento das alterações: o chá evoluiu para B3, Coca-Cola para C2 e café atingiu C4; a água mostrou leve variação (A1/C1). Após 21 dias, chá, Coca-Cola e café convergiram para A3, enquanto a água permaneceu em A1, confirmando sua estabilidade.

As resinas camaleônicas apresentaram maior alteração cromática no café, seguidas por Coca-Cola e chá, enquanto a água causou mínima variação. Esses resultados corroboram estudos que associam bebidas pigmentadas e/ou ácidas à instabilidade cromática das resinas compostas, inclusive camaleônicas.

PN-R0348 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Avaliação da resistência máxima à tração de placas bicolores de EVA confeccionadas em consultório com diferentes protocolos de união
Leon Fernando Marques Jaime, Crisnicaw Veríssimo, Luiz Felipe Rodrigues Siqueira, Ângelo Caetano Rodrigues Mathias Pereira, Bruno Felipe Fernades, Giulliano Caixeta Serpa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar a resistência à tração de placas de Etileno-Vinil Acetato (EVA) de duas marcas comerciais (BioArt® e Polyshok®), utilizando diferentes métodos de união e fontes de calor para a produção de protetores bucais individualizados bicolores. Material e métodos: Placas de EVA das marcas BioArt® e Polyshok® (com espessura de 3 mm) foram unidas utilizando seis métodos, combinando dois materiais de união (cantoneira metálica e placas de vidro) e três fontes de calor (soprador térmico, mini-maçarico e lamparina Hannau). As placas unidas foram seccionadas em 30 amostras padronizadas em formato de barra (70 × 10 × 3 mm) e submetidas ao teste de tração. A resistência máxima à tração foi registrada e as análises estatísticas foram realizadas utilizando One-way ANOVA e teste de Turkey (α=0,05). Resultados: Houveram diferenças significativas na resistência máxima à tração (MPa) foram observadas entre os métodos de união para cada marca comercial (p<0.001). O método CMS apresentou a maior resistência à tração para ambas as marcas (BioArt®: 146,5 ± 30 MPa; Polyshok®: 87,8 ± 19,3 MPa). A lamparina Hannau produziu os menores valores para ambas as marcas (BioArt®: 69,8 ± 43,1 MPa; Polyshok®: 51,0 ± 14,4 MPa).

Conclusão: O método de união afeta significativamente a resistência à tração das placas de EVA, sendo que o método CMS e a soprador térmico demonstraram desempenho superior. Esses achados destacam a importância de otimizar as técnicas de união para garantir a durabilidade e o desempenho protetor dos protetores bucais individualizados bicolores.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás  N° 202310267000221)
PN-R0354 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Performance bio-fisico-química da adição de farnesol em cimento ionomérico
Jaqueline Souza de sá Nogueira, José Victor Correia de Melo, José Alan de Gois Tenório, Jamyson Martins Alves, Giovanna Valerio de Melo, Geisa Aiane de Morais Sampaio, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da incorporação de t-t-farnesol nas propriedades biológicas, químicas e físicas dos cimentos de ionômero de vidro (CIV). O farnesol, na concentração de 20%, foi imobilizado na matriz de sílica do CIV por meio de agitação magnética (400 rpm por 2 horas). Foram confeccionados corpos de prova (2x5 mm, n=10), seguindo as instruções do fabricante, e divididos em dois grupos: um com adição de farnesol (CIVF) e outro controle (CIVC). As amostras foram pesadas e analisadas quanto à liberação de íons flúor, variação de pH, alteração de cor, sorção e atividade antimicrobiana. Os resultados mostraram que o grupo CIVF apresentou maior peso inicial (0,079g ± 0,002) e menor taxa de sorção (3,79%) em comparação ao grupo controle (0,076g ± 0,002; 3,94%) (p<0,05). O pH das soluções contendo CIVF também foi mais elevado (5,63 ± 0,04) do que no grupo CIVC (5,50 ± 0,03) (p<0,05). Em relação à liberação de flúor, ambos os grupos mostraram concentrações inferiores a 1 ppm nas primeiras 48 horas. A alteração de cor foi discreta em ambos os grupos. Notavelmente, apenas o grupo com farnesol demonstrou atividade antimicrobiana contra Streptococcus mutans, com halo de inibição de 14,3 mm ± 0,2.

Em síntese, a comparação entre os grupos revelou que a adição de farnesol ao CIV promoveu aumento do peso inicial e da rugosidade, reduziu a sorção, elevou o pH e manteve a liberação de flúor em níveis semelhantes ao controle. Além disso, conferiu ao material atividade antimicrobiana, sugerindo que o farnesol é um aditivo promissor para aprimorar as propriedades do CIV.




.