03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1891 a 1900


PId0247 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do uso de dentifrícios experimentais associando quitosana e própolis na dentina
Ana Julia Queiroz, Paloma Eduarda Alberti, Camila Scaff Neves Monteiro, Letícia de Sousa Franco, Marcos Roberto de Lima Benati, Silmara Aparecida Milori Corona, Renata Siqueira Scatolin, Laura Nobre Ferraz
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, in vitro, o efeito de dentifrícios experimentais contendo quitosana e própolis sobre a permeabilidade e a rugosidade da dentina radicular. Foram utilizadas 60 amostras cilíndricas de dentina bovina, divididas em quatro grupos: DB. dentifrício base; DP. dentifrício base + própolis; DQ. dentifrício base + quitosana; DQP. dentifrício base + quitosana + própolis. As amostras foram submetidas a ciclos de erosão (4x ao dia, com ácido cítrico 0,3%) e escovação (2x ao dia, 2 minutos cada escovação) A permeabilidade e a rugosidade foram analisadas em 2 momentos: T0 (após exposição dos túbulos dentinários) e T1 (após tratamento com dentifrícios e desafios erosivos). A microscopia eletrônica de varredura foi realizada de maneira qualitativa após o tratamento com dentifrícios e desafios erosivos (aumento de 2000x). Todos os grupos apresentaram redução na permeabilidade dentinária, sendo que o grupo com dentifrício contendo quitosana e própolis mostrou a redução mais significativa em comparação aos grupos com dentifrício base ou apenas própolis. Na análise de rugosidade, não foram observadas diferenças significativas entre o dentifrício base e os dentifrícios contendo quitosana e própolis. A microscopia eletrônica de varredura mostrou que nenhum dos dentifrícios testados conseguiu ocluir completamente os túbulos dentinários, mas os grupos com quitosana apresentaram maior número de partículas no interior dos túbulos.

Assim, pode-se concluir que dentifrícios contendo quitosana e própolis podem ser eficazes na redução da permeabilidade dentinária sem alterar significativamente a rugosidade da superfície dentária.

PId0248 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de Diferentes Comprimentos de Onda na Microdureza do Cimento Resinoso Dual sob Condições Simuladas de Restauração Indireta
Sandy Vitória Dos Santos Osório, Luana Dos Santos Souza, Maria Fernanda Monnerat, Taciana Marco Ferraz Caneppele, Eduardo Bresciani
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência de comprimentos de onda distintos de dois fotopolimerizadores (RADII-CAL - SDI e, VALO - Ultradent), na homogeneidade da microdureza do cimento resinoso dual. Foram confeccionados 20 discos de resina composta de 12mm de diâmetro e espessura de 3,5mm. A irradiância foi medida por meio de um radiômetro de bancada (Ecel). Após o teste de irradiância, o cimento resinoso de dupla cura foi aplicado nos espécimes e pressionado em um molde com espessura de 0,3mm e foi fotopolimerizado em três direções distintas por 20 segundos, totalizando 60 segundos por espécime. Após 24 horas, a microdureza do cimento resinoso dual foi mensurada por meio de um microdurômetro Knoop sendo demarcadas três regiões distintas, o centro do espécime, a periferia e a região intermediária entre as duas. Os resultados dos testes foram submetidos aos testes de normalidade e ao teste ANOVA 2 fatores. O sensor do radiômetro de bancada não foi capaz de detectar a irradiância de nenhum dos fotopolimerizadores testados. No teste de microdureza, não houve diferença estatística na interação entre os fatores. Considerando apenas os fotopolimerizadores, o fotopolimerizador VALO foi superior ao RADII-CAL. Já nas regiões estudadas, o endurecimento do cimento apresentou diferenças estatísticas. A região periférica e a intermediária dos espécimes apresentaram diferenças, em que, o cimento resinoso de dupla cura apresentou maior endurecimento na periferia e no centro, comparados a região intermediária, mas foram semelhantes entre si.

VALO proporcionou melhores condições de endurecimento e homogeneidade do cimento resinoso de dual e, ainda, o cirurgião dentista pode considerar a periferia como um parâmetro clínico do endurecimento do cimento.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  N° 2023/18347-9)
PId0249 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da composição química e ângulo de impressão nas propriedades físicas de Ti-6Al-4V e Ti-35Nb-7Zr-5Ta para implantes dentais
Júlia Sacilotto, Juliana Dias Corpa Tardelli, Lívia Maiumi Uehara, Rodolfo Lisboa Batalha, Andréa Cândido Dos Reis
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar in vitro a influência da composição química e ângulo de impressão nas propriedades físicas de discos de Ti-6Al-4V (T64) e Ti-35Nb-7Zr-5Ta (TNZT) impressos por SLM. Foram confeccionados discos (Ø 10,0 mm x 1 mm), divididos em G1: T64 0º, G2: T64 45º, G3: T64 90º, G4: TNZT 0º, G5: TNZT 45º e G6: TNZT 90º e foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia com energia dispersiva de raios-x (EDS), rugosidade superficial e linear por microscopia confocal a laser, molhabilidade e energia livre de superfície. Os dados quantitativos foram avaliados por two-way ANOVA (1. liga e 2. ângulo de impressão) com p<0.05. Micrografias obtidas por MEV condizem com a técnica de manufatura aditiva SLM e sugerem maior presença de partículas esféricas não fundidas em 0° seguido de 90° e 45°. EDS confirmou as ligas avaliadas. O parâmetro de rugosidade Sa independe do tipo de liga e ângulo de impressão, já para Ra houve diferença em TNZT 0° em relação a 45° e 90°. Para molhabilidade, diferiu para o fator ângulo em T64 0° e 45° em relação a 90° e em TNZT entre 0° e 90°, e para liga, 45° diferiu entre T64 e TNZT. Energia livre de superfície obteve diferença para o fator ângulo em T64, 45° em relação a 0° e 90°, e para TNZT, entre 0° e 90°, já para liga, 45° diferiu entre T64 e TNZT.

Conclui-se que a escolha da liga e ângulo de impressão interferem nas propriedades físicas. Para liga, TNZT apresentou maior molhabilidade e energia livre de superfície. Para ângulo de impressão, 90º induz maior molhabilidade e 45º afeta a energia livre de superfície. Embora diferenças estatísticas não sejam constatadas para rugosidade, características intrínsecas do processo de manufatura aditiva a laser causam maior rugosidade em 0º como constatado por micrografia.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/18137-4)
PId0250 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da variação da temperatura pulpar durante a cimentação de laminados cerâmicos com resina composta aquecida
Ana Clara Paim Silva, Hans Hatner Araújo de Oliveira, Rodrigo de Castro Albuquerque, Allyson Nogueira Moreira, Luís Fernando dos Santos Alves Morgan, Rodrigo Keigo Nakagawa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cimentação de restaurações indiretas utilizando a resina composta pré-aquecida exige temperaturas consideráveis que podem levar a danos biológico irreverssíveisn ao tecido pulpar. Objetivos: avaliar, in vitro, a variação de temperatura intrapulpar de dentes bovinos com preparos indiretos, durante a cimentação com resina composta pré-aquecida de facetas cerâmicas. Métodos: Um total de 103 incisivos bovinos foram divididos em 8 grupos (n = 10) e preparados para facetas indiretas com diferentes profundidades: 2,0 mm, 1,5 mm, 1,0 mm e 0,5 mm. As facetas foram cimentadas nesses preparos usando 2 protocolos de cimentação: resina composta pré-aquecida e cimento resinoso fotopolimerizável. Os dentes foram fixados a um dispositivo contendo um sensor de temperatura, inserido na câmara pulpar para quantificar a variação da temperatura intrapulpar produzida durante os protocolos de cimentação. Os dados foram analisados ​​utilizando um software estatístico. O nível de significância estatística para as análises foi de 95% de intervalo de confiança. Resultados: os grupos cimentados com resina composta pré-aquecida e os grupos com maior profundidade de preparo apresentaram a maior média de temperatura intrapulpar; o grupo PHC2 apresentou um aumento de temperatura médio ± desvio padrão de 5,70 ± 2,14 °C.

O calor gerado pelo aquecimento da resina contribuiu significativamente o para o aumento da temperatura intrapulpar. As variações de temperatura foram maiores em preparos mais profundos, especialmente quando a técnica de resina pré-aquecida foi utilizada.

PId0251 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Propriedades físico-químicas de diferentes marcas de géis de peróxido de carbamida a 22%
Camila Wolter, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Gabrielle Gomes Centenaro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Isabela de Matos de Freitas, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as propriedades físico-químicas - concentração de peróxido de hidrogênio, potencial hidrogeniônico (pH) e viscosidade - de diferentes marcas de géis de peróxido de carbamida a 22%. Onze grupos experimentais foram observados: [1] AH, [2] EW, [3] MW, [4] MN, [5] OP, [6] PN, [7] PB, [8] PW, [9] TB, [10] WP e [11] WS. A concentração de peróxido de hidrogênio foi determinada por titulação com permanganato de potássio, em triplicata. Para a avaliação do pH, utilizou-se um pHmetro calibrado, posicionado diretamente sobre o gel clareador, com medições realizadas no início e após 1 hora de aplicação. A viscosidade dos géis foi mensurada utilizando um reômetro de deformação controlada, com a amostra mantida a 37 °C (temperatura equivalente à da cavidade bucal), na qual os géis foram submetidos a fluxo contínuo por 1 hora, sob taxa de cisalhamento constante de 5 s⁻¹. Para análise estatística, utilizou-se ANOVA de um fator e pós-teste de Tukey para a concentração inicial de peróxido de hidrogênio e para o pH. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) tanto para a concentração inicial de peróxido de hidrogênio quanto para o pH. WP e WS apresentaram concentrações de peróxido de hidrogênio superiores aos demais. PW destacou-se por apresentar o maior pH, mais alcalino, enquanto o EW, WP e WS apresentaram menor pH, mais ácido. Quanto à viscosidade, verificou-se ampla variabilidade entre os géis, com apenas três grupos - WP, WS e OP - apresentando viscosidade dinâmica superior a 100,0 Pa·s.

Observou-se uma heterogeneidade das características das diferentes marcas de 22% de peróxido de carbamida no mercado. Dessa forma, a escolha do produto deve considerar uma análise integrada de suas propriedades físico-químicas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PId0252 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito bioativo de scaffolds de quitosana associados a cimentos forradores cavitários em modelo biomimético de câmara pulpar artificial
Emilie Maria Cabral Araujo, Marjorie de Oliveira Gallinari, Maria Luísa de Alencar e Silva Leite, Camila Correa da Silva Braga de Melo, Ester Alves Ferreira Bordini, Igor Paulino Mendes Soares, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito biológico de cimentos forradores aplicados sobre scaffolds de quitosana com diferentes arquiteturas, mimetizando seu emprego no capeamento pulpar direto. Os scaffolds foram obtidos com ou sem adição de hidróxido de cálcio (HC 1%), pela técnica de separação de fases. Uma bi-camada densa de quitosana foi produzida gerando os seguintes materiais: CH - scaffold de quitosana; CH-Bi- scaffold bi-camada de quitosana; CHCa - scaffold de quitosana-HC; CH-Ca-Bi - scaffold bi-camada de quitosana-HC. Os scaffolds foram adaptados em câmaras pulpares artificiais (CPA) com a superfície porosa em contato com uma cultura 3D de células pulpares humanas. O sistema foi preenchido com meio de cultura, e os forradores aplicados sobre a face oposta dos scaffolds, que permaneceu exposta. Os cimentos testados foram: silicato de cálcio (SC), agregado trióxido mineral (MTA), e hidróxido de cálcio (CHC). A CPA foi vedada e conectada a um sistema de pressão pulpar simulada em 14 mmHg. O metabolismo (Alamar Blue), viabilidade (Live/Dead), morfologia celular (F-actina) e expressão de sialoproteína dentinária (imunofluorescência DSP) foram avaliados em até 14 dias. O scaffold CH sem aplicação de cimentos foi empregado como controle negativo (ANOVA; Tukey. P<0,05). Aumento significante no metabolismo celular foi observado nos grupos CH e CHCa associados ao MTA e SC aos 3 e 7 dias. As análises de viabilidade e morfologia celular mostraram células viáveis e com citoesqueleto alongado, aos 14 dias, com células positivas para DSP nos grupos CH e CHCa, associados aos cimentos MTA e SC.

Concluiu-se que scaffolds com estrutura porosa em associação com cimentos biocerâmicos constituem um sistema citocompatível e bioativo sobre células pulpares.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/15674-5)
PId0253 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do condicionamento ácido da dentina intrarradicular e de sistemas de cimentação na resistência de união a pinos de fibra de vidro
Giovanna França Silva, Helena de Paiva Memento Machado, Suellen Tayenne Pedrosa Pinto, Mário Tanomaru-filho, Marcela de Come Ramos, Mariana Bena Gelio, Milton Carlos Kuga, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito do condicionamento ácido prévio da dentina intrarradicular e de sistemas de cimentação na resistência de união a pinos de fibra de vidro. Sessenta raízes de incisivos bovinos foram obtidas e endodonticamente obturadas. Após a desobturação de 2/3 do canal radicular, as raízes foram aleatoriamente divididas em 6 grupos experimentais (n=10) de acordo com o sistema empregado para a cimentação dos pinos de fibra de vidro (Whitepost DC1, FGM): RDC (Rebilda DC, Voco), RDC- AC (Rebilda DC com condicionamento ácido), ACC (All Cem Core, FGM), ACC-AC (All Cem Core com condicionamento ácido), RU (RelyX Ultimate, 3M ESPE) e RU- AC (RelyX Ultimate com condicionamento ácido). Após a cimentação e selamento coronário, as raízes foram termocicladas (10.000 ciclos; 5-55°C; banhos de 30s). Em seguida, os espécimes foram obtidos por secções transversais nos terços cervical, médio e apical, e submetidos ao ensaio de push-out (EMIC DL2000; 0,5 mm/min). Os dados de resistência de união (MPa) foram analisados por 2-way ANOVA e Tukey HSD (α=0,05). As interfaces foram analisadas em estereomicroscópio (20×) para classificar os padrões de falha, com imagens representativas obtidas em MEV. Houve diferenças significantes (p<0,05) entre os grupos, com RDC-AC produzindo resistência de união significativamente maior que RDC, ACC e ACC-AC, e estatisticamente similar a RU e RU-AC. Observou-se maior incidência de falhas adesivas entre os cimentos e a dentina intrarradicular.

O condicionamento ácido e os sistemas de cimentação influenciaram a resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular. As falhas predominantes foram adesivas entre cimento e dentina, independentemente do condicionamento ácido e sistemas de cimentação.

(Apoio: CNPq  N° 6866/2022-4 )
PId0254 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da composição química e ângulo de impressão de Ti-6Al-4V e Ti-35Nb-7Zr-5Ta para implantes dentais na colonização de S. mutans
Bruna Luisa Pereira Araujo, Juliana Dias Corpa Tardelli, Lívia Maiumi Uehara, Izabela Ferreira, Rodolfo Lisboa Batalha, Andréa Cândido Dos Reis
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar in vitro a influência das propriedades físicas de discos impressos por SLM diferidos em composição química, Ti-6Al-4V (T64) e Ti-35Nb-7Zr-5Ta (TNZT), e ângulo de impressão, 0º, 45º e 90º, na colonização de S. mutans. Discos (Ø 12,0 mm x 1 mm) divididos em G1: T64 0º, G2: T64 45º, G3: T64 90º, G4: TNZT 0º, G5: TNZT 45º e G6: TNZT 90º foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia com energia dispersiva de raios-x (EDS), rugosidade superficial e linear por microscopia confocal a laser e atividade antimicrobiana frente à S. mutans por UFC e XTT. Os dados quantitativos foram analisados por Two-way ANOVA (1. liga e 2. ângulo de impressão) com p<0.05. Micrografias obtidas por MEV condizem com a técnica de manufatura aditiva SLM e sugerem maior presença de partículas esféricas não fundidas em 0° seguido de 90° e 45°. EDS confirmou as ligas avaliadas. Rugosidade Sa independe do tipo de liga e ângulo de impressão e Ra apresentou diferença em TNZT 0° em relação a 45° e 90°. UFC, T64 0° diferiu de 45° e 90° e o ângulo 0° variou significativamente entre T64 e TNZT. XTT, TNZT 45° apresentou diferença em relação a 0° e 90°, e os ângulos 45° e 90° evidenciaram variação entre T64 e TNZT.

A colonização de S. mutans em superfícies impressas por SLM é influenciada pela liga e ângulo de impressão. T64 favoreceu maior formação de colônias bacterianas, especialmente em 0° e TNZT apresentou maior atividade metabólica bacteriana em 45°. O processo de manufatura sugere por micrografia maior rugosidade em 0°, como esta propriedade superficial atua em sinergismo com outras, estudos futuros que as integrem são recomendados.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 24/01672-7)
PId0255 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Scaffolds Bioativos com Canais Microfluídicos: Avaliações em Modelo de Cultivo Dinâmico em Biorreator de Perfusão
Karina Foresto de Lima, Fernanda Balestrero Cassiano, Vitor de Toledo Stuani, Ester Alves Ferreira Bordini, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Rafael Antonio de Oliveira Ribeiro, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
DENTÍSTICA E MATERIAIS ODONTOLÓGICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visou desenvolver scaffolds de quitosana (CH) com fase mineral bioativa e arquitetura microfluídica para regeneração dentinária. As formulações, com ou sem hidróxido (HC) ou carbonato de cálcio (CC), foram moldadas sobre matrizes com macro-canaletas (mc) de 700 µm (impressão 3D) e liofilizadas para obtenção de microporos. A caracterização física incluiu microscopia eletrônica de varredura (MEV) (topografia, porosidade, canaletas), além de testes de degradabilidade, intumescimento e liberação de cálcio. A avaliação biológica envolveu cultivo dinâmico com células pulpares humanas em biorreator de perfusão, seguido de cultivo estático por 21 dias, com ensaios de viabilidade celular (Live/Dead), metabolismo (Alamar Blue), atividade de ALP e deposição de cálcio (Alizarin Red). A MEV confirmou a fidelidade da arquitetura planejada, com poros elípticos e canaletas bem distribuídas. A degradação iniciou-se aos 7 dias, sendo maior nos grupos sem canaletas, enquanto a liberação de cálcio foi evidenciada nos scaffolds com HC ou CC. Todos os biomateriais foram altamente hidrofílicos, com absorção rápida, modulada pela presença de canaletas. Os testes biológicos mostraram maior infiltração celular e metabolismo nos grupos com canaletas, com destaque para mc_CHCa e mc_CHCC, que também apresentaram maior atividade de ALP e deposição mineralizada aos 21 dias. A formulação mc_CHCa gerou 1,9 vezes mais matriz rica em cálcio que CHCa, destacando o efeito sinérgico entre composição mineral e arquitetura.

Conclui-se que scaffolds com macrocanais e fase mineral, especialmente com hidróxido de cálcio, promovem melhor resposta celular e maior potencial de regeneração dentinária.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 2023/04831-6)
PId0256 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO DE DIFERENTES DESAFIOS EROSIVOS NA ADESÃO DE SISTEMAS UNIVERSAIS À DENTINA
Adriano Chaves de Oliveira Filho, Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Gabriel David Cochinski, Guilherme Sovinski, Andres Felipe Millan Cardenas, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência de união (μTBS), a nanoinfiltração (NL) e o grau de conversão (DC) de dois adesivos universais, utilizando estratégias de ER (etch-and-rinse) e SE (self-etch), em dentina submetida a desafios erosivos in vitro e in situ. Blocos de dentina foram preparados a partir de 120 molares humanos, considerando a condição da dentina (sadia, erosão in vitro e erosão in situ), o sistema adesivo (Scotchbond Universal [SBU] e Zipbond Universal [ZIP]) e a estratégia adesiva (ER e SE). No desafio in situ, 20 voluntários utilizaram dispositivos palatais de resina, mergulhando-os em refrigerante de cola por 90 segundos, seis vezes ao dia, durante 15 dias. No desafio in vitro, os blocos de dentina foram expostos ao refrigerante de cola sob o mesmo regime. Após a exposição, os blocos foram restaurados com resina e seccionados para avaliação de μTBS, NL e DC. A análise estatística revelou que, independentemente da estratégia adesiva, o SBU apresentou valores de μTBS superiores em dentina sadia em comparação ao ZIP, sem diferenças significativas entre os adesivos em dentina erodida. A dentina sadia apresentou os maiores valores de μTBS, enquanto a dentina erodida in situ teve os menores. Além disso, a NL foi menor e o DC maior em dentina sadia em comparação à dentina erosionada. A dentina erodida in situ apresentou NL significativamente mais alta e menores valores de μTBS e DC em comparação à dentina erodida in vitro. Conclui-se que o desafio erosivo in situ reduz consideravelmente o desempenho dos adesivos universais, especialmente com adesivos HEMA-free.

Os adesivos universais livres de HEMA demonstraram eficácia reduzida na dentina erosionada e o situação torna-se ainda mais exigente quando expostos a modelos de desafio erosivo in situ.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308286/2019-7)



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