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RESUMOS APROVADOS

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 2366 Resumo encontrados. Mostrando de 811 a 820


PN0612 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação do reparo ósseo de defeito de tamanho crítico tratado com Bio-Oss® e LLLT. Estudo histomorfométrico e imunohistoquímico em ratos
Torquato LC, Suárez EAC, Bernardo DV, Pinto ILR, Mantovani LO, Jardini MAN, Santamaria MP, Marco AC
Diagnóstico e Cirurgia - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da terapia com laser de baixa intensidade (LLLT) associada ao Bio-Oss® em defeitos ósseos de tamanho crítico. Foram utilizados 72 ratos machos adultos (Rattus norvegicus, variação albinus, Wistar). Foram realizados defeitos na calvária com 5mm de diâmetro. Os animais foram divididos em 4 grupos: C - controle, B - Bio-Oss, L - LLLT e B+L - Bio-Oss+LLLT. Cada grupo foi subdividido em 07, 30 e 60 dias de observação. Para LLLT uma baixa energia GaAlAs com comprimento de onda de 660nm foi aplicada em 5 pontos com densidade total de energia de 45J/cm2. A LLLT ocorreu de forma transcirúrgica em única aplicação. Os dados histomorfométricos foram submetidos a ANOVA, seguido pelo teste de Tukey. O nível de significância foi de 5%. Os dados da imunohistoquímica foram representados por score e porcentagem. Os grupos que apresentaram maior proporção de neoformação foram os grupos L (0,39±0,13) e C (0,37±0,97), porém os grupos B e B+L tiveram maior área de defeito (C-1,75±0,40, B-3,02±0,63, L-2,45±0,53, B+L-3,23±1,01). Na imunohistoquímica, aos 60 dias, os grupos B e B+L apresentaram maiores scores de imunomarcação de OPG e RANKL, aos 30 dias a porcentagem de imunomarcação para TRAP aumentou em todos os grupos, sendo o L o único a apresentar score 0.
Os grupos que apresentaram maior proporção de neoformação foram os grupos L e C, no entanto, os maiores valores relacionados ao volume ósseo foram dos grupos B e B+L. Os grupos B e B+L apresentaram os maiores scores de imunomarcação para OPG, as imunomarcações para TRAP apareceram tardiamente no grupo L.
(Apoio: CNPq  N° 420170/2016-2  |  CAPES  |  Iniciação Científica Ensino Médio/UNESP   N° 5208)
PN0613 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação da densidade óssea ao redor de implantes osseointegrados utilizando o programa Bone Microarchitecture, Dentistry Digital X-RAY
Bottega P, Strassburg A, Catarina AS, Berticelli RS, Togashi AY
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Densidade óssea é fundamental para o sucesso de implantes dentários e existem vários métodos para sua avaliação. Este estudo de coorte avaliou a densidade óssea ao redor dos implantes osseointegrados através de tomografia computadorizada por feixe cônico e utilizando o programa BµA-DDX-Bone Microarchitecture by Dentistry Digital X-Ray. Foram analisados dados demográficos e 96 imagens de tomografia computadorizada por feixe cônico de pacientes que receberam implantes no período de 2016 a 2017. A coleta das amostras ósseas mandibulares marcadas como áreas de interesse (30 x 50 pixels) ao redor de implantes foram avaliadas com os programas Dental Slice e BµA-DDX. A análise da densidade óssea foi calculada através da Unidade Hounsfield e da contagem de pixels trabeculares das mesmas áreas da mandíbula. Os resultados mostraram diferença estatística nos valores médios e desvio padrão da Unidade Hounsfield considerando a classificação de qualidade óssea sendo o tipo I (2499 ±184), tipo II (2020 ±170,9), tipo III (1709 ±146,1) e tipo IV (1279 ±135,3) (p<0.0001). Quanto aos valores médios e desvio padrão dos Pixels Trabeculares considerando a classificação de qualidade óssea houve diferença estatística entre o tipo I (909 ±181,2) e o tipo IV (1179 ±165,0) (p<0.0001).
Podemos concluir, dentro das limitações deste estudo, que o programa BµA-DDX-Bone Microarchitecture by Dentistry Digital X-Ray foi capaz de diferenciar ao redor dos implantes as densidades ósseas tipo I e IV. Entretanto, não foi preciso em identificar as densidades ósseas tipo II e III.
PN0614 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação in vitro do efeito do biomaterial osstion na secreção de colágeno tipo I
Caetano RC, Joly JC, Peruzzo DC, Napimoga MH, Martinez EF
Histologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Membranas poliméricas de diferentes origens têm sido utilizadas para regeneração óssea guiada (ROG), com objetivo de estimular a diferenciação de células progenitoras em osteoblastos, fibroblastos e cementoblastos. Entretanto, recentemente biomateriais sintéticos tem sido amplamente estudado como alternativa aos xenógenos. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de uma nova membrana aloplástica (Osstion®) em estimular a secreção de colágeno tipo I por células osteoblásticas, comparando com membrana padrão-ouro utilizada para procedimentos de ROG, a Bio-Gide (Geistlich®, CTRL). Foram utilizadas amostras (5 x 5 mm), sobre as quais foram plaqueadas células osteoblásticas (SAOS-2). Foi avaliada após 24, 48 e 72 h, a secreção de colágeno tipo I com as diferentes membranas, utilizando-se o ensaio Elisa. Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística, tendo sido adotado nível de significância de 5%. Os resultados revelaram que os níveis de colágeno tipo I secretados pelas células cultivadas sobre a membrana Osstion® foi semelhante em todos os tempos, quando comparado ao CTRL (p>0,05).
Conclui-se que a membrana Osstion® apresentou in vitro comportamento biológico favorável para os eventos iniciais da reparação óssea, podendo ser utilizada como alternativa para ROG.
PN0615 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Utilização de barreira de polipropileno durante curto período para preservação do volume alveolar
Tonini KR, Santos CCV, Silva MAA, Yogui FC, Carvalho PSP, Ponzoni D
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo foi realizado com intuito de avaliar a preservação do volume alveolar quando se utiliza ou não a barreira de polipropileno por um curto período e exposta após exodontias. Um total de trinta alvéolos de dentes posteriores foram avaliados, constituindo em Grupo Controle (n= 15) e Grupo Barreia (n=15). Para as tomadas tomográficas de cone bean foram confeccionados guias tomográficos. As tomadas tomográficas foram realizadas nos tempos pré-operatórios, pós imediato e após 120 dias, onde foram analisadas perdas verticais nas cristas mesial, distal, vestibular e lingual, e perda horizontal de espessura. O teste T Student não mostrou diferenças de médias de perda vertical pós exodontia entre os grupos Controle e Barreira (mesial P=0,989, vestibular P=0,997,lingual/palatino P=0,070, distal P=0,107). Aos 120 dias em todas as cristas não foi observado perda vertical significante entre os grupos (mesial P = 0,688, vestibular P = 0,564, lingual/palatino P = 0,116, distal P = 0,410). O grupo Barreira apresentou aos 120 dias média de reabsorção em espessura (0,450) menor que o grupo Controle (0,765) e (P = 0,021).
Constatou-se que a barreira de polipropileno, reduziu a reabsorção horizontal em alvéolos posteriores após exodontia.
PN0616 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Análise da osseointegração de implantes em áreas enxertadas com cerâmica bifásica de hidroxiapatita/fosfato tricálcio-β e em osso nativo
Lima JR, Silva BLG, Pinotti FE, Marcantonio RAC, Marcantonio-Junior E, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o processo de osseointegração de implantes em áreas enxertadas com cerâmica bifásica de hidroxiapatita/fosfato tricálcio-β (HA/TCP) e em osso nativo. Vinte e oito ratos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos com 14 animais cada: HA/TCP: implantes instalados em áreas enxertadas com HA/TCP e ON: implantes instalados diretamente em áreas de osso nativo. Defeitos ósseos foram confeccionados nas tíbias dos animais pertencentes ao grupo HA/TCP e em seguida preenchidos com biomaterial. Após 60 dias, os animais foram submetidos a procedimentos cirúrgicos, para instalação dos implantes em áreas enxertadas em ambas as tíbias no grupo HA/TCP enquanto que os implantes foram instalados diretamente em osso nativo no grupo ON. Após decorrido 15 e 45 dias da instalação dos implantes, os animais foram sacrificados e as tíbias removidas. Análises biomecânicas (torque de remoção), microtomográfica (Volume de tecidos mineralizados ao redor dos implantes) e histométricas (Contato osso implante - %BIC e área de osso ao redor das roscas dos implantes %BBT) foram realizadas para avaliação do processo de osseointegração. O grupo HA/TCP apresentou menores valores de torque de remoção, de volume de tecido mineralizado ao redor dos implantes, menor %BIC e de %BBT em comparação com o grupo ON em ambos os períodos experimentais.
A osseointegração de implantes instalados em área enxertada com HA/TCP foi menor em comparação a osseointegração em áreas de osso nativo.
(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PN0617 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Ação antibacteriana de uma suspensa de nanopartículas de prata coloidal reduz a contaminação interna do implante externo de hexágono
Pignataro RRDG, Lepesqueur LSS, Koga-Ito CY, Nogueira Junior L
Materiais Dentários - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou, in vitro, ação antimicrobiana de nanopartículas de prata coloidal, sobre E.faecalis e a infiltração bacteriana na interface dos implantes hexágono externo (HE) e pilares protéticos. Determinada a concentração inibitória mínima da solução de nanoprata coloidal. A infiltração bacteriana na interface implante/pilar, avaliada com 40 conjuntos de HE (n=10) em 4 grupos segundo o tratamento: (1) prata 29 ppm; (2) prata 58 ppm; (3) controle sem tratamento e (4) clorexidina 2%. A suspensão padronizada 1x106 cel/mL de E. faecalis foi inoculada no interior dos implantes, e pilares instalados com torque 30N segundo o fabricante. As amostras testadas para contaminação externa imediata, suspensas em tubos contendo 3 mL de meio de cultura BHI (Brain Heart Infusion), incubados 24h a 37ᵒC em estufa de CO2. A seguir, as amostras incubadas em aerobiose a 37C,120 horas. Após incubação, os pilares removidos, conteúdo interno dos implantes coletado com cone de papel estéril e semeado em ágar para a determinação do número de células viáveis. Os dados de log10 UFC/mL dos grupos foram comparados estatisticamente com GraphPad Prism 6.0. Realizado teste de normalidade, e aplicados Kruskal-Wallis e Dunn's post hoc com nível de significância de 5%. Nenhuma amostra teve contaminação externa. As células viáveis foram significativamente menor no grupo com nanoprata 58 ppm em relação ao grupo sem tratamento. O grupo clorexidina 2% obteve contagem significativamente menor em relação aos demais grupos.
A nanoprata coloidal 58 ppm apresentou ação antimicrobiana sobre o E. faecalis
(Apoio: Conexão Sistemas de Prótese  |  CAPES)
PN0618 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Efeito da fibrina rica em plaquetas e leucócitos na cicatrização de feridas cutâneas infecciosas em ratos
Silveira BBB, Martinez EF
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da fibrina autóloga (L-PRF) no reparo de feridas e no controle microbiano. Quarenta e quatro animais receberam um defeito na pele na região dorsal, por meio de um punch de 6 mm de diâmetro, e foram distribuídos aleatoriamente nos seguintes grupos amostrais: G1: Defeito sem contaminação e sem L-PRF; G2: Defeito sem contaminação e com L-PRF; G3: Defeito com contaminação (Staphylococcus aureus, ATCC 25823) e sem L-PRF; G4: Defeito com contaminação (S. aureus) e com L-PRF. Para obtenção da L-PRF, dois animais foram submetidos à punção cardíaca para confecção das membranas, seguindo o protocolo de Choukroun modificado. As feridas foram mensuradas diariamente, e após 7 e 14 dias, os animais foram eutanaziados e os espécimes processados para as análises histológicas para avaliação de intensidade de infiltrado inflamatório. Os resultados macroscópicos revelaram uma redução da ferida em 20% para os grupos G4 comparado com G3, especialmente aos 7 dias de análise. Observou-se uma redução significativa dos infiltrado inflamatório leucocitários e linfocitário para os grupos G4 e G2 quando comparado ao G3 e G1, em ambos os tempos de análise. Adicionalmente, os grupos que receberam L-PRF (G4 e G2), apresentaram aumento de neovascularização, evidente principalmente no 14º dia.
O L-PRF demonstrou um efeito positivo no controle do processo inflamatório e infeccioso, com uma melhora no processo de cicatrização tecidual, especialmente para o período de 7 dias.
PN0619 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Análise in vitro da adaptação na interface pilar protético e implante friccional angulável: estudo mecânico e microbiológico
Vilela-Júnior RA, Elias CN, Cecato RC, Aranha LC, Martinez EF
Microbiologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar in vitro o selamento microbiológico na interface implante e componente protético friccional angulável (Arcsys®), submetidos ou não à ciclagem mecânica, bem como, a força de desativação dos mesmos. Utilizou-se 160 implantes de conexão interna cônica (4.3 mm X 9.0 mm) e componente protético angulável de aço inoxidável (18Cr14Ni2,5Mo), com 3,5 mm de pilar transmucoso e 6 mm de altura coronária, sendo estes divididos em grupos (n=20/cada), conforme as angulações estudadas (0, 5, 10 e 20 graus) e ausência ou presença de ciclagem mecânica (500.000 ciclos, carga compressiva de 120N). Para a análise microbiológica, cada amostra foi imersa em suspensão de Escherichia coli e incubada a 37ºC. Após 14 dias, os pilares foram removidos dos implantes, registradas as forças de remoção e avaliada a presença de infiltração bacteriana. Adicionalmente, as superfícies foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura. Para os cálculos estatísticos adotou-se o nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística significativa entre os valores da força de remoção e na infiltração bacteriana, nas diferentes angulações, independente da ciclagem mecânica (p>0,05). Adicionalmente, a análise da interface implante e pilar-protético revelou boa adaptação entre as partes, para todas as amostras analisadas.
Conclui-se que o sistema avaliado apresentou selamento da interface, independente da presença de ciclagem mecânica, sendo uma alternativa para situações clínicas que necessitam de personalização da angulação pilar protético.
PN0620 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Estudo Comparativo de diferentes métodos de esterilização e do desgaste superficial em instrumentos rotatórios
Marques RMB, Joly JC, Martinez EF, Sperandio M, Napimoga MH, Peruzzo DC
Mestrado Em Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A utilização de um instrumento rotatório desgastado, em cirurgias ósseas, aumenta o risco do desenvolvimento de necrose óssea superficial. Assim este estudo in vitro objetivou comparar dois métodos de esterilização de alta e baixa temperatura, autoclave a vapor e plasma de peróxido de hidrogênio (PPH), no desgaste de dispositivos rotatórios, após perfurações sequenciadas em osso sintético. Foram utilizadas 27 brocas cirúrgicas helicoidais, divididas igualmente em três grupos (n=9), com o uso da autoclave, PPH e controle, este realizando perfurações sequenciadas sem associação a meios de esterilização. Em cada grupo foram realizadas análises com 0, 5 e 10 perfurações ósseas, de forma triplicada e padronizada. As brocas foram submetidas à análise de desgaste estrutural em microscopia 50x e alteração de dureza por meio do microdurômetro. Pode-se observar que a análise estrutural por microscopia eletrônica em 50x, não foram observadas alterações significativas. Quanto à dureza, com o aumento das perfurações, o grupo controle apresentou diminuição significativa na dureza (p>0,05), enquanto que para os grupos autoclave ou PPH não foram observadas alterações significativas (p<0,05)
Conclui-se que independente do meio de esterilização utilizado, no aumento avaliado, não ocorreu dano estrutural na liga metálica da broca utilizada. Em relação à análise de dureza, com o aumento das perfurações, o grupo controle apresentou diminuição progressiva na dureza, enquanto os grupos com autoclave e PPH mostraram uma manutenção da dureza em todos os pontos de análise
PN0621 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Análise da presença de fendas na interface de pilares retos sólidos e angulados em implantes de conexão interna cônica após ciclagem mecânica
Silva-Júnior J, Peruzzo DC, Joly JC, Napimoga MH, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a adaptação na interface implante/pilar protético em implantes de conexão interna cônica submetidos ou não a testes mecânicos de ciclagem mastigatória sobre dois tipos de pilares protéticos, um reto sólido e um angulado em 30º com parafuso passante. A amostra consistiu de 12 implantes dentários tipo cone morse Avantt (Systhex®, PR, Brasil) separados em 4 grupos (n=3/cada), sendo estes divididos conforme angulação ou ciclagem. Cada conjunto (pilar/implante) foi incluído em resina, e posteriormente desgastados por lixamento no sentido de sua maior dimensão, obtendo uma metade igual à que sofreu o desgaste. A seguir, realizou-se a limpeza e o polimento do conjunto, para serem analisadas em microscopia eletrônica de varredura. A existência de fendas no primeiro contato mais cervical do implante/pilar protético, quando observados, foram medidos em ambos os lados da conexão. Os dados tabulados foram submetidos teste não paramétrico Mann-Whitney, adotando-se o nível de significância de 5%. Os pilares retos apresentaram maior tamanho de fenda na interface, independente de terem sido submetidos à ciclagem mecânica (p=0,004). Houve uma tendência a uma maior desadaptação da interface quando pilares foram submetidos a ciclagem mecânica, independentes do pilar protético utilizado.
Conclui-se que os pilares retos, no sistema utilizado, apresentaram pior adaptação na interface com implante, resultando em maiores fendas quando comparado ao angulado.