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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 181 a 190


PN0051 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Liberação de íons de cimento de ionômero de vidro incorporado com nanomaterial à base de prata e vanádio
Pardi M, Marques MBS, Cunha HMM, Ribeiro KLG, Reis AC, Schiavon MA, Lepri CP, Castro DT
Mestrado UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo incorporou o vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) em um cimento de ionômero de vidro e avaliou a liberação de íons. Foram obtidos 20 espécimes (n=5) nas dimensões de Ø6mm x 3 mm de espessura, de acordo com o grupo: Riva Self Cure, Riva Self Cure + 1% de AgVO3, Riva Self Cure + 2,5% de AgVO3 e Riva Self Cure + 5% de AgVO3. Os espécimes foram suspensos por um fio de náilon em tubos de polipropileno com 9 mL de água deionizada e incubados a 37°C por 30 dias. Em seguida, as amostras foram retiradas dos tubos e o líquido foi analisado quantitativamente quanto à liberação de íons Ag+ e V4+ /V5+ por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS) no equipamento NexIon 300X. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo pós-teste de Bonferroni (α=0,05). Os grupos Riva Self Cure + 2,5% de AgVO3 e Riva Self Cure + 5% de AgVO3 apresentaram maior liberação de íons Ag+ com diferença significativa em relação aos demais grupos (p<0,05). Maior liberação de V4+ /V5+ foi observada no grupo Riva Self Cure + 5% de AgVO3 (p<0,05). Nota-se maior liberação de íons V4+ /V5+ do que de íons Ag+ nos grupos Riva Self Cure + 2,5% (p=0,006) e Riva Self Cure + 5% (p<0,001).

Conclui-se que a liberação de íons foi proporcional a concentração de AgVO3 incorporada ao cimento de ionômero de vidro, sendo liberada maior quantidade de íons V4+ /V5+ do que de íons Ag+.

PN0052 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação dos níveis salivares de flúor após o uso de dentifrícios clareadores
Oliveira TP, Chagas GSO, Pinto MR, Costa CR, Cruz CEF, Luiz-Junior C, Nogueira RD, Geraldo-Martins VR
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a concentração salivar do flúor após a escovação dental com dentifrícios clareadores. Foram coletadas amostras de saliva de 15 participantes nos seguintes momentos: imediatamente antes da escovação, imediatamente após a escovação, e 20, 40 e 60 minutos após o tratamento. Os participantes escovaram os dentes por 2 minutos com uma escova manual, utilizando 1,0g de cada dentifrício: Máxima Proteção anti-cáries, Close Up White Attraction Diamond, Black is White, Oral-B 3D White Mineral Clean e Colgate Luminous White Advanced. Após a escovação, o participante realizou um bochecho com água destilada e deionizada durante 30 segundos, a fim de remover o excesso de dentifrício da cavidade bucal. A disponibilidade de flúor solúvel na cavidade oral após a aplicação de compostos fluoretados foi avaliada. Todas as amostras foram analisadas para flúor usando um eletrodo de íon seletivo adaptado para microanálise. As médias foram comparadas em todos os momentos por meio do teste ANOVA 2 critérios, seguido do teste de Tukey (α= 5%). Os resultados mostraram que, apesar dos dentifrícios aumentarem os níveis de fluoreto logo após a escovação, esses níveis salivares voltaram ao valor inicial após 20 minutos do uso do dentifrício. Isso provavelmente ocorreu devido ao método de remoção do dentifrício após seu uso e pela salivação/deglutição do paciente ao longo do tempo.

Todos os dentifrícios aumentaram os níveis de fluoreto na saliva após sua utilização. Contudo, esses níveis retornaram aos seus valores iniciais depois de 20 minutos do uso das pastas dentais.

PN0053 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Dentifrícios 'naturais': como a escovação prolongada pode influenciar a cor e a rugosidade superficial do esmalte dentário?
Campolina MG, Dietrich L, Galvão AM, Oliveira MAVC, Carlo HL, Carvalho CN, Silva GR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a mudança de cor (ΔE00) e a rugosidade da superfície (Ra) do esmalte submetido a escovação prolongada com dentifrícios 'naturais' sem flúor. 5 grupos de dentes bovinos (n=10) foram escovados com: (C): Colgate Total 12 - Colgate (controle); (R) Restore - Jeunesse; (OG) OnGuard - doTerra; (OC) OzonCare - Philozon. (N) Natural Carvão Ativado - Suavetex. A escovação mecânica foi realizada simulando: 1 mês (T1), 6 meses (T2), 1 ano (T3) e 2 anos (T4) de utilização dos produtos. Valores de cor e rugosidade foram medidos antes e após a escovação. Para análise estatística foram utilizados ANOVA two-way de medidas repetidas e teste de Tukey. A alteração da cor dos dentes (ΔE00) foi influenciada pelo tipo de dentifrício (P<0,001), tempo de escovação (P=0,004) e interação entre os fatores (P=0,031). Os dentifrícios 'naturais' promoveram alteração de cor e de rugosidade superficial semelhante ao dentifrício tradicional (controle). Após 6 meses de escovação simulada, OG promoveu maior mudança de cor que N e R. Apenas OG e R atingiram ΔE00 acima do limite de aceitabilidade. Os dentifrícios OC e N geraram alteração de Ra acima do limite de segurança clínica em T2.

A escovação com dentifrícios 'naturais' por até 2 anos gera efeitos semelhantes de mudança de cor e rugosidade do esmalte dentário em comparação com o dentifrício de fórmula tradicional.

PN0054 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise dos efeitos citotóxicos de um adesivo para prótese dentária modificado com nanomaterial híbrido
Silva GT, Silva GCA, Silva MV, Reis AC, Schiavon MA, Lepri CP, Castro DT, Pinto MR
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo in vitro foi avaliar a biocompatibilidade de um adesivo protético modificado com vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (AgVO3) frente a células VERO. Eluatos de Ultra Corega Creme Adesivo (UCCA); UCCA + 2,5%; UCCA + 5% e UCCA + 10% de AgVO3 foram obtidos na concentração de 1% peso/volume após 24 horas de exposição em meio de cultura. As células VERO foram cultivadas e tratadas com os eluatos. O tratamento também foi efetuado com os extratos obtidos apenas com a quantidade (mg) do nanomaterial puro, referente a cada grupo, sendo 1,25 mg de AgVO3, 2,5 mg de AgVO3 e 5 mg de AgVO3, e apenas com o meio de cultura RPMI (controle positivo). Após 24 horas de incubação a 37°C, 5% CO2, as células foram removidas e avaliadas pelo ensaio de resazurina. Os resultados foram expressos como porcentagem de células viáveis. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida pelo pós-teste de Bonferroni (α=0,05). Os resultados indicam que o tratamento das células VERO com extratos obtidos do UCCA incorporados com AgVO3 a 2,5% (P=0,686) e 5% (P=0,998) foi biocompatível. O AgVO3 solúvel foi biocompatível a 1,25mg/mL (P=0,127). É importante notar que a redução na viabilidade celular do UCCA + 10% de AgVO3 foi inferior a 15%, e para 2,5 mg/mL e 5mg/mL de AgVO3 foram inferiores a 10% e 20%, respectivamente.

Conclui-se que as formulações de adesivo e AgVO3 foram biocompatíveis com células VERO uma vez que apresentaram viabilidade celular superior a 75% em relação ao grupo de controle.

PN0055 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de bebidas amazônicas na estabilidade de cor e rugosidade de resinas compostas
Ribeiro ACF, França FMG, Turssi CP, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito de bebidas amazônicas na cor e rugosidade de resinas compostas. Foram confeccionadas amostras (6 x 2 mm) da resina composta nanoparticulada (Filtek Z350XT, 3M Oral Care) ou micro-híbrida (Filtek Z250, 3M Oral Care). As amostras foram submetidas à análise de rugosidade (µm, Ra) e cor (CIEL*a*b*, CIEDE 2000 e Escala Vita) no tempo inicial e após 7 dias de imersão nas soluções (n=12): água destilada (controle), suco de açaí, suco de bacuri ou suco de muruci (5 mL). Os dados foram avaliados pelos testes de Kruskal-Wallis, Dunn, Mann-Whitney e Wilcoxon pareado (α=0,05). O suco de bacuri promoveu um aumento de Ra da resina composta nanoparticulada. Independente da solução avaliada, a resina nanoparticulada obteve maiores valores de ΔEab e ΔE00 comparada a resina composta micro-híbrida. A exposição aos sucos de açaí ou muruci aumentaram os valores de b*, alteraram os de a* e promoveram valores de ΔEab e ΔE00 maiores do que o grupo controle.

Os sucos de muruci e açaí são capazes de promover alteração de cor da resina composta, sendo esses efeitos maiores na resina composta nanoparticulada.

PN0056 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Liberação de íons de compósitos experimentais com diferentes conteúdos de fosfato de cálcio e vidro de bário
Campos AL, Vela BF, Trinca RB, Braga RR
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do conteúdo inorgânico e da proporção entre DCPD (fosfato dicálcico dihidratado) e de vidro de bário sobre a liberação de íons de compósitos experimentais. Foram manipulados 22 compósitos com matriz polimérica constituída por BisGMA e TEGDMA (1:1 em mols), fotoiniciadores (canforoquinona e EDMA) e frações inorgânicas totais entre zero e 50 vol%. Partículas de vidro de bário silanizadas (0,4 μm, 6% de silano) e/ou partículas de DCPD (2,7 μm) foram adicionadas à matriz em diferentes proporções em volume (0-50%). Corpos de prova (n=3, 5 x 1 mm) foram armazenados em estufa por 24h a seco, pesados e imersos em 10ml de água deionizada a 37 oC. Após 7 e 14 dias, a solução foi coletada, filtrada e acidificada para análise através de espectroscopia de emissão óptica por plasma acoplado. Os resultados acumulados (em μg/cm2) foram analisados por ANOVA/Tukey (alfa: 0,05). A liberação de Ca2+ diminuiu à medida que o conteúdo de vidro aumentou para compósitos 20-40%vol de DCPD. Foi observada uma correlação exponencial entre a liberação de Ca2+ e a fração mássica de DCPD nas formulações (R2 = 0,986). Considerando a massa de DCPD no corpo de prova e a massa de Ca2+ liberada, no máximo 3,8% do Ca2+ disponível foi liberado.

É possível concluir que a porcentagem de Ca2+ liberada aumenta exponencialmente em função da fração mássica de DCPD no compósito; porém, apenas pequena porcentagem do Ca2+ é liberada. Para formulações com o mesmo conteúdo de DCPD, a presença de vidro de bário reduziu a liberação.

PN0057 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do sistema de polimento na rugosidade e estabilidade de cor da resina composta com partículas S-PRG
Souza RL, França FMG, Turssi CP, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito, na rugosidade (Ra) e estabilidade de cor, de diferentes polidores na resina composta convencional ou com partículas S-PRG (Surface Pre Reacted Glass). Amostras cilíndricas (6 mm x 2 mm) da resina composta nano-híbrida convencional (Forma, Ultradent) e nano-híbrida com partículas S-PRG (Beautifil II LS, Shofu) foram submetidas (n=10): I) nenhum polimento (controle); II) polimento com borrachas abrasivas (Jiffy, Ultradent); III) polimento com discos abrasivos (Surpersnap, Shofu). As amostras foram avaliadas quanto a Ra (µm) e cor (CieL*a*b*, CIEDE 2000, Escala Vita) nos tempos inicial, após o polimento e após exposição ao vinho tinto. De acordo com a variável, os dados foram avaliados usando modelos lineares generalizados, e testes de Mann Whitney, Friedman e Nemenyi (α=0,05). Ambos os materiais tiveram Ra aumentada após o polimento. Após o polimento ou vinho, maiores valores de ΔEab, ΔE00 e Ra foram encontrados no polimento com borrachas comparado aos discos. Após a exposição ao vinho, a resina composta com partículas S-PRG obteve menores valores de L* e maiores valores de b*, ΔEab e ΔE00 comparada a convencional.

A resina composta com partículas S-PRG obteve maior alteração de rugosidade e menor estabilidade de cor comparada a resina composta convencional, entretanto apresenta melhor desempenho quando polida com discos abrasivos.

PN0059 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Microdureza, rugosidade após desgaste abrasivo e estabilidade de cor de resinas bulk fill submetidas a polimerização adicional
Botrel BJ, França FMG, Turssi CP, Vieira-Junior WF, Basting RT
Dentistica FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se resinas compostas bulk-fill de alta viscosidade submetidas à polimerização adicional por microondas para uso semi-direto quanto à microdureza de superfície, rugosidade antes e após desgaste abrasivo e estabilidade de cor quando submetida ao manchamento. Confeccionaram-se corpos de prova das resinas: Aura Bulk Fill/ ABF, Beautifil Bulk Restorative/ BBR, Filtek One Bulk Fill/ FOBF, Tetric N-Ceram Bulk Fill/ TNCBF e Z350/ Z (controle) (n=10) submetidas à polimerização adicional em forno de microondas por 5 minutos. Foram avaliadas quanto à microdureza (Knoop), rugosidade média de superfície (Ra) antes e após desgaste abrasivo por escovação simulada por 1 ano e estabilidade de cor (CIEL*a*b*, ΔE ab , ΔE 00 e ΔWI D ) quando submetidas ao manchamento com café com simulação de 1 ano. Testes de Kruskal Wallis e Dunn, e de Wilcoxon foram aplicados (α = 5%), observando-se que a microdureza foi significativamente maior para Z, BBR e FOBF (p<0,0001). Não houve diferenças quanto à rugosidade de superfície antes do desgaste abrasivo entre as resinas (p=0,7065), mas houve aumento após o desgaste para todas (p<0,05), com menores valores para Z (p=0,0037). Todas as resinas apresentaram manchamento, sendo que ΔE ab , ΔE 00 e ΔWI D foram significativamente maiores para BBR (p<0,0001).

Apesar da microdureza das resinas bulk-fill com polimerização adicional ser semelhante à resina convencional, apresentam maior rugosidade. A alteração de cor depende de resina bulk-fill selecionada.

PN0060 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do protocolo de acabamento e polimento na estabilidade da cor em resina composta - revisão de literatura
Bertoldo LH, Medina M, Gonçalves LAC, Goyatá FR
Prótese UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O acabamento e polimento tem papel fundamental na obtenção do brilho e lisura após as restaurações com resinas compostas e contribuem para a estabilidade de cor e longevidade clínica. O objetivo do presente trabalho é, por meio de uma revisão sistemática da literatura, demonstrar e discutir diferentes protocolos e materiais e como eles podem potencializar o resultado clínico das restaurações em resina composta a longo prazo proporcionando estabilidade de cor e lisura de superfície. Para a realização deste trabalho, foi realizada uma busca por artigos nas bases de dados PubMed, Bireme e Scopus, e como palavras-chave: "Composite Resins", "Esthetics Dental", and "Dental Polishing". Foram incluídos estudos publicados nos últimos 10 anos, redigidos em inglês ou português, que abordaram protocolos de acabamento e polimento para as restaurações diretas em resinas compostas. Dentro destes, 22 estudos foram selecionados para a realização do trabalho. Protocolos de acabamento e polimento realizados em etapas, com materiais que variam da maior à menor granulação demonstraram resultados favoráveis em relação aos métodos que utilizam apenas uma etapa e/ou granulação de polidores.

Ademais, diferentes materiais são descritos em diferentes técnicas de acabamento e polimento, o que demonstra uma falta de padronização nos protocolos clínicos. Estudos mais abrangentes com diferentes materiais de acabamento e polimentos devem ser realizados abordando as mais diversas resinas compostas com o objetivo de estabelecer parâmetros ideais na seleção do método mais eficiente.

PN0062 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Líquido de modelagem com e sem carga: efeito na resistência interfacial e cor de restaurações estratificadas em resina composta
Mello BS, Basting RT, Vieira-Junior WF, França FMG, Turssi CP
Divisão de Cariologia e Odontologia Rest FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, líquidos de modelagem (LM), com e sem partículas de carga, foram aplicados sobre camadas de restaurações estratificadas em resina composta (RC), visando avaliar sua resistência interfacial (RI) e estabilidade de cor (EC). Para o ensaio de RI (n=10), incremento de 2mm de RC de dentina (Empress Direct, Ivoclar) foi inserido em matriz (6x2mm), aplicou-se LM com carga (Modeling Resin, Bisco) ou sem carga (Signum, Kulzer) com micropincel e fotoativou-se. Então, foi acomodada RC de corpo (Filtek Z350 XT, 3M Espe) e novamente aplicado LM. Após a acomodação da RC de esmalte (Estelite Omega, Tokuyama), foi feita a última aplicação do LM. O grupo controle (GC, n=10) não recebeu LM. A RI foi medida em máquina de ensaio (EZTest, Shimadzu). Para EC (n=10), amostras foram confeccionadas como para RI, exceto pela diferença de dimensão (6x6mm). Antes e após pigmentação das amostras em protocolo validado utilizando clorexidina e chá, a cor foi medida no espaço CIEL*a*b*, por espectrofotômetro (EasyShade, Vita). Os dados foram submetidos à análises de variância e testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Observou-se que os LMs aumentaram significativamente a RI (p=0,008) e os valores de ΔE (p=0,003) e ΔE00 (p=0,005), sem diferença significativa entre LMs com e sem carga.

A aplicação de LMs entre as camadas de RC não só aumentou a RI de restaurações estratificadas em RC, como também minimizou o manchamento, ainda que ele seja visualmente perceptível.