RESUMOS APRESENTADOS
Veja o Cronograma de Apresentação Completo
2770 Resumo encontrados. Mostrando de 411 a 420
PN-R0357 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Análise do serviço de saúde bucal na atenção primária no município de Porto Alegre
Júlia Zanetti da Silva Silveira, Carlos Alberto Feldens, Laura Simões Siqueira, João Batista Blessmann Weber, Gabriela Fernandes Kern Dos Santos, Julia Martins Mirco Scharlau, Maria Cristina de Almeida, Paulo Floriani Kramer
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CAPES)
PN-R0359 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Mortalidade e anos potenciais de vida perdidos por câncer de boca no Brasil, 2000-2020: tendências e custos
Filipe Moreira Biokino, Lincoln Lara Cardoso, Nara Rúbia Pereira de Siqueira, Vanessa Milani, Ana Laura Sene Amâncio Zara, Rejane Faria Ribeiro-rotta
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
PN-R0360 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Bruxismo em vigília e adicção a smartphones entre universitários na pandemia da COVID-19
Juan Diego Torres-ribeiro, Ivana Meyer Prado, Matheus de França Perazzo, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Saul Martins Paiva, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Isabela Almeida Pordeus
Saúde Bucal da Criança e UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CNPq N° 205043/2018-6)
PN-R0361 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Impacto da morbidade em saúde bucal autorreferida, higiene oral e utilização dos serviços de saúde bucal na qualidade de vida de quilombolas
Danilo Vieira Barbosa, Waleska Fernanda Souto Nóbrega, Andreza Cristina de Lima Targino Massoni, Liege Helena Freitas Fernandes, Alessandro Leite Cavalcanti
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CAPES)
PN-R0362 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Pré-teste de protocolo de Entrevista Motivacional traduzido e validado para prevenção da cárie dentária na primeira infância
Fabyane Cota Ribeiro Duarte, Marcella do Nascimento Nunes, Sofia Maia de Moraes, Saul Martins Paiva, Lívia Guimarães Zina, Daniel Demétrio Faustino-silva, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: FAPs - FAPEMIG N° 10/2023)
PN-R0364 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
O papel do cirurgião-dentista na atenção aos sinais das crianças: Elas estão carregando os infortúnios do mundo?
Erika Kiyoko Chiba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Fernando Yamamoto Chiba, Tânia Adas Saliba, Cléa Adas Saliba Garbin
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0365 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Incorporação da Agenda 2030 na Atenção Primária à Saúde
Lílian de Oliveira Silveira, Suzely Adas Saliba Moimaz, Tânia Adas Saliba, Nemre Adas Saliba
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CAPES)
PN-R0366 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Analise de dados da implantodontia pelo sistema único de saúde
Daniel Oliveira Góes E. Silva, Ana Amélia Barbieri, Fernanda Alves Feitosa, Tânia Adas Saliba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Symone Cristina Teixeira
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
PN-R0370 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Modelagem de equações estruturais do alfabetismo em saúde bucal dos responsáveis e necessidade de tratamento ortodôntico em escolares
Gélica Lima Granja, Larissa Chaves Morais de Lima, Veruska Medeiros Martins Bernardino, Tiago Ribeiro Leal, Matheus de França Perazzo, Fernanda Morais Ferreira, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CNPq N° 304614/2022-0)
PN-R0371 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Automedicação: Impacto do Conhecimento e Atitudes
Beatriz Soares Ribeiro Vilaça, Maria Teresa Borges Araújo, Tânia Adas Saliba, Fernando Yamamoto Chiba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Cléa Adas Saliba Garbin
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
(Apoio: CAPES N° 001)
2770 Resumo encontrados. Mostrando de 411 a 420
PN-R0357 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Análise do serviço de saúde bucal na atenção primária no município de Porto Alegre
Júlia Zanetti da Silva Silveira, Carlos Alberto Feldens, Laura Simões Siqueira, João Batista Blessmann Weber, Gabriela Fernandes Kern Dos Santos, Julia Martins Mirco Scharlau, Maria Cristina de Almeida, Paulo Floriani Kramer
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil do usuário, a estrutura física e as ações e procedimentos realizados nas Unidades de Saúde (US) na atenção primária em saúde bucal no município de Porto Alegre/RS. Estudo transversal utilizou dados fornecidos pelo município, ano base 2022. Além disso, foi aplicado questionário eletrônico para os cirurgiões-dentistas da rede. A análise dos dados inclui a distribuição de frequências simples e relativas. Foram registradas 414.682 consultas odontológicas, sendo 71% de retorno programado e 7% de urgência. A maioria dos usuários era do sexo feminino (62%) e da faixa etária de 20-59 anos (63%); 3% dos atendimentos envolveram crianças de 0 a 4 anos de idade; 80% dos cirurgiões-dentistas são do sexo feminino e 61% são especialistas, a maioria em saúde coletiva. O espaço físico, a acessibilidade das US e os equipamentos disponíveis foram avaliados como satisfatórios, embora apenas 14% possuam aparelho de raio-X. Destacaram-se as ações de prevenção e promoção de saúde (40%), dos quais 90% envolveram orientação de higiene bucal e profilaxia. Aplicações tópicas de flúor, selantes oclusais e cariostáticos foram subutilizados (5%). Restaurações de resina composta representaram 70% dos procedimentos de reabilitação e 95% dos procedimentos cirúrgicos envolveram exodontias. Outras atividades não associadas à odontologia, como coleta de material para exame laboratorial, representaram 13% dos procedimentos.
Concluiu-se que é preciso incentivar o atendimento na primeira infância, incrementar protocolos minimamente invasivos baseados em evidências científicas e disponibilizar insumos e equipamentos para qualificar a atenção primária em saúde bucal no município.
(Apoio: CAPES)
PN-R0359 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Mortalidade e anos potenciais de vida perdidos por câncer de boca no Brasil, 2000-2020: tendências e custos
Filipe Moreira Biokino, Lincoln Lara Cardoso, Nara Rúbia Pereira de Siqueira, Vanessa Milani, Ana Laura Sene Amâncio Zara, Rejane Faria Ribeiro-rotta
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A avaliação do impacto econômico de uma doença na sociedade é importante para a alocação de recursos em saúde pública. O objetivo do estudo foi analisar a taxa de mortalidade (TM), a taxa de anos de vida perdidos (TAPVP) e o custo por óbito precoce por câncer de boca (CB) no Brasil (2000 e 2020). As variáveis utilizadas foram obtidas no Sistema de Informação sobre Mortalidade (DataSUS). A TMCB e a TAPVP /100.000 hab., padronizadas (Censo brasileiro de 2010), foram estratificadas por sexo, faixas etárias, causa básica do óbito (CID-10), sítio anatômico e Unidades da Federação. Os custos indiretos por perda de produtividade por morte prematura em decorrência da doença foram estimados considerando a abordagem do Capital Humano, calculados em Reais (BRL), considerando o PIB brasileiro de 2020 e convertidos em Dólares Internacionais (Int$) para o ano de 2022 (Int$ 1=BRL 2,530). A análise de Prais-Winsten foi utilizada para a análise das tendências (p<0,05). A TM por CB apresentou uma tendência crescente, variou (2,1-2,4/100.000 hab.), no período do estudo, sendo mais elevadas em homens (60+ anos), para o câncer de cavidade oral (1,12-1,29/100.000 hab.) e nas regiões Sudeste (3,0) e Sul (2,9). Um total de 1.101.603 APVP foi registrado no período estudado, com taxa de APVP crescente, superior no sexo masculino e na faixa etária de 40-59 anos. Os custos relacionados à mortalidade precoce por CB variou de Int$2,8 à Int$10,1 bilhões (2000-2022), com tendência crescente.
Em síntese, as TM, TAPVP e os custos relacionados aos óbitos por CB apresentam tendências crescentes, especialmente entre homens e com maior custo relacionado ao óbito precoce na faixa etária 40-59 anos. A carga econômica por óbito precoce é substancial, também com tendência crescente.
PN-R0360 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Bruxismo em vigília e adicção a smartphones entre universitários na pandemia da COVID-19
Juan Diego Torres-ribeiro, Ivana Meyer Prado, Matheus de França Perazzo, Letícia Fernanda Moreira Dos Santos, Saul Martins Paiva, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Isabela Almeida Pordeus
Saúde Bucal da Criança e UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo transversal foi avaliar a associação entre o possível bruxismo em vigília (BV) e a adicção a smartphones entre universitários durante a pandemia da COVID-19. Participaram 547 graduandos e pós-graduandos brasileiros de vários cursos, que responderam a um questionário online, por amostragem em bola de neve, no período entre maio e junho de 2020. Foram coletadas informações sociodemográficas, acadêmicas, sobre o sono e o perfil do uso do smartphone e a ocorrência de atividades do BV (ranger, apertar, bracing ou thrusting). Aplicou-se também a versão brasileira curta da Escala de Adicção a Smartphone, na qual quanto maior o escore maior o nível de adicção ao Smartphone. O BV foi classificado em ausente, leve/moderado e grave, de acordo com a frequência de ocorrência de qualquer uma das três atividades relatadas pelos estudantes. Foram realizadas análises descritivas e regressão logística multinomial (P<0,05). A maioria dos alunos eram graduandos (69,1%) e do sexo feminino (74,5%). A prevalência do BV foi de 34,4% leve/moderado e 24,5% grave e o escore médio na escala de adicção a smartphones foi 31,8 (±9,7), em um máximo de 58. O modelo ajustado da regressão multinomial mostrou que estudantes com maiores escores de adicção a smartphones apresentaram mais chance de ter o BV leve/moderado (RC= 1,024; 95% IC: 1,002-1,047). Estudantes do sexo feminino (RC= 1,991; 95%IC: 1,168-3,393) e com maiores escores de adicção a smartphones (RC= 1,027; 95% IC: 1,003-1,052) tiveram mais chance de ter o BV grave.
Conclui-se que o uso excessivo de smartphones e o sexo dos estudantes universitários influenciou a ocorrência do bruxismo em vigília durante a pandemia da COVID-19.
(Apoio: CNPq N° 205043/2018-6)
PN-R0361 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Impacto da morbidade em saúde bucal autorreferida, higiene oral e utilização dos serviços de saúde bucal na qualidade de vida de quilombolas
Danilo Vieira Barbosa, Waleska Fernanda Souto Nóbrega, Andreza Cristina de Lima Targino Massoni, Liege Helena Freitas Fernandes, Alessandro Leite Cavalcanti
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Brasil conta com 3212 quilombos, sendo apenas um, objeto do presente estudo, situado em área urbana. O objetivo desse estudo foi analisar a morbidade bucal, higiene bucal, uso dos serviços de saúde bucal e seu impacto na qualidade de vida em uma comunidade quilombola. Tratou-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo e descritivo-analítico envolvendo caracterização socioeconômica, morbidade bucal autorreferida, hábitos de higiene oral e uso dos serviços de saúde bucal. A Qualidade de vida relacionada à saúde bucal foi medida através do OHIP -14. Os dados foram analisados do SPSS, versão 20.0 para Windows. A amostra foi caracterizada por meio de frequências relativas e absolutas e para investigar a associação entre variáveis dependentes e independentes foi utilizado o teste de Qui- quadrado de Pearson. Considerou-se estatisticamente significante p- valor <0,05 (IC=95%). Total de 160 pessoas participaram do estudo, maioria do sexo feminino (62,5%), com companheiro(a) (63,8%), sem emprego (58,1%), renda menor que um salário-mínimo (62,5%) e com até oito anos de estudo (38,8%). Evidenciou-se associação estatisticamente significativa do baixo impacto na qualidade de vida com frequência de troca da escova de dente (p=0,011); dor de dente nos últimos seis meses (p=0,017); dor na cabeça/face nos últimos seis meses (p=0,007); última consulta com o dentista (p=0,004). Foi detectado um baixo impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (91,3%).
A ocorrência de dor de dente, dor na cabeça / face e tempo decorrido da última consulta odontológica, impactou a qualidade de vida relacionada à saúde bucal dos quilombolas participantes do estudo.
(Apoio: CAPES)
PN-R0362 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Pré-teste de protocolo de Entrevista Motivacional traduzido e validado para prevenção da cárie dentária na primeira infância
Fabyane Cota Ribeiro Duarte, Marcella do Nascimento Nunes, Sofia Maia de Moraes, Saul Martins Paiva, Lívia Guimarães Zina, Daniel Demétrio Faustino-silva, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se realizar pré-teste do Protocolo de Weinstein, previamente traduzido e adaptado culturalmente para a língua portuguesa do Brasil, que se baseia na abordagem pela Entrevista Motivacional (EM) para prevenção da cárie dentária na primeira infância. O protocolo possui cinco seções compostas por questões abertas. Foi realizado estudo com mães/responsáveis de crianças até seis anos de idade, usuários da Faculdade de Odontologia da UFMG e dos serviços públicos da Atenção Primária à Saúde de Betim/MG. A pesquisadora passou por treinamento teórico e prático, com simulação de diálogos baseados na abordagem pela EM. As entrevistas foram realizadas em momentos de espera por atendimento e acolhimento, grupos de puericultura e consultas de pré-natal odontológico, de dezembro/2023 a abril/2024. Os diálogos foram gravados e transcritos, assim como utilizado caderno de campo para registrar aspectos relevantes das entrevistas. Foi avaliado o entendimento das questões pelos respondentes, mediante registro da necessidade de repetir ou reformular a questão, para obter resposta coerente com o tópico abordado. Participaram do estudo 23 mães, cuja maioria possuía faixa etária de 20-30 anos (52%), cursou ensino médio completo (65%) e relatou renda média de 500-2.000 reais. Cinco questões não foram compreendidas por uma ou mais respondentes, sendo as questões sobre "O que acha do dente de leite?" e "Se já teve dificuldade com tratamento de dente?" as que não foram compreendidas por mais mães, cinco e quatro, respectivamente.
De maneira geral, o protocolo foi bem compreendido pelas respondentes e demonstrou potencial para auxiliar o profissional de saúde bucal a aplicar a EM na abordagem de mudança de comportamento.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG N° 10/2023)
PN-R0364 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
O papel do cirurgião-dentista na atenção aos sinais das crianças: Elas estão carregando os infortúnios do mundo?
Erika Kiyoko Chiba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Fernando Yamamoto Chiba, Tânia Adas Saliba, Cléa Adas Saliba Garbin
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a percepção dos pais sobre o impacto na saúde bucal e investigar a necessidade, dificuldades de tratamento odontológico, presença do bruxismo infantil e principais hábitos em crianças de 3 a 5 anos na pandemia COVID-19. Trata-se de um estudo transversal, do tipo inquérito realizado com 757 pais. 70,01% acreditaram que não houve prejuízo, 15,06% relataram impacto na saúde bucal e 14,93% não responderam. Da necessidade, 25,89% das crianças se queixaram de um problema bucal e precisaram do profissional, porém 13,08% dos pais levaram a criança para atendimento e 12,81% apresentaram consciência de busca, mas hesitaram, sendo os principais motivos o medo da exposição e risco de contaminação com o vírus no atendimento (56,70%) e dificuldade de encontrar um cirurgião-dentista para consulta na pandemia (30,93%). Com relação ao bruxismo infantil, 31,96% dos pais afirmaram a presença do hábito nas crianças, sendo 21% observados antes e 10,96% iniciados na pandemia COVID-19. Houve associação entre bruxismo antes da pandemia e a idade (p=0,004) e, bruxismo iniciado na pandemia com diagnóstico positivo para COVID-19 (p=0,04). Dentre os hábitos das crianças na pandemia observou-se que 63,94% utilizaram computadores e similares, 77,81% intensificaram o tempo de televisão e 38,97% aumentaram o número de refeições ao dia.
Após a COVID-19, a faixa etária pediátrica merece um olhar cuidadoso pelos cirurgiões-dentistas, reconhecendo as necessidades e a presença de sinais, como o bruxismo infantil para identificar os fatores determinantes e elaborar um tratamento integral e políticas de prevenção em saúde pública voltadas para a população infantil.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0365 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Incorporação da Agenda 2030 na Atenção Primária à Saúde
Lílian de Oliveira Silveira, Suzely Adas Saliba Moimaz, Tânia Adas Saliba, Nemre Adas Saliba
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetiva-se descrever a territorialização por meio do georreferenciamento e da estratificação de vulnerabilidade social familiar na Atenção Primária à Saúde, baseada nos agravos presentes na Agenda 2030, dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Trata-se de um estudo descritivo e longitudinal com dados de notificação compulsória em uma Unidade de Saúde da Família, na cidade de Santos, no estado de São Paulo, notificados nos anos de 2020 a 2023. Para mapeamento geográfico, utilizaram-se os programas SW Maps e Google Earth Pro, a caracterização sociodemográfica e clínica das famílias foi realizada por meio das fichas A do e-SUS, que foram transcritas em planilha para o cálculo da estratificação. Os resultados foram obtidos durante a territorialização, onde foram mapeados ruas, travessas e pontos de risco, bem como equipamentos sociais, famílias com cadastros do e-SUS e casas desocupadas. As áreas de morros e cortiços apresentaram maior concentração de casos de tuberculose e dengue ao longo dos anos. Das 2732 famílias georreferenciadas, 2554 (93,4%) apresentaram score menor que 5, 116 (4,2%) tiveram score entre 5 e 6, 19 (0,6%) obtiveram score entre 7 e 8, e 43 (1,5%) alcançaram escore 9 ou superior.
Conclui-se que, ao aplicar a técnica de séries temporais à geolocalização dos casos, observou-se uma tendência temporal na incidência dos casos. Além disso, evidenciou-se a dificuldade da equipe em integralizar o cuidado, a equipe de saúde bucal enfrenta maiores desafios devido à alta demanda de atendimentos, ao número insuficiente de profissionais em relação à equipe de saúde e ao financiamento exclusivamente odontológico.
(Apoio: CAPES)
PN-R0366 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Analise de dados da implantodontia pelo sistema único de saúde
Daniel Oliveira Góes E. Silva, Ana Amélia Barbieri, Fernanda Alves Feitosa, Tânia Adas Saliba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Symone Cristina Teixeira
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo com este trabalho foi analisar o número de aprovações de tratamentos com implante dentário pelo DATASUS e sua evolução ao longo dos anos, uma vez que o Ministério da Saúde passou a financiar, por meio da Portaria Ministerial Nº 718/SAS de 20/12/2010 o tratamento de implante dentário osteointegrado no Sistema Único de Saúde. Para tanto, foi realizado um levantamento e análise dos dados disponíveis na plataforma de dados do SUS, DATASUS, por região do país, no período de janeiro de 2011 à fevereiros de 2024. Obteve-se que o total de aprovação de tratamento com implantes dentários no período avaliado foi de 178.203, sendo a Região Sul responsável por 62,24% desse número seguida pela Região Nordeste com 18,58% e Centro-Oeste com 10,44%. Considerando a implantação do atendimento em implantes dentários, as primeiras aprovações de tratamento, no ano de 2011, foram nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste respectivamente. Na Região Norte as autorizações apenas tiveram início em 2017 e foram interrompidas no período de 2019 até 2022, sendo que em todo período analisado, representou 0,82% das aprovações
. A análise desses dados pode nos mostrar como esse tratamento ainda é incipiente e sua implementação e acesso apresentam grande disparidade dentre as regiões do país. Estratégia de implementação, incentivos, parcerias para atendimento da população, incentivos e acesso ao tratamento são importantes para garantia do direito a saúde e ao princípio de equidade. As discrepâncias regionais mostram uma dificuldade que o país enfrenta em democratizar o acesso ao atendimento.
PN-R0370 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Modelagem de equações estruturais do alfabetismo em saúde bucal dos responsáveis e necessidade de tratamento ortodôntico em escolares
Gélica Lima Granja, Larissa Chaves Morais de Lima, Veruska Medeiros Martins Bernardino, Tiago Ribeiro Leal, Matheus de França Perazzo, Fernanda Morais Ferreira, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetivou avaliar o impacto do alfabetismo em saúde bucal na necessidade de tratamento ortodôntico por meio de uma modelagem de equação estrutural. Realizou-se um estudo transversal representativo de base populacional, com 739 crianças de 8 a 10 anos matriculadas em escolas públicas e privadas de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Os pais/responsáveis responderam ao questionário sociodemográfico e o Oral Health Literacy-Adults Questionnaire (OHL-AQ). A necessidade de tratamento ortodôntico foi diagnosticada por quatro examinadores calibrados (kappa > 0,80) utilizando o Dental Aesthetic Index (DAI). E posteriormente foi categorizada em: sem necessidade de tratamento (≤ 25 pontos); necessidade de tratamento eletivo (26-30 pontos); necessidade de tratamento obrigatório (≥ 31 pontos). Realizou a modelagem de equações estruturais para determinar as associações diretas e indiretas entre as variáveis do modelo teórico do estudo (95% IC) através do software Mplus versão 8.8. A necessidade de tratamento ortodôntico foi identificada em 55,2%, com 22,7% necessitando de tratamento eletivo e 32,5% de tratamento obrigatório. O modelo final apresentou um ajuste adequado: RMSEA = 0,03 (0,00-0,07), CFI = 0,97, TLI = 0,92 e SRMR = 0,03. A necessidade de tratamento ortodôntico foi influenciada diretamente pela cárie dentária (β: -0,011; p=0,04). Enquanto o alfabetismo em saúde bucal dos responsáveis foi afetado diretamente pela renda mensal familiar (β: 0.36; p<0,001) e escolaridade materna (β: -0,041; p<0,001).
Conclui-se que apenas a presença de lesões de cárie cavitada influenciou diretamente na necessidade de tratamento ortodôntico em crianças na fase de dentição mista.
(Apoio: CNPq N° 304614/2022-0)
PN-R0371 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 18
Automedicação: Impacto do Conhecimento e Atitudes
Beatriz Soares Ribeiro Vilaça, Maria Teresa Borges Araújo, Tânia Adas Saliba, Fernando Yamamoto Chiba, Suzely Adas Saliba Moimaz, Cléa Adas Saliba Garbin
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se analisar o letramento em saúde de adultos e idosos sobre a automedicação, bem como avaliar a prática e suas complicações clínicas. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado na atenção primária à saúde no Brasil. Para coleta dos dados, foi utilizado um instrumento estruturado composto por 41 questões. Com auxílio dos softwares Bioestart 5.0 e Epi info 7.2.5.0 foi realizada a estatística descritiva e análise bivariada dos dados (p<0,05). Dos 241 usuários entrevistados, 89% disseram que tomam medicamento por conta própria. Quando questionados sobre a prática e as complicações clínicas da automedicação, 86% não tinham conhecimento. Nos últimos 15 dias, 83% havia se medicado sem a prescrição do profissional de saúde. A variável dependente (sabe o que significa automedicação e suas consequências para saúde) teve associação estatisticamente significante com a escolaridade (p<0,001), renda familiar (p<0,007), profissão (p<0,001), local de residência (p<0,013) e estoque domiciliar (p<0,011).
Conclui-se que a prática da automedicação foi realizada por mais da metade dos adultos e idosos. Indivíduos com nível de escolaridade alto, residentes da zona urbana que ocupavam cargos públicos tiveram o hábito de se medicar por conta própria de forma mais acentuada.
(Apoio: CAPES N° 001)