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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 451 a 460


PN0356 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência à flexão biaxial de três compósitos resinosos com variados conteúdos de carga processados por impressão 3D
Laurino FAR, Cesar PF, Santos KF, Kim JH, Andretti FL, Goulart CA, Hagy MH, Romano MM
Diagnóstico Bucal UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência à flexão biaxial de três diferentes compósitos resinosos processados por impressão 3D, variando o conteúdo de carga do material. Foram utilizadas três marcas comerciais: C&B MFH, VarseoSmile Crown Plus e Nanolab. Corpos-de-prova em formato de discos (12x1mm, n=40) foram desenhados digitalmente e os parâmetros de impressão foram calibrados, incluindo tempo de cura e intensidade de luz. Os compósitos foram processados utilizando uma impressora 3D do tipo Digital Light Processing Flashforge Hunter (sistema de luz FHD 1920x1080 e fonte de luz LED 405nm) . Após o processo de impressão, os corpos-de- prova foram pós-curados em câmara de raios ultravioleta por 10 minutos, armazenados e submetidos ao teste de resistência à flexão biaxial. Foram testadas 40 amostras, totalizando 120 testes. Os resultados foram analisados utilizando ANOVA (1 fator), significante (p<0,05), seguido por teste de Tukey. Os grupos experimentais apresentaram (média em MPa±desvio-padrão): C&B MFH (161,3±27,8); VarseoSmile Crown Plus (119,5±30,1); Nanolab (93,9±13,4). Houve uma diferença estatística significativa entre os três grupos de compósitos. O grupo C&B MFH apresentou o valor de resistência significamente mais alto, seguido pelo grupo VarseoSmile Crown Plus, enquanto o grupo Nanolab apresentou o valor de resistência estatisticamente mais baixo

Concluiu-se que a composição química afetou a resistência da resina 3D, sendo que o compósito com menor carga obteve a maior resistência, enquanto o compósito com maior carga obteve a menor resistência
PN0358 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades físico química de compósitos monocromáticos
Araujo MAC, Gonçalves F, Souza GBEB, Brandt WC, Boaro LCC, Pimentel AC
doutorado UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o grau de conversão, sorção, solubilidade, resistência a flexão (RF), módulo de elasticidade (E) e a dureza 24 horas após a fotopolimerização e 48 horas após o envelhecimento em álcool de dois compósitos MO (Charisma One e Vittra Unique) e dois compósitos convencionais (Charisma e Vittra). O grau de conversão foi avaliado com espectroscopia de infravermelho, a sorção e a solubilidade foram calculadas para cada espécime de acordo com as fórmulas, e E e RF foram obtidos através do ensaio de flexão imediatamente após a fotopolimerização (18J/cm2). Os dados foram analisados utilizando o ANOVA de fator único/Tukey (a=0,05). Os valores de RF variaram entre 173,1 e 230,6 MPa, para Vittra e Charisma One respectivamente. Os compósitos MO foram estatisticamente semelhantes ao compósito convencional da mesma marca. Os valores de E variaram entre 12,1 e 15,6 GPa, Vittra Unique e Charisma One respectivamente. Assim como para RF, os compósitos MO foram estatisticamente semelhantes ao compósito convencional. Para a microdureza de Knoop, houve diferença significativa para o compósito Charisma, com redução de 51% na diferença de 24-48 horas, e para o grau de conversão não houve diferença estatística entre os valores. Não houve diferença estatística entre os grupos tanto para os dados de sorção, quanto para os dados de solubilidade.

Os compósitos MO apresentam propriedades mecânicas semelhantes aos compósitos convencionais, com a vantagem em relação a seleção de cor e camuflagem do substrato dental.

(Apoio: CAPES  |  CAPES  |  CAPES)
PN0359 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes espessuras da zircônia na polimerização do cimento resinoso
Brandão RFC, Tsuzuki FM, Vatanabi CK, Beserra-Neto EP, Borges GA, Correr AB, Costa AR, Correr-Sobrinho L
Departamento de Materiais Dentários FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes espessuras da cerâmica de zircônia multicamadas ultratranslúcida (MT) e opaca (3Y-TZP - MO), na irradiação transmitida através da cerâmica e resistência de união ao microcisalhamento (RUμC). Trinta amostras com (14,4 mm x 15,6 mm) nas espessuras de 0,5 mm; 0,75 mm e 1,0 mm foram obtidas para a cerâmica MT e trinta para a MO. A irradiância (mW/cm²) do fotopolimerizador LED-Bluephase-G2 foi avaliada com um potenciômetro (Ophir) com interposição de amostras cerâmicas. Moldes retangulares de elastômero (Express XT) contendo 4 orifícios com 1 mm de diâmetro x 1 mm de altura foram colocados sobre a superfície cerâmica, preenchidos com cimento RelyX Ultimate e fotoativado por 20 s com o Bluephase-G2. O ensaio de RUμC foi realizado na Instron a velocidade de 1,0mm/minuto. Os dados foram submetidos à ANOVA 2 fatores e ao teste de Tukey post-hoc (α=0,05). A irradiância (mW/cm2) para as cerâmicas MT e MO nas espessuras de 0,5; 0,75 e 1 mm foram: 1019,11; 885,99; 826,75 e 903,5; 807,96 e 677,07. A irradiância foi significativamente influenciada pelo tipo de zircônia (p<0,0001) e espessura da cerâmica (p<0,0001). Os valores de RUμC (MPa) para as cerâmicas MT e MO nas espessuras de 0,5; 0,75 e 1 mm foram: 16,15±2,4; 16,02±2,5;15,5±2,3 e 15,1±2,9; 15,9±3,1;14,9±1,6. A espessura da cerâmica (p=0,639) e o tipo de zircônia (p=0,375) não apresentaram diferenças significativas na RUμC.

Concluiu-se que o aumento da espessura das cerâmicas MT e MO reduziu significativamente a irradiância e não influenciou nos valores de RUμC.
PN0360 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação de compósitos e fibra de polietileno e seus efeitos em restaurações classe II
Rifane TO, Araújo-Neto VG, Balbinot GS, Collares FM, Leitune VCB, Giannini M, Noronha MS
Materiais Dentários FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a associação da fibra de polietileno (Ribbond, RIB) com compósitos e seus efeitos em restaurações classe II quanto à profundidade de cura (PC), contração de polimerização (CO) e resistência máxima para fratura (RF) de restaurações diretas. A PC foi avaliada conforme a ISO 4049 e pelo método do solvente (SOL), simulando a técnica incremental com Z100 (Z1, 3M) e incremento único com compósito "bulk fill" (BF, Filtek One, 3M). Para a CO, um dente com preparo MOD foi escaneado e dezoito dentes iguais foram impressos (Bioprov, Makertech) e submetidos à análise em MicroCT. Para RF, trinta preparos foram restaurados com os diferentes materiais. A divisão dos grupos foi estabelecida conforme a técnica restauradora com a BF ou Z1, ou Z1 aquecida (ZA), com ou sem RIB nas paredes pulpar e circundantes: 1) BF; 2) BF + RIB; 3) Z1; 4) Z1 + RIB; 5) ZA e 6) ZA + RIB. Antes do teste de RF os dentes restaurados foram submetidos a 10.000 ciclos térmicos e após esse teste, as falhas foram classificadas em: reparáveis, possivelmente reparáveis e catastróficas. Os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk e analisados pela ANOVA 2-fatores e teste de Tukey (=0,05). Na PC conforme ISO e SOL, as técnicas BF apresentaram maiores valores (p<0.05), independentemente da associação com RIB. Para a CO, as técnicas restauradoras foram similares (p=0.289)

O uso do RIB não aumentou os valores de RF (p=0.125) e o modo de falha foi predominantemente catastrófica. Portanto, o uso do RIB em cavidade MOD não aumentou a PC, não reduziu a CO e não aumentou a RF de dentes restaurados com compósitos.
PN0362 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de cimentos reparadores com biovidro em simulação de inflamação tecidual e uso de medicação à base de hidróxido de cálcio
Baltazar AF, Silva ACD, Silva LN, Barbosa AFS, Tavella-Silva NC, Castro-Raucci LMS, Oliveira IR, Raucci-Neto W
Pós graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito do pH ácido e básico do meio de armazenamento na solubilidade e resistência de união de um cimento à base de aluminato de cálcio (C) com biovidro. 360 corpos de prova foram confeccionados, tanto para solubilidade quanto para resistência de união, divididos em três grupos, de acordo com o cimento avaliado (C; C+5%biovidro-C5; C+10biovidro-C10), e subdivididos de acordo com o tipo de solução de armazenamento: água deionizada; PBS pH 5 (S5); PBS pH 7 (S7) e PBS pH 12 (S12). Os corpos de prova foram armazenados de acordo com o líquido correspondente e subdivididos de acordo com o tempo de imersão (24 horas, 7 e 30 dias; n = 10). Os corpos de prova foram avaliados quanto à variação de massa e submetidos ao teste de push out . Os dados foram analisados por ANOVA two-way e Tukey (α=0,05). Foi observada maior solubilidade em 24h, e a partir de 7d ganho de massa das amostras e maior solubilidade das amostras armazenadas em S12 e das formulações com biovidro. Para resistência de união, foi observado aumento significativo deste parâmetro ao longo do tempo, sendo os menores valores observados para as amostras mantidas em água e S12 em comparação às demais soluções. Para os cimentos, foram observados menores valores de resistência de união para as amostras com biovidro.

Conclui-se que o contato dos cimentos com meio básico pode aumentar sua solubilidade e prejudicar a resistência de união à dentina radicular. Ainda, conclui-se que a maior concentração de biovidro prejudicou a resistência de união do cimento de aluminato de cálcio.
PN0363 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da fotobiomodulação na sensibilidade pós-operatória e neoformação dentinária em cavidades profundas: estudo clínico piloto
Petta TM, Santana ALP, Pinheiro HHC, Nunes AKO, Teles GM, Quaresma VDS, Silva RNFG, D'Almeida-Couto RS
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou sensibilidade pós-operatória (SPO) e neoformação dentinária (ND) em restauração de cavidades profundas após remoção seletiva de cárie, associada à terapia de fotobiomodulação (FBM). Avaliou-se 13 dentes permanentes, pacientes de 11 a 15 anos, randomizados em 3 grupos: Controle (CO) - remoção seletiva de cárie e simulação de aplicação de laser (placebo); Laser infravermelho (IV) - remoção seletiva de cárie associada à aplicação de laser IV (10J); Laser vermelho (VE) - remoção seletiva de cárie associada à aplicação de laser VE (1J). SPO avaliada antes do procedimento (T0) e após 6, 12 e 24 horas (T6h, T12h e T24h) e 1 mês (T1m). Grupo CO teve média de dor de 1,58 (T0); 0,10 (T6h); 0,10 (T12h) e 1,25 (T1m). Os grupos IV e VE, respectivamente, média de 1,98 e 0,73 (T0); 0,53 e 0 (T6h); 0,33 e 0 (T12h); 0,70 e 0,23 (T1m). Houve redução da SPO nos tempos de 6h, 12h e 24h, com aumento no de 1m, a dor foi maior no grupo CO. Ao comparar os valores médios de dor, teve diferenças estatísticas significantes em T0 e T6h (p=0,01), T0 e T24h (p<0,001) e T24h e T1d (p=0,05). A análise de ND por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TC) de 5 dentes no software on demand realizada em T0 e um ano após a restauração (T1a). Em corte coronal (CC) profundidade máxima (em milímetros) de 0,24 (T0) a 0,42 (T1a); e mínima 0,73 (T0) a 0,96 (T1a). Em corte sagital (CS) observou-se profundidade máxima de 0,15 (T0) a 0,64 (T1a); e mínima 0,71 (T0) a 1,54 (T1a). ND em CC foi 0,44 (CO), 0,47 (VE) e 0,5 (IV) e em CS foi 0,92 (CO), 0,71 (VE) e 0,33 (IV).

A FBM (laser IV e VE) favoreceu a redução da SPO. Houve ND em todos os grupos.
PN0364 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação de dois métodos de fotopolimerização pós cura em modelos de impressão 3D
Cançado RM, Rossi B, Santos FM, Celestrino VI, Gusmão COA, Saraceni CHC, Rossi C, Mesquita AMM
CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram comparadas medidas lineares de 4 segmentos, obtidas de um modelo mestre em CAD, com medidas realizadas em modelos de impressão 3D submetidos a dois métodos de fotopolimerização pós cura. Foram impressos 36 modelos do arco maxilar sem palato, com camadas de 50 µm, na posição horizontal, em impressora LCD, com cubos medindo 3x3mm que continham orifícios no centro, localizados nas faces vestibulares dos dentes 16, 13, 23, 26 e nas faces palatinas dos dentes 17 e 27. Após impressão, os modelos foram borrifados 10x com álcool isopropílico, removido o excesso de resina com escova de cerdas macias, lavados por 5' em cuba lavadora. Em seguida, os modelos foram divididos em dois grupos (n=18), para tratamento pós cura em polimerizadora UV: Grupo GO: modelos receberam 20' de fotopolimerização no plano oclusal. Grupo GOB: modelos receberam fotopolimerização por 20' no plano oclusal e mais 20' na base dos modelos. Foi utilizado um paquímetro digital para inserção da ponta seca nos orifícios dos cubos, para mensurar as medidas lineares entre os segmentos AB (16 ao 13), BC (13 ao 23), CD (23 ao 26) e PP (17 ao 27) dos modelos obtidos e compará-las com medidas do modelo mestre. Na análise estatística, o teste Mann Whitney foi aplicado e houve diferença estatística apenas no segmento PP (p<0,001) para ambos os grupos, nos outros segmentos não houve diferença estatística significante.

Dentro das limitações deste estudo, o método de fotopolimerização somente do plano oclusal não teve diferença estatística em comparação com o método de fotopolimerização no plano oclusal + base do modelo.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0365 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito das condições de prensagem isostática na cristalinidade da biocerâmica 3Y-TZP experimental
Machado LMG, Prado FS, González AHM
Pós- Graduação Stricto UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito das condições de prensagem sobre as propriedades estruturais de cerâmicas experimentais de zircônia estabilizada com 3 mol% de ítria (3Y-TZP), sintetizadas pelo método de precursores poliméricos (MPP). Os pós experimentais de 3Y-TZP foram tratados termicamente a 800°C por 6h e compactados em prensa isostática na forma de pastilhas de 6 mm de diâmetro. Duas condições distintas foram avaliadas na prensagem isostática: carga de 2 toneladas e tempo de 60 segundos (E2t/60s) e 4 toneladas e 60 segundos (E4t/60s). Os grupos experimentais E2t/60s e E4t/60s foram avaliados comparativamente aos grupos comerciais VITA In-Ceram YZ e Ceramill zirconia, grupos V2t/60s e C2t/60s, respectivamente, os quais também foram compactados em prensa isostática usando 2 t e 60 s. Todas as pastilhas produzidas foram sinterizadas a 1500°C por 3h e, em seguida, as amostras foram avaliadas quanto à cristalinidade por difração de raios X (DRX). Os padrões de DRX indicaram, para todos os grupos, picos cristalográficos bem definidos que refletiram a elevada cristalinidade da fase tetragonal da zircônia, e evidenciaram também a coexistência da fase monoclínica.

Concluiu-se que a cerâmica experimental de 3Y-TZP foi sintetizada com êxito e as condições de prensagem isostática não interferiram na cristalinidade da cerâmica.

(Apoio: CAPES)
PN0367 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de equipamentos fotoativadores utilizando diferentes radiômetros e sua influência na microdureza de resinas compostas
Araújo DS, Spigariol IM, Moreira JC, Dantas RVF, Shimokawa CAK
Odontologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi caracterizar equipamentos fotoativadores com diferentes radiômetros e avaliar a microdureza de resinas compostas em diferentes regiões (centro e externa). Foram avaliados seis equipamentos quanto à sua potência e espectro de emissão com auxílio de um espectro-radiômetro MSC15-W, radiômetro Bluephase Meter 2 e acoplado à base do Optilight Prime. Os equipamentos foram utilizados na polimerização de corpos de prova de 2 mm de espessura e 12 mm de diâmetro interno, confeccionados com as resinas compostas Forma A2B e Z350XT A2B. Cada equipamento foi posicionado no centro da amostra e ativado por 10 segundos. Foram feitos testes de microdureza (n=2) em cada amostra, no centro, região superior, inferior, direita e esquerda de cada superfície, topo e fundo. Os dados foram analisados pelos testes de ANOVA 2 fatores e Tukey (α=0,05). Foi observada diferença significativa entre o centro e a região externa e entre todos os equipamentos (p<0.05). Os resultados de irradiância obtidos com o radiômetro Optlight Prime não apresentaram correlação com os dados de dureza (p>0,05), já os obtidos com os radiômetros MSC15-W e Bluephase Meter 2 apresentaram correlação entre si e com os dados de dureza (p<0,01). Na região de topo no centro da amostra todos corpos de prova apresentaram pelo menos 80% da dureza máxima, já na região externa nenhum alcançou esse valor. No fundo, nas diferentes regiões, nenhum obteve 80% de dureza máxima.

Apesar de não apresentar a maior potência, o equipamento Valo Grand resultou em valores mais homogêneos de dureza nas diferentes regiões.
PN0368 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da resistência flexural e microdureza de resinas de cor simplificada após ciclagem térmica e erosiva
González JAC, Lucena HU, Guimarães RMG, Almeida LM, Hilgert LA, Zanatta RF
Odontología UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a resistência flexural (RF) e a microdureza (MV) de resinas compostas de cor universal ("single-shade") após ciclagem térmica e erosiva. Para a análise de RF e MV foram construídas 24 barras (25 mm x 2 mm x 2 mm) e 24 amostras (6 mm de diâmetro, 2 mm de espessura), respectivamente, das resinas: V - Vittra APS (multicromática - cor A2, FGM), VU - Vittra Unique (universal, FGM), CD - Charisma Diamond (multicromática - cor A2, Kulzer) e CDO - Charisma Diamond One (universal, Kulzer). Cada grupo foi subdividido (n=8) de acordo com o envelhecimento: controle (nenhum), TC - termociclagem (5000 ciclos, 5º-55ºC, 30s) e CE - ciclagem erosiva (ácido cítrico, pH 3,6, 12 min/dia, 14 dias). Foi obtido valores de RF (MPa) com força de compressão, vel 1 mm/min, e de MV com indentador Vickers (200g, 20seg). Os dados foram submetidos ao teste ANOVA 2-fatores seguido do teste de Tukey (α=0,05). Para RF, não houve diferença significativa entre as resinas testadas no controle, porém após TC, houve redução da RF da resina VU e após CE, de VU e V. Para a MV, a resina VU apresentou menores valores em controle, porém sem alteração após TC e CE. As resinas CD, CDO e V tiveram dureza reduzida após CE, enquanto TC afetou a dureza de CD.

As ciclagens térmica e erosiva foram capazes de reduzir a RF e a MV de algumas das resinas compostas testadas. A redução das propriedades após o envelhecimento foi material-dependente.