RESUMOS APRESENTADOS
Veja o Cronograma de Apresentação Completo2769 Resumo encontrados. Mostrando de 1211 a 1220
PNd0636 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Resistência de cerâmicas derivadas de silicato de lítio após ajuste com pontas diamantadas
Caroline Bucholz, Nathália Ribeiro de Almeida, Laura Salerno de Abreu, Vinícius Felipe Wandscher, Nathália de Carvalho Ramos Ribeiro, Marina Amaral
Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar a resistência a flexão biaxial de discos de silicato de lítio (S) e dissilicato de lítio (D) após simulação de ajuste com ponta diamantada, antes ou após a cristalização da cerâmica. Foram confeccionados discos de 1,2 x 15 mm. As amostras foram separadas em dois grupos (A) simulação de ajuste com ponta diamantada antes da cristalização do material, e (B) simulação de ajuste com ponta diamantada após a cristalização do material (n=15). Foi medida a rugosidade inicial previamente ao ajuste, intermediaria após ajuste e final após cristalização. As amostras foram submetidas ao teste de flexão biaxial com a face que recebeu abrasão voltada para baixo e os dados serão registrados. A rugosidade final foi significativamente maior comparada a rugosidade inicial em todos os grupos. Os grupos SA e DA (ambos os materiais com simulação de ajuste previamente à cristalização do material) apresentaram maiores valores de resistência a flexão biaxial
Foi possível concluir que, o ajuste de cerâmicas a base de dissilicato de lítio e silicato de lítio executado previamente a cristalização favoreceu a resistência a flexão biaxial das cerâmicas
PNd0637 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Fotografias intraorais realizadas com câmera dslr e smartphones na reabilitação oral estética: preferência de dentistas e protéticos
Lucas Werutsky, José Carlos d´Ornellas Pereira Júnior, Giovani Paiva Chiossi, Alex Nogueira Haas
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO - MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a preferência de cirurgiões-dentistas e técnicos em prótese dentária diante de imagens digitais realizadas com câmera DSLR e smartphones para a reabilitação oral estética. Foi conduzido um estudo observacional transversal. Um pesquisador realizou fotografias intrabucais em três pacientes com cores dentárias compatíveis com A1, B2 e C1 da escala VITA. As imagens foram realizadas com a escala em posição utilizando câmera Canon EOS Rebel T7 (DSLR) e câmeras de smartphones iPhone 13 e Samsung S22. Foi gerado um arquivo com as fotografias para apresentar aos participantes avaliadores, sem a identificação do aparelho com o qual a imagem foi realizada. Foram incluídos 48 participantes (24 dentistas e 24 protéticos). As imagens com DSLR foram consideradas as melhores para a realização do trabalho protético em 63,2% das vezes. As fotografias com Samsung com luz auxiliar foram as mais frequentemente consideradas piores (38,2%). Imagens com DSLR foram consideradas as melhores em um percentual significativamente maior por dentistas (80,6%) do que protéticos (45,8%) (p<0,01). A chance de escolher uma fotografia com DSLR como a melhor para a realização da prótese foi 4.63 vezes maior para dentistas do protéticos (intervalo de confiança 2,12-10,12, p<0,001). Cor do dente, sexo e tempo de experiência profissional não estiveram associados com a escolha da melhor imagem nos modelos logisticos multivariados.
Cirurgiões-dentistas preferem imagens tomadas com câmera DSLR para a realização do trabalho protético, diferentemente de técnicos em prótese dentária.
PNd0638 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Métodos de higienização das próteses totais: avaliação da remoção de biofilme
Júlia Roberta Régis, Amanda Silva Vasconcelos Dourado, Lívia Andrade Vitória , Poliana Ramos Braga Santos, Mauricio Malheiros Badaró, Sheila Cristina Stolf, Ana Paula Varela Brown Martins, Thais Mageste Duque
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de soluções higienizadoras no controle do biofilme sobre a prótese total superior. A análise foi realizada em 12 desdentados maxilar, que foram orientados a escovar suas próteses três vezes ao dia e imergi-las nas soluções: G1- Controle: Água destilada; G2- Peróxido alcalino; G3- Hipoclorito de Sódio 0,5%. Cada solução foi utilizada por 7 dias (01 ciclo de 7 dias). Nos tempos zero (T=0) e sete (T=7) a superfície interna da prótese superior foi evidenciada com Fluoresceína Sódica a 1% e fotografada com a câmera Canon T7. As áreas totais das próteses e coradas com biofilme foram medidas através do software "ImageJ", sendo a porcentagem de biofilme calculada como a relação entre a área do biofilme multiplicado por 100 e dividido pela área de superfície total da base interna da prótese. Foi observado, através do teste de Kruskal-Wallis, que não houve diferenças estatisticamente significantes na porcentagem de biofilme corado nas avaliações iniciais (p=0,668) e após 7 dias de intervenção (p=0,981) entre os grupos estudados. Entretanto pode-se observar uma redução da porcentagem de biofilme corado no 7º dia de intervenção para todos os pacientes em todos os grupos analisados.
Houve uma redução da porcentagem de biofilme corado no 7º dia de intervenção para todos os pacientes em todos os grupos analisados. Além disso, quando analisados os grupos separadamente, observou-se uma maior redução do biofilme corado nos grupos que fizeram uso de métodos químicos auxiliares (G2 e G3). Sendo observado também uma redução levemente maior do biofilme corado no G2.
PNd0639 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação de distorções dimensionais de modelos impressos variando a geometria interna
Gustavo Garrido Gesteira, Eliane Almeida Ferreira, Geórgia Guttiérrez Fontoura, Mateus Favero Barra Grande, Antonio Carlos Aloise, André Antonio Pelegrine, Welson Pimentel Alves Filho, Marcelo Lucchesi Teixeira
Mestrado FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse trabalho foi avaliar alterações dimensionais de modelos impressos com tecnologia LCD (PioNext DJ89) variando a geometria interna: oco, hexagonal e com base. A partir de um manequim de arcada inferior digitalizado por escâner intraoral (Medit i700), foram gerados três arquivos em STL (Standard Triangle Language), otimizados quanto à malha, variando a geometria interna (Blender for dental). Cada um desses arquivos foi enviado para impressão, gerando 10 modelos sequenciais para cada grupo. Cada modelo impresso foi escaneado (Medit i700), gerando arquivo STL. Estes foram mensurados digitalmente e realizadas sobreposições em relação a cada arquivo mestre (software Medit Link), avaliando as seguintes distâncias lineares (baseadas em pontos anatômicos dentários): C-M (Canino-Molar), IL-C (Incisivo Lateral-Canino), IL-M (Incisivo Lateral-Molar), M-M (Molar -Molar) em comparação à cada arquivo mestre. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente (teste Wilcoxon Mann Withney com α=5%). Os resultados de distorção (mediana e desvio padrão), em milímetros, foram: (1) Oco: M-M (1,54±0,29), IL-C(0,45±0,37), IL-M (0,93±0,54), C-M (0,46±0,26);(2) Base: M-M (1,39±0,45), IL-C(0,45±0,39), IL-M (1,16±0,79), C-M (0,49±0,35) e (3) Hexagonal: M-M (1,29±0,27), IL-C (0,64±0,59), IL-M (0,81±0,45), C-M (0,70±0,45).
Os dados obtidos permitem concluir que todos os grupos apresentaram grande variabilidade dimensional intragrupos e que todos os grupos diferiram estatisticamente do arquivo mestre. Não houve diferença estatística entre os grupos para todas as medidas lineares avaliadas.
PNd0640 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação in vitro de guias de transferência em próteses parciais removíveis com técnicas convencionais e impressão 3D: estudo de acurácia
Míria Rafaelli Souza Curinga, Ellen Dayse de Freitas Ferreira, Ana Larisse Carneiro Pereira, Lucas Cavalcante de Sousa, Adriana da Fonte Porto Carreiro
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a acurácia dos guias de transferência para o preparo de planos guia em dentes pilares de Próteses Parciais Removíveis (PPR's), utilizando técnicas convencionais e de impressão 3D. O estudo foi feito em modelos de trabalho de arcos parcialmente desdentados (classe III de Kennedy, modificação 3) com preparos dentários para planos guias nas superfícies proximais. Nesses modelos os planos guias foram preparados com o auxílio de guias de transferência confeccionados nos modelos de estudo por fluxo digital ou convencional, de acordo com a alocação randomizada por hemiarco. Foram confeccionados guias em pilares anteriores e posteriores. Para análise da acurácia entre os métodos de confecção dos guias de transferência (convencional ou digital), os modelos de trabalho foram digitalizados e analisados quanto à presença ou ausência de plano guia no software. Também se avaliou a retenção e estabilidade dos guias, o custo e o tempo de trabalho empregado em cada técnica. Os resultados revelaram que a técnica digital apresentou acurácia muito boa a excelente (0.8-1). A retenção e estabilidade dos guias produzidos por ambas as técnicas foram adequados. O delineamento digital exigiu menor tempo de trabalho (p<0.001), contudo, ao se considerar as etapas de delineamento e confecção de guia de transferência, o tempo total exigido foi significativamente maior para o método digital (p<0.001). Além disso, a técnica digital mostrou-se mais custosa.
Portanto, a retenção e a estabilidade dos guias foram adequadas e semelhantes entre as técnicas avaliadas. Os guias confeccionados por técnica digital mostraram-se acurados em comparação aos guias convencionais, no entanto, apresentou maior tempo de trabalho e maior custo.
(Apoio: CAPES N° 001)
PNd0641 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da ciclagem mecânica e desafio erosivo nas propriedades mecânicas e superficiais de cerâmicas interpenetradas por matriz resinosa
Gabriel Nunes Sampaio, João Pedro Justino de Oliveira Limírio, Ana Beatriz de Souza Albergardi, Isabela Dornelas Neves Mendonça, Amanda Martinelli Moretti, Yasmin Caldeira Pontes, Eduardo Piza Pellizzer, Aldiéris Alves Pesqueira
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Recentemente, as cerâmicas com matriz resinosa têm ganhado muito destaque, por associarem as características vantajosas das cerâmicas e dos polímeros em um único material. No entanto, há muitas dúvidas quanto a longevidade desses materiais após degradação no meio oral. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar 02 cerâmicas monolíticas interpenetradas por matriz resinosa (RN - Resina nanocerâmica - Cerasmart e ZS - cerâmica de zircônia e sílica em uma matriz interpenetrante de resina - Shofu HC) após desafio erosivo (DE) e ciclagem mecânica (CM), por meio da rugosidade superficial (Ra), resistência à flexão (RF), módulo de elasticidade (ME) e microdureza Vickers (MV). Para cada cerâmica, os espécimes foram confeccionados nas dimensões específicas para cada análise realizada e polidos com pasta de polimento especial para materiais híbridos (Renfert Polishing Hybrid Materials). Para RF e ME foram obtidos 30 espécimes retangulares (17×4×2,0 mm), já para Ra e MV 10 espécimes quadrados ( 5x5x1,5 mm). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA (dois fatores) e teste de Tukey (α = 0,05). O DE isoladamente reduziu a MV de ambas as cerâmicas. O DE+CM não causou alteração significativa na resistência à flexão e módulo de elasticidade das cerâmicas. Apenas na Shofu HC houve aumento da rugosidade.
Conclui-se que a cerâmica Shofu HC apresentou valores superiores de microdureza, resistência à flexão e módulo de elasticidade em comparação com a cerâmica Cerasmart, em todos os tipos de envelhecimentos.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2022/12993-3 | FAPs - FAPESP N° 2021/08529-7)
PNd0642 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades biológicas de uma resina impressa após imersão em diferentes soluções desinfetantes
Beatriz Ribeiro Ribas, Amanda Costa Ferro, Caroline Correa de Oliveira, Jonatas Silva de Oliveira, Janaina Habib Jorge
Materiais odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a capacidade de adesão e formação de biofilme, bem como a citotoxicidade de resinas para base de prótese, obtidas por impressão 3D e convencional, após imersão em soluções desinfetantes por 0, 1 e 3 meses. Amostras foram confeccionadas e distribuídas nos seguintes grupos (n=9): AD: água destilada (controle); HS: Hipoclorito de sódio a 0.5%; DC: Digluconato de clorexidina a 2% e SL: Solução de Lifebuoy. Após a imersão, a rugosidade superficial, a proliferação celular do biofilme de Candida albicans através da Contagem das Unidades Formadoras de Colônias (UFC/mL) e a atividade metabólica foram avaliadas. A citotoxicidade das amostras em células L929 foi avaliada por meio do teste Alamar Blue. Os dados foram tabulados e submetidos à ANOVA three-way, para rugosidade superficial, e ANOVA com correção de Welch, para as demais variáveis (α=0.05). Os valores de rugosidade superficial foram estatisticamente maiores para resina convencional (1,92 µm) em relação a resina impressa (1,69 µm). Os resultados de UFC/mL e da atividade metabólica das células do biofilme mostraram diferença significativa entre os grupos em relação à todas as variáveis (resina, solução e tempo), com maior número de microrganismos nas resinas impressas e menor número após imersão em HS. Com relação à citotoxicidade, a maioria das resinas foi considerada não-citotóxica após imersão em diferentes tempos.
Concluiu-se que a resina convencional apresentou valores maiores de rugosidade superficial; as soluções inibiram a adesão do biofilme nos dois grupos de resinas em diferentes períodos de imersão e, em geral, ambas as resinas foram classificadas como não-citotóxicas após os períodos de imersão em diferentes soluções desinfetantes.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2021/09624-3 | FAPs - Fapesp N° 2021/11270-5 | FAPs - Fapesp N° 2021/09555-1)
PNd0643 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Efetividade do uso de protetor bucal no impacto de cerâmicas odontológicas simulando facetas estéticas
Fabiana Guirado Faggioni, Leandro Notari Chester, Marina Amaral, Nathália de Carvalho Ramos Ribeiro, João Paulo Mendes Tribst, Laís Regiane da Silva-concilio
PÓS CIENCIAS DA SAUDE UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Impactos frontais na região da face, por prática de esportes de contato ou acidentes podem trazer prejuízos para os elementos dentais e restaurações estéticas. Este estudo avaliou a efetividade de duas espessuras de etileno acetato de vinila (EVA) (simulando protetor bucal) e duas espessuras de materiais cerâmicos (Emax e Enamic) (simulando facetas estéticas), quando submetidos a cargas de compressão. Doze grupos (n=8) foram formados de acordo com: material (Emax e Enamic), espessura cerâmica (0,5 e 1 mm) e espessura EVA (2 e 4 mm). Foram obtidos 48 discos de cada material, alternando as espessuras e estes cimentados com cimento resinoso dual em resina epóxi G10. Discos de EVA de 2 e 4 mm foram confeccionados e sobrepostos a cerâmica, e o conjunto submetido a compressão até falha catastrófica. Os grupos controles não receberam interposição do EVA. Os valores obtidos foram submetidos a análise estatística (Anova, testes T e Tukey, p<0,05). Os resultados evidenciaram que ambos os materiais, a sobreposição do EVA resultou em maiores valores para carga compressiva e os grupos Enamic apresentaram valores superiores ao Emax, havendo uma correlação positiva entre espessura de material e espessura de EVA.
Dentro das condições analisadas a interposição do EVA foi positiva na proteção quanto a compressão de cerâmicas odontológicas nas diferentes espessuras e os materiais cerâmicos híbridos (Enamic) apresentaram melhor performance a resistência a fratura que o Emax.
PNd0645 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Agentes de Desinfecção de biofilmes de Candida Albicans formados em resina acrílica - Uma Revisão da Literatura
Sumaya Angie Farina, João Guilherme Medeiros Leite, Alexandre Meireles Borba, Sandrine Bittencourt Berger, Diego Romario-Silva, Renata Cecilia Burgos Fortes, Ricardo Danil Guiraldo
Odontologia UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a eficácia dos principais agentes de desinfecção de Candida albicans em resinas acrílicas nos últimos 5 anos. A busca dos artigos na base de dados MEDLINE/PubMed e LILACS. A diminuição da auto-higiene e habilidades motoras, leva a formação de biofilme. Os materiais das próteses são ideais para a formação de placa, promovendo a adesão e o crescimento do C. albicans. A placa pode ser removida das próteses utilizando vários métodos diferentes, podendo ser químicos ou mecânicos.A aderência da C. albicans às superfícies da prótese é o primeiro passo para a colonização bem-sucedida e a subsequente patogênese. Um efeito eficaz pode ser alcançado limpando com o ultrassom, seguido de imersão em um desinfectante. A combinação de limpeza com um limpador dental e posterior imersão das próteses em líquido antisséptico proporcionou melhores resultados do que usar cada método separadamente. Assim, é essencial educar os pacientes usuários de próteses sobre técnicas de higiene adequadas e oferecer métodos eficazes de limpeza, que combinem abordagens mecânicas e químicas. A utilização de limpadores ultrassônicos, escovas de prótese e agentes químicos específicos pode ajudar a remover biofilmes e microrganismos, contribuindo para a saúde bucal a longo prazo
Novas soluções químicas e métodos alternativos, como o uso de lasers e agentes fitoterápicos para desinfecção de próteses. Essas abordagens mostram resultados promissores, mas ainda requerem mais estudos para determinar sua eficácia clínica. A manutenção da saúde bucal dos usuários de proteses depende não apenas da qualidade das próteses dentárias, mas também da eficácia dos métodos de limpeza e desinfecção.
PNd0646 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
A espessura do cimento influencia a distribuição de tensões em coroas de zircônia com a utilização de coping em PEEK?
Rafaela Yoshie Oliveira Kinoshita, Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Gilda Rocha Dos Reis-neta, Mirelle Maria Ruggiero, Michele Costa de Oliveira Ribeiro, Altair Antoninha Del Bel Cury, Raissa Micaella Marcello Machado
Prótese dentária FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O baixo módulo de elasticidade do cimento resinoso faz com que haja uma melhor dissipação das forças oclusais entre os componentes da reabilitação. Entretanto, não se sabe se a espessura da camada de cimento poderia influenciar a distribuição de tensão em reabilitaçãoes implantossuportadas com coroas de zircônia (Zr) e copings em poliéter-éter-cetona (PEEK). Assim, este estudo avaliou o efeito da espessura do cimento na distribuição de tensões em coroa de Zr com coping em PEEK com proporção coroa/implante (C/I) 3:1. Foram criados seis modelos 3D de coroas de primeiro molar inferior de Zr e com coping (3.5 mm) na C/I 3:1, variando a espessura do cimento (0,03; 0,05; 0,07 mm). Foi aplicada carga oblíqua 30º de 200N na oclusal. Para implante, pilar e coping foi avaliada a deformação e tensão de von Mises (σvM), a tensão mínima principal foi avaliada para osso cortical e medular; cisalhamento (tmax) para osso cortical, medular e coroa; máxima principal (σmax) na coroa. Nas coroas em Zr, a espessura de 0,07 mostrou uma redução mínima de até 13% na σmax da coroa e no tmax do osso cortical, no entanto para os outros elementos os valores são similares. Na espessura de 0,05 todos os valores foram similares a 0,03. Para coroas Zr-PEEK, a espessura de 0,07 mostrou redução na σvM de 39% no coping e de 22% no implante, e reduziu a deformação do pilar em 17% e do coping em 18%, já para o osso cortical e medular os valores foram similares. Para a espessura de 0,05 houve redução de 9% para a σvM no coping. Para a coroa aumentou 3% e 1% na tmax e σmax, respectivamente. Para os outros elementos os valores foram similares.
Portanto, a espessura do cimento apresenta maior influência quando o coping está presente, sendo que a espessura de 0,07 apresentou melhor distribuição de tensão para o coping.
(Apoio: CAPES N° 001)