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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 201 a 210


PN0073 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia clareadora de géis clareadores utilizados na técnica caseira ou de consultório e efeitos sobre a superfície dental
Bottesini VC, Santos MER, Prado TP, Mailart MC, Torres CRG, Borges AB
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a eficácia clareadora de géis à base de peróxido de carbamida- PC e peróxido de hidrogênio- PH em diferentes concentrações, nas técnicas caseira e de consultório. Os efeitos na superfície do esmalte dental (microdureza, rugosidade e brilho) também foram avaliados. Espécimes de esmalte/dentina bovino foram divididos em grupos (n=12) de acordo com os produtos: PH6%, PC45%, PH40% e PC10%. Água deionizada (AD) foi utilizada como controle. Os géis foram aplicados de acordo com a recomendação do fabricante (Ultradent Products): PH6% (Opalescence In-Office - 3 x 20min - 1 sessão), PC45% (Opalescence Quick - 30min/dia - 1 sem), PH40% (Opalescence Boost - 3 x 20min - 1 sessão) e PC10%- (Opalescence 10% - 8h/dia - 1 sem). A cor foi medida em espectrofotômetro (CIE L*a*b* - ΔE00), a microdureza em microdurômetro (Knoop - KN), a rugosidade em perfilômetro (Ra) e o brilho em medidor de brilho (UB), antes do clareamento e após 1 semana em saliva artificial. Foram aplicados os testes ANOVA e Tukey (5%). Houve diferença para a alteração de cor entre os grupos: AD (0,63±0,35)a, PH 6% (2,07±0,89)b, PC45% (3,60±0,59)c, PH40% (3,72±0,62)c, PC10% (4,70±0,84)d. Não houve diferença em KN e Ra nos grupos (p=0,0001). O brilho medido nos grupos clareados não diferiu do controle.

Concluiu-se que os géis testados apresentam diferentes potenciais clareadores, conforme o protocolo de aplicação. O PC10% (técnica caseira) resultou em maior alteração de cor do que as técnicas utilizadas no consultório. Os géis testados não promoveram mudanças significativas na superfície dental.

PN0074 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da cor do fundo na capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes na leitura da cor em estudos in vitro
Holanda MAR, Prado TP, Mailart MC, Borges AB, Torres CRG
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi comparar a influência da cor de fundo na capacidade de detectar diferenças de cor estatisticamente significantes. Foram confeccionados discos de resina composta com 1mm de espessura usando a resina Beautifil II LS nas tonalidades A4; A3,5; A3; A2; A1; B1; BW (n=10). Em seguida foram realizadas três leituras de cor de cada espécime utilizando um espectrofotômetro colorimétrico (CM-2600d, Konica Minolta), sendo que em cada uma os espécimes foram colocados sobre fundos de cor diferente: branco (BR), cinza (CZ) e preto (PR), obtendo-se as coordenadas cromáticas L*, a* e b*. Considerando cada fundo separadamente, foi calculada a diferença de cor (Delta E 2000) entre a tonalidade mais escura (A4) em relação à todas as demais. Os dados foram analisados separadamente para cada fundo utilizando ANOVA a 1 fator e teste de Tukey. A ANOVA mostrou diferenças significativas para cada cor de fundo (BR - p=0,001; CZ - p=0,001, PR - p=0,001). Os resultados do teste de Tukey para cada cor foram: BR: A3,5 (3,22 ± 0,39a), A3 (6,85 ± 0,54b) A2 (9,20 ± 0,48c), A1 (9,87 ± 0,41d), B1 (13,06 ± 0,29e), BW (18,29 ± 0,45f). CZ: A3,5 (3,21 ± 1,13a), A3 (6,08 ± 0,41b) A2 (8,77 ± 0,43c), A1 (9,09 ± 0,33c), B1 (11,86 ± 0,18d), BW (17,21 ± 0,47e). PR: A3,5 (2,87 ± 0,30a), A3 (5,97 ± 0,40b) A2 (8,77 ± 0,37c), A1 (8,98 ± 0,26c), B1 (11,60 ± 0,23d), BW (17,10 ± 0,49e).

Conclui-se que o uso do fundo branco aumentou a capacidade de detecção de diferenças estatisticamente significantes entre materiais com tonalidades sabidamente diferentes. Quanto mais claro o fundo maior o valor de Delta E mensurado.

PN0075 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor e rugosidade de resinas compostas expostas a dentifrícios dessensibilizantes e suas versões clareadoras
Lira LF, França FMG, Turssi CP, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a cor e rugosidade de duas resinas compostas, submetidas à escovação simulada com dentifrícios dessensibilizantes e suas respectivas versões "clareadoras". Para isso foram confeccionadas amostras cilíndricas com uma resina composta nano-híbrida (Empress Direct, Ivoclar) e suprananoparticulada (Estelite Omega, Tokuyama). As análises foram feitas inicialmente e após 10000 ciclos de escovação em máquina simuladora utilizando (n=10): dentifrícios dessensibilizantes (Colgate Pro Alívio e Sensodyne Repair Protect), dessensibilizantes clareadores (Colgate Pro Alívio Real White e Sensodyne Repair Protect Whitening) ou regulares (Colgate Total 12 e Colgate Anticáries). As amostras foram analisadas quanto à rugosidade (Ra, µm) e cor (CIELab e CIEDE2000). Os dados foram avaliados por modelos lineares generalizados, testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Dunn e Wilcoxon (α=0,05). Ra inicial foi maior na resina composta suprananoparticulada, porém após a escovação houve aumento de Ra em todos os grupos. A resina composta suprananoparticulada apresentou maiores valores de L* nos dois tempos, entretanto após escovação houve diminuição do valor de L* em todos os grupos. Na resina composta nano-híbrida, os valores de ΔE00 foram maiores em Sensodyne Repair Protect, Sensodyne Repair Protect Whitening e Colgate Anticáries do que com Colgate Total 12.

A escovação simulada com os dentifrícios aumentou a rugosidade e diminuiu a luminosidade das resinas compostas, independente dos dentifrícios serem dessensibilizantes ou clareadores.

PN0076 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alteração de cor, rugosidade e topografia de zircônias maquiadas e glazeadas após escovação com diferentes dentifrícios e termociclagem
Mascaro BA, Demartine MS, Nicola TC, Pinto STP, Reis JMSN
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a cor, rugosidade e topografia de superfície de zircônias 3Y-TZP (IPS e.max ZirCAD) e 4Y-TZP (Prettau 4 Anterior) após escovação com diferentes dentífricios e termociclagem. Amostras (12x10x1,5mm; n=20/material) foram obtidas, maquiadas e glazeadas. Após, foram divididas em dois grupos, submetidos à escovação (50.000 ciclos, 1,96N, 120 movimentos/min) com dentifrício convencional (n=10) ou clareador (n=10) e à termociclagem (6.000 ciclos, 5-55ºC, 30s), simulando 5, 10 e 15 anos. Para cada período, dados de L*, a*, b*, C* e hº foram registrados com espectrofotômetro (VITA Easyshade V) para cálculo da diferença de cor (ΔE00) e análises da rugosidade (Sa, µm) e topografia de superfície em microscopia confocal foram realizadas. Dados foram submetidos às análises de esfericidade (Mauchly) e 2-way ANOVAs (Dentifrício x Período), seguidas por teste Bonferroni (α=0,05). Verificou-se que a escovação com dentifrício convencional da Prettau 4 Anterior em 5 anos exibiu ΔE00 superior a 10 anos e também, superior em relação ao dentifrício clareador. Apesar das imagens de topografia revelarem alterações superfíciais, representadas por picos e vales gráficos proporcionais ao aumento do período de envelhecimento, independentemente do grupo, não foram observadas alterações na rugosidade de IPS e.max ZirCAD e Prettau 4 Anterior.

A escovação com dentifrício convencional combinada à termociclagem influenciou a cor da zircônia 3Y-TZP. Foram observadas alterações na topografia de superfície, independentemente do material e dentifrício.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/24595-7  |  FAPESP  N° 2019/07935-1)
PN0077 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação estrutura-propriedade e atividade antimicrobiana de resinas acrílicas acrescidas com vanadato de prata e grafeno
Ferreira I, Sahm BD, Teixeira ABV, Assis M, Longo E, Lisboa Filho PN, Reis AC
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi incorporar vanadato de prata nanoestruturado decorado com nanopartículas de prata (β-AgVO3) e óxido de grafeno reduzido (OGr) em resinas acrílicas auto (A) e termopolimerizáveis (T), a fim de avaliar suas propriedades físico-químicas, antimicrobianas e correlacioná-las com a estrutura dos materiais caracterizados. Corpos de prova foram confeccionados em resinas acrílicas com concentrações de 0% (controle), 0.5%, 1% e 3% para ambas as nanopartículas. A caracterização microestrutural foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e energia dispersiva de raios X (EDS). Para os ensaios físico-químicos foram realizados ensaios de molhabilidade, sorção, solubilidade e porosidade. A avaliação microbiológica foi realizada pela contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) frente à Candida albicans. As resinas acrílicas modificadas apresentaram redução das colônias de C. albicans nos grupos incorporados com β-AgVO3 (p<0,05). Para a molhabilidade, o grupo com 0.5% de β-AgVO3 na resina A, o 3% de β-AgVO3 e 3% de OGr na resina T apresentaram superfícies mais hidrofílicas (p<0.05). A incorporação das maiores concentrações de β-AgVO3, como 1% e 3%, reduziu a sorção, solubilidade e porosidade de ambas as resinas.

Concluiu-se a efetividade da incorporação de β-AgVO3, em relação a de OGr, com maior eficácia antimicrobiana e resultados promissores frente às propriedades físico-químicas.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/02306-6)
PN0078 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de sistemas de polimento e ciclos de manchamento na rugosidade e cor de resinas utilizadas em restaurações estéticas anteriores
Alvarenga ACF, Basting RT, Vieira-Junior WF, Turssi CP, França FMG
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Verificou-se o efeito de sistemas de polimento sobre a rugosidade de superfície (Ra) e alteração de cor (∆E), em cilindros de resina composta (5 mm X 2 mm) nanoparticulada (Z350XT, 3M), suprananoparticulada (Estelite Omega, Tokuyama) e nanohíbrida (Empress Direct,Ivoclar) (n=10), submetidas aos sistemas de polimento: I: sem polimento (controle); II: discos de óxido de alumínio (Sof-Lex, 3M) III: borrachas abrasivas (Jiffy, Ultradent), ambos posteriormente polidos com disco de feltro (Diamond Flex, FGM) e pasta diamantada (Diamond Polish, Ultradent); imersas em água destilada ou café por 3 horas diárias por 30 dias. A Ra (µm) e a ∆E e ∆E00 foram avaliadas inicialmente (após polimento) e no tempo final (após a imersão em café/ água destilada). Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney ao nível de significância de 5%. As resinas Empress Direct (p < 0,001) e Estelite Omega (p = 0,004) apresentaram aumento na rugosidade após o polimento. Houve aumento nos valores de L em todas as resinas após o polimento (p <0,05), já os valores de a e b mantiveram ou diminuíram após o polimento. Após imersão em café todos os grupos aumentaram os valores de a e b (p <0,05). A resina Estelite Omega apresentou resultados mais estáveis de cor com menores valores de ∆E e ∆E00.

Conclui-se que os sistemas de acabamento e polimento influenciaram a rugosidade de superfície e a cor de todas as resinas. A imersão em água e café aumentou a rugosidade de superfície da resina Z350 e a resina Estelite Omega apresentou maior estabilidade de cor após imersão.

PN0079 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Rugosidade, polimento e suscetibilidade ao manchamento de resinas compostas contendo ou não partículas de zircônia
Souza ECS, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Vieira-Junior WF
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito do polimento (borrachas e discos abrasivos) na rugosidade e cor de duas resinas compostas nano-híbridas, com e sem zircônia na sua composição de partícula de carga. Amostras cilíndricas (6 mm x 2 mm) das resinas compostas nano-híbridas: contendo zircônia (Forma, Ultradent) ou sem zircônia (Empress Direct, Ivoclar Vivadent) foram confeccionadas. As amostras foram submetidas a dois métodos de acabamento e polimento (n=12): discos abrasivos com óxido de alumínio (Sof-Lex pop on, 3M) ou borrachas abrasivas com carbeto de silício e óxido de alumínio (borrachas abrasivas Jiffy, Ultradent). A cor (CIEL*a*b*, CIEDE2000 e escala Vita - SGU) e a rugosidade (Ra, µm) foram analisadas inicialmente, após polimento e após manchamento com café por 7 dias. Os dados foram avaliados utilizando modelos lineares mistos para medidas repetidas, e testes de Tukey-Kramer, Mann-Whitney, Friedman e Nemenyi (α=0,05). Para Ra, houve aumento significativo em todos os grupos, porém, foi maior nos grupos que receberam polimento com borrachas. Para SGU, ΔEab e ΔE00 houve aumento significativo após manchamento em ambas as resinas compostas, porém o aumento foi maior no polimento com borrachas do que com discos abrasivos e maiores na resina composta sem zircônia (Empress) comparada a contendo (Forma).

O polimento com discos abrasivos promoveu uma superfície mais integra e menos suscetível ao manchamento, entretanto, independente do polidor a resina composta sem zircônia (Empress Direct) apresentou menor estabilidade de cor.

PN0080 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Sobrevivência em fadiga de zircônias de terceira geração finalizadas com um vidro experimental
Assis RASS, Rodrigues CS, Silva AC, Grangeiro MTV, Dapieve KS, Valandro F, Campos TMB, Melo RM
Ciências Aplicadas a Saúde Bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um vidro soda-lime antimicrobiano foi desenvolvido para finalização de zircônias de terceira geração. No entanto, seu efeito sobre as propriedades mecânicas em longo prazo das zircônias precisava ser explorado. Este estudo avaliou o comportamento em fadiga de zircônias após aplicação do vidro experimental em comparação ao glaze comercial. Discos das zircônias 4Y-PSZ (Katana STML) e 5Y-PSZ (Katana UTML) foram preparados, polidos, sinterizados e divididos em dois grupos (n=15) de acordo com o tratamento de superfície. O vidro soda-lime modificado (SL, 41,6% SiO2, 20%Na2O, 19,5%CaO, 10,1% Al2O3, 6,4% B2O3, 0,21% MgO, 0,61% K2O) ou glaze comercial (G, Cerabien Zr) foram aplicados sobre os discos e sinterizados. Os discos foram cimentados sobre discos de resina epóxi e submetidos ao teste de fadiga (carga inicial: 200N, step size: 50N frequência: 20 Hz, ciclos/ fase: 10.000). Um teste monotônico (n=3) verificou a queda de resistência após fadiga. A carga para falha em fadiga (FFL) e o número de ciclos para falhas em fadiga (CFF) foram registrados e analisados. O "Material" e o "tratamento de superfície" afetaram FFL e CFF. Os resultados de fadiga da 4Y-PSZ foram semelhantes quando o vidro experimental ou glaze comercial foi aplicado. No entanto, a 5Y-SL apresentou melhores resultados do que o 5Y-G. Quando SL foi aplicado, 5Y mostrou FFL e CFF semelhantes à 4Y-G e 4Y-SL. O grupo 5Y-SL apresentou a menor queda de resistência após o teste de fadiga. Todas as amostras falharam por trincas radiais.

O vidro soda-lime modificado melhorou a sobrevivência em fadiga da zircônia 5Y-PSZ.

PN0081 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Nanopartículas de nióbio dopado por cobre em um adesivo dentinário
Marun BM, Obeid AT, Lucena FS, Brondino NCM, Ramos CAS, Mondelli RFL, Velo MMAC, Bombonatti JFS
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A incorporação de nióbio aos materiais odontológicos tem se destacado por suas excelentes ​​propriedades físico-químicas, assim como as nanopartículas de cobre, por sua atividade antibacteriana. Esse estudo in vitro avaliou um adesivo de passo único (PacBond Adhesive, Pac Dent) (SA) após incorporação de nanopartículas de nióbio modificado por cobre (Nb/Cu) nas concentrações de 0,1% e 0,3%. Resistência de união com microtração imediata e após 6 meses (MT) (n=10/grupo), grau de conversão (GC) (n=6/grupo), microdureza após 24 horas com imersão em etanol (HK) (n=7/grupo) e análise por microscopia eletrônica de varredura (MEV) (n=3/grupo) foram as variáveis de resposta após a randomização dos espécimes nos seguintes grupos: Grupo SA-controle; Grupo Ni 0,1%-SA+0,1%Nb/Cu e Grupo Ni 0,3%-SA+0,3%Nb/Cu. Os dados foram analisados por ANOVA seguido por Tukey para MT, GC e HK (média±DP) (p<0,05). Os seguintes resultados foram encontrados: GC[SA:77,26+9,94a Ni 0,1%:69,61+18,66a; Ni 0,3%:82,13+8,17a], MT: [SA:26,6±4,4Ab-25,2+3,8Aa; Ni 0,1%:30,6±1,7Aa-22+5Ba e Ni 0,3%:26,4±4Ab-21+3,5Aa] e HK inicial e final: [SA: 21,7±1,48a-16,6±0,91d; Ni 0,1%: 24,9±0,84b-21,3±0,77e e Ni 0,3%: 26,5±0,26c-22,9±0,47f]. Nas análises de MEV, a interface do Ni 0,3% apresentou-se mais íntegra em relação aos demais grupos.

Concluindo, a concentração de 0,3% de Nb/Cu em adesivo de passo único parece ser promissor, podendo oferecer uma maior longevidade para a interface dente/restauração.

(Apoio: CNPq  N° 122178/2020-3)
PN0082 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 03/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do método de mensuração na capacidade de detectar diferenças de cor estatisticamente significantes
Souza LS, Mailart MC, Borges AB, Torres CRG
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do método de mensuração na capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes de cor. As 15 tonalidades (T) da escala Vita Bleached Guide foram utilizadas como referências de cores conhecidas e sabidamente diferentes. Os valores das diferenças de cor (Delta E 2000) entre a mais escura (5M3 - T15) e todas as demais, foram calculados usando as coordenadas L*a*b* obtidas com o espectrofotômetro de uso clínico Vita Easyshade (EC), o espectrofotômetro de bancada CM-2600d (EB) e o método fotográfico/Photoshop (FA). Para todos os métodos os valores de L*, a* e b* de cada tonalidade foram mensurados 5 vezes (n=5). Os dados foram submetidos a ANOVA a 1 fator e teste de Tukey, independentemente para cada método de leitura. Os resultados mostraram diferenças significativas para todos os métodos (EC - p=0,001, EB - p=0,001, FA - p=0,001). Os resultados do teste de Tukey foram: EC - T14-0,97a; T13-2,74ab; T12-3,61bc; T11-5,00cd; T10-6,90de; T9-8,48ef; T8-10,41g; T7-11,77gh; T6-13,36hi; T5-14,92ij; T4-15,25ij; T3-16,40j; T2-18,98k; T1-21,75l-. EB - T14-1,35a; T13-2,42b; T12-2,63c; T11-3,64d; T10-4,51e; T9-5,26f; T8-6,62g; T7-6,85h; T6-8,19i; T5-9,19j; T4-9,58k; T3-9,92l; T2-13,04m; T1- 15,36n. FA - T14-1,15a; T13-3,57b; T12-4,71c; T11-7,09d; T10-8,90e; T9-10,44f; T8-11,40g; T7- 13,50h; T6-13,75h; T5-14,48i; T4-14,86j; T3-15,16j; T2-15,73k; T1-16,32l.

Podemos concluir que o EB foi o método com maior capacidade de detectar diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, seguido pelo método FA.