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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 861 a 870


PN0820 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do tipo de modelo no performance de EVA na confecção de protetores bucais
Rondon AA, Lozada MIT, Soares PBF, Raposo LHA, Soares CJ
Dentistica UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do tipo de modelo de gesso ou resina impressa 3D (RI3D) nas propriedades mecânicas e físicas de EVA termoplastificado para confecção de protetores bucais. Placas de EVA (Bioart) foram plastificadas sobre 4 modelos: GtIV, gesso tipo IV (Zhermak); GtIVRs, Gesso tipo IV resinoso (Zero Stone); RI3D-ST, modelo impresso a 45° sem tratamento de superfície; RI3D-CT, modelo impresso a 45° com cobertura com gel hidrossolúvel durante pós-cura. As amostras foram cortadas seguindo ISO 37 - II (n=30). Dureza Shore A (ShoA) foi medida antes, após da termoplastificação na superfície de contato ou oposta ao modelo. A força máxima de ruptura (F, N), alongamento (Al, mm) e resistência máxima à ruptura (RMF, MPa), foram medidas em máquina universal EMIC. Análise visual do EVA foi realizada por fotografia com lente macro 105 mm e MEV classificando o padrão de alteração em 3 níveis: I sem alteração, 2 alteração mínima que permite uso, 3 alteração severa que inviabiliza o uso. Os dados foram analisados por ANOVA one-way e one-way com medida repetida, e teste de Tukey (α = 0,05). A plastificação diminuiu significativamente os valores de ShoA para independente do tipo de modelo. RI3D-CT e GtIV apresentaram os maiores valores de F, Al e RF. GtIVR e principalmente RI3D-ST resultou em redução significativa (p <0,05) nos valores F, Al e RF. RI3D-ST resulta em alteração severa da superfície de EVA.

A interação da RI3D ST e do GtIVRs alterou significativamente as características físicas e mecânicas da placa de EVA, impactando no seu uso para confecção de protetores bucais.

PN0822 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eletromiografia de superfície: diferentes tipos de mocho e atividade muscular da região superior e abdominal do operador
Pazos JM, Mota GM, Verri ED, Gomes GGC, Regalo SCH, Garcia PPNS
odontologia social UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de diferentes tipos de mocho na atividade muscular da região superior e abdominal do operador durante a realização de procedimentos pré-clínicos. Foi realizado um estudo experimental do tipo laboratorial, a variável dependente foi a atividade dos músculos paravertebrais, retoabdominal e trapézio, medidas pela eletromiografia de superfície e a variável independente o tipo de mocho (mocho convencional; mocho em sela e mocho SeatBall). Foram realizados preparos cavitários de Classe I para resina composta nos dentes 16, 26, 36 e 46 (N=120) de um manequim acoplado à cadeira odontológica. Após a verificação dos pressupostos de normalidade e homoscedasticidade foi realizada Análise de Variância (ANOVA) a um fator e pós-teste de Tukey (α=5%). Como resultado observou-se que os diferentes tipos de mocho não influenciaram a atividade dos músculos paravertebrais e retoabdominal (p>0,05). Para o trapézio direito o mocho convencional proporcionou menor atividade muscular durante o trabalho nos dentes 26 (p=0,006) e 36 (p=0,046). O mocho em sela proporcionou menor atividade muscular do trapézio esquerdo durante o trabalho no dente 26 (p=0,040).

Concluiu-se que os mochos avaliados não influenciaram a atividade muscular do reto abdominal e paravertebrais para todos os dentes avaliados, que o uso do mocho convencional resultou em menor atividade do músculo trapézio direito para o trabalho nos hemi-arcos esquerdos e que o uso do mocho em sela resultou em menor atividade muscular do trapézio esquerdo para o trabalho no hemi-arco superior esquerdo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/15609-7)
PN0823 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do pós-processamento na adesão de biofilme dual-espécie em ácido poliláctico obtido por Impressão 3D
Campos MR, Ferreira I, Sahm BD, Valente MLC, Agnelli JAM, Reis AC
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar a influência dos métodos de pós-processamento químico, térmico e mecânico na adesão dos microrganismos Streptococcus mutans e Candida albicans em ácido poliláctico obtido por impressão 3D com e sem envelhecimento térmico. Os espécimes foram desenhados no programa de modelagem tridimensional e impressos com os seguintes parâmetros: ângulo de impressão 0º, velocidade 50mm/s, espessura das camadas 0,16mm, temperatura de extrusão 210ºC e da plataforma 50ºC. As amostras foram separadas em oito grupos (n=8). O pós-processamento químico foi realizado com a imersão em clorofórmio, o térmico através do recozimento e o mecânico pelo polimento das amostras. O envelhecimento térmico alternou a temperatura de 5ºC para 55ºC em água destilada e 5000 ciclos. A contagem de unidades formadoras de colônia (UFC/mL) foi realizada para avaliação da adesão microbiana de biofilme dual-espécie. Foi verificada a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e aplicou-se ANOVA de duas vias (α=0,05). Nenhum dos métodos de pós-processamento apresentou influência na UFC/mL para Candida albicans (p=0,296) e Streptococcus mutans (p=0,055). O envelhecimento térmico não influenciou a adesão de Candida albicans (p=0,563) e Streptococcus mutans (p=0,813).

As técnicas de pós-processamento químico, térmico e mecânico não apresentam influência na adesão de Streptococcus mutans e Candida albicans em ácido poliláctico obtido por impressão 3D. O envelhecimento térmico não alterou a adesão microbiana frente aos métodos de pós-processamentos avaliados.

PN0824 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento de um gel clareador à base de peróxido de hidrogênio de alta concentração preparado com solução tampão Tris-HCl e CaPP
Silva JA, Ortiz MIG, Santos JJ, Rodrigues Filho UP, Aguiar FHB, Rischka K, Lima DANL
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se as propriedades físicas e biológicas de um gel clareador experimental com peróxido de hidrogênio à 35% e polifosfato de cálcio (HP-CaPP) manipulado com solução Tris-HCl. Os géis foram preparados com dois componentes, contendo H2O2 e espessante. Sendo o espessante à base de H2O ou de Tris: Exp-H (H2O); CaPP 0,5-H (H2O-0,5 % CaPP); CaPP 1,5-H (H2O- 1,5% CaPP ); Exp-T (Tris); CaPP 0,5-T (Tris- 0,5% CaPP); CaPP 1,5-T (Tris- 1,5% CaPP). Com proporção de 3:1 do géis, avaliou-se o pH com medidor de bancada em triplicatas: 5, 15, 30, 45 e 60 min. O perfil de textura dos géis foi avaliado em um analisador de textura. Os géis foram diluídos (0,01, 0,015 e 0,02 mg/mL) e deixados em contato com fibroblastos de camundongos L929 durante 45 min, usou-se a solução WST-1 para avaliação metabólica celular. O pH analisou-se por ANOVA mista e teste de Bonferroni. Textura e viabilidade celular por ANOVA de uma via e teste de Bonferroni. Todas as análises consideraram um nível de significância de 5% (SPSS Statistics). Os géis à base de Tris revelaram pH maiores que os à base de H2O nos tempos avaliados (pH > 6,2). Exp-T, CaPP 0,5-T, CaPP 1,5-T e Exp-H apresentaram os maiores valores de dureza, sem diferença estatística entre eles (p>0,05). Exp-T, CaPP 1,5-T e Exp-H apresentaram os maiores valores de compressibilidade e adesividade, sem diferença estatística entre eles (p>0,05). A compatibilidade celular foi similar entre os géis.

Os géis HP-CaPP com solução Tris-HCl (0,5M) demonstraram aumento nas propriedades físicas sem afetar a compatibilidade biológica quando em contato com células L929.

(Apoio: CNPq  N° 135879/2021-3)
PN0825 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avalição da remineralização de cáries radiculares com vitrocerâmica bioativa: uma análise com OCT e microdureza de Vickers
Silva EJ, Vasconcelos CVM, Oliveira JRB, Mendonça NMVS, Andrade AN, Tirapelli C, Mota CCBO, Gomes ASL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a remineralização de cáries radiculares artificiais por meio de uma vitrocerâmica bioativa comercial (Biosilicato) e o diaminofluoreto de prata através da Tomografia de Coerência Óptica (OCT). O projeto foi aprovado pelo CEP-UFPE (4.381.523). Foram obtidos 20 dentes multirradiculares separados aleatoriamente em dois grupos (n=10): BIOS, na qual foi utilizado o Biosilicato como agente reminarizador; e, SDF remineralizados com diaminofluoreto de prata como controle. Os dentes foram seccionados em blocos de 5mm, desmineralizados em solução tamponada por 7 dias, e posteriormente foram aplicados os agentes remineralizadores estudados. As amostras foram escaneadas no OCT Callisto ThorLabs em três momentos: sem intervenção (T0), pós desmineralização(T1) e após remineralização (T2) para quantificação da mineralização dentária e, posteriormente foi realizado o teste de microdureza de Vickers. Na análise do COA encontrou-se diferença significativa nos valores médios entre T0, T1 e T2, respectivamente, de BIOS (0,051±0,003; 0,045±0,004; 0,058±0,005 - p<0,0001) e SDF (0,059±0,006; 0,046±0,008; 0,064±0,005 - p<0,0001). Na comparação entre os grupos foi constatada diferença significativa após o tratamento de remineralização (T2, p= 0,043). Não houve diferenças significativas na microdureza após a realização da remineralização nos grupos testados(p=0,954).

Confirma-se o potencial remineralizante do BIOS e SDF no tratamento das cáries radiculares.

PN0826 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de dentifrícios à base de carvão ativado na rugosidade do esmalte dentário: estudo clínico randomizado
Maziero LFM, Zanin GS, Salazar TAAN, Ribeiro EP, Guiraldo RD, Lopes MB, Berger SB
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com a promessa de que o carvão ativado é capaz de clarear os dentes, muitas empresas lançaram produtos no mercado, entretanto, os efeitos destes na superfície do esmalte são controversos. O estudo avaliou os produtos à base de carvão ativado, na forma de pó e dentífrico, comparados ao tratamento caseiro (peróxido de hidrogênio a 10%) e um dentifrício convencional quanto ao efeito na rugosidade superficial do esmalte dentário. 56 participantes alocados em 4 grupos (n=14). Pó de carvão ativado (PW); Dentifrício à base de carvão ativado (AC); Dentifrício fluoretado convencional (CD) e; Gel de peróxido de carbamida 10% (CP). Todos os produtos foram utilizados por 14 dias. Antes e depois dos tratamentos o incisivo central superior direito foi moldado com silicone de adição para confecção de molde em resina epóxica. Em cada replica, na porção mais plana do dente, foi realizada a leitura da rugosidade em três diferentes direções (vertical, horizontal e transversal) utilizando o rugosímetro. Os valores de rugosidade final foram comparados com os valores de rugosidade inicial e a alteração de superfície (AS) calculada pela fórmula: AS = Rugosidade inicial - rugosidade final. Os dados foram submetidos à ANOVA seguido de teste de Tukey (p<0,05). Os produtos à base de carvão ativado (AC e PW) apresentaram valores estatisticamente semelhantes e superiores aos produtos que não possuem essa substância (CD e CP).

Os produtos à base de carvão ativado aumentaram a rugosidade do esmalte dentário independente da forma de apresentação.

PN0827 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

O que cirurgiões-dentistas do sudeste brasileiro pensam acerca da cárie dentária e como intervêm nesse processo e nas respectivas lesões?
Vieira TAF, Pereira TP, Iatarola BO, Landmayer K, Maia HCM, Mendes FM, Francisconi-Dos-rios LF
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A melhor forma para se lidar com a cárie é por meio da Odontologia de Mínima Intervenção, mas inúmeros pacientes continuam sendo invariavelmente submetidos à remoção de estrutura dentária e a procedimentos restauradores. Ora, há que se supor que os dentistas não dominam os conceitos relativos à cárie e a quando e como intervir no processo e nas lesões. Assim, avaliou-se, por meio de um questionário, o que de fato profissionais do sudeste brasileiro conhecem sobre o assunto e praticam no dia-a-dia. Os dados relativos a 389 respostas foram organizados em frequência e avaliados por regressão de Poisson; os valores de RP e respectivos IC95%, calculados (α=0,05). As especificidades dos respondentes não influíram na frequência de respostas corretas/incorretas sobre conceitos e diagnóstico/detecção da doença e das lesões, mas sobre seu tratamento, sim. Aqueles com 30 a 49 anos acertaram 14% menos que os com 20 a 29 anos; os com 20 anos ou mais de formados, 10% menos que os com 0 a 3; os com pós-graduação stricto-sensu, 19% mais que os sem; os que trabalham em clínica privada, 11% menos que os que não; e os que atuam em área acadêmica, 26% mais que os que não.

Ainda que os CDs do SE do Brasil pareçam conhecer a cárie como doença e a filosofia da mínima intervenção, na prática o que se revela é que os mais jovens, recém-formados, pós-graduados, com experiência clínica mais diversa do que somente em clínica privada e envolvidos com a academia é que melhor intervêm no processo e nas respectivas lesões. Há que se buscar, dentre os demais, maior aplicação do conhecimento no dia-a-dia clínico.

PN0828 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização microestrutural de vitrocerâmicas reforçadas com dissilicato de lítio
Monteiro-Sousa RS, Silva AC, Silva JFG, Souza KB, Alves LMM, Bonfante EA, Campos TMB
Departamento de Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a microestrutura e o conteúdo cristalino de novas cerâmicas de dissilicato de lítio, disponíveis comercialmente. Para isso, espécimes em formato de disco (1.2 mm x 14 mm, de acordo com a ISO 6872) foram obtidos de três dissilicatos de lítio CAD: EM (IPS e.max CAD®, Ivoclar Vivadent), LI (Initial LiSi, Block, GC) e TE (CEREC TesseraTM, Dentsply Sirona). Os espécimes foram cristalizados de acordo com as recomendações dos fabricantes e condicionados com ácido fluorídrico 5% durante 40 segundos, a fim de remover a fase vítrea e expor os cristais. As caracterizações microestruturais, cristalinas e as composições foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de Raios X (DRX) e Espectroscopia de raios X por dispersão em energia (EDS), respectivamente. Com base nas análises foi observado que o grupo EM apresentou cristais de dissilicato de lítio cilíndricos e alongados em formato de agulha, enquanto o grupo TE exibiu cristais de nanodissilicato em grãos redondos, consequência da virgilita e de agulhas menores. Já o grupo LI, apresentou grãos no formato de placas, correspondentes ao metassilicato de lítio, com apenas uma pequena quantidade de agulhas presentes.

Dessa forma, entende-se que a análise da microestrutura de materiais é uma ferramenta essencial para a diferenciação e desenvolvimento de novos materiais mais seguros e eficazes com propriedades superiores e aplicabilidade mais eficiente, o que contribui para avanços significativos na indústria e em diversas áreas da ciência e tecnologia.

PN0829 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do ácido poli(aspártico) associado ao agregado trióxido mineral (MTA) na regeneração dentinária em molares de rato
Santos FFV, Arana-Chavez VE, Nascimento FD, Braga RR
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo verificou se o uso do ácido poliaspártico (pAsp 27.000 Da, Alamanda Polymers) associado ou não ao MTA proporcionaria resultados superiores ao capeamento pulpar com MTA. Ratos Wistar (N=56) foram divididos em 2 grupos (7 e 21 dias pós-operatórios). Foi realizada a exposição pulpar mecânica da oclusal dos primeiros molares superiores seguido de um dos tratamentos (n=7): Grupo C - apenas selamento com compósito; MTA - capeamento com MTA; pAsp - aplicação de solução de pAsp; MTA/pAsp - aplicação de MTA misturado a solução de pAsp (5:1 em massa); e selamento das cavidades. Após a eutanásia e processamento das hemi-maxilas, os cortes foram submetidos a análises histopatológica (coloração HE e Brown e Brenn modificada por Taylor) e imunoistoquímica para detecção da osteopontina (OPN) e proteína da matriz dentinária 1 (DMP1). Aos 7 dias, observou-se a presença de infiltrado inflamatório agudo e formação de tecido mineralizado desorganizado em todos os grupos. A qualidade e espessura da dentina reparativa formada aos 21 dias nos grupos tratados, principalmente no grupo pAsp, foi superior a encontrada no grupo controle. Houve contaminação bacteriana em alguns espécimes isolados no grupo MTA/pAsp aos 21 dias. A imunomarcação para DMP1 e OPN foi maior no grupo pAsp, seguido pelos grupos com MTA quando comparados ao grupo controle em ambos os períodos.

A associação do MTA ao pAsp apresentou os piores resultados, já o uso isolado do pAsp na regeneração dentinária se mostrou uma alternativa tão efetiva quanto o uso do MTA apenas.

PN0830 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de equipamentos fotoativadores na polimerização de diferentes regiões de resinas compostas convencional e bulk-fill
Moreira JC, Spigariol IM, Osakabe LPD, Araújo DS, Turbino ML, Romano MM, Dantas RVF, Shimokawa CAK
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza de diferentes regiões das superfícies de topo e de fundo de amostras de resina composta Tetric N- Ceram e Tetric N-Ceram Bulk Fill. As amostras foram confeccionadas com matrizes de 10 mm de diâmetro e 2 mm de espessura para a resina convencional, e 4 mm de espessura para a resina bulk-fill. As resinas foram inseridas nas matrizes em porção única e fotoativadas por 10 s utilizando os equipamentos Bluephase Style e Elipar DeepCure. Testes de dureza (n=5) foram feitos nas superfícies de topo e de fundo com o equipamento HMV-G (Shimadzu) com carga de 50 gf, por 8 segundos. Foram feitas 3 indentações no centro e nas suas extremidades. Os dados foram analisados com teste de ANOVA 2 fatores para medidas repetidas e teste complementar de Tukey (α=0,05). Quanto às regiões, as resinas não apresentaram diferenças significantes nos resultados de microdureza, independentemente do equipamento fotoativador (p>0,05). Na superfície de topo de ambas as resinas, todas as regiões chegaram a pelo menos 80% da dureza máxima. Na superfície de fundo da resina bulk-fill, nenhuma região chegou a 80% da dureza máxima. Na superfície de fundo da resina convencional, apenas a região central quando fotopolimerizada pelo Deep Cure obteve pelo menos 80% da dureza máxima.

O uso de diferentes equipamentos não influenciou nos resultados de microdureza de nenhuma das resinas. As extremidades das superfícies de fundo das amostras de ambas as resinas apresentaram microdureza inferior a 80% da dureza máxima.

(Apoio: CAPES)