03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1911 a 1920


PId0267 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da Rugosidade Superficial de Materiais Bioativos Frente à Escovação Mecânica Simulada com Escova Elétrica
Mateus Servulo Fuentes de Oliveira, Ana Laura Oliveira de Almeida, Fábio Amaral de Araújo, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva, Ítalo Cardoso de Carvalho, Camila Gobbi de Carvalho Barbosa, Ana Paula de Almeida Gomes, Carolina Hartung Habibe
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade de diferentes materiais restauradores bioativos em diferentes tempos. Para isso, foram preparados espécimes cilíndricos com 3 mm de espessura dos seguintes materiais (n=12): compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE); cimento de ionômero de vidro convencional (Maxxion R, FGM - MXN) e cimento de ionômero modificado por resina (Riva Light-cure, SDI - RLC). Os espécimes do grupo RLC foram fotopolimerizados por 20 s (Valo, Ultradent, 1000 mW/cm²), enquanto para os grupos STE e MXN aguardou-se o tempo de presa química conforme recomendação do fabricante. Em seguida, os espécimes foram embutidos e submetidos ao polimento em politriz com lixa de carbeto de silício de granulação 1500 seguido por pasta de óxido de alumínio 80 µm (Diamond ACI, FGM) e 30 µm (Diamond ACII, FGM) até alcançarem a espessura de 2 mm. Então, a rugosidade (Ra) foi avaliada em dois tempos: inicialmente, em triplicata, por meio de rugosímetro (Digimess TR200, São Paulo - Brasil), configurado com cut-off de 0,25 µm e após 30 minutos de escovação utilizando escova elétrica (Pro Kids 3+, Oral B) e Slurry 1:3. Os dados coletados foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk (p>0,05) e ANOVA de medidas repetidas seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05). O teste ANOVA de medidas repetidas mostrou diferença significante para a interação (p=0,013) e o resultado do teste de Tukey foi: Ra inicial - STE - 0,0016±0,001Aa; MXN - 0,0045±0,002Aa; RLC - 0,0026±0,001Aa. Ra final - STE - 0,0055±0,004Ab; MXN - 0,0047±0,007Aa; RLC - 0,0033±0,004Aa.

Concluiu-se que após a escovação, a resina autopolimerizável apresentou aumento da rugosidade superficial; os grupos apresentaram rugosidade semelhantes entre si nos tempos avaliados.

PId0268 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estabilidade do pH e viscosidade de géis de ácido fosfórico e influência na rugosidade do esmalte
Ariane Costa Santos, Amanda Tauchen Filgueiras, Ana Luiza Lima, Marcilio Cunha Filho, Thiago Doca, Leandro Augusto Hilgert, Rayssa Ferreira Zanatta
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade do pH e a viscosidade de 5 géis de ácido fosfórico utilizados para condicionamento dental, bem como seu potencial de alterar a rugosidade do esmalte. Foram testados: Attacco/Potenza 35% (PHS), Ultraetch 35% (Ultradent), SuperEtch 37% (SDI), Ácido Fosfórico Angelus 37% (Angelus) e Condac 37% (FGM). A obtenção do pH foi feita em duplicata nos tempos 30, 60, 90 e 120 segundos. A viscosidade foi obtida em reômetro (mensuração da taxa de cisalhamento, 13 medidas, faixa de 3,14 a 628 rad/s, 32°C), em triplicata. Para rugosidade (Ra), 15 amostras de esmalte bovino (4 mm de lado, n = 3) foram planificadas e polidas e tiveram metade da sua área exposta ao ácido por 30 seg. Os valores de Ra foram obtidos em dois pontos tanto na área protegida como na área condicionada. Para o pH (média e variação - %V= ((pH30-pH120)/pH30)x100), bem como para viscosidade, foi realizado teste T de Student. Para rugosidade, foi realizado teste de Kruskall-Wallis (p<0.05). Todos os géis apresentaram valores de pH entre 1 e 3, sendo o Attacco com maior pH (média 2.88) comparado aos demais (valores entre 1,18 e 1,71). A maior variação foi apresentada pelo gel Ácido Fosfórico Angelus (7%) e o menor pelo SuperEtch (2.4%). Não houve diferença entre os tempos (p>0.05). Para viscosidade, todos os géis foram similares, com exceção do Attacco que apresentou valores maiores. Para rugosidade, todos os géis foram similares entre si e apresentaram valores de Ra maiores na área condicionada comparada à protegida.

Conclui-se que os géis testados apresentaram pH estável e suficientes para o condicionamento do esmalte. Para viscosidade, o gel Attacco apresentou valores maiores que os demais e todos os géis promoveram rugosidade similar entre si.

(Apoio: CNPq)
PId0269 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Caracterização das propriedades físicas, químicas e mecânicas de membranas de PP e de PTFE utilizadas em preservação óssea alveolar
Ana Júlia da Silva, Giovana Dornelles, Andressa Gälzer Dos Santos, Vitória Caroline Rodrigues, Cláudia Trindade Oliveira, Fernando Dal Pont Morisso, Gabriela de Souza Balbinot, Fernando Freitas Portella
UNIVERSIDADE FEEVALE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi caracterizar as propriedades físicas, químicas e mecânicas de membranas não reabsorvíveis de polipropileno (PP) e de politetrafluoretileno denso (PTFE) empregadas como barreira em alvéolos, visando a preservação óssea exodontias. Membranas de PP e PTFE comerciais foram avaliadas em seu estado original e após 20 dias de imersão em Simulated Body Fluid (SBF). Foram realizados os ensaios de termogravimetria (TGA/DSC), microscopia eletrônica de varredura (MEV/EDS), espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), pH, análise dinâmica mecânica (DMA) e resistência à tração. A degradação térmica das amostras ocorreu nas temperaturas de 495°C e 648°C para as membranas de PP e PTFE, respectivamente. Esses valores reduziram para 637°C e 485°C após a imersão em SBF. A MEV mostra uma superfície irregular com porosidades para o PP, e homogênea para o PTFE, sendo percebidos depósitos minerais após a imersão em SBF. A FTIR revelou picos característicos dos polímeros das membranas, sem alterações após a imersão em SBF. Ambas as membranas mantêm o pH alcalino. A análise dinâmica mecânica evidenciou uma diminuição da rigidez com o aumento da temperatura para ambas as membranas. A membrana de PP apresentou módulo de elasticidade e resistência máxima no momento da fratura de 53,21± 2,86 MPa e 11,84 ± 0,77 mm antes da imersão em SBF, e 49,94 ± 4,21 MPa e 10,26 ± 0,14 mm após. As membranas de PP alongaram em média 16,96 mm e 14,99 mm antes e após imersão em SBF, respectivamente. Utilizando os mesmos parâmetros de ensaio as membranas de PTFE não romperam mesmo após um alongamento de 100mm.

As membranas de PP e PTFE apresentam características físicas, químicas e mecânicas adequadas para uso como barreiras após exodontias.

(Apoio: BIC- Feevale )
PId0270 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação da Rugosidade Superficial de Resinas Compostas com Diferentes Modos de Polimerização Após Desafio Ácido
Larissa Tavares Neumann Carelli, Ana Paula de Almeida Gomes, Ítalo Cardoso de Carvalho, Cristiane Fonseca de Carvalho, Rosilea C. H. Habibe, Fábio Amaral de Araújo, Cláudio Luis de Melo-silva, Carolina Hartung Habibe
ODONTOLOGIA CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A rugosidade de materiais restauradores pode ser influenciada por exposições ácidas, comuns na dieta, podendo comprometer sua durabilidade e desempenho clínico. O objetivo do estudo foi avaliar a rugosidade superficial de diferentes materiais restauradores antes e após imersão em bebida ácida. Foram confeccionados espécimes cilíndricos (n=12) com 3 mm de espessura dos seguintes materiais: compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE) e resina composta bulk-fill (Filtek Bulk Fill One, Solventum - BFO). Os espécimes do grupo BFO foram fotopolimerizados por 20 s (Valo, Ultradent, 1000 mW/cm²), enquanto para o grupo STE aguardou-se a presa química conforme indicação do fabricante. Posteriormente, os espécimes foram embutidos em resina acrílica transparente e submetidos ao polimento em politriz com lixa de carbeto de silício grana 1500, seguido por pasta de óxido de alumínio 80 µm e 30 µm (Diamond ACI/ACII, FGM), até alcançarem 2 mm de espessura. A rugosidade média (Ra) foi medida em triplicata por rugosímetro (Digimess TR200, cut-off 0,25 µm), antes e após ciclagem em bebida ácida (Coca-Cola). A ciclagem consistiu em cinco imersões de 5 minutos em bebida ácida, intercaladas por 30 minutos em saliva artificial (Hidrat, Kin) a cada ciclo. Os dados foram analisados por Shapiro-Wilk (p>0,05), ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey (α=0,05). Houve diferença significativa entre os fatores material, tempo e interação (p<0,001). Valores médios de Ra inicial: STE - 0,0016±0,001Aa; BFO - 0,0026±0,001Ba. Ra final: STE - 0,0055±0,004Ab; BFO - 0,0033±0,004Aa.

Concluiu-se que o compósito autopolimerizável apresentou maior aumento da rugosidade após exposição ácida.

PId0271 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de diferentes sistemas de polimento na rugosidade de superfície de uma resina monocromática
Haysla Camily Santos de Lima, João Pedro Ávila Porto, Mauricio Malheiros Badaró, Sheila Cristina Stolf, Ana Paula Varela Brown Martins
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a rugosidade superficial da resina composta Vittra APS Unique submetida a diferentes sistemas de polimento. Corpos de prova (n=50) foram confeccionados e distribuídos aleatoriamente em 5 grupos: GC (grupo controle, sem acabamento e polimento) e 4 experimentais submetidos a protocolo de acabamento com a sequência de granulação decrescente de discos de lixa Diamond Pro, seguido de diferentes pastas de polimento: GDE (Diamond Excel), GDU (Diamond Excel Ultrafine), GAC (Diamond ACI e ACII) e GDR (polimento Diamond R). Todos os materiais utilizados foram da marca comercial FGM (Produtos Odontológicos Ltda, Joinville, Santa Catarina, Brasil). A rugosidade superficial foi avaliada por meio do perfilômetro e avaliação topográfica da superfície por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). A análise estatística foi realizada por ANOVA one-way, com Teste de Tukey para comparações múltiplas, e Testes t para amostras pareadas com o grupo controle (p < 0,05). Observou-se diferença estatisticamente significativa entre as pastas de polimento (F3,79=10,47; p<0,001). O grupo GDE apresentou os maiores valores de rugosidade (M = 0,748, DP = 0,387), enquanto não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos GDU, GAC e GDR. Todos os grupos apresentaram reduções na rugosidade estatisticamente significativas quando comparados ao grupo controle (p<0,001). A análise realizada por MEV mostrou concordância com os valores de rugosidade.

A combinação das pastas de polimento com os discos de lixa flexíveis melhora a lisura da superfície, porém a abrasividade das pastas impacta de maneira diferente na rugosidade da resina composta.

PId0272 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise comparativa da dureza de diferentes materiais restauradores
Ioana Stefani Sklemenova de Oliveira, Ana Paula de Almeida Gomes, Fábio Amaral de Araújo, Ítalo Cardoso de Carvalho, Carolina Hartung Habibe, Cristiane Fonseca de Carvalho, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva, Rosilea C. H. Habibe
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a dureza de diferentes materiais restauradores. Assim, foram preparados espécimes cilíndricos com 4 mm de espessura dos seguintes materiais (n=12): compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE); compômero (Twink Star, VOCO - TWS); cimento de ionômero de vidro convencional (Maxxion R, FGM - MXN) e resina composta bulk-fill Filtek One (Solventum - BFO). Os espécimes, exceto STE e VDR, foram fotopolimerizados durante 20 s com 1000 mW/cm2 (Valo, Ultradent). Em seguida, os espécimes foram embutidos em resina acrílica transparente e polidos com lixa de carbeto de silício de granulação 1200, até alcançarem a espessura de 3 mm. Então, a dureza de Vickers foi avaliada em triplicata por meio de microdurômetro (Digimess, São Paulo - Brasil), com indentações realizadas com 100 g por 20 s. Por fim, os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk (p>0,05) e ANOVA um fator seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05). O teste ANOVA mostrou diferença estatística significante para o fator material (p<0,001) e o resultado do teste de Tukey foi: STE - 61,56±8,67a; TWS - 70,87±8,22b; VDR - 61,33±6,24a e BFO - 74,95±12,52b.

Concluiu-se que o compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill apresentou dureza semelhante ao ionômero de vidro convencional, enquanto a resina composta bulk-fill foi semelhante à do compômero estudado.

PId0273 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

O aparelho fotopolimerizador influencia a dureza no topo e na base de uma resina composta Bulk-fill?
Larissa Tuller Romana, Fábio Amaral de Araújo, Ítalo Cardoso de Carvalho, Carolina Hartung Habibe, Rosilea C. H. Habibe, Cláudio Luis de Melo-silva, Ana Paula de Almeida Gomes, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a dureza de uma resina composta Bulk-Fill, no topo e na base, variando o aparelho fotopolimerizador. Para isso, foram preparados espécimes cilíndricos com 4 mm de espessura de uma resina composta bulk-fillFiltek One (Solventum). Esses espécimes foram fotopolimerizados no topo (T) e na base (B), durante 20 s, variando o aparelho fotopolimerizador (n=12): Quazar - FGM (FPQ);Emitter A FIT- Schuster (FPE); Valo - Ultradent (FPV). Antes de cada fotopolimerização, a potência dos aparelhos foi verificada por meio do radiômetro presente na base de carregamento do FPQ; sendo, respectivamente, 1000 mW/cm2, 1250mW/cm2 e 1100mW/cm2. Em seguida, os espécimes foram embutidos em resina acrílica transparente e polidos no topo e na base com lixa de carbeto de silício de granulação 1200 até alcançarem a espessura de 3 mm. Então, a dureza de Vickers foi avaliada em triplicata (T e B) por meio de microdurômetro (Digimess, São Paulo - Brasil), com indentações realizadas com 100 g por 20 s. Por fim, os dados foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk (p>0,05) e ANOVA dois fatores seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05).O teste ANOVA mostrou diferença significante somente para o fator aparelho (p<0,001), os resultados do teste de Tukey foram: FPQ(T) - 75,22±14,45a; FPE(T) -73,02±4,88a; FPV(T) - 74,95±12,52a; FPQ(B) - 75,08±6,33b; FPE(B) - 69,39±4,14b; FPV(B) - 63,43±3,75b.

Concluiu-se que os maiores valores de dureza encontrados foram no topo dos espécimes e o aparelho fotopolimerizador não influenciou nos valores de dureza da resina avaliada.

PId0274 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da rugosidade de diferentes materiais restauradores
Daniel Fuentes de Oliveira, Ítalo Cardoso de Carvalho, Fábio Amaral de Araújo, Camila Gobbi de Carvalho Barbosa, Ana Paula de Almeida Gomes, Cláudio Luis de Melo-silva, Cristiane Fonseca de Carvalho, Carolina Hartung Habibe
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade de diferentes materiais restauradores. Para isso, foram preparados espécimes cilíndricos com 3 mm de espessura dos seguintes materiais (n=12): compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE); cimento de ionômero de vidro convencional (Maxxion R, FGM - MXN); cimento de ionômero modificado por resina (Riva Light-cure, SDI - RLC) e resina composta bulk-fill Filtek One (Solventum - RBO). Os espécimes de RBO e RLC foram fotopolimerizados (Valo, Ultradent) durante 20s com potência de 1000mW/cm2 e, os espécimes dos grupos STE e MXN foi aguardado o tempo de presa química recomendado pelo fabricante. Em seguida, os espécimes foram embutidos em resina acrílica transparente e submetidos ao polimento com lixa de carbeto de silício de granulação 1500 seguido por pasta de óxido de alumínio 80µm (Diamond ACI, FGM) e 30µm (Diamond ACII, FGM) até alcançarem a espessura de 2mm. Então, a rugosidade (Ra) foi avaliada em triplicata por meio de rugosímetro (Digimess TR200, São Paulo - Brasil), configurado com cut-off de 0,25 µm. Após a coleta dos dados, estes foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk (p>0,05) e ANOVA um fator seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05). O teste ANOVA mostrou diferença estatística significante para o fator material (p<0,001) e o resultado do teste de Tukey foi: STE - 0,0016±0,001a; MXN - 0,0045±0,002c; RLC - 0,0033±0,001bc e RBO - 0,0025±0,001ab.

Concluiu-se que os materiais apresentaram diferentes valores de rugosidade. O compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill apresentou a menor rugosidade dentre os materiais avaliados.

PId0275 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da precisão de sobreposições tridimensionais em modelos mandibulares utilizando dois softwares de análise
Heloísa Correa Melo, Julia Costa Guedes, Edgar Daniel Vargas Quiroga, Juliana Jendiroba Faraoni, Marilia Bianchini Lemos Reis, Bruna S. H. Tonin, Regina Guenka Palma-dibb
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o avanço das ferramentas digitais na odontologia, diferentes softwares vêm sendo utilizados para a avaliação de modelos tridimensionais (3D). Este estudo avaliou a precisão da sobreposição de modelos mandibulares em dois softwares: Medit Link e Geomagic Control X. Quatro pacientes foram escaneados três vezes, com o mesmo scanner intraoral e operador. Os modelos obtidos nos tempos T1 e T2 foram sobrepostos ao T0 (modelo de referência). Como não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos (p = 0,36), os dados foram agrupados para análise (n = 8). Foram avaliados os valores de Root Mean Square (RMS) e Standard Deviation (SD), analisados por métodos não paramétricos. O Geomagic Control X apresentou menor variabilidade, com mediana de RMS de 0,0968 mm e Intervalo Interquartil (IQR) de 0,0449 e SD de 0,0945 mm (IQR = 0,0383), enquanto o Medit Link exibiu mediana de RMS de 0,1265 mm (IQR = 0,0948) e SD de 0,120 mm (IQR = 0,0865), sem diferença estatisticamente significativa (teste de Mann-Whitney U, p ≈ 0,28)

Conclui-se que ambos os softwares apresentaram desempenho comparável na análise de sobreposição tridimensional, e a escolha entre eles deve considerar o contexto clínico ou laboratorial e os recursos disponíveis.

(Apoio: CNPq  N° 104950/2025-0)
PId0276 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito anti-erosivo de géis com óleo-resina de copaíba (Copaifera reticulata Ducke) e β-cariofileno em dentina e esmalte erodidos in vitro
Gabriel Beserra Das Neves, Luan Júlio Ruiz da Silva, Eveline Lassance Cunha de Alencar Camacho, Mileide da Paz Brito, Jorddy Neves da Cruz, Milton Carlos Kuga, Cristiane de Melo Alencar, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo desenvolveu e avaliou o potencial anti-erosivo de géis experimentais contendo copaíba e β-cariofileno sobre dentina e esmalte erodidos in vitro. A copaíba foi extraída e caracterizada, com o β-cariofileno sendo o composto majoritário. Ambos os géis foram avaliados quanto ao seu potencial anti-oxidante. Quarenta amostras de dentina e esmalte bovinos foram pré-erodidas em ácido cítrico 1% (10 min) e randomizadas em quatro grupos (n=40): (G1) - gel dental sem ativos, (G2) - Gel de copaíba a 10%, (G3) - Gel de β-cariofileno a 10% e (G4) - creme dental comercial anti-erosivo (controle positivo). Tratamentos e desafios erosivos-abrasivos foram realizados durante três dias alternando imersão em ácido cítrico 1% e escovação simulada. A perda de superfície (PS) foi medida por perfilometria óptica; o colágeno degradado foi calculado pela diferença entre a perda erosiva e a perda total após degradação com colagenase tipo VII. A liberação de cálcio foi quantificada por espectrometria de absorção atômica. Os dados foram analisados por ANOVA seguida do teste de Tukey (α=0,05). Ambos os géis apresentaram capacidade antioxidante semelhantes. Não houve diferença estatística entre os grupos G2, G3 e G4 em relações a PS (p=0,621) para esmalte e dentina, sendo todos menor que G1, independente do substrato. Os grupos G2 e G3 apresentaram menor degradação de colágeno dentinário e menor liberação de cálcio quando comparado aos demais grupos (p<0,05), em esmalte e dentina.

Conclui-se que os géis experimentais demonstraram efeito anti-erosivo promissor equivalente ao creme dental comercial. Ademais, foram superiores na prevenção da degradação do colágeno dentinário e perda de íons Ca+2 em ambos os substratos.




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