RESUMOS APRESENTADOS

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 2769 Resumo encontrados. Mostrando de 1221 a 1230


PNd0647 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da termociclagem nas propriedades físicas de resinas termopolimerizáveis para próteses totais provisórias implantossuportadas
Gisele Lie Fukuoka, Carolina Lucena E. Ortiz, Marina Silveira Gomes, Karina Felix Santos, Sávio José Cardoso Bezerra, Blanca Liliana Torres León, Paulo Francisco Cesar, Emily Vivianne Freitas da Silva
Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar porosidade, microdureza, rugosidade e resistência flexural de resinas termopolimerizáveis utilizadas em prótese total provisória fixa implantossuportada com e sem reforço metálico interno, antes e após o envelhecimento acelerado. Foram confeccionadas 30 amostras de cada grupo: resina VIPI Cril Plus com reforço metálico (G1-controle); VIPI Cril Plus sem reforço metálico (G2); resina Diamond D sem reforço metálico (G3). A análise de porosidade foi realizada por microscopia óptica, microdureza em microdurômetro, rugosidade em perfilômetro e resistência à flexão de 3 pontos. O envelhecimento das amostras ocorreu em termocicladora em banhos alternados de 30 segundos de água destilada a temperaturas de 5°C e 55°C com 500 ciclos. Após análise de variância, foi aplicado teste de Tukey com nível de significância de 5%. No período inicial, G2 apresentou maior percentual de porosidade por área; no período final, G3 apresentou maior percentual. G1 e G2 mostraram redução significativa do percentual de porosidade por área pós-envelhecimento e todos os grupos mostraram redução significativa do tamanho dos poros após envelhecimento. Nos períodos iniciais e finais, G3 mostrou microdureza significativamente menor do que os outros grupos. G3 mostrou rugosidade significativamente maior que G2 no período inicial e dos outros grupos no período final. G3 não fraturou no teste de resistência à flexão, com deflexão superior a 5 mm. Processo nº 2022/12824-7, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Apesar da resina Diamond D não ter fraturado na análise de resistência flexural, apresentou menor microdureza, maior rugosidade e maior percentual de porosidade que os demais grupos no período final.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/12824-7)
PNd0648 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Acupuntura a Laser no Tratamento de Disfunção Temporomandibular: Estudo Piloto
Camila Freire Brant, Letícia da Costa Siqueira, Sarah da Silva Pereira, César Augusto Moreira Domingues, Ariadne Juliany Goulart de Assis, Lélio Fernando Ferreira Soares, Suzane Cristina Pigossi, Daniel Augusto de Faria Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das terapias com dispositivo oclusal (DO) e laseracupuntura (LAC) de forma isolada e combinada (DOLAC) em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) por meio de um estudo clínico controlado e randomizado. Com base nos Critérios Diagnósticos para Disfunções Temporomandibulares (DC/TMD) e critérios de elegibilidade, foram triados os participantes e a amostra contou com 77 participantes, sendo 64 mulheres e 13 homens, com idade média de 36,42 ± 12,23 anos. Os participantes foram randomizados nos grupos: DO (n=34), LAC (n=20) e DOLAC (n=23). Os grupos com dispositivo oclusal foram instruídos sobre sua utilização e a laseracupuntura conforme o protocolo (3J/cm2 por ponto) uma vez por semana. A intensidade da dor foi medida por meio da Escala Visual Analógica (EVA), a mobilidade mandibular pela abertura bucal máxima passiva e a qualidade de vida relacionada à saúde oral através do OHIP-14. Os resultados revelaram diminuição dos níveis da dor, com diferença estatística significativa imediatamente após a primeira sessão para os grupos DOLAC e LAC (p<0,05); na reavaliação (semana 12), os grupos DO e DOLAC reportaram os menores escores. Notavelmente, foi significativo o ganho de mobilidade mandibular entre sessões pré-tratamento da semana 0 e pós-tratamento das semanas 4 e 12. Houve redução dos escores do OHIP-14 em todas as sessões, com destaque aos grupos DO e DOLAC que reportaram diminuições significativas na reavaliação.

Todas as terapias foram efetivas nos parâmetros avaliados e a combinação das terapias se mostrou superior a sua aplicação de forma isolada.

(Apoio: CAPES  |  CAPES  N° 001)
PNd0649 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Resistência da união e dureza de cimentos quando ativados por diferentes fontes de luz através de cerâmicas com diferentes espessuras
Cristiane Milanezi, William Cunha Brandt, Milton Edson Miranda
Pós-graduação FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou a resistência da união (RU) entre cimento resinoso autoadesivo e cerâmica e a dureza Knoop (DK) quando esse cimento foi ativado por LEDs de terceira geração usando diferentes espessuras de cerâmica. Foram criados 4 grupos, que foram distribuídos de acordo com o tipo de fonte de luz usada para a ativação (LED Valo ou Emitir Now Duo) e a espessura da cerâmica usada (IPS E.max CAD com 0,3 ou 1,2mm de espessura). Para análise da RU pelo microcisalhamento, discos de cerâmica (n=12) receberam tratamento superficial padronizado: condicionamento com ácido fluorídrico a 9% (Ultradent Porcelain Etch) por 20s, lavagem com água por 60s, secagem com ar por 30s e aplicação de silano (Ultradent Silane). Cilindros de cimento foram construídos e fotoativados (1200 mW/cm2) de acordo com cada grupo e testados em máquina de ensaio universal (EMIC). Para DK, amostras circulares (7mm) de cimento foram obtidas e fotoativadas de acordo com os grupos (n=12) e analisadas em microdurômetro (Shimadzu). A análise dos resultados (ANOVA two way e Tukey 5%) demonstrou que não existiu diferença de RU entre os grupos avaliados (p=0,390). Entretanto, a espessura da cerâmica usada influenciou nos resultados de DK, pois quando usada a cerâmica com 1,2 mm de espessura A DK foi superior a obtida quando usada a com 0,3 mm (p<0,001).

A RU entre cimento autoadesivo e cerâmica não foi influenciada pela fonte de luz ou espessura da cerâmica, entretanto, a DK do cimento resinoso foi influenciado pela espessura da cerâmica, independentemente da fonte de luz utilizada.

PNd0650 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos do uso de próteses obturadoras sobre a halitose e a disfagia em pacientes com comunicação buco sinusal
Ha Lim Kim, Maria Eduarda da Silva Fernandes, Gabriela Aparecida Dos Santos, Gisele Lie Fukuoka, Camila Ferreira de Souza, Marcelo Coelho Goiato, Daniela Micheline Dos Santos, Emily Vivianne Freitas da Silva
Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de próteses obturadoras em pacientes com comunicação bucosinusal frente à disfagia e halitose. Doze pacientes edêntulos com histórico de câncer de cabeça e pescoço foram distribuídos em 2 grupos: pacientes sem (G1, n=6) e com comunicação bucosinusal (G2, n=6). Foi aplicado questionário MD Anderson Dysphagia Inventory (MDADI), para disfagia e qualidade de vida, antes (T1) e 30 dias (T2) após a reabilitação. A halitose foi mensurada com o halímetro FitScan Breath Checker - Tanita, em T1 e T2. Dados do MDADI foram submetidos ao ANOVA e teste Tukey. Para dados de halitose, testes de Friedman e Durbin-Conover foram realizados. Os testes foram realizados com significância de 5%. No questionário MDADI, não houve diferença significativa entre grupos, porém o fator tempo interferiu em todos os domínios do questionário (Geral / p=0.002; Emocional / p<0.001; Funcional / p=0.001; Físico / p=0.005; Total / p<0.001), que tiveram seus valores aumentados em T2. Em relação a halitose, também foi observada interferência do fator tempo, com diminuição dos níveis de halitose em T2. Pode-se verificar que a reabilitação protética de pacientes com histórico de câncer de cabeça e pescoço foi eficaz na melhora da disfagia e níveis de halitose, independente da presença de comunicação bucosinusal.

Com a reabilitação protética, os pacientes apresentaram diminuição nos níveis de disfagia, melhora na qualidade de vida e na qualidade do hálito. Não foram observadas diferenças significativas com relação à presença ou não de comunicação bucosinusal. Diante do reduzido tamanho da amostra estudada, se faz necessário a condução de novos estudos para ampliação dos conhecimentos sobre os parâmetros analisados.

PNd0651 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise bibliométrica de trabalhos publicados nos anais do SBPQO sobre diferentes tipos de preparos na Prótese Fixa
Thaisa de Arruda Pedreiro, Evelise Machado de Souza, Fabiana Uliwiak de Paiva, Rodrigo Nunes Rached
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho é analisar a incidência de pesquisas sobre tipos de preparos na área da odontologia minimamente invasiva publicados no Official Journal of the SBPqO nos anos de 2019 a 2023. As palavras-chaves utilizadas na base de dados dos anais SBPqO foram onlay, vonlay, table top e endocrown. Foram encontrados 34 resumos publicados com os termos procurados. Desses, 2 foram excluídos da pesquisa devido ao termo "onlay" não se configurar como tipo de preparo no estudo. 8 resumos foram publicados pelo estado de Goiás (25%), 7 MG (21,8%), 7 SP (21,8%), 1 PR (3,1%) e 5 deles não foram especificados o Estado de publicação. A maior concentração de publicações ocorreu em 2021 (10; 31,2%). A instituição nacional que mais publicou foi o Centro Universitário de Anápolis -GO com 5 menções. O termo mais frequente foi endocrown com 17 publicações (53,12%), onlay com 11 (34%), table top com 3 (9,3%) e vonlay com 1 (3,1%). Dos 3 resumos mencionando table top, 1 utilizou a variação de termo como "faceta oclusal".

Conclui-se que as pesquisas sobre diferentes conformações de preparos na Prótese Fixa nos anos de 2019 a 2023 comparam, em sua maioria, tais preparos com coroas totais e as buscas sugerem um aumento de estudo e prática de preparos minimamente invasivos na odontologia brasileira. As pesquisas desses termos precisam de mais publicações para expandir o domínio científico dessa área.

PNd0652 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da estabilidade volumétrica de modelos impressos com diferentes geometrias internas ao longo do tempo
Geórgia Guttiérrez Fontoura, Eliane Almeida Ferreira, Gustavo Garrido Gesteira, Mateus Favero Barra Grande, Antonio Carlos Aloise, André Antonio Pelegrine, Welson Pimentel Alves Filho, Marcelo Lucchesi Teixeira
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi avaliar alterações volumétricas ao longo do tempo em modelos impressos por tecnologia LCD (PioNext) com diferentes geometrias, ao longo do tempo. A partir de um manequim de arcada inferior contendo implantes de conexão interna (Nobel Replace) digitalizado por escâner intraoral (Medit i700), foram modelados três arquivos otimizados quanto à malha, variando o tipo de geometria interna (base, hexagonal e oco), gerando três arquivos em formato estereolitográfico (STL), denominados de arquivos mestres. Esses arquivos foram enviados para impressão, gerando 10 modelos sequenciais para cada grupo. Após processo de pós-cura e armazenamento controlado, os modelos foram reescaneados (Medit i700) imediatamente após a impressão (T0) e em intervalos de um, três, sete e quinze dias, gerando novos arquivos STL. Os arquivos foram sobrepostos ao arquivo mestre, a fim de buscar distorções volumétricas (Medit Link). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente (testes de Wilcoxon Mann-Withney com 𝛂=5%). Os resultados de distorção (mediana e desvio-padrão), em milímetros cúbicos, foram: (1) Base: T0 (16503.60 ± 73.92), T1 (16628.84 ± 37.67), T3 (18287.64 ± 1840.50), T7 (15721.58 ± 2011.28), T15 (16177.44 ± 1452.28); (2) Hexagonal: T0 (16458.57 ± 671.21), T1 (16427.29 ± 661.75), T3 (16551.32 ± 663.83), T7 (16567.69 ± 710.67), T15 (16726.67 ± 53.13); (3) Oco: T0 (16696.92 ± 650.74), T1 (16427.68 ± 661.41), T3 (16740.44 ± 62.08), T7 (16668.38 ± 93.34), T15 (16635.17 ± 75.57).

De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir houve diferença estatística para todos os grupos em relação aos arquivos mestres, exceto o grupo oco em T0. Em T1 todos grupos foram semelhantes, o que não ocorreu em nenhum outro período de tempo.

PNd0653 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da curva de aprendizado do indivíduo com diferentes scanners intraorais
Marianna Soares Nogueira Borges, Leandro Cardoso, Marcela Tarosso Réa, Vinícius Pedrazzi, Camila Tirapelli
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a curva de aprendizado do escaneamento intraoral (IOS) utilizando diferentes equipamentos de IOS. Vinte e nove dentistas sem experiência com IOS foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: IOS-I; IOS-II; IOS-III. Após um treinamento de três horas, cada participante realizou três escaneamentos completos (maxila, mandíbula e registo de mordida) em um modelo com dentição completa em um fantoma. O tempo (segundos) necessário para atingir um escaneamento adequado foi registrado por um profissional experiente. Em seguida, os participantes responderam a um questionário sobre a sua experiência com os escaneamentos. O modelo de Wright foi utilizado para estimar o número de repetições necessárias para atingir o platô (momento de proficiência) da curva de aprendizagem. Para comparar as curvas de aprendizado entre os grupos, os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (post-hoc) foram utilizados. Para comparar as frequências das respostas dos questionários utilizou-se do teste do Qui-Quadrado. Os resultados mostraram que os indivíduos precisaram realizar entre 10 e 11 repetições para atingir a proficiência, independente do IOS utilizado. Considerando o tempo de platô, o IOS-III (167,9s) apresentou tempo significativamente menor quando comparado aos IOS-I (245,5s / p=0,041) e II (260,6s / p=0,014). Em relação ao nível de dificuldade, os participantes do grupo IOS-II consideraram mais difícil quando comparado com o IOS-I e o IOS-III (p=0,089).

Conclui-se concluir que o número de repetições para atingir o platô foi semelhante, embora o tempo médio nas repetições tenha sido diferente, nota-se também que as características individuais de cada scanner podem influenciar no processo de aprendizado do indivíduo.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNd0654 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tempo e precisão de registros interoclusais na determinação da espessura de placas oclusais estabilizadoras pelo fluxo de trabalho digital
Sabrina Barth de Andrade Luz, Fábio Ferreira de Souza Abbott Galvão, José Jhenikártery Maia de Oliveira, Erika Oliveira de Almeida, Gustavo Augusto Seabra Barbosa
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o tempo e a precisão de registros interoclusais na determinação da espessura de placas oclusais estabilizadoras pelo fluxo de trabalho digital. Foi realizado um estudo clínico com trinta pacientes diagnosticados com provável bruxismo do sono. Cada paciente teve o arco inferior, superior e relação oclusal escaneadas variando em três tipos de registros oclusais: sem dispositivo anterior (SDA) em máxima intercuspidação habitual, com dispositivo anterior de registro (DAR) e com palhetas oclusais anteriores. O tempo necessário para a obtenção e escaneamento de cada registro foi registrado e analisado. A espessura desejada para as placas foi estabelecida em 2 mm e analisada digitalmente, por meio da sobreposição dos arquivos STL e medição da distância entre a linha horizontal e a cúspide do antagonista. Estatisticamente, os dados obtidos foram avaliados pelo teste ANOVA e pós teste de Tukey pelo software Statistical Package for Social Sciences 22.0. Houve diferença estatisticamente significativa no tempo de registro interoclusal, sendo que os métodos sem dispositivo anterior (47,94 segundos) e com palheta oclusal (63,01 segundos) foram mais rápidos em comparação com o DAR (189,26 segundos) (p <0,001). No que se refere a espessura, houve diferença estatística (p<0,048), entre os grupos pino incisal (1,85±0,33) e palheta (2,08±0,28), com a média do grupo DAR (2,03 ± 0,44 mm) se aproximando mais dos 2 mm planejados.

Os registros usando palheta oclusal anterior ou sem dispositivo anterior apresentaram menor tempo clínico em comparação com a técnica do DAR. Apesar das médias de espessura serem próximas, o DAR mostrou-se mais preciso em relação a padronização da espessura desejada para as placas oclusais.

PNd0655 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Rugosidade de superfície de um silicone para prótese facial exposto ao suor, oleosidade, protetor solar e desinfecção por clorexidina
Artur Ferronato Soto, Laura Cristina Silveira Quadros, Claudia Helena Lovato da Silva, Marta Elisa Rosso Dotto, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, João Victor Cunha Cordeiro, Ana Paula Varela Brown Martins, Mauricio Malheiros Badaró
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a rugosidade de superfície e analisar microscopicamente um silicone (Dragon Skin) frente às situações vivenciadas por usuários de próteses faciais. Espécimes com pigmentação intrínseca foram distribuídos em grupos (n=36/grupo), sendo controle (C): sem exposição aos fatores de variação; (SO): suor e oleosidade da pele; (SOP): suor, oleosidade e protetor solar; (DC): imersão em digluconato de clorexidina a 0,12%; (SOPD): associação de todos os fatores. As medições da rugosidade da superfície foram avaliadas por rugosímetro na confecção dos espécimes e depois de um mês. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) gerou imagens com aumento de 100x e 500x, e a microscopia de força atômica (MFA) foi aplicada para gerar imagens e analisar a rugosidade com resolução espacial em nanoescala. Os resultados foram avaliados pelos testes de ANOVA two-way com pós-teste Sidak (α=0,05). O grupo SOPD apresentou menor rugosidade após um mês (2,25±0,53). O grupo SOP promoveu rugosidade intermediária (3,48±1,05), e entre os grupos C (4,46±0,95) e DC (4,39±1,26) a rugosidade foi semelhante entre si, com as maiores médias. A análise isolada dos fatores indicou que todos os grupos sofreram aumento da rugosidade, exceto o SOPD. As características da superfície, mostram as diferenças entre os picos e vales das amostras. Os grupos expostos ao filtro solar apresentaram nas imagens elevadas irregularidades superficiais, que foram reduzidas quando em contato com digluconato de clorexidina 0,12%.

A associação entre suor, oleosidade, protetor solar e imersão em digluconato de clorexidina a 0,12% promoveu as menores alterações de rugosidade de superfície dentre às situações vivenciadas por usuários de próteses faciais.

(Apoio: CAPES  N° 88887.906383/2023-00)
PNd0656 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo da Junção Cemento-esmalte por meio da Tomografia por Coerência Óptica (TCO): um estudo piloto
Ana Paula de Medeiros Silva, Manoel Bernardo da Silva Júnior, Carolina Pereira da Silva, Maria Heloísa da Conceição Tavares de Lima, Milena Lima da Silva, Yorhan Hansley da Silva de Medeiros, Daniela Siqueira Lopes
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa objetivou inspecionar a Junção Cemento-esmalte (JCE) utilizando a Tomografia por Coerência Óptica (TCO) como ferramenta diagnóstica não invasiva e não ionizante. Foi realizado um estudo piloto laboratorial in vitro. O projeto encontra-se aprovado no Comitê de Ética com o Parecer de número 6.679.822. Foi utilizado 10 dentes molares permanentes humanos recém extraídos com superfícies hígidas, após a desinfecção, foram analisados em estereomicroscópio (Stemi2000; Carl Zeiss, Jena, Alemanha) com aumento de 20X e classificados de acordo a tipologia da anatomia do cemento e do esmalte em 4 grupos: tipo 1 (G1); tipo 2 (G2); tipo 3 (G3) e tipo 4 (G4). Em seguida, foi utilizado a TCO (Callisto -Thorlabs Inc, Nova Jersey, EUA), operando no domínio espectral (SD-OCT) com uma varredura de 250µm. Para avaliar a prevalência dos padrões da junção cemento-esmalte em cada dente analisado, foi realizado o teste estatístico Qui-quadrado de Pearson com base nas imagens observadas, respeitando o intervalo de confiança de 95%. Houve um predomínio da relação topo a topo cemento e esmalte-tipo IV (70%). O padrão tipo II, onde o cemento se soprepõe ao esmalte foi identificado em 17% das amostras. Não houve associação estatisticamente significativa entre o tipo da amostra e os subtipos identificados (Valor-p 0,1038) de acordo com o teste Qui-quadrado de Pearson a 95%.

A imagem em tempo real por TCO determinou a JCE em suas variadas configurações, incluindo o espaço dentinário exposto entre o esmalte e cemento, área vulnerável de atenção domiciliar e profissional preventiva quando detectada precocemente.

(Apoio: FACEPE  N° APQ 1354-4.02/22)