
2106 Resumo encontrados. Mostrando de 1301 a 1310
PN0615 - Painel Efetivo
Área: 7 - Patologia Oral
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Caracterização dos subtipos de células dendríticas em leucoplasia oral e leucoplasia verrucosa proliferativa
Bufalino A, Ferrisse TM, Fernandes D, Barbeiro CO, Palaçon MP, Silva EV, Massucato EMS, León JE
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A leucoplasia oral (LO) e leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) são desordens potencialmente malignas orais (DPMOs) que microscopicamente revelam lesões epiteliais sem ou com graus variados de displasia. Mesmo compartilhando vários aspectos clínicos e microscópicos, a LVP mostra um comportamento clínico mais agressivo, com taxa de transformação maligna maior que 70%. Adicionalmente, tem sido proposto que o infiltrado inflamatório presente em lesões displásicas pode estar relacionado com os distintos potenciais de transformação maligna entre estas DPMOs. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar os subtipos de células dendríticas (CD) em lesões displásicas oriundas de pacientes com diagnóstico clínico-patológico de LO e LVP. Para alcançar este objetivo, foi avaliada a expressão imuno-histoquímica intra-epitelial e sub-epitelial de CD1a, CD207, CD83, CD208, CD209, CD123 e fator XIIIa em LO (n=19), LVP (n=27) e controles (n=20). Os resultados mostraram diferença estatística significativa para análise multivariada (p<0,0001). Observou-se redução estatisticamente significativa de CD positivas para CD1a, CD207, CD208 e CD123 na LO e LVP em relação ao controle. Além disso, houve um aumento de CD positivas para fator XIIIa na LVP em relação à LO (p=0,021).
Concluímos que o aumento de CD positivas para fator XIIIa em lesões displásicas de LVP em relação às lesões de LO, podem contribuir para o desequilíbrio imunológico associado ao potencial de transformação maligno na LVP.
(Apoio: FAPESP N° 2017/01438-0 | CAPES N° 001)
PN0647 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Provável bruxismo do sono e em vigília em adolescentes: uma análise exploratória e modelos de equações estruturais
Prado IM, Ortiz FR, Perazzo MF, Abreu LG, Pordeus IA, Paiva SM, Serra-Negra JMC
Saúde bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo transversal objetivou verificar os caminhos da relação entre autorrelato e os sinais/sintomas clínicos do bruxismo do sono (BS) e vigília (BV) em adolescentes, através de modelos de equações estruturais (MEE), bem como verificar a prevalência do provável bruxismo com base em diferentes sinais clínicos como critério de diagnóstico. Adolescentes de 12 a 19 anos autorrelataram o BS (ranger/apertar, bracing, thrusting) e BV (ranger/apertar) e passaram por um exame clínico avaliando os principais sinais/sintomas (desgaste, dor nos músculos masseter e temporal, marcas de endentação). Foram realizadas análises descritivas e bivariadas (P<0,05); análise fatorial confirmatória (AFC) e MEE. Participaram 403 adolescentes, com média de idade de 14,3(±1.5) anos. O autorrelato de BS e BV foi identificado em 31% e 51,6% da amostra, respectivamente. Foi encontrada uma correlação positiva entre BS e BV (CP=0,385); uma associação significativa entre BV (CP=0,374) e BS (CP=0,734) e sinais/sintomas clínicos relacionados à dor. Considerando diferentes sinais/sintomas para o diagnóstico, a prevalência do provável BS e BV variou de 0% a 99,8% e 0,2% a 99,8%, respectivamente. Conclui-se que a presença de dor à palpação dos músculos masseter e temporal e autorrelato de dores de cabeça frequentes podem ser indicativos de atividade de bruxismo em adolescentes.
Concluiu-se que os caminhos percorridos para o diagnóstico do provável bruxismo passam pelo autorrelato e a presença dos sinais sintomas clínicos, e ambos devem ser considerados na anamnese de adolescentes.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG | CAPES N° 88887.370553/2019-00 | CNPq N° 405301/2016-2)
PN0674 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Trauma Orofacial em crianças e adolescentes: uma análise bibliométrica
Souto-Souza D, Mourão PS, Fernandes IB, Machado GF, Martins-Júnior PA, Ramos-Jorge ML
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo bibliométrico foi identificar e analisar os 100 artigos mais citados sobre traumas orofaciais em crianças e adolescentes. Uma busca bibliométrica foi realizada em 20 de maio de 2021 no Web of Science Core Collection (WoS-C). Dois examinadores coletaram os seguintes dados: ano de publicação, país, título do periódico, número e densidade de citações, instituições, autores, desenho do estudo, tipo de trauma e palavras-chave. O software VOSviewer e SPSS versão 22.0 foram utilizados para análise dos resultados. Dos 3223 artigos identificados no WoS-CC, foi compilada uma lista com os 100 artigos mais citados. Os artigos foram publicados de 1968 a 2012 e o número de citações de cada artigo variou de 49 a 176. O principal país contribuinte foi o Brasil (20 artigos; 1.741 citações), tendo a Universidade do Sul de Santa Catarina (5 artigos; 492 citações) o maior número de citações. A maioria dos trabalhos foi publicada na Dental Traumatology (58%) e o autor mais citado foi Marcenes W (8 artigos; 968 citações). O desenho de estudo transversal (51 artigos; 17.784 citações) foi o mais comum e traumatismo dentário foi o tópico mais abordado (n = 84; 6.697 citações). Os critérios mais utilizados para diagnóstico dos traumas foram os de Andreasen (traumas dentários) e Le Fort (traumas de face).
A avaliação dos 100 artigos mais citados em Trauma orofacial permitiram uma melhor compreensão do cenário mundial em relação ao presente tema. Esta avaliação pode orientar pesquisas futuras e a prática clínica.
PN0681 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da pandemia de COVID-19 nos protocolos de terapia pulpar na prática da Odontopediatria: um estudo seccional
Duarte ML, Pintor AVB, Bedran NR, Sancas MC, Neves AA, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a influência da pandemia de COVID-19 nos protocolos de terapia pulpar de dentes decíduos. Neste estudo observacional transversal, dados sobre formação acadêmica e protocolo de terapia pulpar utilizado antes e durante a pandemia foram obtidos de Odontopediatras por meio de um questionário online pré-testado, entre novembro/2021 e janeiro/2022. Foram incluídos aqueles que aceitaram o TCLE, estavam em exercício profissional no território nacional e submeteram respostas completas. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais. A amostra final foi composta por 360 respondentes de todo o território nacional. A maioria dos participantes era do sexo feminino (90,8%), tendo adquirido o título de Odontopediatra em instituição pública (51,1%) ou em instituição privada (48,9%) há mais de dez anos (55,0%). De modo geral, atuam em clínicas particulares (58,0%), seguindo protocolo de controle de infecção (95,3%). Sobre o protocolo de terapia pulpar, 75,0% não relataram alterações. No entanto, notou-se que o número de consultas únicas para tratamento de dentes decíduos posteriores aumentou durante a pandemia (p<0,00). Além disso, houve aumento significativo na escolha do tratamento endodôntico não instrumental durante a pandemia (p<0,00), pois entre os 134 que relataram usar essa técnica durante a pandemia, apenas 66 já haviam utilizado anteriormente.
Portanto, notou-se tendência de escolha do tratamento endodôntico não instrumental durante a pandemia, corroborando com a recomendação de consultas mais curtas.
(Apoio: FAPs - FAPERJ N° E-26/204.607/2021 | FAPs - FAPERJ N° E-26/211.100/2021 | FAPs - FAPERJ N° APQ1 2010.352/2019)
PN0682 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Quais fatores influenciam na procura e no nível de conhecimento de brasileiros sobre traumatismos dentoalveolares?
Magno MB, Jural LA, Santos K, Oliveira ARS, Ribeiro-Lages MB, Pithon MM, Coqueiro RS, Maia LC
Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se fatores que influenciam na procura por- e no nível de- conhecimento de brasileiros sobre traumatismos dentários (TDs). Um questionário online foi elaborado, validado e disponibilizado para leigos (não-dentistas) do Brasil. Acadêmicos de Odontologia foram excluídos. Dados sociodemográficos, formação acadêmica, histórico e informação prévia sobre TDs foram coletadas, bem como questões sobre prevenção, tratamento e sequelas de TDs em dentes decíduos e permanentes. Diferença nas frequências e médias entre os grupos foram avaliadas através dos testes X2, Mann Whitney e Kruskall-Wallis, e a regressão de Poisson multivariada foi realizada para avaliar fatores que influenciam no conhecimento sobre TDs. A média de idade e de acertos, dos 1392 participantes, foram 36.0±14.4 e 5.34±2.1. Gênero, nível de escolaridade e histórico de TD não influenciaram na média de acertos (p>0.05). Porém, trabalhar na área da saúde, maior autojulgamento de conhecimento sobre ter informações prévias sobre TD influenciaram positivamente no conhecimento sobre TDs (p>0.001). No modelo de regressão, ajustado para os fatores relatados acima, revelou-se que trabalhar na área da saúde e ter informações prévias sobre TD estão associados a maiores médias de conhecimento dos leigos sobre TDs. Pessoas sem histórico prévio de TDs procuram informações prévias sobre TDs na TV ou internet, com amigos ou na escola dos filhos (p<0.05).
Aspectos relacionados à área de atuação profissional e informações prévias sobre TDs influenciam no nível de conhecimento dos brasileiros sobre TDs.
(Apoio: FAPs - FAPS-PAPERJ N° E-26/202.333/2019 | CNPq N° 310225/2020-5)
PN0699 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Conhecimento e utilização do diamino fluoreto de prata entre cirurgiões-dentistas do estado do Paraná, Brasil
Gabardo MCL, Koller IB, Tomazinho FSF, Wambier LM, Caldarelli PG, Ditterich RG, Bruzamolin CD, Kusma SZ
Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Com desenho transversal e amostragem intencional, de agosto a outubro de 2021, 100 cirurgiões-dentistas receberam um questionário via aplicativo de comunicação telefônica, contendo 22 perguntas. Os dados foram tabulados e analisados em SPSS® versão 25.0. Foram aplicados os testes t de Student e de Qui-quadrado. Participaram 60 profissionais, sendo que 27 (45%) afirmaram utilizar o DFP. As mulheres compuseram 91,7% da amostra total e a média de tempo de formação foi de 15,9 (± 11,7) anos. Maior tempo de formação (p = 0,01) e atuação no serviço público (p = 0,02) foram associados ao uso do DFP. Mais de 40% dos respondentes não sabem qual concentração do produto apresenta melhores resultados e 77,8% o indicam apenas para crianças. Ainda, 70,4% removem tecido amolecido antes da aplicação. Quanto às vantagens do DFP, destacaram-se a ação bactericida/bacteriostática (74,1%) e a não necessidade de intervenções mais invasivas (55,6%). Houve unanimidade ao ser mencionada a questão estética como o fator que limita a indicação do DFP.
O conhecimento em relação à utilização do DFP entre os cirurgiões-dentistas aqui investigados é limitado, o que reforça a necessidade de ações de educação permanente e o desenvolvimento de protocolos de utilização do material.
PN0748 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da distorção de volume em canal radicular em forma de C obturado por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico
Candemil A P, Mazzi-Chaves JF, Vasconcelos KF, Pauwels R, Jacobs R, Sousa-Neto MD
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi de avaliar a distorção do volume de canais radiculares em forma de C obturados em tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em comparação com micro e nano-CT. Doze molares inferiores com canais em forma de C foram selecionados. O tratamento endodôntico foi realizado com R25 - Reciproc Blue (VDW GMBH, Munique, Alemanha) em sistema reciprocante e preenchido com guta-percha (Dentsply Maillefer) e cimento AH Plus (Dentsply De Trey, Konstanz, Alemanha). Aquisições de TCFC foram realizadas uem três aparelhos (NewTom VGi evo, Cefla QR Verona, Verona, Itália; ProMax 3D Max, Planmeca, Helsinki, Finlândia; e 3D Accuitomo 170, J Morita Corporation, Kyoto, Japão) com dois modos de resolução: padrão e alto. Aquisições de micro-CT e nano-CT foram realizadas e consideradas como padrão-ouro. Todas as imagens foram avaliadas por um observador no software CTAn (Bruker, Kontich, Bélgica) para medir o volume da obturação do canal radicular. Os dados foram avaliados por análise de variância (α=0,05). No geral, todas os aparelhos de TCFC apresentaram volume de obturação do canal radicular significativamente maior (p<0,05) do que em micro e nano-CT. Ao comparar os aparelhos de TCFC, os valores foram significativamente maiores (p<0,05) para ProMax 3D Max e menores para 3D Accuitomo 170. Para NewTom VGi evo e 3D Accuitomo 170, a distorção no modo de resolução padrão foi significativamente maior (p≤0,05) do que no modo de alta resolução.
Concluiu-se que o material obturador em canais radiculares em forma de C não pode ser avaliado de forma confiável na TCFC.
(Apoio: CNPq N° 156182/2020-6 | FAPESP N° 2021/01623-8)
PN0788 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Carga de Doenças Bucais Crônicas: um fenômeno que integra cárie e doença periodontal na infância e adolescência
Ribeiro CCC, Alves-Costa S, Costa EL, Nunes AMM, Ladeira LLC, Thomaz EBAF, Alves CMC
Odontologia II UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cárie dentária e a doença periodontal são as doenças crônicas não transmissíveis mais prevalentes no mundo e compartilham fatores de risco comuns: biofilme oral e a dieta rica em açúcares. Este estudo analisou o agrupamento dos indicadores da cárie e doença periodontal formando o fenômeno epidemiológico: Carga de Doenças Bucais Crônicas, em bebês, crianças e adolescentes. A análise de dados incluiu de três estudos de base- populacional, representativos da cidade de São Luís, Brasil: Coorte BRISA aos 2 anos (n=1141), pré-escolares aos 5-6 anos (n = 674) e na coorte RPS aos 18-19 anos de idade (n=2515). Nos bebês e nos pré-escolares a variável latente Carga de Doenças Bucais Crônicas foi deduzida da variância compartilhada entre índice de placa visível ≥15%, sangramento gengival e número de dentes cariados; e, nos adolescentes foi formada pela correlação do sangramento à sondagem, profundidade de sondagem ≥4mm, nível de inserção clínica ≥3mm e número de dentes cariados. As análises foram realizadas por Análises Fatoriais Confirmatórias. Observou-se validade convergente para todas latentes da Carga de Doenças Bucais Crônicas nas diferentes idades, com cargas fatoriais significantemente correlacionadas entre si (p<0.001).
Os achados confirmam agrupamento de lesões cárie e indicadores periodontais nas fases precoces do ciclo vital e no adolescente. O fenômeno Carga de Doenças Bucais Crônicas não é uma medida de diagnóstico clínico, mas ferramenta epidemiológica que evidencia a necessidade de prevenção integrada das duas doenças direcionada para os riscos comuns.
(Apoio: CAPES N° 001 | CNPq | FINEP)
PN0800 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Alterações no comportamento e na condição de saúde bucal de crianças na primeira infância durante isolamento social provocado pela COVID-19
Carrada CF, Martins LC, Procopio SW, Tavares MC, Scalioni FAR, Paiva SM, Ribeiro RA
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou as alterações no comportamento e na condição de saúde bucal de crianças na primeira infância percebidas por seus pais/cuidadores durante o isolamento social causado pela COVID-19. Trata-se de estudo transversal com pais/cuidadores de crianças brasileiras de 0-5 anos de idade, que responderam a um questionário on-line sobre dados sociodemográficos, alterações da dieta, higiene bucal e condição de saúde bucal das crianças durante a pandemia. Os dados foram analisados por análise descritiva, testes qui-quadrado, exato de Fisher e tendência linear (p≤0,05). Dos 119 pais/cuidadores, 54,60% não observaram alteração nos hábitos alimentares e 81,50% mantiveram a higiene bucal dos filhos. Houve associação entre impacto da pandemia na renda familiar e alteração de hábitos alimentares (p=0,02). Os pais/cuidadores não perceberam cárie dentária (89,10%), dor de dente (92,40%) e traumatismo dentário (92,40%) nos filhos. Houve associação entre renda familiar e cárie dentária percebida pelos pais/cuidadores (p=0,05).
Em conclusão, pais/cuidadores de crianças brasileiras de 0 a 5 anos perceberam alterações comportamentais nos hábitos de dieta nas famílias cuja renda foi impactada pela pandemia, e a percepção de cárie dentária pelos pais/cuidadores foi associada significativamente à renda familiar.
PN0819 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Hipomineralização Molar Incisivo em adolescentes e adultos e sua associação com o perfil facial e oclusão
Alves-Filho AO, Hanan SA, Farias AL, Santos-Pinto L
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Até o momento, não há dados disponíveis na literatura científica sobre o diagnóstico da Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) em adultos. Nosso objetivo foi avaliar a prevalência de HMI e as características clínicas em adolescentes e adultos e sua associação com o perfil facial e oclusão. Neste estudo transversal retrospectivo, os dentes permanentes foram avaliados em 275 pacientes entre 12 e 49 anos em duas Clínicas Odontológicas, usando fotografias intrabucais. Um examinador calibrado classificou a hipomineralização do esmalte, usando o índice de HMI. As análises estatísticas foram realizadas por meio dos testes Qui-quadrado, Fisher e regressão logística ordinal. A HMI foi observada em 12,73% de todos os pacientes. Os dentes mais comumente afetados foram os molares permanentes, enquanto os incisivos, pré-molares e caninos foram menos afetados. A HMI apareceu como opacidades demarcadas, com menos de um terço do dente afetado. Não houve associação entre defeitos graves e o perfil facial e a oclusão, mas sim com a maior idade dos participantes.
A hipomineralização do esmalte afetou principalmente os primeiros e segundos molares permanentes, mas também pode ser observada nos terceiros molares, embora não estivesse associada às características ortodônticas investigadas.