Consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas e sua associação com consumo de álcool em binge na pré-adolescência
Zarzar PMPA, Guimarães MO, Alonso LS, Colares V, Vieira-Andrade RG, Ferreira RC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas entre adolescentes e fatores associados. Trata-se de um estudo transversal representativo com indivíduos de 10 a 13 anos de idade de escolas públicas de Belo Horizonte, Brasil. Os adolescentes preencheram formulário com perguntas sobre o consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas, consumo de bebidas alcoólicas em binge (5 doses de álcool em uma única ocasião) pelos adolescentes, pelos pais e pelo melhor amigo em sala de aula. Os pais preencheram um questionário sobre condições socioeconômicas. Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão logística. Participaram do estudo 965 adolescentes, 54,3% (n=533) eram meninas e 51,6% (n= 498) tinham idade entre 10-11 anos. A prevalência do consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas foi de 9% (n= 87). Na análise ajustada, o consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas esteve associado à idade de 12-13 anos (OR: 2,334; IC 95%: 1,320-4,129), consumo de álcool em binge pelo adolescente (OR: 8,714; IC 95%: 5,082-14,940) consumo de álcool em binge pela mãe (OR: 1,913; IC 95%:1,116-3,279) e pelo melhor amigo (OR: 3,518; IC 95%: 2,058-6,011). Conclui-se que o consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas foi alto e preocupante na pré-adolescência. Este consumo esteve associado com a idade do adolescente, consumo de álcool em binge pelo adolescente, pela mãe e pelo melhor amigo (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 000 | FAPEMIG N° 000)PN1044 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Prevalência, severidade e necessidade de tratamento de maloclusões e seu impacto na qualidade de vida de adolescentes
Gonçalves CS, Moimaz SAS, Garbin AJI, Chiba FY
Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se investigar a prevalência, severidade e necessidade de tratamento de maloclusões e seu impacto sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em jovens de 12 anos. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal realizado com 453 adolescentes. A maloclusão foi avaliada pelo Dental Aesthetics Index (DAI), e o Child Perception Questionnaire11-14 (CPQ11-14) foi utilizado para analisar a QVRSB. Comparou-se os escores do CPQ11-14, segundo o sexo e presença de maloclusão pelo teste de Mann-Whitney. A análise segundo os graus de severidade de maloclusão foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis. A correlação entre escores do DAI e do CPQ11-14 foi analisada pelo teste de correlação de Spearman. A prevalência de maloclusão definida ou superior foi de 53,86%. A maloclusão muito severa, com necessidade imprescindível de tratamento foi observada em 18.76% dos jovens. Houve correlação positiva (r=0.5006; p<0.0001) entre os escores do DAI e do CPQ11-14. Os adolescentes com maloclusão apresentaram escores significativamente maiores (p<0.05) do CPQ11-14 total e dos domínios bem-estar emocional e bem-estar social comparado aos sem maloclusão. O escore do CPQ11-14 foi significativamente maior (p=0,0251) nos adolescentes do sexo feminino (16.91+10.52) em comparação aos do sexo masculino (14.61+9.70). A prevalência de maloclusões foi alta, com predomínio da maloclusão definida e indicação de tratamento eletivo. Houve impacto negativo sobre a QVRSB, especialmente em relação aos aspectos emocionais e sociais.PN1047 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Relação entre histórico de dor de dente e fatores não-clínicos individuais e contextuais em crianças de cinco anos: uma análise multinível
Gomes MNC, Neves ETB, Perazzo MF, Paiva SM, Ferreira FM, Granville-Garcia AF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de fatores individuais e contextuais no histórico de dor de dente em crianças de cinco anos de idade. Foi realizado um estudo transversal com 756 crianças de pré-escolas públicas e privadas de uma cidade do interior do nordeste brasileiro. O histórico de dor de dente durante a vida da criança foi relatada pelos pais/responsáveis. Questionários socioeconômicos e psicológicos foram preenchidos pelos pais/responsáveis. Variáveis relacionadas ao contexto social foram obtidas nas pré-escolas em que as crianças estudaram e nas publicações oficiais da região municipal. Modelos de regressão de Poisson multinível, não ajustados e ajustados, foram utilizados para investigar a associação entre características individuais e contextuais e histórico de dor de dente. O histórico de dor de dente em crianças foi de 23,8%. Entre os determinantes individuais, o sexo da criança, a ordem de nascimento e a escolaridade dos pais/responsáveis estiveram associados à dor de dente em crianças. As variáveis individuais permaneceram associadas ao resultado após a adição das variáveis contextuais no modelo. O tipo de pré-escola foi o determinante contextual associado à dor de dente no modelo final. O histórico de dor de dente foi associado a determinantes individuais (sexo, ordem de nascimento e escolaridade dos pais/responsáveis) e contextuais (tipo de pré-escola). (Apoio: CNPq)PN1051 - Painel Efetivo
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9 - Odontogeriatria
A influência da reabilitação oral na qualidade de vida, na postura e equilíbrio em idosos
Souza FN, Cardoso AL, Chaia W, Campos RM, Scelza Neto P, Caldas IP, Hayassy A, Scelza MFZ
Odontotécnica - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi comparar a postura e a qualidade de vida em cinco idosos atendidos na Clínicas de Integrada do curso de Odontologia do Centro Universitário São José antes e o depois da reabilitação oral com prótese total imediata superior e inferior. O questionário SF 36 e o protocolo de avaliação postural (SAPO- USP) foram aplicados em dois momentos diferentes para comparar a qualidade de vida: Inicial - Após anamnese, exame radiográfico, clínico e elaboração do plano de tratamento e Final- remoção de sutura e consulta de revisão. O questionário SF 36 permite avaliar escores nos seguintes domínios: função física (PF), desempenho físico (RP), dor corporal (BP), saúde geral (GH), vitalidade (V), função social (SF), desempenho emocional (RE) e saúde mental (MH). No protocolo SAPO são demarcados 32 pontos livres anatômicos específicos nas regiões da cabeça, tronco, membros superiores e inferiores e sessões de fotografias em quatro vistas diferentes: frontal anterior, frontal posterior, lateral esquerda e lateral direita, sendo que, os voluntários se colocaram em posição habitual sobre uma base giratória. As fotos foram analisadas em um sistema software de Avaliação Postural (SAPO) e calculadas as medidas pelo protocolo. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística do teste Anova para amostras pareadas constatou diferenças estatisticamente significantes entre as duas condições avaliadas. Os resultados sugerem que os pacientes reabilitados apresentaram uma melhora postural, na qualidade de vida e no equilíbrio.PN1072 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Aspectos Contextuais sobre o atendimento odontológico realizado pelo serviço público de pré-escolares no Brasil: análise multinível
Vargas-Ferreira F, Pinto RS, Martins RC, Machado ATGM, Abreu MHNG
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a prevalência e os fatores individuais e contextuais que estão associados ao atendimento odontológico de pré-escolares realizado por Unidades Básicas de Saúde (UBS). Dados são do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ). Cirurgiões-Dentistas de 17,165 Equipes de Saúde Bucal (ESB) preencheram um questionário. O desfecho foi o atendimento odontológico. Regressão Logística Multinível foi realizada para avaliar as associações entre variáveis relacionadas ao serviço odontológico, ao dentista e às características municipais (OR/IC95%). A prevalência de atendimento foi de 80,8%. Em relação às ESB, 92,2% delas garantiam o agendamento para consulta de retorno. A participação da ESB na equipe aumentou em 34% a chance de atendimento odontológico (OR:1,34; IC95% 1,14-1,59). Além disso, a organização da ESB (p<0,001) bem como à garantia à consulta de retorno (p<0,001) influenciaram positivamente na ocorrência do desfecho. O IDH (p<0,001) evidenciou que há iniquidades no atendimento às crianças. Os achados mostraram que características do serviço, do dentista e do município estiveram associados ao desfecho. Há necessidade de formulações de políticas públicas mais efetivas e resolutivas, de acordo com as reais necessidades da população. (Apoio: Pró-reitoria de Pesquisa - UFMG)PN1074 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise espaço-temporal das internações hospitalares por câncer de boca no Brasil e sua correlação com a expansão da Atenção Primária à Saúde
Thomaz EBAF, Lima HLO, Costa EM, Andrade L
Saúde Pública - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se analisar a expansão da Atenção Primária à Saúde (APS) e sua correlação com a distribuição espaço-temporal das internações hospitalares (IH) por câncer de boca (CB) que resultaram em óbito, no Brasil, de 2001 a 2019, considerando Unidade Federativa, dias de permanência, sítio anatômico do tumor, custos diretos e morte na IH. Foram utilizados dados dos sistemas de informação do SUS, efetuando-se análises descritivas e espaço-temporais (alpha=5%). No período estudado, foram analisadas 320.853 IH por CB do total de 362.452 casos diagnosticados, segundo a categoria CID 10 (c00 a c10). Na maioria dos casos (88,54%) não houve morte do paciente durante a IH. Os custos diretos para tratar a doença no período foram R$ 485.663.254,83, gastos com procedimentos e serviços médicos. As maiores frequências de IH foram por câncer de língua (c01, c02: 27,49%), lábio (c00: 17,18%) e orofaringe (c10: 16,28%). São Paulo apresentou a maior frequência de IH para o CB (23,65%); e Roraima, a menor (0,55%). No Brasil, as IH para tratamento de CB duraram, em média, 6,5 dias - variando de 4,9 (Goiás) a 10,5 (Pará) dias. Houve expressiva ampliação do acesso à APS no país. Entre 2008 e 2019, houve aumento do número de dentistas (18,3%) e médicos (47%) no SUS; e a cobertura da Estratégia Saúde da Família no Brasil aumentou de 50,1% para 69,6%. A autocorrelação espacial, através do Índice de Moran, foi de -0,210 (p<0,05), evidenciando que quanto maior a cobertura da APS, menor as IH por CB que levaram a óbito. A expansão da APS no Brasil pode estar contribuindo para a redução das IH graves por CB. (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 306592/2018-5)PN1078 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Binge drinking na adolescência precoce e o papel protetor da religiosidade
Vieira-Andrade RG, Guimarães MO, Lisboa JL, Sampaio AA, Ferreira RC, Zarzar PMPA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência do consumo de álcool em binge (binge drinking) entre adolescentes e sua associação com a religiosidade. Trata-se de um estudo transversal representativo com 944 adolescentes com idade entre 10 e 13 anos oriundos de escolas públicas de Belo Horizonte, Brasil. O binge drinking dos adolescentes foi avaliado através do Teste de identificação de problemas relacionados ao uso do álcool (Audit-C). Os adolescentes também preencheram um questionário contendo perguntas sobre religiosidade, binge drinking dos pais e do melhor amigo. Os pais preencheram um formulário sobre condições socioeconômicas. Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão logística (IC95%, p<0,05). A prevalência do binge drinking nos adolescentes foi de 12% (n=113). Na análise ajustada, o binge drinking do adolescente esteve associado à idade de 12-13 anos (OR:2,470; IC:1,543-3,953, p<0,001), à menor escolaridade materna (OR:1,687; IC:1,088-2,617; p=0,019), ao binge drinking da mãe (OR:3,063; IC:1,951-4,811; p<0,001) e do melhor amigo (OR:4,638; IC:2,906-7,402; p<0,001). As religiões católica/espírita (OR:0,270; IC:0,136-0,534, p<0,001) e evangélica (OR:0,442; IC:0,233-0,840; p=0,013) foram fatores de proteção para a ocorrência do mesmo. Adolescentes mais velhos, filhos de mães com menor escolaridade e cujas mães e melhores amigos consumiam álcool em binge, possuíram maiores chances de apresentar binge drinking. A religião foi fator de proteção para o binge drinking na adolescência precoce. (Apoio: CAPES N° 0001 | CNPq N° 0001)PN1083 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Correlação espacial da acesso e prevenção da cárie dentária com a desigualdade social nos municípios do Ceará, Brasil
Maciel JAC, Farias MR, Castro-Silva II
Curso de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivo: analisar a distribuição espacial de indicadores de saúde bucal e a correlação destes com a desigualdade social. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico, com a utilização de dados secundários, nos 184 municípios do estado de Ceará, com dados de janeiro de 2019 a março de 2020. Na fase de coleta dos dados, foram utilizados os seguintes indicadores de saúde bucal, os quais correspondem a variáveis dependentes: cobertura de primeira consulta odontológica programática, cobertura da ação coletiva Escovação Dental Supervisionada. A desigualdade social foi obtida por meio do Índice de Gini do ano de 2010. Resultados: As maiores coberturas de escovação dental supervisionada ocorreram nos municípios de General Sampaio, Canindé, Pacoti, Pindoretama e Paraipaba (p=0,04). A primeira consulta odontológica programática esteve presente em Piquet Carneiro e Pindoretama (p=0,01). O padrão do tipo baixo-baixo foi prevalente na autocorrelação espacial para as duas variáveis dependentes. A análise bivariada apresentou correlação negativa fraca. O MoranMap evidenciou clusters estatisticamente significativos no estado. Conclusão: Os baixos valores das variáveis dependentes analisados demanda medidas voltadas à melhoria do acesso aos serviços de saúde bucal e realização de ações coletivas de prevenção da cárie dentária no Ceará.PN1106 - Painel Efetivo
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1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Avaliação microscópica do tecido ósseo frente a utilização de parafusos de osteossíntese auto perfurantes e não auto perfurantes
Momesso NR, Costa BE, Rosa VM, Oliva AH, Biguetti CC, Matsumoto MA, Ribeiro Junior PD
Ciencias Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Atualmente, o uso de placas e parafusos para fixação interna de fraturas craniofaciais e osteotomias permite menor morbidade aos pacientes, podendo ser utilizados parafusos do tipo auto perfurantes (AP) e não auto perfurantes (NAP). Entretanto, ainda há controvérsias sobre a melhor alternativa considerando-se a resposta do tecido ósseo. Desse modo, o presente estudo analisou a resposta do tecido ósseo de ratos Albinus Wistar frente à instalação desses parafusos. Foram utilizados 24 ratos machos, com idade de 5 meses, os quais receberam parafusos AP na tíbia esquerda e NAP na tíbia direita. Foram eutanasiados e igualmente distribuídos nos períodos imediato, 2, 7 e 21 dias pós implantação (n:6). A análise histopatológica revelou neoformação óssea ao redor dos dois tipos de parafusos ao longo do processo de cicatrização, incluindo a superfície da cabeça dos parafuso observado aos 21 dias, com diminuição significativa do processo inflamatório entre os períodos experimentais de 2 e 21 dias. Ambos os grupos apresentaram osteoclastos TRAP+ aos 7 dias, principalmente nas áreas adjacentes de pressão, sem diferenças significativas entre os grupos. A partir destes resultados, concluiu-se que ambos os parafusos, AP e NAP, permitiram resposta tecidual satisfatória, possibilitando neoformação óssea sobre suas superfícies no período final de reparação.PN1111 - Painel Efetivo
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1 - Biologia craniofacial
Redes regulatórias no mecanismo das fissuras Orofacias não sindrômicas
Mendes Ribeiro SM, Mendes SMA, Araújo GS, Santos AKCR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As fissuras orofaciais são malformações faciais do desenvolvimento inadequado dos lábios e palato. Muitas moléculas genéticas e epigenéticas têm estado envolvidas nos mecanismos das fendas orofaciais, uma delas são os miRNAs. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar os potenciais miRNAs associados a fendas orofaciais não sindrômicas em humanos através de uma revisão sistemática em 7 bases de dados e verificar a rede regulatória e seus genes alvos; contribuindo para a assistência médica, fornecendo exemplos e indicações para futuras direções. Após a precisa busca nas bases de dados, quatro estudos foram selecionados para a revisão sistemática. Resultados: Destes, sessenta e sete miRNAs foram apresentados como reprimidos entre os estudos, dos quais 43 foram diferencialmente expressos em todos os subtipos de pacientes com fissura. Cento e um miRNAs foram supra-regulados em pacientes com fissuras orofaciais, dos quais 57 apresentam-se diferencialmente expressos em todos os subtipos de pacientes com fissura. Encontramos os genes NECTN1 e o SUMO1 no resultado da análise realizada, em consenso com os dados das vias de palato do KEGG e os dados de interação do mirTarBase (v7). O gene NECTN1 atua no CAMS - na Adesão Celular Molecular e o SUMO1 no transporte de RNA, que são fundamentais para a palatogênese, mostrando que a rede regulatória do palato tem gene alvos específicos para o seu processo de fusão e aderência tecidual. Este trabalho faz parte da Rede de Pesquisa em Genômica Populacional Humana (Biocomputacional-Protocol N° 3381/2013/CAPES). (Apoio: CAPES N° 3381/2013/CAPES | CNPq N° 304413/20015-1)