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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 831 a 840


PN0784 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da superfície radicular e do tempo de preparo após apicectomia e retropreparo com diferentes insertos ultrassônicos: in vitro
Montalvão BG, Bueno CES, De Martin AS, Stringheta CP, Fontana CE, Pelegrine RA, Rocha DGP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de microtrincas e rugosidade radicular após a apicectomia e retropreparo, e o tempo de corte em raízes uniradiculares anteriores, com diferentes insertos ultrassônicos. Os dentes foram divididos em quatro grupos (n=12) : Grupo 1: insertos W1 e T1F-2; Grupo 2: inserto Blade-Sonic e P1; Grupo 3: inserto cirurgfix e cirurgfixII ; Grupo 4: inserto G11 e E10D. Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e analisados no Programa Biostat 5.3. A amostra apresentou comportamento não normal. Foi aplicado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (Dunn) com nível de significância de 5%. Não foram observadas microtrincas em nenhum dos grupos. Os menores valores de rugosidade foram observados nos grupos 2 e 4 com diferença significativa em relação aos grupos 1 e 3 (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos 2 e 4 (p>0,05). O maior valor de rugosidade foi encontrado no grupo 3 com diferença significativa em relação aos grupos 2 e 4 (p<0,05). O menor tempo de corte ocorreu no grupo 2 com diferença significativa em relação aos grupos 3 e 4 (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os tempos de corte dos grupos 1 e 2 (p>0.05). O segundo menor tempo de corte foi do grupo 1 com diferença significativa em relação ao grupo 3 (p<0,05).

Concluiu-se que os grupos 2 e 4 tiveram as superfícies menos rugosas comparados com os grupos 1 e 3. O grupo 2 levou menos tempo, comparado aos grupos 3 e 4. Nenhum grupo apresentou microtrincas.

PN0785 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da influência da agitação ultrassônica na resistência de união de cimentos reparadores no selamento de perfurações de furca
Feitosa MESD, Carneiro LV, Santiago N, Aguiar BA, Vivacqua Gomes N, Vasconcelos BC
Programa de Pós Graduaçao em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência da utilização da agitação ultrassônica na resistência de união à dentina proporcionada por dois materiais reparadores, empregados como seladores de perfurações: MTA-Angelus e Biodentine. Foram utilizados 48 molares inferiores acessados, com raízes não fusionadas, distantes cerca de 2 mm entre si na porção cervical das mesmas. Em seguida, as raízes foram seccionadas transversalmente no terço médio, por meio de cortadora munida de disco de corte dupla face. Os dentes foram montados em blocos de silicona de adição e perfurações de furca foram realizadas no assoalho, com broca carbide acionada em sentido paralelo ao longo eixo do dente e perpendicular ao assoalho dental, com um aparato especial. A amostra foi dividida em quatro grupos (n = 12) em função do material reparador e da utilização ou não agitação ultrassônica. Esta foi aplicada em 2 ciclos de 20 segundos por meio de inserto cônico liso acionado por ultrassom piezoelétrico. Concluído o selamento das perfurações, elas foram protegidas com cimento de ionômero de vidro e os dentes permaneceram imersos em solução tampão fosfato-salino por 7 dias, após o que, foram preparados para a realização do ensaio de push-out. Os resultados foram calculados em função da força aplicada e da área da superfície de união de cada espécime, sendo expressa em MPa.

Concluiu-se que o Biodentine apresentou uma adesão melhor à dentina radicular do que o MTA-Angelus branco; e a agitação ultrassônica no momento da inserção dos materiais influenciou positivamente na resistência de união dos materiais à dentina.

PN0786 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência de união à dentina radicular de um cimento autoadesivo dual e pinos de fibra de vidro CAD/CAM
Oliveira LT, Ferraz CCR, Marciano MA, Soares AJ, Gomes BPFA, Cardoso L, Almeida JFA
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar a resistência de união (RU) de três grupos (n=10) de pino de fibra de vidro (PFV): G1- PFV pré-fabricado (Exacto n2, Angelus), G2 - PFV anatomizado com resina composta fotoativável (Exacto n2 e Z250, 3M ESPE) e G3 - PFV fresado pela técnica CAD/CAM (Fiber CAD Post and Core, Angelus), cimentados com um cimento resinoso autoadesivo dual (RelyX U200, 3M Oral Care) em canais radiculares de centrais superiores humanos. Para a confecção do PFV CAD/CAM, o preparo para o espaço do pino (10mm) foi escaneado diretamente com um scanner intraoral (Primescan, Dentsply Sirona) e um modelo 3D foi construído e fresado a partir do bloco CAD/CAM. Após o tratamento de superfície com silano, a cimentação dos PFVs foi realizada igualmente para todos os grupos. As raízes foram seccionadas transversalmente em terços cervical, médio e apical. A avaliação da RU foi realizada através do teste de push-out (1 mm/min) nos três terços de cada grupo após 24 horas de armazenamento. Os dados de RU foram submetidos à ANOVA dois fatores e teste de Tukey post-hoc (α=0.05). A análise do padrão de fratura foi realizada por uma lupa com o aumento de 4x e classificados como: AD - adesiva entre dentina e cimento; AP - adesiva entre pino e cimento; M - falha mista (AD + AP). O G2 apresentou maior RU quando comparado ao G1 e G3, em todos os terços (p<0,001), exceto na região cervical do G1 (p>0,999). O G3 obteve menor valor de RU do que o G2 em todos os terços, embora tenham gerado menor percentual de falha do AP.

A RU do pino de fibra fresado foi inferior à abordagem com pino anatomizado com resina.

(Apoio: CAPES)
PN0787 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização de duas soluções de biovidro para terapia pulpar vital: estudo preliminar
Melo AP, Souza GL, Freitas GAN, Silva ACA, Pereira SAL, Rosa RC, Moura CCG
Endodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Compósitos de biovidro são materiais biocompatíveis com propriedades bioativas que podem representar uma alternativa em terapia pulpar vital. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi caracterizar um biovidro SiO2-Na2O-CaO-P2O5 (SNCP) e SNCP dopado com 10% de Ti (SNCP:10Ti) para aplicação como solução irrigadora em terapia pulpar vital. A morfologia dos biovodros foi avaliada por meio de microscopia de força atômica (MFA). Espectofotometria de infravermelho de Fourrier (FTIR) foi realizado para analisar mudanças estruturais e as características qualitativas das diferentes formulações. A viabilidade celular foi avaliada em hDCPs por meio de MTT formazan e análise de fosfatase alcalina em confocal. A MFA mostrou que os materiais possuem estrutura de 1 µm de espessura, sendo que SNPC:10Ti possui suas nanopartículas de Ti localizadas na borda. A incorporação de TiO2 não representou alteração significativa na estrutura química destas soluções. Todos os materiais apresentaram alta citotoxicidade na diluição 1:1 e foram semelhantes ao controle na diluição em 1:8 e 1:16, exceto SNPC:10Ti que apresentou menores valores na diluição de 1:8. A imunomarcação de fosfatase alcalina foi semelhante em todos os grupos experimentais (p > 0,05), tendo o controle apresentado menor fluorescência em comparação ao SNPC e SNPC:10Ti (p < 0,05).

Dentro das limitações do estudo, concluímos que ambas soluções de biovidro possuem potencial para uso em terapia pulpar vital. Entretanto, a dopagem com Ti parece diminuir a citotoxicidade de SNPC em células pulpares.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0788 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Doença endodôntica em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas
Mota ME, Siqueira Jr. JF, Rôças IN, Jaguar GC, Alves FA, Schmidt-Filho J, Schröter GT, Moreira MSNA
Diagnóstico Bucal UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH), é o tratamento proposto para doenças hematológicas, e nesses pacientes, devido à imunossupressão, as doenças endodônticas (DE) devem ser prevenidas ou tratadas para evitar complicações. O objetivo do estudo foi investigar a DE e avaliar efeitos do tratamento endodôntico (TE) em pacientes com indicação de TCTH. Foram incluídos 100 pacientes do Hospital AC Camargo Cancer Center, com indicação de TCTH (2018-2022). Dados demográficos, das doenças hematológicas e endodônticas e dos TE realizados, foram coletados. Teste Qui-quadrado de Pearson foi utilizado para avaliar correlações (nível de significância de 5%). A média de idade dos participantes foi de 50 anos. O gênero com a maior frequência foi masculino (54%), 33% com diagnóstico de linfoma, com indicação de TCTH alogênico ou autólogo (1:1). O diagnóstico de necrose pulpar associada a periodontite apical foi encontrado em 29% dos pacientes e o tratamento foi realizado. Foi observada correlação positiva e significativa entre gênero masculino (p=0,032) e indicação de TCTH autólogo (p=0,030), assim como entre a presença de pelo menos um dente para TE e lesão perirradicular (p=0,000). Observou-se também associação positiva entre a indicação de TE e presença de lesões >5mm (p=0,002). Nenhum paciente apresentou complicações durante ou após o TCTH.

O tratamento da DE e acompanhamento dos pacientes, são imprescindíveis, para prevenir exacerbação do processo infeccioso e interrupção do TCTH. O TE mostrou-se seguro durante e imediatamente após o período do TCTH.

PN0790 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Reabsorção apical transitória após lesões por luxação em dentes permanentes
Santos IF, Coste SC, Pereira GMR, Chaves JM, Colosimo EA, Bastos JV
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a ocorrência, padrão cronológico, e prognóstico de dentes portadores de reabsorção apical transitória (TAB) em 427 dentes permanentes luxados, em 224 pacientes atendidos na Clínica de traumatismos dentários na Faculdade de Odontologia da UFMG entre 2014 e 2022. A TAB foi observada em 39 dentes (9.1%), de 27 pacientes, com idade média no momento do trauma de 18,8 ± 7,2 anos (variação 11,3 a 39,7 anos). A distribuição de acordo com o tipo de luxação foi a seguinte: 17 dentes sofreram luxações laterais (43.6%), 12 dentes com subluxações (30.8%), 8 dentes com extrusões (20,5%). TAB foi observada em 1 dente com concussão e em 1 dente com intrusão. O tempo mediano decorrido entre o trauma e o diagnóstico de TAB foi de 90 dias (variação de 39 dias a 13 meses). O padrão de TAB observado em todos os casos fora a ampliação do forame apical e reabsorção do ápice da radicular. O tempo mediano de duração da TAB, desde o diagnóstico radiográfico até a normalização do aspecto radiográfico foi de 6,4 meses (variação de 2,5 meses a 2,8 anos). A reabsorção apical transitória foi observada com maior frequência após luxações moderadas em dentes com completo desenvolvimento radicular.

Em síntese fora avaliada a ocorrência, e prognóstico de dentes portadores de TAB durante o período de cicatrização pós trauma. A literatura clínica relativa às LTDA ainda é dominada por estudos de baixo poder de evidência, sendo assim é de suma importância que sejam realizados estudos para a construção do conhecimento dos processos de cicatrização e seus fatores determinantes após lesões traumáticas.

PN0791 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da N-acetilcisteína na resistência de união de cimentos de diferentes bases químicas à dentina radicular
Petrovich GHM, Silva-Sousa YTC, Baltazar AF, Miranda CES, Pitondo-Silva A, Silva SRC, Alfredo E, Rached-Junior FJA
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A N-acetilcisteína (NAC) é utilizada em diversos tratamentos médicos e tem sido proposta como solução irrigante no tratamento endodôntico pela sua atividade antimicrobiana, entretanto, faz-se necessário avaliar o seu impacto na resistência de união do material obturador à dentina. Este estudo avaliou a influência da NAC na RU do Sealer Plus e Sealer Plus BC por meio do push out. Raízes unirradiculares (n=80) foram preparadas com R50 e distribuídas em 5 grupos de acordo com a solução irrigadora: NaOCl 2,5%/EDTA 17%, NAC, NAC/EDTA 17%, NAC modificada (NACM), NACM/EDTA 17%. As raízes foram distribuídas em 2 subgrupos de acordo com o cimentos obturadores: Sealer Plus e Sealer Plus BC. Após obturação, os espécimes foram seccionados em slices (2 mm). O primeiro slice de cada terço radicular foi submetido ao teste de push-out e o segundo à MEV. ANOVA e Tukey evidenciaram que NaOCl 2,5%/EDTA (2,89±0,94) propiciou os maiores valores (MPa) sendo diferente (p<0,01) da NAC (1,95±0,31), NAC/EDTA17% (2,23±0,44) e NACM/EDTA (2,14±0,42) que foram semelhantes entre si (p>0,01) e diferentes da NACM (1,84±0,40). Sealer Plus (2,34±0,77) obteve os maiores valores e foi diferente (p<0,01) do Sealer Plus BC (2,08±0,49). O terço cervical (2,48±0,74) e médio (2,33±0,54) obtiveram os maiores valores, diferentes (p<0,01) do terço apical (1,82±0,48). MEV evidenciou maior penetração quando os espécimes foram irrigados com NaOCl 2,5%/EDTA e obturados com Sealer Plus.

Concluiu-se que a N-acetilcisteína não favoreceu a resistência de união dos cimentos obturadores Sealer Plus e Sealer Plus BC.

PN0792 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da cinemática de instrumentação na dor pós-operatória em infecções endodônticas primárias
Quadros JI, Santos IKB, Gavino NM, Gomes BPFA, Herrera DR
Odontoclinica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da cinemática de instrumentação na dor pós-operatória (DPO) em casos de infecção endodôntica primária. Foram selecionados 30 pacientes com necessidade de tratamento endodôntico por necrose pulpar e evidência radiográfica de lesão periapical. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (n=15): MT- preparo químico mecânico (PQM) utilizando NaOCl 2,5% e instrumentação rotatória contínua (Mtwo, até a lima 40/.04) com comprimento de trabalho (CT) = 0; RP- instrumentação rotatória alternada (reciprocante) (Reciproc, limas R25 e R40) com CT = 0. Foram coletados dados após o PQM. DPO foi registrada pela escala de classificação verbal às 24, 48, 72h e 7 dias: sem dor, dor leve (desconforto, sem necessidade de intervenção), dor moderada (aliviado com medicação de resgate) ou dor severa (dor/inchaço não aliviados e necessidade de consulta. Os testes de Friedman e Wilcoxon compararam os níveis de DPO em cada tempo clínico (α = 0.05). Foram detectados níveis de DPO maiores nos casos instrumentados com sistema reciprocante. Após 72h do PQM, não foram reportadas diferenças nos níveis de DPO.

A cinemática de instrumentação não influencia na DPO na infecção endodôntica primária.

PN0793 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da taxa de sucesso do tratamento endodôntico de dentes com periodontite apical: estudo clínico prospectivo
Dantas LO, Paz LR, Gavini G, Nardello LCL, Carvalho APL, Pinheiro ET
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico prospectivo avaliou a taxa de sucesso do tratamento de dentes com periodontite apical utilizando um protocolo antimicrobiano definido. O preparo químico- cirúrgico de 35 dentes foi realizado com instrumentos reciprocantes, utilizando NaOCl 2,5%, seguidos de ativação com o instrumento XP-endo Finisher, irrigação ultrassônica, medicação intracanal com hidróxido de cálcio por 14 dias e reinstrumentação dos canais radiculares antes da obturação. Coletas microbiológicas foram realizadas antes e após o tratamento, e analisadas por qPCR baseada em 16S rDNA. O teste de Wilcoxon foi utilizado para análise da redução bacteriana e de volume da lesão periapical após o tratamento, enquanto o teste exato de Fisher foi utilizado para correlacionar a presença de bactérias no momento da obturação com o prognóstico do tratamento (todos com p< 0,05). Vinte e sete casos foram reavaliados 12 meses após o tratamento. O sucesso do tratamento endodôntico (ausência/redução da lesão periapical) foi analisado por critérios clínicos, radiográficos e tomográficos. Ambos os métodos de imagem indicaram um índice de sucesso de 89%. O protocolo antimicrobiano resultou em 98,6% de redução bacteriana (p< 0,05). A presença de DNA bacteriano no momento da obturação dos canais radiculares não exerceu influência no prognóstico do tratamento (p> 0,05).

Concluiu-se que a taxa de sucesso do tratamento endodôntico utilizando procedimentos complementares de desinfecção foi elevada, provavelmente devido à drástica redução bacteriana promovida pelo protocolo estudado.

PN0795 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da reação de presa dos cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio Bio-C Sealer e BioRoot obturados em canais com e sem umidade
Antunes TBM, Janini ACP, Silva NA, Silveira EXS, Hinnebusch I, Raimundo-Junior IM, Gomes BPFA, Marciano MA
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presa é um fator necessário para um cimento obturador exercer as suas propriedades e estabilidade dimensional no canal radicular, no entanto, é incerto este processo para os cimentos obturadores à base de silicato de cálcio prontos para uso, que necessitam de umidade para ocorrer esta reação. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a presa do cimento biocerâmico pronto para uso, Bio-C Sealer, comparada com a do cimento na forma pó/líquido, BioRoot, nos terços cervical, médio e apical, de 32 dentes humanos, em canais secos e úmidos. Em Raman e FTIR avaliou-se as ligações químicas nos tempos de 1 e 28 dias e frescos. A avaliação cristalina superficial foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), também nos mesmos períodos. A presa foi avaliada com uma agulha de Gilmore de 50g. Os canais foram instrumentados em até 2 mm de diâmetro e obturados. ANOVA de medidas repetidas e post-hoc de Tukey, com 5% de significância, foram os testes estatísticos. O Bio-C apresentou menor tempo de presa em canais úmidos. Já o BioRoot não apresentou diferença entre canais úmidos e secos. Não houve diferença entre os terços para o mesmo grupo de cimento e tratamento. Em espectroscopia, observou-se grandes picos de O-H, referente à água, nos períodos de 28 dias. Em MEV, não foi verificada a formação cristalina dos cimentos nos tempos avaliados.

Manter a umidade do canal é importante para a presa do Bio-C Sealer, mas indiferente para o BioRoot.

(Apoio: CAPES  N° 001)