RESUMOS APRESENTADOS

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 2769 Resumo encontrados. Mostrando de 1231 a 1240


PNd0657 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação entre ortodontistas e periodontistas na avaliação estética do sorriso influenciada pela exposição gengival posterior
Carina Alexandra Salas Gonzalez, Marcela Iunes da Silveira, Bruna Dos Reis Vieira, Aline de Souza Mendes, Mayra Laino Albiero, Lucas Macedo Batitucci Ambrósio, Emanuel da Silva Rovai
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi comparar a percepção de periodontistas e ortodontistas na avaliação estética do sorriso com diferentes exposições gengivais na parte posterior da maxila. Cinquenta participantes (25 periodontistas e 25 ortodontistas) avaliaram a estética do sorriso em diferentes graus de EGP. Foi utilizada uma fotografia padronizada correspondente a um caso clínico sem EGP. A fotografia foi modificada digitalmente gerando exposições gengivais de 2, 4 e 6 mm. As fotos foram randomizadas e a estética do sorriso nas 4 imagens foi avaliada e pontuada através de uma escala analógica visual (VAS), onde 0 correspondia a esteticamente inaceitável e 100 o mais esteticamente aceitável. As EGPs de 0 e 2 mm apresentaram valores significativamente mais elevados na escala VAS (p<0,05), quando comparados com as exposições de 4 e 6 mm. Além disso, as exposições de 0 e 2 mm foram consideradas mais satisfatórias clinicamente por ortodontistas e periodontistas (p<0,05). Não houve uma diferença estatisticamente significativa nas medições da escala VAS entre os especialistas (p>0,05). A EGP de 6 mm foi considerada esteticamente insatisfatória pela maioria dos participantes (72% periodontistas e 68% ortodontistas), sem diferença estatística entre eles (p>0,05).

As exposições gengivais de 4 mm e, especialmente de 6 mm, na região posterior da maxila influenciaram negativamente a percepção da estética do sorriso dos participantes, não havendo diferenças significativas entre ortodontistas e periodontistas.

PNd0658 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Administração de Probiótico LA5 na Periodontite estágio III e IV, grau C: Impacto nos Níveis Salivares de RANKL/OPG - Estudo Piloto
Fernando Henrique Martins, Aline Ramos Carlucci, Claudio Mendes Pannuti, Luciana Saraiva, Catarina Medeiros Rocha, Marcia Pinto Alves Mayer
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O metabolismo ósseo é regulado pela tríade RANK, RANKL e OPG, e os níveis salivares de RANKL e OPG poderiam ser utilizados como biomarcadores da atividade da periodontite. O efeito da administração oral de probiótico por três meses (4X109UFC/dia) em pacientes com periodontite estádio III, IV, grau C após tratamento mecânico e antibioticoterapia, em fase de manutenção, sobre níveis salivares de RANKL e OPG. Oito pacientes foram aleatoriamente alocados em dois grupos: probiótico (PR) e placebo (PL), em estudo duplo cego. Foi coletada saliva não estimulada no início do estudo (T0 - um mês após seção de manutenção) e após três meses de uso do probiótico ou do placebo (T1). Sobrenadante de saliva foi submetido a ELISA para detecção dos níveis de RANKL e OPG. Kuskall Wallis com post hoc de Dunn foi utilizado para determinar diferenças entre grupos e períodos experimentais. OPG foi detectada em apenas dois pacientes em T1, um de cada grupo experimental (limite de detecção 0,09ng/ml). RANKL foi detectada em todos as amostras de saliva (limite de detecção 9,38pg/ml), exceto em uma do grupo PR em T1. Os níveis salivares de RANKL em T0 foram: 282 (mediana) (variação 464) no grupo PL e 223 (622) no grupo PR. Em T1 foram 424 (360,8) o PL e 270,7 (774,9) em PR. Os níveis de RANKL foram semelhantes entre os grupos em ambos períodos experimentais, mas o aumento de RANKL em T1 comparado a T0 foi maior em PL do que em PR.

Os dados indicam que, após o tratamento periodontal, pacientes com periodontite precoce podem apresentar retorno dos altos níveis salivares de RANKL nos intervalos entre as seções de manutenção, e que outras medidas como o uso adjuvante de probióticos poderiam colaborar para manter a homeostase óssea. Estudos com maior número de participantes são necessários.

(Apoio: FAPESP  N° 2015/18273-9)
PNd0659 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Ômega-3 e aspirina associados a antibióticos no tratamento periodontal de pacientes com diabetes tipo 2: estudo clínico randomizado
Sandy Lima Araújo, Fernanda A. Santos Colombo, João Victor Mendes de Moura, Rafael Nascimento de Brito Silva, Nidia Cristina Castro dos Santos
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia imunomoduladora com ácidos graxos poli-insaturados de ômega-3 (ω-3) e aspirina em baixa dosagem (ASA) adjunta à instrumentação subgengival (IS) mostrou resultados superiores a IS somente no tratamento da periodontite. No entanto, até hoje nenhum estudo clínico controlado por placebo avaliou os efeitos dessa terapia associada à terapia mecânica com antibióticos sistêmicos. Avaliar os efeitos locais de ω-3+ASA associados a metronidazol (MTZ) + amoxicilina (AMX) adjuntos ao IS em comparação com MTZ+AMX+IS e IS somente no tratamento da periodontite em pacientes com diabetes tipo 2. 45 pacientes com periodontite e diabetes foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos (n=15/grupo): (i) imunomoduladores (IM) (3g ω-3+100mg ASA por 3 meses) associados a antibióticos sistêmicos (AS) (400mg MTZ+500mg AMX por 14 dias) adjuntos a IS (Grupo IM+AS), (ii) AS (400mg MTZ+500mg AMX por 14 dias) e placebo de IM adjuntos a IS (Grupo AS) ou (iii) Placebos e DP (Grupo controle). Para o parâmetro profundidade de sondagem (PS), os grupos que receberam terapias adjuvantes apresentaram diferença média estatisticamente significante na comparação entre baseline e 3 meses (1,4 ± 0,4mm para o grupo IM+AS e 1,5 ± 0,4mm para o grupo AS; p<0,05). Também houve diferença média estatisticamente significante para os parâmetros nível clínico de inserção (NCI) e sangramento à sondagem (SS) nos grupos IM+AS e AS. O grupo controle não apresentou diferença significante entre os tempos para os parâmetros analisados. Não houve diferença entre os grupos de tratamento.

Os resultados preliminares deste estudo sugerem que o uso de IM+AS e AS como adjuvantes à IS promovem benefícios clínicos periodontais para pacientes com diabetes tipo 2 aos 3 meses de acompanhamento.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/14439-0)
PNd0660 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do desgaste das cerdas de escovas dentais manuais e elétricas após 30 dias de uso em um Ensaio Clínico Randomizado cruzado
Marcella de Leon Marques Barcellos, Diandra Genoveva Sachetti, Patrícia Daniela Melchiors Angst, Cassiano K. Rosing, Maximiliano Schunke Gomes, Rui Vicente Oppermann
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desgaste e deformação das cerdas das escovas dentais são o principal motivo para a indicação do momento de troca. Este estudo avaliou o desgaste das escovas dentais manuais (EM) e elétricas (EE). Durante um Ensaio Clínico Randomizado, cego, cruzado,32 participantes (idade média 16,8±1,14; 53,1% sexo feminino) fizeram o uso de escovas manuais e elétricas, por 30 dias cada, com período de washout de 20 dias. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (n: 6.561.900). As escovas utilizadas foram medidas antes e depois do uso com paquímetro digital quanto a altura e largura em três segmentos (cabo, meio e ponta) e quanto ao comprimento. Após, foi estimado o índice Bristle Splaying Index (BSI) e os escores de desgaste segundo o índice de Conforti. Análise dos dados foi por intenção de tratar e utilizando teste estatístico de equações de estimação generalizada (GEE) e Teste T de amostras pareadas. Foi observado maior desgaste nas escovas EM (15,33%±30,71) pelo índice BSI quando comparadas as EE (3,89%±4,11) (p=0,034). Quanto aos segmentos das escovas, observou-se diferença entre as escovas tanto em altura, largura e comprimento (p <0.05). Para o índice de Conforti, os escores de desgaste visual das escovas variaram de 2 a 3, sem diferenças entre EM e EE (p=0,91). Na análise de regressão, um maior desgaste aferido pelo índice BSI foi associado as EM (-11,45; IC 95% -21,73-1,15; p=0,03), independente do sexo dos participantes, da frequência, técnica e tempo de escovação auto reportados.

Pode-se concluir que as EM apresentaram maior desgaste durante os 30 dias de uso, especialmente no segmento de altura, em comparação as EE.

PNd0661 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da Incidência de Fissuras Gengivais Associadas ao Uso de Escovas Dentais Manuais e Elétricas: Um Ensaio Clínico Randomizado
Diandra Genoveva Sachetti, Marcella de Leon Marques Barcellos, Patrícia Daniela Melchiors Angst, Cassiano K. Rosing, Maximiliano Schunke Gomes, Rui Vicente Oppermann
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este Ensaio Clínico Randomizado, cego, cruzado, com 30 dias em cada fase experimental e período de washout de 20 dias (CAAE 60844322.5.0000.5347) objetivou avaliar a incidência de fissuras gengivais (FG) associadas ao uso diário de escovas dentais manuais (EM) e elétricas (EE). Trinta e três participantes (16,8 ± 1,29 anos; 54,5% do sexo feminino) foram incluídos no estudo. Foram realizados exames clínicos periodontais nos dias 0 e 30, e avaliação de FG nos dias 0, 15 e 30, de cada período. Análise dos dados foi por intenção de tratar, utilizando-se teste de McNemar e regressão de Poisson. Quatorze (42,4%) participantes desenvolveram FG com ambos os tipos de escovas, 2 (6,1%) e 7 (21,2%) desenvolveram FG somente com o uso da EM e EE, respectivamente, e 10 (30,3%) não apresentaram FG (p = 0,180). No modelo univariado, incidência de FG foi associada ao sexo masculino (p = 0,029). Não houve associação com tipo de escova (p = 0,097), com técnica de escovação, frequência de escovação, placa visível vestibular, perda de inserção vestibular e sequência de uso das escovas. Na análise multivariada, participantes do sexo masculino tiveram 1,66 maior risco de desenvolver novas FG (IC 95% 0,020 - 0,996, p = 0,041) em comparação ao sexo feminino, independentemente do tipo de escova (p = 0,078) e presença de placa visível vestibular (p = 0,179). Cinquenta por cento dos participantes relatou alguma alteração em gengiva (p = 0,001) enquanto 42,9% relatou maior sensibilidade (p = 0,012) quando do uso da EE.

Pode-se observar que ambos os tipos de escova foram associados ao surgimento de FG, porém sem diferença entre EM e EE. Auto relato de sensibilidade e alterações gengivais foi mais prevalente para EE. Sexo masculino foi associado a maior risco para desenvolvimento de FG.

PNd0662 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do efeito biomineralizador de scaffolds de quitosana incorporados com dexametasona em células osteoblásticas SAOS-2
Bruno Ferraz Barbosa da Costa, Lays Nóbrega Gomes, Marjorie de Oliveira Gallinari, Ester Alves Ferreira Bordini, Mariely Araújo de Godoi, Morgana Rodrigues Guimarães Stabili, Diana Gabriela Soares, Sabrina Garcia de Aquino
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi produzir scaffolds porosos de quitosana (CH) com diferentes concentrações de dexametasona (DEX) para melhorar o potencial mineralizador de células osteoblásticas (SAOS-2), com o intuito de aprimorar a regeneração periodontal. Para avaliação da porosidade por MEV, foram sintetizados 3 subtipos de scaffolds de CH com velocidade de rotação: 1mil (CH 1M), 5mil (CH 5M) e 10mil RPM (CH 10M), previamente à separação de fases a baixas temperaturas. O protocolo com melhor matriz porosa foi selecionado para incorporação da DEX a 1,0 μmol/L (CH-DEX 1 µM); 0,1 (CH-DEX 0,1 µM) e 0,01 (CH-DEX 0,01 µM). O potencial bioativo em contato direto com as células SAOS-2 foi avaliado pelo ensaio de viabilidade celular (AlamarBlue) nos períodos de 1,7,14 e 21 dias, atividade de fosfatase alcalina (ALP) aos 7 e 14 dias e presença de nódulos mineralizados (Alizarin Red) aos 14 e 21 dias. Os dados de dois experimentos independentes foram analisados por teste ANOVA seguido pelo teste de Tukey (p < 0,05). O scaffold CH 5M teve melhor padrão de porosidade e não afetou a viabilidade celular em nenhuma concentração ou período avaliado. O pico de atividade de ALP foi observado aos 7 dias para o CH-DEX 0,01 µM. A deposição de matriz mineral apresentou um aumento inversamente proporcional à concentração de DEX aos 14 e 21 dias para todos os grupos, com um pico de deposição mineral aos 14 dias em relação ao controle CH.

Conclui-se que scaffolds incorporados com DEX aumentaram o potencial biomineralizador das células osteoblásticas, sobretudo com a menor dosagem bioativa de DEX, sendo este um biomaterial interessante para novos estudos in vitro e in vivo visando a possível utilização na regeneração óssea periodontal.

(Apoio: CHAMADA INTERNA PRODUTIVIDADE EM PESQUISA PROPESQ/PRPG/UFPB Nº 03/2020  N° PVG13396-2020)
PNd0663 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento periodontal básico não reduziu os níveis de hemoglobina glicada em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2
Francois Isnaldo Dias Caldeira, Renata Cristina Lima Silva, Maurício Gandini Giani Martelli, Ingra Gagno Nicchio, Fábio Renato Manzolli Leite, Joni Augusto Cirelli, Silvana Regina Perez Orrico, Raquel Mantuaneli Scarel-Caminaga
Clinica e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tanto o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) quanto a Periodontite (P) são doenças complexas e multifatoriais, cuja incidência concomitante tem aumentado expressivamente. Estudos clínicos indicaram que o tratamento periodontal básico (TPB) pode reduzir mediadores inflamatórios e melhorar o metabolismo glicêmico, indicado pela diminuição dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c). No entanto, as evidências dos benefícios do TPB em pacientes diabéticos são controversas devido à alta heterogeneidade entre os estudos. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do TPB sobre os níveis de HbA1c em pacientes afetados simultaneamente por DM2 e P. Foram incluídos 156 voluntários distribuídos nos grupos: DM2_Descompensado+P (HbA1c= ≥ 7,1%), DM2_Compensado+P (HbA1c = 6,5% -7%), DM2_Sem_P, P e Controle. Cada participante teve seu perfil glicêmico, lipídico e periodontal avaliados no baseline, 90 e 180 dias após finalizado o TPB. Os resultados demonstraram redução significativa na profundidade de sondagem entre o período baseline e 180 dias nos grupos: DM2_Descompensado+P - p=0,0006; DM2_Compensado+P - p<0,0001 e P - p<0,0001; acompanhado por ganho significativo médio no nível de inserção clínica nos grupos: DM2_Descompensado+P - de 20 ± 3,0 para 12,2 ± 2,2; DM2_Compensado+P - de 20,8 ± 2,5 para 14 ± 2,0; P - de 16,9 ± 3,0 para 15,2 ± 2,3. No entanto, não houve redução longitudinal dos níveis de HbA1c nos pacientes dos grupos com DM2+P.

Conclui-se que o TPB oferece impacto positivo na saúde periodontal, mas não foi confirmada redução de HbA1c em indivíduos diabéticos.

(Apoio: CNPq  N° 141.238/2020-8   |  FAPs - FAPESP  N° 2022/11382-0  |  FAPs - FAPESP  N° 2020/12788-5)
PNd0664 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia da raspagem de boca toda associada com solução de partículas S-PRG para o tratamento de periodontite estágios III e IV: estudo piloto
Clarissa Carvalho Martins Maciel, Bianca Aparecida Dos Santos, Antonio Oliveira Melo, Letícia Cavassini Torquato, Eduardo Antonio Chelin Suarez, Emanuel da Silva Rovai, Maria Aparecida Neves Jardini, Andrea Carvalho de Marco
Diagnósticos e Cirurgia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para contribuir no avanço da terapia periodontal. Este estudo piloto tem como objetivo avaliar a eficácia da raspagem de boca toda (RBT) n=6, raspagem de boca toda com o adjuvante S-PRG Solution - Shofu® (RBT + S-PRG) n=6, em pacientes com periodontite estágio III/IV. Aprovado pelo CEPh (5.892.739), (ReBEC - RBR-7k87ynr). Os seguintes parâmetros clínicos foram avaliados: índice de placa (IP), sangramento à sondagem (SS) profundidade de sondagem (PS) e nível clínico de inserção (NIC); questionário OHIP-14 e efeitos adversos. Quanto a SS no período de 3 meses, RBT +S-PRG teve maior redução, sendo RBT (18.59± 10.31) RBT + S-PRG (9.58±3.12) (p = 0,0065). Quanto a IP, ambos os grupos apresentaram redução após 3 meses, independente da modalidade de tratamento, RBT baseline (63.02 ± 10.53) vs. RBT 3 meses (41.63±18.33) (p=0,0056), RBT+S-PRG baseline (65.66±12.74) vs. RBT+S-PRG 3 meses (43.30±18.10) (p=0,0161). Ambas as modalidades demonstraram redução da PS geral em 3 meses, RBT (2.74±0.23) (p= 0.0406) RBT + S-PRG (2.43±0.28) (p=0.0117). Houve diferença estatística significativa quanto ao NIC, na comparação RBT +S-PRG baseline (3.23±0.50) vs. RBT + S-PRG 3 meses (2.40±0.65) (p=0,0313). Participantes do RBT + S-PRG relataram menos efeitos adversos. Apenas o grupo RBT + SPR-G apresentou melhoria da compreensão da qualidade de vida (OHIP-14) RBT + S-PRG baseline vs. 3 meses (p=0,0156).

Este estudo piloto demonstra resultados promissores quanto à utilização da solução S-PRG como adjuvante frente aos seguintes parâmetros clínicos mensurados: IP, SS, PS e NIC; assim como poucos efeitos adversos e melhoria da qualidade de vida.

(Apoio: CAPES  N° 88887.912431/2023-00)
PNd0666 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do tempo da intervenção restauradora na saúde periodontal pós cirurgia de aumento de coroa clínica - Estudo clínico no ambiente SUS
Rita Catarina de Oliveira, Maribí Isomar Terán Lozada, Darceny Zanetta Barbosa, Carlos José Soares, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estabilidade da margem dos tecidos periodontais após a cirurgia de aumento de coroa clínica (ACC) é um fator crítico e pode influenciar o resultado das áreas tratadas. Este aspecto gera um grande impacto clínico na manutenção do procedimento, já que caso extrapole o prazo de continuidade clínica do tratamento reabilitador pode gerar uma possível repetição da necessidade cirúrgica. Este estudo avaliou alterações nos níveis do tecido periodontal 6 meses após a cirurgia de aumento de coroa clínica e investigou o fator restaurador que pode influenciar a estabilidade do aumento da coroa clínica obtida ao longo dos períodos estipulados. 22 pacientes foram submetidos a cirurgia de ACC e 18 estão incluídos neste estudo. Destes, 9 pacientes foram encaminhados para continuidade clínica restauradora na unidade básica de saúde (UBS-SUS) e 9 encaminhados ao centro de especialidades odontológicas (CEO). Os parâmetros clínicos foram registrados ao longo de seis superfícies do dente tratado e dentes vizinhos utilizando um guia obtido após escaneamento dos pacientes. O osso foi reduzido com base na quantidade mínima de estrutura necessária para restauração e dimensões do espaço biológico. Os pacientes foram reavaliados nos períodos de 7 a 180 dias. Os pacientes do CEO foram reabilitados dentro do prazo, suas medidas mantiveram estáveis (média: 6,32 ± 1,17). O grupo UBS-SUS não foram restaurados no prazo, com rebote tecidual de 7% nas medidas.

A recuperação significativa dos tecidos foi observada após a cirurgia periodontal, esta foi encontrada associada com o momento restaurador. O nível da margem gengival não foi mantida às suas dimensões pré-operatórias até o final do período estipulado para os paciente que não foram restaurados na data prevista.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG, CNPq, INCT-Odonto  N° 406840/2022 9)
PNd0667 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Probióticos durante a gestação de camundongo atenua alterações epigenéticas promovidas pela periodontite
Isabela Amanda de Abreu Araujo Porcaro Filgueiras, Pedro Henrique Felix Silva, Amanda Ferreira Gonzalez, Felipe Vinicius Silvestrini Fabris, Cristhiam de Jesús Hernández Martínez, Ademir Melo Leite Filho, Flávia Aparecida Chaves Furlaneto, Michel Reis Messora
Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou se a periodontite (DP) durante a gestação de camundongos modifica o perfil epigenético de tecidos periodontais e intestinais e se a suplementação com probióticos (PROB) pode atenuar essas modificações. 64 camundongos prenhes foram divididos 4 grupos (n=16): CM (animais sem DP e não tratados com PROB); DPM (animais com DP e não tratados com PROB); CMP (animais sem DP e tratados com PROB) e DPMP (animais com DP e tratados com PROB). Após o acasalamento e confirmação da prenhez, os animais dos grupos DPM e DPMP receberam gavagens com 5x109 unidades formadoras de colônias (UFC)/mL de Porphyromonas gingivalis w83 durante 37 dias. Os animais dos grupos CMP e DPMP receberam 1 x 109 UFC/mL de Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 administrados na água durante 56 dias, com início 14 dias antes do acasalamento. Foram realizadas análises microtomográficas (maxila) e imunofluorescência (maxila e intestino) para expressão de DNA metiltransferase 3b (DNMT3b) e acetilação de histonas 3 e 4 (AcH3 e AcH4). Todos os dados foram submetidos à análise estatística (p<0,05). O grupo DPM apresentou maior perda de osso alveolar quando comparado ao grupo DPMP (p<0,05). Os grupos DPM e DPMP apresentaram maior expressão de DNMT3 e AcH3 em maxila e intestino comparados aos grupos CM e CMP. O grupo DPM apresentou maior expressão de DNMT3 e H3Ac, bem como menor expressão de H4Ac comparado ao grupo DPMP (p<0,05).

Pode-se concluir que durante a gestação de camundongos i) a periodontite modifica o perfil epigenético dos tecidos periodontais e intestinais; e ii) a suplementação com probióticos reduz a perda óssea alveolar decorrente da periodontite, mitigando seus efeitos no perfil epigenético dos tecidos periodontais e intestinais.

(Apoio: FAPESP  N° 20/04434-9 e 19/12269-0)