Atividade do glicerofosfato de cálcio sobre a composição inorgânica de biofilmes mistos de Candida albicans e Streptococcus mutans
Hosida TY, Cavazana TP, Sampaio C, Morais LA, Monteiro DR, Pessan JP, Delbem ACB
Odontologia Infantil e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve o objetivo de avaliar o efeito de soluções de glicerofosfato de cálcio (CaGP), associadas ou não ao fluoreto (F), sobre as concentrações de F, cálcio (Ca) e fósforo (P), em biofilmes mistos de Candida albicans e Streptococcus mutans, antes e após exposição a sacarose. Biofilmes formados em saliva artificial suplementada com sacarose em placas de microtitulação foram tratados 72, 76 e 92 h após o início de sua formação, por 1 min, com soluções de CaGP (0,125, 0,25 e 0,5%), associadas ou não ao F (500 ppm). Soluções de 500 e 1100 ppm F também foram avaliadas, além de saliva artificial (considerada como controle negativo - CN). Após o último tratamento, os biofilmes foram expostos ou não a 20% de sacarose. Os biofilmes foram avaliados quanto às concentrações de F (eletrodo íon-específico), Ca (método colorimétrico do Arsenazo III) e P (pelos métodos colorimétricos do reativo redutor e pelo aquecimento em meio ácido) em sua fase líquida (fluido do biofilme) e sólida (biomassa). Os dados foram submetidos a ANOVA a um critério, seguido pelo teste Fisher LSD (p<0,05). Tratamentos com CaGP e F levaram a maiores concentrações F e Ca na biomassa, tanto antes quanto após exposição à sacarose. Por outro lado, biofilmes tratados com soluções de CaGP sem F, levou a níveis mais elevados de Ca e P no fluido do biofilme. Concluiu-se que o CaGP, associado ou não ao F afetou positivamente a composição inorgânica dos biofilmes avaliados. (Apoio: CAPES N° Código 001 | CAPES N° 88881.068437/2014-01)PN0683 - Painel Aspirante
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3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Experiência de cárie dentária e fatores associados em pacientes de transplante: um estudo transversal controlado
Oliveira CS, Limeira FIR, Galdino TM, Faria Pinto P, Abreu MHNG, Moreira AN, Magalhães CS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar a experiência de cárie dentária e fatores associados, em indivíduos de transplante de células tronco hematopoiéticas, fígado e rim. Um estudo transversal analítico controlado, com 40 indivíduos de transplante e 40 controles não indicados ao transplante, pareados por idade e sexo atendidos na Faculdade de Odontologia da UFMG (Brasil) foi conduzido. Dados sociodemográficos e econômicos, medicações e tempo de pós-transplante foram coletados. Avaliou-se a experiência de cárie pelos índices CPOS e COR (superfície). Coletou-se saliva para obtenção do fluxo, pH, composição química e capacidade tampão. Avaliou-se a ingestão de açúcares livres pelo recordatório de 24 horas. Foram conduzidos modelos de regressão logística binária condicional para estimar a Odds Ratio - OR não ajustada e ajustada (IC 95%), para associação da experiência de cárie e os fatores relacionados. A análise de regressão mostrou que o aumento de um indivíduo morador na casa do paciente aumenta as chances de ter alta experiência de cárie (OR = 1,35; IC95% 1,02-1,79). O aumento de um ponto do fluxo salivar diminuiu as chances de alta experiência de cárie dentária (OR = 0,14; IC95% 0,03-0,72). O aumento do fluxo salivar diminuiu as chances de o indivíduo apresentar uma alta experiência de cárie. O aumento do número de indivíduos moradores da casa aumentou as chances de ocorrência de alta experiência de cárie.PN0685 - Painel Aspirante
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3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Análise in situ do efeito do fosfopeptídeo de caseína fosfato de cálcio amorfo no esmalte dental sob condições de refluxo gastroesofágico
Santos LRAC, Silva ACA, Lôbo BC, Albuquerque SAV, Cortellazzi KL, Nóbrega DF, Sandes-Filho MS, Santos NB
Ciências da Saúde e Odon - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in situ, randomizado, duplo-cego e cruzado analisou o efeito do fosfopeptídeo de caseína fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP) no esmalte dental sob condições de refluxo gastroesofágico. Seis voluntários com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), escovaram os dentes e blocos de esmalte dental bovino (n=120), contidos em dispositivo intra-oral, durante 5 etapas de uma semana cada, com intervalo de uma semana de washout. Foram testados os seguintes dentifrícios: MI Paste One®, Colgate Sensitive®, Regenerate®, Sensodyne Pró-esmalte® e pasta com 1.450ppm de flúor (controle ativo). Análises realizadas: microdureza (Knoop), rugosidade superficial (Ra), MEV e EDS. Para análise estatística aplicou-se Log 10 e testes: Kolmorogov Smirnov, Levene e ANOVA (one way) para microdureza e não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney para Ra considerando p ≤0,05 significativo.Aprovação CEP 2.658.268. Os produtos analisados produziram microdureza semelhantes estatisticamente (p=0,76). MI Paste One®, não aumentou a dureza superficial do esmalte dental, alcançando resultados semelhantes aos demais dentifrícios. MI Paste One® não proporcionou diferença de Ra do esmalte quando comparado ao controle ativo, Sensodyne Pró-esmalte® e Colgate Sensitive®, porém, promoveu maior rugosidade que Regenerate®(p=0,01). Colgate Sensitive® e MI Paste One® apresentaram maiores percentuais de Cálcio e Fósforo. Conclui-se que o CPP-ACP apresentou remineralização do esmalte dental semelhante aos demais dentifrícios sob condições de refluxo gastroesofágico.PN0687 - Painel Aspirante
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3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Biodisponibilidade salivar de fluoreto após uso de dentifrício fluoretado de alta concentração no período noturno
Macena NS, Carvalho GAO, Santana GB, Mota BIS, Vale GC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo cruzado e cego foi avaliar a biodisponibilidade de Fluoreto (F) na saliva após o uso de dentifrício com alta concentração de F (5.000 μg F/g) ou de dentifrício convencional (1.450 μg F/g) durante o período noturno. Para isso, participaram deste estudo piloto 05 voluntários adultos saudáveis, nos quais a concentração de F na saliva foi determinada após escovação durante 1 min com 1g do dentifrício seguido por bochecho com 10 ml de água. As amostras de saliva não-estimulada foram coletadas nos tempos: antes da escovação (baseline), após o bochecho (tempo=0) e após 5 min, 2, 4 e 8 horas durante o período noturno (entre 22h e 6h). A análise de F foi realizada com eletrodo íon-específico. Teste t pareado foi usado para comparar os dentifrícios com p fixado em 5%. Não foi encontrada diferença significativa entre os dentifrícios no baseline (p>0,05). Após a escovação, ambos dentifrícios causaram uma elevação de F na saliva, sendo a maior concentração atingida no tempo=0 (Média±DP, μgF/mL: 4,67±2,27 e 17,02±3,53 para os dentifrícios com 1.450 e 5.000 μg F/g, respectivamente), com o dentifrício fluoretado de alta concentração mantendo maiores concentrações salivares de F até 4h (p<0,01). Além disso, este apresentou maior biodisponibilidade do íon em relação ao tempo pela avaliação da área sob a curva (p<0,01). Pode-se concluir que o dentifrício fluoretado de alta concentração aumentou a biodisponibilidade de flúor na saliva no período noturno, sendo assim uma opção para o manejo da cárie em pacientes com alto risco de desenvolver a doença.
(Apoio: UFPI)PN0688 - Painel Aspirante
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3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Terapia fotodinâmica com luz azul associada a soluções à base de extratos de pequi
Ferreira LAQ, Diniz LA, Atanazio ARS, Ribeiro RB, Ferreira MVL, Caldeira ASP, Braga FC, Diniz IMA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a citotoxicidade de diferentes soluções à base de extratos de pequi (EP) em linhagens de queratinócitos humanos (HaCaT) associadas ou não à luz azul (terapia fotodinâmica - PDT). Os grupos experimentais foram: (1) controle; (2) EP 10 µg/ml; (3) EP 30 µg/ml; (4) EP 90 µg/ml, (5) luz azul - LA (duas aplicações de 30 s - DMC; 445 nm; 100 mW; 23 J/cm2) (6) EP 10 µg/ml e LA - PDT10; (7) EP 30 µg/ml e LA - PDT30; (8) EP 90 µg/ml e LA - PDT90. Após 5 minutos de contato com as células, foram realizados os ensaios de viabilidade nos tempos 24h, 48h e 72h e de migração celular ("cell scratch" e "live/dead") no tempo de 72h. Em 24h, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais em termos de viabilidade. No intervalo de 48h, independentemente da concentração do EP, os grupos PDT demonstraram viabilidade celular significativamente menor que do extrato sozinho (p<0,05). Após 72h, todos os grupos PDT demonstraram viabilidade celular significativamente menor que o controle. Os resultados de migração demonstraram um efeito estimulatório das concentrações de EP isoladamente, enquanto um efeito inibitório quando em associação à luz azul. Baixas concentrações de pequi podem estimular queratinócitos, enquanto sua associação com a luz azul apresenta potencial citotóxico moderado. (Apoio: FAPEMIG | CNPq N° 438748/2018-2 | CNPq N° PIBIC)PN0689 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Efeitos de LEDs azul e violeta na descontaminação de brocas odontológicas
Honorato D, Navarro RS, Saleh MAK, Saguchi AH, Araki AT, Campos S, Baptista A, Nunez SC
Bioengenharia - UNIVERSIDADE BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Há crescente interesse por métodos alternativos de descontaminação de superfícies como LEDS azul e violeta que pela fotoativação dos cromóforos endógenos dos microrganismos promovem potencial antimicrobiano. O objetivo do estudo foi avaliar a ação antimicrobiana de LEDs com diferentes comprimentos de onda e doses em bactérias gram positiva S. aureus e gram negativa E. coli em suspensão. Brocas estéreis foram contaminadas após imersão em tubos de ensaio com suspensões bacterianas (108 UFC/mL) (16 h, 37ºC). As brocas contaminadas foram divididas em três grupos (n= 9): Grupo Controle (GC)- sem tratamento com luz, Grupo LED azul (GLA) (Radii-Cal- SDI) 460 nm ± 20 nm, 504 J, 420 s, 1,2 W, 180 J/cm2, 0,42 W/cm2, 2,8 cm2 e Grupo LED violeta (GLV) (BrightMAx- MMOptics), 405 nm ± 10 nm, 252 J, 210 s, 1,2 W, 23,55 J/cm2, 0,11 W/cm2, 10,7 cm2. Após processamento laboratorial em triplicata e três diferentes dias foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônia (UFC/ml) Os resultados das UFC/ml mostraram que para S. aureus foi observada diferença significativa entre GC e GLA (p=0,0046) e GC e GLV (p=0,0002), não foram observadas diferenças significativas entre GLA e GLV (p> 0,05). Para E. coli foi observada diferença significativa entre GC e GLA (p=0,0001) e GC e GLV (p=0,0001), não foram observadas diferenças significativas entre GLA e GLV (p> 0,05). Pode-se observar a efetiva ação antimicrobiana dos LEDs azul e violeta nos microrganismos em suspensão, a compensação dos parâmetros de irradiação foi efetiva para obtenção de efeito semelhante entre os dois comprimentos de onda.PN0690 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Terapia fotodinâmica antimicrobiana com azul de metileno e ureia em Escherichia coli e Staphylococcus aureus
Saleh MAK, Nunez SC, Baptista A, Honorato D, Campos S, Paiva SAF, Araki AT, Navarro RS
Bioengenharia - UNIVERSIDADE BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Na Terapia Fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) um fotossensibilizador (FS) na presença de oxigênio é ativado por luz específica, gerando radicais livres e espécies reativas de oxigênio que levam a morte microbiana. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da aPDT utilizando azul de metileno (MB) e MB com ureia (UMB) em bactérias gram negativa E. coli e gram positiva S. aureus em suspensão. Brocas estéreis foram contaminadas após imersão em tubos de ensaio com suspensões bacterianas (108 UFC/mL) (16 h, 37ºC) e divididas em três grupos (n= 9): GMB (FS: solução aquosa de MB (60 µM)+L), GUMB (FS: MB diluído em solução aquosa de ureia (60 µM)+L); GST (sem tratamento). As brocas contaminadas foram imersas nos diferentes FS e após tempo de pré irradiação de 1 min foi irradiado com L (laser de baixa potência vermelho, 660 nm, 100 mW, 90 s por cima e por baixo perpendicular ao tubo, total 3 min e 18 J). Após processamento laboratorial em triplicata e três diferentes dias foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônia (UFC/ml) Os resultados das UFC/ml mostraram que GMB e GUMB apresentam estatisticamente maior redução microbiana comparados ao GST para ambos microrganismos em suspensão (p< 0,05). A redução microbiana do grupo com ureia não foi estatisticamente superior que o grupo sem ureia para ambos microrganismos em suspensão (p> 0,05). Pode-se concluir que a aPDT com MB e UMB promoveram efetiva ação antimicrobiana, e o fator de desagregação que a ureia promove em FS fenotiazínicos, nesse experimento in vitro não foi determinante para reduzir microrganismos em suspensãoPN0691 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Irradiação UV como método de desinfecção para reduzir a contaminação cruzada por COVID-19 em Odontologia: a scoping review
Malateaux G, Gamarra RS, Dib LL
UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O novo coronavírus (COVID-19) tornou-se uma pandemia rapidamente. Sua transmissão ocorre principalmente por contato direto, mas sua transmissão indireta não pode ser negligenciada. O consultório odontológico é um local de alto risco de contaminação, principalmente por meio de aerossóis e partículas decantadas na superfície. A preocupação com a biossegurança tornou-se iminente e os suprimentos essenciais de proteção individual (EPI) se tornaram escassos. Vários métodos de desinfecção estão sendo estudados para reduzir a infecção cruzada, como a luz ultravioleta (UV). Realizamos uma revisão da literatura recente, a fim de elucidar o uso da tecnologia UV na desinfecção de ambientes e superfícies para reduzir a contaminação cruzada do COVID-19 na área da saúde e como ela pode ser usada na área odontológica. Utilizou-se a base de dados PubMed, e os artigos foram selecionados de acordo com sua relevância, entre 2018 e 2020. A descontaminação em ambientes e superfícies é eficaz, enquanto o uso de UV no EPI parece possível, mas merece atenção. Não há na literatura muitos estudos relacionados ao uso da luz ultravioleta C na odontologia. Porém, através de estudos em outras áreas, podemos prever seu uso na mesma. Sugere-se a realização de mais estudos voltados a desinfecção por luz ultravioleta na área odontológica, para que a mesma possa ser utilizada de forma segura e eficaz. (Apoio: CAPES N° 88887.488989/2020-00)PN0692 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Efeitos da fototerapia com led azul em células inflamatórias no processo de reparo de queimaduras de terceiro grau
Ferreira ACD, Fernandes-Neto JA, Simões TMS, Batista ALA, Oliveira TKB, Nonaka CFW, Catão MHCV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do diodo emissor de luz (LED) azul em células inflamatórias durante o processo de reparo de queimaduras de terceiro grau em pele. Foram utilizados 30 ratos Wistar, divididos em grupo controle (CTRL) (n=15) e grupo LED (n=15), com subgrupos (n=5) para cada tempo de eutanásia (7, 14 e 21 dias). Os animais tratados receberam irradiação (470 nm, 1W, 12,5 J/cm2 por ponto) diariamente em 4 ângulos da ferida (total: 50 J/cm2). Após remoção do espécime, cortes histológicos foram submetidos à coloração em hematoxilina e eosina para análise do infiltrado inflamatório (neutrófilos e linfócitos). Aos 7 dias, observou-se uma maior quantidade de células inflamatórias no LED (mediana: 17,9; variação: 4,5 a 31,1) comparado ao CTRL (mediana: 5,5; variação: 4,1 a 8,1) (p=0,01). Aos 14 dias, o número de células foi maior no grupo CTRL (mediana: 14,1; variação: 4,6 a 31,6) que no LED (mediana: 12,1; variação: 3,0 a 15,9) mas sem diferença estatisticamente significativa (p=0,75). Assim como, em 21 dias, onde observou-se um valor superior de células também no CTRL (mediana: 3,9; variação: 2,4 a 6,1) em comparação ao LED (mediana: 3,3; variação: 2,1 a 9,0) (p=0,67). Os resultados sugerem que o LED azul, na dosimetria e protocolo utilizados, é capaz de estimular a resposta inflamatória em estágios iniciais do reparo de queimaduras de terceiro grau em pele. Entretanto, mais estudos são necessários para avaliar com maior precisão os efeitos dessa luz durante esse processo.PN0693 - Painel Aspirante
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3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Avaliação da formação de biofilme de Streptococcus mutans sobre resinas para restaurações temporárias após imersão em clorexidina
Campos S, Navarro RS, Saguchi AH, Araki AT, Cogo JC, Honorato D, Saleh MAK, Ribeiro DG
Laboratórios - UNIVERSIDADE BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As resinas utilizadas para confecção de restaurações temporárias (RT) são expostas a substâncias no meio bucal e podem ocorrer alterações com aumento da rugosidade superficial e maior retenção de biofilme bacteriano. O objetivo do estudo foi avaliar a formação de biofilme de S. mutans sobre resinas para RT após imersão em clorexidina. Foram confeccionados discos padronizados de resinas, polidos com lixa em politriz, limpos e esterilizados com óxido de etileno. As amostras foram divididas em quatro grupos (n= 10): G1- resina acrílica (RA) (Duralay, EUA) imersas em 2 mL água Milli-Q (AM); G2- RA + imersão em 2 mL clorexidina 0,12% (CX)(Periogard®, Colgate); G3- resina bisacrílica (RB) (Proviplast, Biodinâmica, Brasil) + AM; G4- RB+CX, imersas nas soluções por 30 dias com troca a cada 7 dias. Posteriormente as amostras foram contaminadas após imersão em suspensão bacteriana de S. mutans (108 UFC/mL) (2 mL, 90 min, 37ºC), após formação do biofilme, coleta do material e diluições seriadas em triplicata foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônia (UFC/ml) Os dados foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey. As médias (±dp) (UFC/mL) foram G1- 6,72 (±0,08), G2- 6,77 (±0,09), G3- 6,76 (±0,04), G4- 6,75 (±0,14). Foi observado que não houve diferença estatisticamente significativa na formação de biofilme para tipo de armazenagem (p= 0,739), tipo de material (p= 0,617) e a interação entre ambos (p= 0,4 Pode-se concluir que para as resinas acrílica e bisacrilica a adesão do biofilme de S. mutans não foi afetada pela imersão em clorexidina.