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RESUMOS APROVADOS

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 2366 Resumo encontrados. Mostrando de 921 a 930


PN0743 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Comparação do Índice de Hipomineralização Molar Incisivo com o Sistema de Pontuação por severidade (MIH-SSS) em estudos epidemiológicos
Mendonça FL, Regnault FGC, Bisaia A, Grizzo IC, Cruvinel T, Oliveira TM, Honório HM, Rios D
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Novos sistemas de pontuação foram propostos para auxiliar no diagnóstico de HMI em estudos epidemiológicos. Este estudo comparou o Índice HMI e o MIH-SSS em relação aos aspectos operacionais e capacidade em diagnosticar MIH e outros defeitos de esmalte em uma mesma amostra de escolares. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com 336 escolares da cidade de Bauru. A comparação avaliou o tempo de aplicação de cada índice e a concordância entre eles no diagnóstico de HMI por meio das seguintes características: presença ou não de HMI, opacidade, perda de estrutura, restauração atípica, cárie atípica, extração devido a HMI e dente não irrompido. Os dados foram analisados utilizando o teste do qui-quadrado (p <0,05). Também foi avaliada a média de outros defeitos de esmalte, como fluorose, hipoplasia, amelogênese e hipomineralização (não HMI), os quais são detectados em apenas pelo Índice MIH. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante entre os índices, os quais foram capazes de identificar HMI nas diferentes características avaliadas. Em relação ao tempo de aplicação, o MIH-SSS apresentou um tempo menor. A ocorrência média de fluorose, hipoplasia, amelogênese e hipomineralização (não MIH) foram: 7,34%, 0,16%, 0% e 0,35%, respectivamente.
Conclui-se que os dois métodos foram semelhantes na identificação da HMI. Além disso, apesar do Índice HMI ser o único capaz de diagnosticar outros defeitos, esses apresentaram uma baixa prevalência e o tempo de aplicação foi maior em comparação ao MIH-SSS.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/02735-4)
PN0744 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Efetividade dos alinhadores estéticos no tratamento ortodôntico: revisão integrativa
Narimatsu DMS, Borbolla RR, Delgado IF, Leal TP, Almeida KR, Ortolani CLF
Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi buscar na literatura evidências da efetividade clínica dos alinhadores estéticos no tratamento ortodôntico. Foi realizada uma busca sistemática utilizando vocabulário controlado nas bases de dados: PubMed, Lilacs e Scielo, no período de 2005 a 2020. Os descritores utilizados foram "Orthodontic AND Invisalign AND Aligner". A busca inicial recuperou um total de 163 artigos publicados. Após a remoção de estudos duplicados e leitura do texto na íntegra, 17 foram selecionados por atenderem os critérios de inclusão. A análise da qualidade metodológica dos estudos incluídos foi realizada por dois avaliadores independentes e os dados foram extraídos.
Os resultados dos artigos analisados demonstraram que o sistema Invisalign é uma alternativa viável para o tratamento ortodôntico, não apenas para pequenos movimentos, mas também para nivelamento, correção da inclinação e da rotação dentária. Apresentam, no entanto, uma eficácia limitada em grandes discrepâncias antero-posteriores e verticais. Palavras-chave: Orthodontic, Invisalign, Aligner.
PN0745 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação da deflexão de arcos ortodônticos redondos superelásticos sobrepostos em um sistema de bráquetes autoligados passivos
Cattani L, Correr-Sobrinho L, Neves JG, Degan VV, Santos ECA, Vedovello-Filho M, Costa AR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi quantificar a força liberada pelos fios redondos sobrepostos em um sistema de bráquetes autoligados passivos em relação aos arcos retangulares. Arcos ortodônticos foram testados com um conjunto de bráquetes autoligados passivos (prescrição MBT, slot 0,022") e separados aleatoriamente em 4 grupos (n=12): G1 - 2 arcos redondos 0,014"+0,014"; G2 - 2 arcos redondos 0,014"+0,016"; G3 - arco retangular 0,014"x0,025"; e, G4- arco retangular 0,016"x0,022". Em um dispositivo de acrílico representando os dentes superiores foram fixados os bráquetes e tubos dos dentes 17 ao 27. O dispositivo foi imerso em um recipiente com água a temperatura de 36±1°C. Os testes de deflexão foram realizados no sentido palatino-vestibular usando a estrutura representativa do dente 11 como apoio na máquina de Ensaio Universal (Instron) acoplado a uma célula de carga de 10N à velocidade de 2,0 mm/min. Os fios foram avaliados nas deflexões de 0,5, 1,0 e 1,5 mm. Os dados de deflexão (gf) foram submetidos a um modelo linear generalizado como medidas repetidas na mesma unidade experimental, considerando o nível de significância de 5%. Na deflexão de 0,5 mm foram observadas maiores forças nos grupos G2 e G3, que não diferiram significativamente entre si (p>0,05). A menor força foi observada no G4 (p<0,05). Nas deflexões de 1,0 mm e 1,5 mm, a maior força foi observada no G3, seguido pelo G4 e G2 (p<0,05). A menor força foi observada no G1 (p<0,05).
O uso de dois fios redondos sobrepostos aplica uma força mais leve aos dentes em comparação com fios retangulares.
PN0746 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre Disfunção Temporomandibular, Depressão e Felicidade em adolescentes
Baldiotti ALP, Freitas GA, Petinati MFP, Sebastiani AM, Scariot R, Martins RC, Paiva SM, Ferreira FM
Saúde Bucal da Criança e Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a associação entre disfunção temporomandibular (DTM) e aspectos psicológicos como depressão e nível de felicidade em adolescentes. 90 adolescentes entre 13 e 18 anos de idade, que aceitaram e que os responsáveis consentiram, participaram do estudo. Duas examinadoras calibradas fizeram os diagnósticos de DTM e depressão através do RDC/TMD Eixo I e Eixo II respectivamente, e mediram o nível de felicidade através da Escala Subjetiva de Felicidade (SHS), ambos instrumentos validados para uso no Brasil. Foi realizada estatística descritiva e testes de qui-quadrado e Mann Whitney. A média de idade dos adolescentes foi de 15,9 anos, sendo 51% deles meninas. A prevalência de DTM foi de 45% e a de depressão de 47%. Os tercis para a escala SHS foram 16, 19 (mediana) e 21. Depressão foi mais frequente entre adolescentes com diagnóstico de DTM (p = 0,011), particularmente entre aqueles que apresentaram desordem articular, seja ela do lado direto (p = 0,016) ou esquerdo (p = 0,002). Além disso, adolescentes com DTM apresentaram escores mais baixos na escala de felicidade (p = 0,033), especialmente aqueles com desordens articulares, que se consideraram menos felizes do que seus amigos (p = 0,001), não muito felizes no geral (p = 0,010) e nunca tão felizes quanto poderiam ser (p = 0,046).
Adolescentes com DTM apresentarem mais depressão e se relataram menos felizes do que adolescentes sem DTM, e essa associação foi ainda mais evidente entre aqueles que exibiram algum tipo de desordem articular como artralgia, osteoartrite ou osteoartrose.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
PN0747 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Estudo preliminar da percepção oral, funcional e de dor com o uso de esporões linguais em crianças
Silva IC, Moda LB, Caetano SRO, Caetano SRO, Artese F
Ortodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Informações sobre a tolerabilidade no uso dos esporões linguais na infância são escassas. Neste estudo prospectivo objetivou-se avaliar a percepção oral, funcional e de dor, assim como a adaptabilidade de crianças ao tratamento da mordida aberta anterior com esporões linguais colados. O Questionário de Percepção da Criança (CPQ) e escala de dor Wong-Baker Faces para percepção de dor foram utilizados. Selecionou-se 17 crianças entre 8 a 14 anos de idade com mordida aberta anterior igual ou maior que 1mm, sem hábitos de sucção, divididas em dois grupos (8 a 10 anos e 11 a 14 anos) e todas tiveram esporões linguais colados nos incisivos permanentes superiores e inferiores. As respostas aos questionários e marcação na escala foram obtidas uma semana antes (T0), imediatamente após instalação dos esporões (T1), 7 dias (T2), 1 mês (T3) e 3 meses (T4) de acompanhamento. Os dados foram analisados através de estatística não paramétrica e descritos através de medianas e quartis. Observou-se, em ambas faixas etárias, uma tendência decrescente dos sintomas orais e limitações funcionais ao longo do tempo, sendo o maior impacto antes da instalação dos esporões linguais em (T0). A avaliação da percepção dolorosa na escala de dor Wong-Baker Faces não mostrou diferença estatisticamente significativa, indicando que a presença dos esporões linguais não provocou sensação dolorosa.
Concluiu-se que a ausência de tratamento da mordida aberta anterior parece estar mais relacionada com os impactos negativos desta má oclusão do que o uso dos esporões, e que estes demonstraram ser bem aceitos.
PN0748 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação das alterações ósseas, inclinações dentárias e dimensões da maxila após expansão rápida assistida com mini-implantes
IUNES AJG, Valarelli FP, Ramírez CMM, Otazú A, Martinez MCB, Torres DM, Freitas KMS
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar alterações na espessura e nível ósseo, inclinações dentárias e dimensões transversais da maxila após expansão rápida assistida com mini-implantes (MARPE). A amostra final foi composta de 16 pacientes (11 sexo feminino; 5 masculino), idade inicial média de 24,92 anos (d.p.=7,60), atresia da maxila e mordida cruzada posterior uni ou bilateral, tratados com o aparelho MARPE. Os pacientes foram submetidos a exame tomográfico, antes e após a expansão. O tempo entre a instalação do MARPE e a realização da segunda tomografia foi em média de 1,64 meses (d.p.=1,12). Foram feitas medidas lineares e angulares nos caninos, 1° e 2° pré-molares e 1° molares superiores, espessura óssea vestibular e palatina a 4 e a 6 mm acima da junção cemento-esmalte (JCE) da mesial do 1° molar superior direito, nível ósseo vestibular e palatino, inclinação dentária, larguras interdentárias, largura da base nasal e largura da júgula. A comparação entre as medidas pré e pós expansão foi realizada com o teste t dependente. Houve redução significante da espessura óssea vestibular dos 1° molares, aumento da espessura óssea palatina de todos os dentes avaliados, perda de nível ósseo por palatino dos caninos e inclinação para vestibular dos 1° molares, aumento transversal significante para todas as distâncias interdentárias e das larguras da base nasal e da júgula.
A expansão com o aparelho MARPE se mostrou um método efetivo para a correção da atresia maxilar em pacientes adultos jovens, com ganhos transversais significantes, combinando efeitos esqueléticos e dentários.
PN0749 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação das propriedades mecânicas de mini implantes com liga de TI6AL4V Cold Worked
Gomes NIB, Almeida JVFP, Correr-Sobrinho L, Neves JG, Correr AB, Costa AR
Ortodontia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito de diferentes procedimentos de manufatura da matéria prima de mini implantes ortodônticos nas propriedades mecânicas. Trinta mini-implantes (1,6 mm diâmetro x 1,0 mm perfil transmucoso) foram separados em 3 grupos (n=10) de acordo com a matéria prima e procedimento de usinagem: G1 - SIN recozido (controle); G2 - Dentfix recozido; e, G3 - Dentfix Cold Worked. Os mini- implantes foram inseridos perpendicularmente no osso artificial, girando-a no sentido horário até a completa inserção da rosca ou fratura através da chave manual específica de cada fabricante acoplada ao torquímetro digital (Lutron TQ-8800). Os dados de torque de inserção (TI) e torque de remoção (TR) foram submetidos ao teste t e Bonferroni (α=0,05). Os dados de torque de fratura (TF) foram submetidos à análise de variância 1 fator e teste de Tukey (α=0,05). Caracterização da morfologia de superfície e das fraturas foram avaliadas no Microscópio Eletrônico de Varredura. Nenhuma diferença estatística significativa foi observada entre os mini-implantes SIN (33,9 ±; 2,5; 24,4 ±; 4,0 N/cm2) e Dentfix (33,7 ±; 2,1; 22,4 ±; 5,1 N/cm2) para TI e TR, respectivamente (p>0,05). O grupo Dentfix Cold Worked apresentou estatisticamente o menor torque de fratura (26,1 ±; 0,4 N/cm2) (p<0,05). Os mini-implantes Dentfix cold worked fraturaram 100% durante o torque de inserção, seguidos do Dentfix (50%) e SIN (40%).
Os mini-implantes exibiram diferenças físicas morfológicas. As diferentes matérias prima e procedimentos de usinagem interferiram nas propriedades mecânicas dos mini-implantes.
PN0751 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação da degradação da força de elásticos intermaxilares de látex e silicone quando submetidos ao uso de clorexidina
Oliveira MAM, Venezian GC, Neves JG, Correr-Sobrinho L, Furletti VF, Costa AR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência da solução de clorexidina 0,12% (CHX) na degradação da força em elásticos intermaxilares com e sem látex. Oitenta elásticos intermaxilares de ¼ polegadas foram separados em 2 grupos (40 espécimes por grupo) de acordo com o fabricante: Morelli e American Orthodontics. Cada amostra foi estendida até 19,2 mm, correspondendo a 3 x o tamanho do seu diâmetro interno, e a força de tração inicial foi verificada na máquina de ensaio universal (Instron). Posteriormente, os elásticos foram mantidos esticados imersos em saliva artificial e sua força foi novamente avaliada nos seguintes períodos de tempos: 12h e 24h. Os resultados obtidos mostraram diferenças significativas entre elásticos e tempo (p=0,000). Redução estatisticamente significativa na força foi encontrada nos elásticos sem e com látex entre a condição inicial e após 12h e 24h (p<0,05). Nenhuma diferença estatística foi observada entre saliva e CHX, independentemente do tempo e do tipo de elástico (p>0,05). A CHX não afetou a degradação da força e o tempo influenciou na degradação da mesma. Os elásticos com látex apresentaram menor degradação de força em relação aos elásticos sem látex.
Conclusão: A CHX não afetou a degradação da força e o tempo influenciou na degradação da mesma. Os elásticos com látex apresentaram menor degradação de força em relação aos elásticos sem látex.
PN0752 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Sinais e sintomas do processo de erupção dentária em crianças nascidas pré-termo e de baixo peso
Lopes-Silva J, Paiva SM, Abreu LG, Martins-Pfeifer CC, Viana MCFB, Bendo CB
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar os sinais e sintomas ao longo do processo da erupção dos primeiros dentes decíduos em crianças nascidas pré-termo e de baixo peso. Foi realizado um estudo longitudinal prospectivo, com 43 crianças acompanhadas no Ambulatório da Criança de Risco da UFMG. Mensalmente, exames clínicos bucais foram conduzidos nas crianças por um examinador calibrado, e os pais/responsáveis relataram data, sinais e sintomas da erupção. A partir do momento da erupção, os dados foram divididos em três tempos: T0 (pré-erupção), T1 (erupção) e T2 (pós-erupção). Foi realizada análise descritiva, testes Kruskal Wallis, Friedman, Wilcoxon e McNemar. Em 60,5% das crianças, a erupção (T1) ocorreu em até 7 dias após o T0. Os sintomas mais relatados durante a erupção (T1) foram aumento da salivação (44,2%) e da sucção digital (44,2%). Entretanto, não houve diferença significativa (p=0,916) entre o número de sintomas relatados em T0 com o tempo decorrido entre T0 e T1. Houve diferença significativa no número de sintomas nos três tempos (p<0,001), sendo que esta diferença ocorreu entre T1 (média=2.25±1.50) e T2 (média=1.00±0.89) (p<0,001). Observou-se maior irritabilidade e coceira gengival em T1 comparado a T2 (p≤0,022), e em T0 comparado com T2 (p≤0,003).
Conclui-se que a quantidade de sinais e sintomas são semelhantes entre T0 e T1, independente do tempo decorrido entre os eventos. Aumento da salivação e da sucção digital são os sinais e sintomas mais comuns durante este processo, e após o irrompimento do dente, a quantidade de sinais e sintomas diminui.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG  N° APQ-01290-17)
PN0753 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Condutas dos ortodontistas frente às recidivas das maloclusões após os tratamentos ortodônticos
Azevedo LFN, Costa AR, Venezian GC, Vedovello SAS, Santos ECA, Vedovello-Filho M
Ortodontia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi associar as condutas adotadas pelos ortodontistas frente às recidivas de tratamentos no período pós-contenção. Estudo observacional transversal foi realizado com 404 especialistas em Ortodontia. A avaliação foi realizada por meio de um questionário eletrônico, estruturado com perguntas relacionadas ao tratamento ortodôntico, tipo de contenção, tempo de utilização, recidivas e formas de tratamento. Os dados foram analisados inicialmente por tabelas de distribuição de frequências e a seguir, por análises de regressão logística simples e múltipla, considerando o nível de significância de 5%. Profissionais que responderam que tratam da mesma forma os próprios pacientes e os de terceiros têm mais chance de utilizar aparelhos de contenção fixos (OR:1,73; IC95%:1,14-2,62) (p<0,05). Profissionais que supervisionam o seu paciente em períodos maiores que anualmente, ou que não supervisionam têm 2,13 (IC95%: 1,22-3,71) vezes mais chance de utilizar aparelho fixo em caso de recidiva (p=0,0097).
Os profissionais que supervisionam o seu paciente em períodos maiores que anualmente ou que não supervisionam têm duas vezes mais chance de utilizar aparelho de contenção fixo em caso de recidiva. A maioria dos ortodontistas mantém a contenção fixa superior e inferior para o resto da vida, após o tratamento das recidivas.