Resumos Aprovados 2025

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2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2131 a 2140

PN-R0105 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 9

Fotobiomodulação por laser de baixa potência e a resposta da angiogênese em um ensaio de membrana corioalantóide
Caroline Ataide Almeida, Natacha Kalline de Oliveira, Luciana Corrêa, Isabella Petroline Leite, Ana Celine Bruneli Cavalcanti Santo André, Maria Cristina Zindel Deboni
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fotobiomodulação tem demonstrado melhorar a vascularização de feridas, mas poucos estudos investigaram as respostas da irradiação com diferentes comprimentos de onda em sessões únicas e múltiplas em aplicações isoladas ou consecutivas. Este pretende avaliar, in ovo, os efeitos da fotobiomodulação em sessões única e dupla, utilizando os comprimentos de onda 660nm(V) e 808nm (IFV), em comparação com aplicações isoladas e consecutivas, sobre a angiogênese. 120 ovos de galinha fertilizados foram incubados a 38ºC por 14 dias. No 3º dia embrionário, 2mL de albumina foram removidos, uma abertura foi feita na casca e após fechada com fita adesiva. Nos grupos sessão única, no 7º dia embrionários as membranas corioalantóicas (MCA) foram irradiadas (100mW, 3J/30s) conforme os grupos experimentais tendo como alvo o interior de um anel de silicone inerte. Nos grupos de sessão múltipla as irradiações foram repetidas no 10 dia embrionário. No 14º dia, a MCA foi removida de todos os ovos para análise histológica. Os resultados mostraram que a irradiação única com IFV e IFV+V induziu maior formação vascular em comparação à aplicação dupla de IFV. (p<0.05). A área de lúmen foi maior no grupo irradiado com V em duas sessões, em comparação com os outros grupos, exceto o controle. Em conclusão, a fotobiomodulação com irradiações isoladas, mas em dupla sessão promove a proliferação de vasos menores de forma mais intensa que as irradiações únicas.

Em conclusão, a fotobiomodulação com irradiações isoladas, mas em dupla sessão promove a proliferação de vasos menores de forma mais intensa que as irradiações únicas.

(Apoio: PUB)

PN-R0107 - Painel Iniciante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 9

Associação entre polimorfismos dos genes TGFB1 e TGFBR2 e a presença do Tubérculo de Carabelli
Mariana Espindola de Oliveira, Allan Abuabara, Juliane Cora da Silva, Leonardo dos Santos Antunes, Lívia Azeredo Alves Antunes, Luiz Maurício Nogueira Nunes, Erika Calvano Kuchler, Flares Baratto Filho
Odontologia UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Tubérculo de Carabelli é uma cúspide acessória localizada na cúspide mésio-palatina de primeiros molares superiores decíduos e permanentes. O traço de Carabelli é apontado com forte influência genética, desempenhando um papel significativo em seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi investigar a associação dos genes TGFB1 e TGFBR2 e seus respectivos polimorfismos rs1800470, rs4803455, rs764522 e rs3087465, com a presença do Tubérculo de Carabelli no primeiro molar superior permanente. Amostras de DNA foram coletadas das células bucais de pacientes ortodônticos do Rio de Janeiro. Os polimorfismos genéticos em TGFB1 (rs1800470 e rs4803455) e TGFBR2 (rs764522 e rs3087465) foram avaliados utilizando PCR em tempo real com tecnologia TaqMan. Foi realizada a análise dos primeiros molares superiores permanente nos modelos dentários digitais dos pacientes e classificados em dois grupos: tubérculo de Carabelli presente ou ausente. A comparação entre os grupos foi realizada na distribuição alélica e na distribuição genotípica usando o teste qui-quadrado. Para todas as análises, foi adotado um nível de significância de 5%. Um total de 142 pacientes foram analisados e dentre eles, 133 foram incluídos (56 pacientes sem o tubérculo de Carabelli e 77 com o tubérculo de Carabelli). Destes inclusos na pesquisa, foram coletadas as amostras de DNA de 123 pacientes (49 sem o Tubérculo de Carabelli e 73 com o Tubérculo de Carabelli). Não houve diferença estatística entre a distribuição dos genótipos pelos grupos com e sem traço de Carabelli (p > 0,05), nem na distribuição alélica (p > 0,05).

Conclui-se que os polimorfismos rs1800470, rs4803455, rs764522 e rs3087465 não estão associados com Tubérculo de Carabelli em molares permanentes.

(Apoio: CNPq N° 307733/2022-0)

PN-R0120 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 10

Efeito das terapias locais no reparo de tecidos moles durante a cicatrização alveolar em ratas tratadas com zoledronato para o manejo da MRONJ
Juliana Mazzini Silva Falcão Simalha, Barbara Ribeiro Rios, Matheus Henrique Faccioli Ragghianti, Juliana Goto, Matheus Carvalho Michiles Fonseca, Paloma Casimiro Lopes de Queiroz, Luciano Tavares Angelo Cintra, Leonardo Perez Faverani
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose dos maxilares relacionados a medicação (MRONJ), pode causar dor nos pacientes, dificuldade na cicatrização óssea e favorecer infecções secundárias, além de dificultar a reabilitação e envolver muitas vezes procedimentos mais invasivos, sendo portanto, fundamental sua prevenção. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a eficácia das terapias locais no manejo da MRONJ. Para isso, foram utilizadas 20 ratas de 18 meses de idade, ovariectomizadas, sendo divididas em 5 grupos: grupo SAL (0,9% de cloreto de sódio), ZOL (100μg/kg de zoledronato), L-PRF (coágulo do LPRF foi inserido no pós-operatório), OZN (óleo de girassol ozonizado por 2 minutos), aPDT (pré-irradiado com azul de metileno + laser de baixa potência), com aplicação do ZOL a cada 3 dias até a eutanásia, exceto no grupo SAL. Após 28 dias do pós-operatório foi feita a análise clínica e coleta do tecido gengival para análise histométrica do tecido epitelial, avaliação de fibras colágenas do tipo I e III por picrosirius red e análise histológica, compreendendo análise qualitativa do tecido epitelial e conjuntivo, contagem dos vasos sanguíneos e células inflamatórias. Nos grupos LPRF observou-se maior formação de vasos sanguíneos e melhor reparo tecidual com maior expressão de fibras colágenas do tipo III, e o aPDT apresentou menor infiltrado inflamatório, fechamento da ferida e também apresentou maior quantidade de fibras colágenas do tipo III.

Assim, as terapias de maior destaque para a modulação desse quadro clínico foram o LPRF e o aPDT, as quais tiveram reparo tecidual, neoformação de vasos e prevalência das fibras colágenas jovens, importante na cicatrização alveolar.

(Apoio: FAPESP N° 2022/08298-8)

PN-R0125 - Painel Iniciante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 10

Associação entre o padrão de calcificação e morfologia da Sela Túrcica e a presença de fissuras lábio palatinas: estudo observacional
Gustavo Mamoru Iwahata, Gabriela Fonseca de Souza, Rafaela Scariot, Maria Bernadete Sasso Stuani, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Juliana Feltrin de Souza, Joao Armando Brancher
Departamento de Anatomia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O esfenoide é um osso irregular situado na base do crânio. Abriga a sela túrcica (ST) e desempenha um papel fundamental no crescimento craniofacial. Este estudo transversal investigou a relação entre o padrão de calcificação, morfologia da ST e a presença de fissuras lábio palatinas (FLP) em crianças e adolescentes. Imagens cefalometricas foram utilizadas para avaliar o padrão de calcificação e morfologia da ST. Os testes Qui-Quadrado e Fisher foram utilizados para investigar a associação entre as variáveis e valores menores do que 0,05 foram considerados significativos. Foram incluídos no estudo 181 indivíduos (49 com FLP e 132 sem FLP), com idades médias de 9,2 anos (FLP) e 10,8 anos (sem FLP). Entre os indivíduos com FLP, 30 (61,2%) não apresentaram calcificação da ST, 15 (30,6%) tinham calcificação parcial e 4 (8,2%) calcificação total. Não foi observada associação entre o padrão de calcificação e FLP (p= 0,68). No que diz respeito à morfologia, o padrão mais prevalente em ambos os grupos foi o normal (36,7% com FLP vs. 34,1% sem FLP), seguido por ponte incompleta (16,3% vs. 14,4%) e forma piramidal do dorso (12,2% vs. 14,4%). Não foram observadas diferenças na morfológica entre os grupos (p> 0,05).

Não houve evidência de associação entre calcificação e morfologia da sela túrcica com a presença de fissura lábio palatina.

(Apoio: Fundação Araucária)

PN-R0129 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 10

Capacidade diagnóstica de cirurgiões-dentistas da Atenção Primária na classificação de lesões bucais: Um estudo transversal
Luiza da Rocha Resende Monteiro, Savio Abreu de Araújo, Fabrício Tinôco Alvim de Souza
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A boca pode ser acometida por diversas lesões, sejam elas benignas, potencialmente malignas ou malignas. Os cirurgiões-dentistas que atuam nas Unidades Básicas de Saúde desempenham um papel essencial na prevenção e no diagnóstico dessas lesões, já que a Atenção Primária à Saúde representa o primeiro contato do paciente com o Sistema Único de Saúde. Este estudo transversal teve como objetivo avaliar a capacidade diagnóstica de cirurgiões-dentistas generalistas de um município de Minas Gerais em classificar fotografias clínicas de lesões bucais em benignas, potencialmente malignas ou malignas. A pesquisa foi realizada a partir de um questionário, no qual continham imagens clínicas com descrições semiológicas e questões referentes a informações sociodemográficas. As respostas foram armazenadas em um banco de dados e análises descritivas, de sensibilidade e de especificidade foram realizadas. Dentre os 32 participantes, 81,3% eram mulheres e 71,9% possuíam mais de 21 anos de atuação profissional. Além disso, 90,6% formaram-se em instituições públicas de ensino superior e 87,5% relataram ter cursado uma disciplina específica de estomatologia durante a graduação. A sensibilidade para lesões malignas foi de 59,4% e a especificidade de 92,6%. Para lesões potencialmente malignas, a sensibilidade foi de 56,3% e a especificidade de 75%. Frente às lesões benignas, a sensibilidade combinada de malignas e potencialmente malignas foi de 72,7%, e a especificidade de 77,2%.

Conclui-se que, embora os cirurgiões-dentistas da Atenção Primária demonstrem uma boa capacidade de excluir lesões malignas, evidenciada pela alta especificidade, a sensibilidade ainda se mostra moderada, o que pode comprometer a detecção precoce do câncer de boca.

PN-R0133 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 11

O EFEITO DA LEPTINA NA REMODELAÇÃO ÓSSEA: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE
Beatriz Rezende Bergo, Mariana de Souza Santos, José Alcides Almeida de Arruda, Isabella Bittencourt do Valle, Luciano José Pereira, Mírian Aiko Nakane Matsumoto, Carolina Castro Martins-Pfeifer, Soraia Macari
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática com meta-análise para quantificar o impacto da leptina no remodelamento ósseo de roedores. Foram comparados animais com presença de leptina (animais selvagens) versus ausência de leptina (ob/ob) e camundongos com receptor de leptina ausente ou mutado (db/db e LepR⁻/⁻) . Os dados foram comparados por meio de medidas de fração volumétrica de osso (BV/TV, %). A partir disso, os dados estatísticos foram sintetizados por modelo de efeitos aleatórios (diferença média padronizada (DMP), intervalo de confiança (IC) 95 %). Buscas em sete bases foram feitas em dezembro de 2023. Dois revisores, de forma independente, selecionaram estudos e extraíram dados, além disso o risco de viés foi avaliado pela ferramenta SYRCLE. Meta-análises no Review Manager apresentaram DMP e heterogeneidade I². Em camundongos ob/ob (machos), observou-se uma redução no comprimento tibial e no volume vertebral quando comparados a animais selvagens. Nos animais machos db/db houve ganho robusto de massa vertebral (DMP = 3,29; IC 95 % 2,20-4,39; p < 0,00001), e também houve ganho significativo de massa tibial (DMP = 2,31; IC 95 % 1,54-3,07; p < 0,00001) . Em fêmeas db/db, a espessura cortical femoral diminuiu e, no fêmur proximal, o efeito da leptina foi equivalente à dose-dependente, enquanto em machos não houve alteração significativa na cabeça femoral (DMP= -45,28; IC 95 % -95,72-5,16; p = 0,08). Ratos LepR-/- apresentaram perda de massa metafisária revertida apenas com 200 µg/dia de leptina quando comparados a animais selvagens.

Conclui-se que a leptina exerce ação anabólica óssea dependente de dose, sítio anatômico e sexo, com seus efeitos central e periférico modulando diferentemente a massa óssea.

PN-R0147 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Avaliação do grau da degradação do tecido conjuntivo e elastose solar em queilite actínica e carcinoma epidermoide de lábio
Polyane Caroline Arruda de Farias, Caroline Alfaia Silva, Fernanda de Mello da Silva, Lidiane de Paula Ribeiro, Túlio Silva Rosa, Filipe Modolo, Nicole Lonni, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as áreas de degeneração basofílica do colágeno (DBC) e elastose solar (ES) no tecido conjuntivo de lesões de carcinoma epidermoide de lábio (CEL) e queilite actínica (QA), por meio das colorações de hematoxilina e eosina, picrosirius red e orceína. Foram avaliadas 28 amostras de cada doença. Em CEL, a maioria era de homens (79,3%), idade média 59,4 anos (33-88). Em QA, homens (85,7%), idade média 57,3 anos. A DBC foi maior nos carcinomas in situ (23.279,55±11.520,31), enquanto ES predominou nos moderadamente diferenciados (295,41±317,62). Em QA, a DBC apresentou valores crescentes conforme progressão da displasia, pico em displasia moderada (43.439,91±26.316,11), enquanto ES teve maior valor em displasia severa (601,31±416,15). Análise comparativa não demonstrou diferenças entre graus de displasia (p>0,05). Houve associação entre DBC e idade (p=0,042), com redução de acordo com a idade. DBC e ES apresentaram valores mais elevados em QA que CEL (p<0,001), sem diferença na proporção DBC/ES entre lesões.

Os resultados mostram que DBC e ES são mais elevadas em QA que em CEL, sugerindo alterações estromais distintas. A DBC diminui com o avanço da idade. Apesar de variações na expressão conforme os graus histológicos, não houve diferenças significativas entre subgrupos. Estes achados contribuem para a compreensão das alterações do microambiente estromal nestas lesões potencialmente malignas e malignas.

(Apoio: CNPq)

PN-R0148 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

LÍQUEN PLANO ORAL E MINERAÇÃO DE PROCESSOS: ESTADO DA ARTE E PREPARAÇÃO DOS DADOS
Anne Caroline Nunes Souza, Letícia Rebeca Vieira de Oliveira, Melka Coelho sa, Hallana Stephanie Soares de Araujo Freire, Virginia Kelma Dos Santos Silva
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho aborda a importância do pré-processamento de dados na análise do fluxo de atendimento de pacientes com líquen plano oral (LPO), utilizando a Mineração de Processos (MP), além de mapear o estado da arte (EA) da MP com foco em aplicações na área da saúde. A metodologia foi dividida em duas etapas: EA e preparação dos dados. Na primeira, realizou-se uma busca sistemática nas bases Embase, IEEE Xplore, PubMed e Scopus, entre setembro/2024 e fevereiro/2025, utilizando os descritores "Process Mining", "Healthcare", "Process Discovery", "Event Log" e "Process Analytics", com operadores booleanos. Foram incluídos estudos sobre MP, com ou sem foco em saúde, sem restrições de idioma ou data. Dos 2.308 registros totais, 205 passaram para leitura de títulos e resumos, e 41 foram analisados integralmente. O EA evidenciou avanços na última década e crescente aplicação da MP na àrea, embora apenas dois artigos abordassem o pré-processamento de dados. Na segunda etapa, utilizou-se um banco de dados (2019-2023) de pacientes com desordens potencialmente malignas, filtrado para LPO. Aplicaram-se etapas de coleta, limpeza, transformação e validação, estruturando os dados na perspectiva temporal com atributos como identificador do caso, data, atividade e tipo de transação.

Conclui-se que a MP aplicada à saúde tem grande potencial para analisar fluxos clínicos com objetividade, sem vieses normativos, sendo útil na formação, gestão e atendimento à população.

PN-R0150 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Disfunção Temporomandibular: associação entre sintomatologia e achados de imagem em Ressonância Magnética
Hallana Stephanie Soares de Araujo Freire, Wilton Mitsunari Takeshita, Gabriela Dias Prado, Paulo Sérgio Flores Campos, Daniela Pita de Melo, Virginia Kelma Dos Santos Silva, Letícia Rebeca Vieira de Oliveira, Janaina Araújo Dantas
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O deslocamento do disco da articulação temporomandibular (DD) é a principal causa da disfunção temporomandibular (DTM), considerada a maior responsável por dor orofacial de origem não dentária. A ressonância magnética (RM) é o método de imagem considerado padrão ouro para avaliação da articulação temporomandibular (ATM). Esse estudo avaliou pacientes submetidos a RM das ATM, correlacionando os dados de sintomatologia obtidos por meio de questionário com o gênero, faixa etária, posição do disco articular, efusão, alterações degenerativas e morfológicas. Analisaram-se imagens de RM de 301 pacientes, totalizando 602 ATMs. Determinou-se a posição do disco em boca aberta e fechada, além da identificação de alterações degenerativas e morfológicas. Imagens em T2 foram usadas para identificar a presença de efusão e sua localização. O teste exato de Fisher avaliou as associações. A amostra teve predominância feminina (81,06%) e uma maior ocorrência de cefaleia e limitação de abertura em mulheres sugerindo uma influência de fatores hormonais e anatômicos na DTM. Pacientes acima de 40 anos mostraram mais alterações degenerativas e pacientes com menos de 40 anos foram mais acometidos por alterações morfológicas. Observou-se uma alta prevalência de efusão quando o paciente queixava-se de dor, mesmo não existindo significância estatística. Além disso, a limitação de abertura bucal correlacionou-se com alterações degenerativas e o deslocamento do disco sem redução.

Esses resultados enfatizam a complexidade da DTM e como é imprescindível a continuidade de estudos para oferecer insights mais detalhados e contribuir para o aprimoramento dos métodos de diagnóstico e tratamento das condições temporomandibulares.

PN-R0154 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 12

Impacto da hiperglicemia na inflamação periodontal: análise histomorfométrica em modelo animal
Arthur Francisco Felix Carneiro, Jaqueline de Carvalho Rinaldi
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) na histoarquitetura do tecido periodontal. Para isso, foram utilizados 12 ratos machos adultos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus), distribuídos em dois grupos experimentais: a) Grupo Controle (GC): animais não diabéticos que receberam injeção intravenosa (via peniana) de solução salina (0,1 mL/100 g); b) Grupo Diabético (GDM1): animais que receberam injeção intravenosa de estreptozootocina (55 mg/kg). A confirmação do estado diabético foi realizada no 4º dia após a indução, sendo considerados diabéticos os animais com glicemia de jejum ≥ 300 mg/dL. Após 30 dias, os animais foram submetidos à eutanásia, e as mandíbulas foram dissecadas, fixadas em formalina 10% e processadas para análise histológica. A avaliação histopatológica foi conduzida a partir de 20 fotomicrografias por amostra (objetiva de 20x), obtidas de quatro cortes semisseriados e capturadas por câmera digital acoplada a microscópio Olympus BX40. As imagens foram analisadas em microcomputador, utilizando a técnica de Weibel para quantificação das áreas alteradas. A morfometria revelou que o periodonto ocupava aproximadamente 54% da área nas imagens do grupo controle e 41% no grupo diabético. Dentre essas áreas, apenas 4% apresentavam infiltrado inflamatório no grupo controle, em contraste com 33% no grupo GDM1.

Assim, os achados demonstram que o Diabetes Mellitus tipo 1 promove uma evolução significativamente mais rápida do processo inflamatório periodontal, associado à reabsorção óssea e radicular. A hiperglicemia crônica mostrou-se um fator determinante no agravamento das alterações teciduais periodontais.