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RESUMOS APROVADOS

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 2366 Resumo encontrados. Mostrando de 501 a 510


PN0272 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Efetividade e efeitos adversos do clareamento caseiro com peróxido de carbamida 37% versus 10%: Ensaio clínico randomizado paralelo cego
Sutil E, Silva KL, Terra RMO, Burey A, Rezende M, Reis A, Loguercio AD
Ciências Odontológicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado, paralelo, cego foi avaliar clinicamente a efetividade, risco e intensidade de dor e irritação gengival em pacientes submetidos ao clareamento caseiro com peróxido de carbamida 10% por 4 horas/dia em comparação ao peróxido de carbamida 37% por 30 minutos/dia. 80 pacientes foram aleatoriamente alocados nos grupos: Peróxido de Carbamida 10% (n = 40) e Peróxido de Carbamida 37% (n = 40), ambos no protocolo caseiro durante 3 semanas. A cor foi avaliada através das escalas Vita Classical, Vita Bleachedguide 3D-MASTER e espectrofotômetro Vita Easy Shade e registrada inicialmente, semanalmente e 30 dias após o término do tratamento. O risco e intensidade de dor foi registrado através das escalas VAS (Escala Visual Analógica 0-10) e NRS (escala de classificação numérica 0-4). A irritação gengival foi avaliada através de um formulário sobre a presença ou ausência do efeito. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos T independente, teste exato de fisher e Mann Whitney com significância 5%. Os resultados demonstraram que peróxido de carbamida 37% clareou mais rápido no início (p < 0,05), mas ao final de um mês após o tratamento as diferenças não foram significativas para mudança de cor (p > 0,05). Em relação ao risco e intensidade de dor e de irritação gengival, não houveram diferenças significativas (p > 0,05).
O uso de peróxido de carbamida a 37% por 30 minutos/dia é equivalente ao uso deste gel na concentração de 10% por 4 horas/dia e pode ser considerada uma alternativa para diminuir o tempo de uso da moldeira no clareamento caseiro.
(Apoio: CAPES)
PN0273 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Efeitos da concentração de aglutinante nas características físico-químicas de uma cerâmica experimental
Ferrairo BM, de Azevedo-Silva LJ, Padovini DSS, Fortulan CA, Lisboa Filho PN, Magdalena AG, Rubo JH, Borges AFS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante a síntese de materiais o estudo da concentração de componentes é essencial para elucidar suas características físico-químicas que influenciarão diretamente na futura performance do material. O presente estudo objetivou comparar o efeito da concentração do aglutinante polivinil butiral (PVB) utilizado na síntese de uma cerâmica experimental a base de sílica com adição de hidroxiapatita nanoparticulada (HA). Os espécimes foram fabricados a base de sílica com adição de 3, 5 e 10% de HA, variando em 1,2% e 2,4% em peso de PVB sobre o peso de sílica. O jarro de polietileno foi carregado em 30 vol% com esferas de zircônia, HA, álcool isopropílico e 0,05wt% de ácido para-aminobenzóico, passando 48h em moinho de bolas giratório e 72h em vibratório. Adicionou-se então o PVB e a mistura foi homogeneizada em moinho vibratório (2h), seca e granulada. Os espécimes passaram por prensagem uniaxial seguida de prensagem isostática (200MPa/1min) e sinterização à 1200°C. Após a sinterização, a difração de raio x (DRX) e a espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) foram realizados e demonstraram que o aumento da concentração de aglutinante proporcionou uma proeminência das bandas de CO2 no FTIR e a promoção de picos de Ca(OH)2 no DRX.
Considerando então a modificação estrutural, devemos nos valer da menor concentração de aglutinante a fim de obter um material mais denso, característica esta que influenciará futuramente na sua resistência.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/23639-0  |  CAPES  N° 001)
PN0274 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Alteração de cor do esmalte dental após clareamento com peróxido de carbamida a 10% associado ao ozônio
Ferreira TRFZ, Campos FUF, Turssi CP, Amaral FLB, França FMG, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se in vitro os efeitos do tratamento clareador com peróxido de carbamida a 10% associado ao ozônio quanto à alteração cromática do esmalte dentário. Trinta terceiros molares humanos hígidos foram selecionados e distribuídos aleatoriamente entre três diferentes tipos de procedimentos (n=10): PC - peróxido de carbamida a 10% aplicado em moldeira durante 8 horas diárias por 7 dias; O: ozônio aplicado por 1 hora a cada 3 dias, num total de 3 aplicações; PCO: peróxido de carbamida a 10% ozonizado aplicado por 1 hora a cada 3 dias, num total de 3 aplicações. As avaliações de cor por meio do uso de espectrofotômetro (EasyShade, Vita) foram realizadas antes da aplicação dos tratamentos (baseline) e 24 horas após a aplicação dos tratamentos pelo sistema CIEL*a*b* e escala Vita Classical. ANOVA a um critério e o teste de Tukey foram empregados para as comparações múltiplas dos valores. Não houve interação significativa entre os tratamentos quanto aos parâmetros L* (p=0,4113), a* (p=0,4892), b* (p=0,5732), e quanto à escala de cor Vita Classical (p=0,6283). Para todos os tratamentos, houve aumento significativo quanto ao parâmetro L* (p=0,0075) e diminuição significativa nos parâmetros a* (p=0,0184), b* (p<0,0001) e no escore de cor pela escala Vita Classical (p<0,0001). O valor de alteração de cor (ΔE) foi acima de 20 para todos os tratamentos, sem diferenças significativas entre eles (p=0,7168).
Os tratamentos com peróxido de carbamida, ozônio e associação de ambos promoveram clareamento do esmalte com alterações cromáticas que podem ser clinicamente perceptíveis.
PN0275 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Avaliação da remineralização de um cariostático experimental: estudo in situ
Dias FA, Zanin GT, Favaro JC, Paloco EAC, Santos LL, Guiraldo RD, Berger SB
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diamino fluoreto de prata (DFP) vem sendo avaliado como um tratamento eficaz para prevenção e paralisação da cárie dentária, porém o manchamento de superfície dentária, causada por sua aplicação, limita sua indicação. Para este estudo in situ, uma solução fluoretada contendo nanopartículas de prata (Nano) foi comparado ao DFP quanto à sua ação remineralizadora, sem causar escurecimento das amostras. Dezesseis participantes utilizaram dispositivos intraorais com amostras de esmalte dental bovino, divididos em quatro grupos: controle negativo (esmalte hígido), controle positivo (esmalte cariado), DFP (esmalte cariado com DFP) e, Nano (esmalte cariado com Nano). Os cariostáticos foram aplicados em quatro espécimes, desmineralizadas previamente, em duas fases alternadas de 10 dias (cross-over de tratamento), inserindo um intervalo de 10 dias entre elas (wash-out); espécimes de controles negativo e positivo foram inseridos em todas as fases. A Microdureza inicial (MDI), após desmineralização (MDD) e final (MDF) da superfície foram realizadas para o cálculo da porcentagem de alteração da microdureza superficial (%MD). ANOVA seguida do pós-teste de Tukey com p<0.05 apontou diferença estatística entre os grupos de tratamento e o controle positivo, mas não entre os tratamentos. A %MD do grupo DFP foi de 63,69% e a do Nano de 69,51%.
Os resultados mostraram semelhança na efetividade de recuperação de microdureza entre os cariostáticos, porém sem manchamento superficial visível no grupo Nano.
(Apoio: CAPES)
PN0276 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Pré-tratamento com dimetilsulfóxido solubilizado/incorporado ao adesivo universal: influência na resistência de união à dentina
Mello RMM, França FMG, Amaral FLB, Basting RT

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de união à dentina, modo de falha e micromorfologia da camada híbrida com diferentes soluções de pré-tratamento dentinário com DMSO associado ao uso de um sistema adesivo universal. Utilizaram-se 50 blocos de dentina superficial planificados aleatoriamente distribuídos (n=10): CON - adesivo universal Adper Single Bond Universal/ 3M ESPE, DMSO - pré-tratamento com DMSO não solubilizado, DMSO/água - pré-tratamento com DMSO solubilizado em água (1:1); DMSO/ etanol - pré-tratamento com DMSO solubilizado em etanol (1:1); DMSO/ adesivo - DMSO a 10% incorporado ao sistema adesivo universal. Após confecção de um bloco de resina composta, foram obtidas fatias para as análises de micromorfologia da interface. Palitos foram obtidos para os ensaios de resistência de união por microtração e modo de falha. Todos os palitos do grupo DMSO/ adesivo foram perdidos precocemente. Excluindo-se o grupo DMSO/ adesivo, o teste de Kruskal Wallis mostrou que não houve diferença significativa entre os demais grupos (p=0,8412). Em relação ao modo de falha, houve prevalência de falha adesiva no grupo CON, mistas nos grupos DMSO e DMSO/água e coesiva em resina para o grupo DMSO/etanol (teste Exato de Fisher, p = 0,0001). Para todos os grupos, não houve diferenças quanto à micromorfologia da interface de união.
Excluindo-se a inviabilidade do uso do DMSO a 10% incorporado ao sistema adesivo, a utilização do pré-tratamento com DMSO em diferentes soluções não proporcionou melhoria quanto à resistência de união à dentina.
PN0277 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Efeito de substâncias ácidas na morfologia do esmalte dental
Pereira RP, Maccarini GP, Grando LJ, Gondo R
Materiais Dentários - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Erosão Dental é a perda dos tecidos dentais duros por dissolução química, sem envolvimento bacteriano. O objetivo desse estudo foi avaliar a morfologia de estruturas dentárias submetidas à ação de produtos específicos. Foram selecionados 35 dentes humanos, divididos em grupos (n=7): G1: Refrigerante à base de Cola; G2: Bebida Reidratante para Desportistas; G3: Água de Piscina à base de cloro; G4: Água de Piscina à base de Ozônio; e G5: Água de Piscina à base de cloro coletada de uma piscina convencional. Os espécimes foram imersos nos produtos-testes durante 48h, com controle de pH a cada 2h. Os valores médios de pH foram: G1=2,280, G2=3,074, G3=7,076, G4=6,388 e G5= 4,501. Foram feitos cortes longitudinais das coroas para confecção de lâminas histológicas. As amostras foram avaliadas verificando o perfil de dissolução sofrida nas estruturas dentárias. Macroscopicamente, observou-se uma pigmentação na face vestibular nos espécimes dos grupos G1 e G2. Microscopicamente, foi constatado um desgaste do esmalte nos grupos G1, G2 e G5, caracterizando-se como potencialmente erosivos. Nos grupos G3 e G4, não foi constatado desgaste da estrutura dental.
Concluiu-se que o valor de pH é um fator essencial a ser considerado na dieta alimentar e na prática esportiva, sendo extremamente útil no momento de diagnosticar, tratar e orientar os pacientes, prevenindo-os da Erosão Dental.
PN0278 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Avaliação in vitro da alteração de cor e variação da temperatura intrapulpar em protocolos clareadores associados ou não ao LED violeta
Resende BA, Kury M, Basting RT, Cavalli V
Clínica Odontológica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a variação de temperatura (ΔT) e alteração de cor (ΔE) promovida pelo LED violeta (LED) combinado ou não a géis clareadores contendo peróxido de hidrogênio 35% (PH) ou carbamida 37% (PC). Coroas de incisivos bovinos foram selecionadas e distribuídas em 6 grupos (n=10): LED, LED-PC, LED-PH, PH, PC e Controle (C). Todas as coroas foram pigmentadas com chá preto por 24 h. O clareamento foi realizado em três sessões, exceto o grupo LED que foi irradiado em 8 sessões. Os grupos LED, LED-HP e LED-PC foram irradiados 20 vezes por 60 s e intervalo de 30 s, totalizando 30 min de irradiação. Nos grupos PH e PC os géis foram aplicados continuamente por 30 min, e C não recebeu tratamento, permanecendo em saliva artificial. Sonda termopar tipo K foi inserida na câmara pulpar para avaliar ΔT, e a ΔE (CIEDE 2000) e o índice de clareamento (ΔWID) foram mensurados por espectrofotômetro digital, utilizando os parâmetros L*, a*, b*, antes e após os tratamentos. Os dados de ΔE e ΔWID foram analisados por ANOVA dois-fatores e Tukey post-hoc e os dados de ΔT por Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α=5%). O LED não potencializou a ΔE e ΔWID promovido por PH, mas houve aumento da ΔE e ΔWID para o grupo PC e LED-PC, sendo que LED-PC e LED-PH, foram iguais (p>0,05). LED exibiu ΔE e ΔWID menor que LED- PH e LED-PC; porém maior que C (p<0,05). Houve maior ΔT nos grupos irradiados com LED, sendo que a ΔT média foi de 5,9 °C (LED), 6,7 °C (LED-PC) e 7,0 °C (LED-PH).
Conclui-se que a luz LED aumentou a eficácia clareadora de PC, porém promoveu significante aumento da temperatura intrapulpar em comparação aos grupos sem luz.
(Apoio: CAPES)
PN0279 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

A polimerização complementar por calor interfere na cor e na microdureza de resinas compostas?
Souza CMS, Veiga ACT, Nunes SC, Esteves RA, Araújo JLN, Silva CM, Alves EB
Dentística - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou as alterações de cor e microdureza Knoop de três resinas compostas de uso direto (G1-Z100/3M; G2-Filtek Z250 XT/3M e G3-Charisma/Kulzer), submetidas à polimerização convencional seguida por polimerização complementar em autoclave. Foram confeccionados 10 corpos de prova de cada resina (n=10) utilizando uma matriz de teflon circular com 8mm de diâmetro e 2mm de espessura. As amostras foram fotopolimerizadas (Valo® Cordless/Ultradent) durante 40s a 500 mW/cm². Em T1 foi feita a primeira leitura de cor (VITA Easyshade® Advance 4.0) imediatamente após a fotoativação. As amostras foram armazenadas, com água destilada a 37°C e protegidas da luz. Após 24 horas (T2) foi realizado nova leitura de cor e teste de microdureza (Future Tech-FM 700). As amostras foram submetidas à polimerização complementar em autoclave (121ºC /ciclo15min) e nova avaliação de cor (T3). Os resultados foram analisados no programa BioEstat® 5.0 (ANOVA e teste de Tukey). Os resultados mostraram que houve diferença estatística (p<0,05) com aumento da microdureza entre os tempos T2 e T3, exceto no G3. A média em T3 do grupo G1(105,04 ±5,72) foi estatisticamente diferente de G2 (94.06 ±11.13) e G3 (52.62±5,64).
A análise colorimétrica revelou que em todos os tempos houve diferença entre todos os grupos (p< 0,05). Na avaliação intragrupo houve a diminuição do ΔE em T3; G1=4,9(±0,39), G2=2,66(±0,29) e G3=1.11(±0,29) mostrando também diferença entre T1(p<0,05) e T2 e T3, que não diferiram entre si.
PN0281 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Susceptibilidade de manchamento de lesões de mancha branca infiltradas por resina após clareamento dental
Moecke SE, Andrade DS, Correia AMO, Andrade ACM, Borges AB, Torres CRG
Odontolodia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a susceptibilidade de manchamento de lesões de mancha branca naturais infiltradas por resina (LMBIR) após clareamento dental. 50 dentes humanos extraídos, com lesões de mancha branca naturais, receberam a infiltração de resina (Icon, DMG). Os espécimes foram então divididos aleatoriamente em dois grupos (n=25). No primeiro grupo nenhum tratamento foi realizado. A cor da LMBIR e área circundante do esmalte (CE) foram avaliadas por método fotográfico, obtendo os valores das coordenadas L*, a*, b*. No segundo grupo os espécimes foram submetidos ao clareamento dental (CD) com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP, FGM) e foram armazenados em água ultrapura por 7 dias. As cores da LMBIR e CE foram então avaliadas. Todos os espécimes foram imersos em solução de manchamento ADA por 14 dias. Após esse período a cor foi novamente avaliada. A variação de cor (ΔE) foi analisada para LMBIR e CE de cada grupo. Os dados foram analisados por meio de ANOVA a dois fatores, para (LMBIR e CE) p=0.000 e para clareamento dental (sem x com) p=0.44. Os resultados do teste de Tukey para esmalte foram: CE - 6.42a, LMBIR - 10.74b. As médias de ΔE para os grupos foram: sem CD/CE - 5.36a, com CD/CE - 7.12ab, com CD/RIWSL - 10.63bc, sem CD/RIWSL - 10.85c.
Lesões de mancha branca infiltradas por resina são mais susceptíveis ao manchamento que o esmalte integro, porém o clareamento não aumenta essa susceptibilidade.
(Apoio: FAPs  N° 2018/06961-6 )
PN0283 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Efeito da remineralização do esmalte dentário com proteínas na resistência ao cisalhamento de braquetes cerâmicos
Genovez-Júnior G, Paloco EAC, Giuliangeli DF, Santos JG, Lopes MB, Berger SB, Santos LL, Guiraldo RD
Odontologia - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estratégias para remineralizar manchas brancas em esmalte dentário podem devolver as características desta superfície para garantir qualidade na colagem ortodôntica. O objetivo neste estudo foi avaliar o efeito da remineralização do esmalte dentário com proteínas na resistência ao cisalhamento de braquetes cerâmicos após lesão inicial de cárie artificial. Foram selecionados 24 pré-molares, e foi realizada a tomada da dureza do esmalte nas faces vestibulares. As amostras foram aleatoriamente divididas em 3 grupos experimentais: G1 Esmalte hígido sem tratamento; G2: Esmalte desmineralizado; e G3: Esmalte desmineralizado com aplicação do remineralizador. As amostras dos G2 e G3 foram submetidas à ciclagem de pH para indução de lesão inicial de cárie artificial. No G3 foi realizada a aplicação do remineralizador Emdogain (Straumann AG). A colagem dos braquetes foi realizada nos três grupos. Após 24 horas, as amostras foram testadas em máquina de ensaio universal por meio do teste de cisalhamento. Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade de kolmogorov-Smirnov, análise de variância e ao teste de Tukey com nível de significância de 5%. As médias de resistência de união ao cisalhamento para os diferentes grupos neste estudo variaram entre 11,95-15,44 MPa. Os grupos G1 (15,44 Mpa) e G3 (14,84 MPa) diferiram estatisticamente do grupo G2 (11,95 Mpa).
A aplicação do remineralizador ao esmalte desmineralizado conduz a resistência de união ao cisalhamento similar entre o esmalte hígido e o desmineralizado tratado com solução reminerizadora.