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 2105 Resumo encontrados. Mostrando de 1281 a 1290


PN0215 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos ajustes interno e marginal de casquetes de dissilicato em diferentes desenhos protéticos confeccionados em sistema CAD-CAM
Silva LAL, Licurci CAA, Pinto CC, Vieira MAHB, Canabarro A
Programa de Pós- graduação UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A confecção de elementos protéticos com sistemas CAD-CAM já é uma realidade na odontologia. O objetivo desse estudo in vitro foi comparar os ajustes interno e marginal de casquetes unitários de dissilicato de lítio confeccionados sobre diferentes desenhos de munhões em sistema CAD-CAM. Trinta e seis munhões Cone Morse Exact em titânio, munhão anatômico (n=12); munhão anatômico lateral (n=12); munhão universal (n=12) foram utilizados para fabricar 36 casquetes de dissilicato de lítio no sistema Ceramill CAD-CAM em dois laboratórios. Os casquetes foram cimentados e cortados verticalmente. A linha de cimento foi mensurada nas regiões interna e marginal. Os dados foram analisados por Manova. Na avaliação dos ajustes interno e marginal, os valores médios observados para o munhão anatômico, anatômico lateral e universal, respectivamente, foram os seguintes: regiões angulares, 71,1 µm, 81,9 µm e 80,2 µm; regiões lineares, 56,8 µm, 63,1 µm e 63,2 µm; região oclusal, 155,1 µm, 171,1 µm e 141,0 µm; região marginal; discrepância marginal , 63,5 µm, 74,6 µm e 82,5 µm; e marginal absoluta, 90,8 µm, 99,6 µm e 113,8 µm. A hipótese nula de que o sistema CAD-CAM produziria casquetes de dissilicato de lítio com o mesmo padrão em diferentes desenhos foi rejeitada (P<.05).

Dentro das limitações deste estudo in vitro, o sistema CAD-CAM avaliado não conseguiu produzir os casquetes de dissilicato de lítio com o mesmo padrão na avaliação dos ajustes interno e marginal para os diferentes desenhos de munhões. Entretanto, os valores encontrados estão dentro dos aceitáveis clinicamente.

PN0216 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Biomodificação da superfície de titânio com naringenina: efeito sobre osteoblastos e fibroblastos de gengiva em modelo in vitro
Basso FG, Cardoso LM, Pansani TN, Ribeiro IM, de-Souza-Costa CA
Fisiologia e Patologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo de reparo peri-implantar ocorre a partir da hemostasia inicial, seguida pela fase inflamatória, na qual há aumento da concentração local de mediadores inflamatórios, como citocinas, espécies reativas derivadas do oxigênio e metaloproteinases da matriz (MMPs). A manutenção prolongada da fase inflamatória pode resultar em atraso no processo de reparo ósseo e mucoso ao redor dos implantes. Desta forma, o presente estudo avaliou o efeito da biomodificação da superfície de titânio (Ti) com naringenina (NA), um bioflavonóide cítrico, sobre a adesão, viabilidade e síntese de MMPs por osteoblastos (OB) e fibroblastos de gengiva (HGF) cultivados sobre essas superfícies. Para o estudo com OB, os discos de Ti foram alcalinizados e impregnados com NA (10 µg/mL). Para o estudo com HGF, os discos foram impregnados com NA em polietilenogilcol (10 µg/mL). Após colocar individualmente os discos de Ti tratados em placas de 24 compartimentos, procedeu-se o cultivo das células. A adesão e viabilidade celular foram avaliadas após 24 e 48 h, sendo a síntese de MMP-2 e MMP-9 analisada após 3 e 6 h, respectivamente (t-Student; p<0,05). OB e HGF cultivados sobre os discos de Ti biomodificados com NA apresentaram aumento de adesão e viabilidade, bem como tiveram a síntese de MMPs negativamente modulada (p<0,05).

Foi possível concluir que a biomodificação do Ti com NA é uma estratégia capaz de modular células relacionadas ao reparo peri-implantar, o que sugere seu potencial para acelerar o reparo ósseo e mucoso ao redor dos implantes.

(Apoio: CNPq  N° 302108/2019-0  |  FAPs - Auxilio Regular FAPESP  N° 2018/11211-6)
PN0245 - Painel Efetivo
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização de vesículas extracelulares e análise de seus efeitos sobre o metabolismo de pré-osteoblastos
Pansani TN, Basso FG, Cardoso LM, de-Souza-Costa CA
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Vesículas extracelulares (VEs), pequenas estruturas liberadas por diferentes tipos celulares, permitem a comunicação intercelular e consequentes mudanças fisiológicas e fenotípicas. O objetivo deste estudo foi isolar, caracterizar e avaliar o efeito de VEs obtidas de osteoblastos maduros (MC3T3), sobre uma cultura primária de pré-osteoblastos. Para isso, VEs foram isoladas por ultracentrifugação e caracterizadas quanto sua concentração, tamanho e quantidade de proteínas. Após aplicar variada quantidade de VEs (10, 100, 1.000 e VEs/célula) no fundo de placas de 96 wells, pré-osteblastos isolados da calvária de camundongos foram semeados (5x103 células/well) sobre as mesmas e mantidos em meio de diferenciação. Ensaios (n=8) de viabilidade celular (AlamarBlue; 7, 14 e 21 dias), síntese de proteína total (PT; 7 e 14 dias), fosfatase alcalina (ALP; 7 e 14 dias) e formação de nódulos mineralizados (NM; 14 e 21 dias) foram realizados em duplicata (ANOVA 2 fatores, α=0,05). O tamanho médio das VEs foi de 132,5 nm e a concentração de proteínas de 6,7 ug/mL. Maior viabilidade celular ocorreu no grupo tratado com 1.000 VEs/célula em todos os períodos (p<0,05). Os grupos com 10 e 1.000 VEs/célula exibiram a maior produção de PT em comparação aos demais grupos no período de 14 dias (p<0,05). Apesar de todos os grupos tratados com VEs apresentarem elevada síntese de ALP (7 e 14 dias) e de formação de NM (21 dias), esses eventos foram maiores no grupo 1.000 VEs/célula (p<0,05).

Concluiu-se que a concentração de 1.000 VEs/célula favorece a osteogênese de pré-osteoblastos em cultura.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/20783-6  |  CNPq  N° 302047/2019-0  |  CNPq  N° 408721/2018-9)
PN0277 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Aplicabilidade de diferentes métodos de estimativa de idade dentária em indivíduos com fissura labiopalatina
Ribeiro TR, Silva SM, Kurita LM, Chaves Júnior CM, Silva PGB, Costa FWG
Departamento de Clínica Odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a correlação das idades dentárias, determinadas através dos métodos radiográficos de Nolla, Demirjian e Nicodemo, e da idade cronológica de indivíduos com fissura labiopalatina (FLP). Foram avaliadas 52 radiografias panorâmicas digitais de voluntários com FLP não sindrômica, de 6 a 17 anos de idade, de ambos os sexos, nascidos no Ceará, Brasil. Todas as radiografias foram avaliadas em ambiente escurecido, utilizando as classificações de Nolla (1960), Demirjian (1973) e Nicodemo, Moraes e Médici Filho (1974). Os dados foram submetidos à correlação de Pearson e, após categorização em indivíduos abaixo e acima de 10 anos de idade, foram calculados sensibilidade, especificidade e acurácia de cada parâmetro, considerando a amostra completa e os subgrupos de sexo e tipo de fissura (unilateral e bilateral). Todos os métodos de estimativa de idade mostraram correlação significante (p < 0,05) com a idade real, mas os menores coeficientes foram encontrados no método de Demirjian e no subgrupo FLP bilateral, alcançando apenas valores moderados (p = 0,014, r = 0,600). Todos os métodos apresentaram valores ótimos de sensibilidade e especificidade (> 80%), mas o método de Demirjian também apresentou valores insuficientes (< 80%), atingindo níveis de 55,6% no subgrupo FLP bilateral.

Em conclusão, há correlação entre as idades dentárias e cronológica de indivíduos com FLP, possibilitando a aplicação dos três métodos na população referenciada.

PN0285 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da dieta na saúde bucal de crianças e adolescentes: análise crítica e mineração de dados
Martins ML, Guimarães JEC, Helde NM, Cavalcanti YW, Maia LC, Fonseca-Gonçalves A
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se descrever e avaliar, por meio de análise crítica e mineração de dados, a literatura científica mundial sobre a influência da dieta na saúde bucal de crianças e adolescentes. Realizaram-se buscas eletrônicas no PubMed, Scopus, EMBASE e Web of Science. Estudos observacionais que avaliaram a relação entre dieta e desfechos bucais foram incluídos. Os dados extraídos foram: ano, país, tipo de estudo, faixa etária, dieta (consistência, composição, momento de consumo e frequência de exposição), desfechos (cárie, biofilme dentário e/ou doença periodontal) e associação positiva ou não entre a dieta e tais desfechos. Análises descritivas foram realizadas no VantagePointT e SPSS. De 1330 artigos, 227 foram selecionados. Os estudos foram publicados de 1980 a 2021, sendo o maior número desenvolvido no Brasil (n=26; 11,5%). A maioria foi transversal (n=139; 61,2%), realizada apenas com crianças (n=141; 62,1%) e avaliou cárie (n=193; 85,0%). A consistência da dieta não influenciou na ocorrência dos desfechos, mas observou-se associação positiva entre cárie e açúcares/doces (n=118), lanches (n=40), alimentação noturna (n=30) e exposições ≥3×/dia (n=11).

O número de estudos sobre a associação de dieta e cárie vem aumentando em todo o mundo, principalmente no Brasil, publicados na Caries Research, por meio de delineamento transversal e com crianças. Os estudos indicaram que a consistência da dieta não influenciou na saúde bucal, mas açúcares/doces, lanches, hábitos alimentares noturnos e exposições frequentes foram associados positivamente à cárie.

(Apoio: FAPERJ  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 401058/2016-6)
PN0302 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos dos agentes clareadores na adesão de bráquetes ortodônticos
Silva VLB, Miguel LCM, Feler LA, Werlang LF, Ferreira APRB
Odontologia UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante o tratamento ortodôntico os pacientes podem notar alterações na cor dos dentes e surgir a possibilidade de realizar o clareamento dental antes da remoção dos bráquetes. Não há um consenso na literatura atual se existe influência do gel clareador na força de adesão dos bráquetes. Caso haja diminuição da força de adesão, podemos considerar o clareamento um facilitador para o traumático procedimento de remoção dos acessórios ortodônticos. Se não houver interferência na força de adesão dos acessórios, podemos recomendar com segurança esse procedimento, sem que haja soltura dos acessórios relacionadas ao procedimento estético realizado. O objetivo deste estudo in vitro foi testar a hipótese nula de que não há diferença na resistência de união ao cisalhamento quando bráquetes colados são submetidos ao clareamento quando comparados aos controles. A amostra foi composta por 40 incisivos bovinos divididos em dois grupos, clareados e controles. Após a colagem dos bráquetes, no grupo experimental, o procedimento de clareamento com peróxido de hidrogênio 35% foi realizado em 3 sessões de 45 minutos cada, com intervalo de tempo de 5 dias entre cada sessão. O teste de resistência ao cisalhamento foi realizado na máquina de ensaios universais.Testes T foram utilizados para comparar os grupos quanto à resistência de união. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos.

Este estudo piloto sugere que os procedimentos clareadores durante o tratamento ortodôntico podem ser realizados com segurança quanto a adesão dos bráquetes ao esmalte.

(Apoio: FGM Dental Group)
PN0312 - Painel Efetivo
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de cor de duas cerâmicas odontológicas após glaze e polimento
Pereira CHS, Luna DRM, Oliveira LCA, Cabral AFS, Brum SC, Uzeda MJ
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O avanço da procura pela Odontologia Estética tem aumentado. Sabe-se que, os sistemas cerâmicos sofrem manchamento quando expostos ao meio bucal em graus variados. O presenta estudo tem como objetivo avaliar a estabilidade de cor das cerâmicas Celtra Duo (Dentsply Sirona) e Vita Suprinity (Vita), polidos por diferentes sistemas: Polimento Químico (glaze) e Polimento Mecânico, após exposição repetitiva ao café. Neste estudo in vitro, um total de 80 discos de cerâmica foram confeccionados, com 40 espécimes para cada material avaliado. Os espécimes foram subdivididos em grupos (n=10) de acordo com o método de polimento e com a solução de armazenamento: água deionizada (controle) e café (experimental). Foi realizada a avaliação de cor após a execução dos protocolos de polimento testados com espectrofotômetro Easyshade (Vita). Posteriormente, os espécimes foram expostos ao processo de manchamento em café e água deionizada durante 42 dias. Após esse período, a cor foi reavaliada. A análise estatística (teste t student) evidenciou que o manchamento superficial foi influenciado significativamente pelos fatores tipo cerâmico e solução, mas não pelo fator polidor ou ainda por qualquer interação entre os fatores.

Concluímos que, o sistema de polimento não exerceu interferência sobre a estabilidade das cores das cerâmicas experimentadas. No entanto, a solução experimental de café alterou a cor de ambas e verificamos também que a cerâmica Vita Suprinity apresentou significativamente menor estabilidade de cor quando comparada Celtra Duo.

PN0318 - Painel Efetivo
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia de antioxidantes na neutralização de H2O2 e sua influência nas características superficiais do esmalte e na interface adesiva
Sahyon HBS, Maluly-Proni AT, Bonfante EA, Fagundes TC, Briso ALF, Dos-Santos PH
Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de agentes antioxidantes (AA) após o clareamento dentário (CD) na morfologia da interface adesiva (MIA) da cimentação de laminados cerâmicos. Ademais, foi avaliado o efeito destes AA sobre a neutralização do peróxido de hidrogênio (NPH) e propriedades superficiais do esmalte, tais como molhabilidade (MO), energia de superfície (ES), energia total livre de interação (Delta G), morfologia (M) e composição química (CQ). 71 blocos de esmalte (7x8x4 mm) foram divididos em 11 grupos de acordo com os procedimentos (não clareado, clareado), tipos de AA (controle; ácido ascórbico 10% e α-tocoferol 10% [αT]) e os tempos de cimentação (mediato e após 14 dias). Para a análise da MIA foram cimentados 33 laminados de dissilicato de lítio (7x8x0,6 mm) sobre o esmalte sendo analisados em confocal a laser (n=3). A NPH foi mensurada em espectrofotômetro (n=5). A MO (n=10), ES e Delta G (n=10) foram analisados em um goniômetro automático. A M e CQ do esmalte foram avaliadas em microscopia eletrônica de varredura (n=3). As médias foram submetidas à ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). A MIA foi avaliada pelo teste Kappa inter-examinadores e submetida ao teste de Kruskal Wallis e Dunn (α = 0,05). A solução de αT foi capaz de reverter o efeito oxidante do CD preservando a integridade da MIA (P<0,05). Além disso, o αT promoveu maior NPH (P<0,05). O CD influenciou a superfície do esmalte, diminuindo os valores de ES e Delta G (P<0,05).

O αT foi capaz de reverter os efeitos oxidantes do CD melhorando as propriedades da superfície do esmalte, bem como a adesão e MIA dos laminados cerâmicos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2017/27114-7)
PN0388 - Painel Efetivo
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Índices radiomorfométricos e dimensão fractal da mandíbula de indivíduos com osteogênese imperfeita
Prado HV, Teixeira SA, Abreu LG, Brasileiro CB, Vargas-Ferreira F, Borges-Oliveira AC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou analisar, por meio de radiografias panorâmicas, dois índices radiomorfométricos e a dimensão fractal (DF) do osso mandibular de indivíduos com osteogênese imperfeita (OI) e comparar com indivíduos normotípicos. Foi realizado um estudo transversal, com grupo de comparação, com uma amostra pareada de 60 indivíduos (20 com OI e 40 normotípicos), entre dois e 36 anos. O grupo com OI foi selecionado em um hospital público do município de Belo Horizonte. Os exames radiográficos foram realizados na Faculdade de Odontologia da UFMG. Foram analisados o índice mentual (IM) e o índice cortical mandibular (ICM), bem como a DF do trabeculado ósseo mandibular em três regiões de interesse (côndilo, ângulo e região de pré-molares). O valor médio (DP) do IM foi de 2,08 (+0,79) nos indivíduos com OI e 2,91 (+0.60) entre os normotípicos (p<0,001 / teste t pareado). O valor médio de DF do grupo OI (0,3248 /+0,7240) foi inferior ao do grupo sem OI (0,3814 /+0,5587) na região do côndilo mandibular (p=0,002 / teste t pareado). O grau C3 do ICM foi mais frequente no grupo com OI (p <0,001 / teste X2).

O grupo com OI apresentou valores menores de espessura de cortical e de DF do trabeculado ósseo, além de pior morfologia da cortical mandibular quando comparado com o grupo de normotípicos.

(Apoio: CAPES)
PN0394 - Painel Efetivo
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do osso cortical mandibular no hiperparatireoidismo primário e hipoparatireoidismo
Costa FWG, Cavalcante DS, Cid AMPL, Vieira AF, Quidute ARP, D'alva CB, Kurita LM, Silva PGB
CLÍNICA ODONTOLÓGICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presente investigação inédita objetivou avaliar o osso mandibular cortical, por meio de radiografias panorâmicas, de indivíduos com hiperparatireoidismo primário (HPTP) e hipoparatireoidismo primário (hipoPT). Foi realizado um estudo observacional que incluiu pacientes com HPTP (n=25) e hipoPT (n=25), comparados a indivíduos controle (n=50). As seguintes variáveis imaginológicas foram avaliadas nos lados direito (D) e esquerdo (E): índices mandibulares (cortical [IMC], goníaco [IG], antegoníaco, [IA], mentual [IM] e panorâmico mandibular [IPM]). Os grupos hipoPT e HPTP apresentaram menores valores em relação ao grupo controle, sendo estatisticamente significantes: IG D (p<0,001), IG E (p=0,006), IG média (p<0,001), IA D (p<0,001), IA E (p<0,001), IA média (p<0,001), IM D (p=0,011), IM E (p=0,002), IM média (p=0,002). Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos caso e controle em relação ao IMC em ambos os lados da mandíbula (p<0,05). Em relação à discriminação entre indivíduos com densidade mineral (DMO) normal e baixa, o grupo HPTP exibiu a melhor acurácia (72%) com o IA (ponto de corte 1,75mm). A maior sensibilidade foi observada no grupo hipoPT com o IM (83,3%; ponto de corte 2,6mm) e a melhor especificidade foi encontrada no grupo HPTP com o IPM (77,8%; ponto de corte 0,3mm).

Os grupos HPTP e hipoPT exibiram sinais de deterioração do osso cortical mandibular em radiografias panorâmicas, ressaltando a importância desse exame como ferramenta de rastreio em tais pacientes.

(Apoio: CNPq  N° 315479/2021-3)