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RESUMOS APROVADOS

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 1336 Resumo encontrados. Mostrando de 531 a 540


PN0661 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Efeito dose-resposta de dentifrícios com diferentes concentrações de Fluoreto na remineralização da dentina radicular in situ
Carvalho GAO, Leal JP, Santana GB, Macena NS, Vale GC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito dose resposta de dentifrícios com diferentes concentrações de fluoreto (F) na remineralização da dentina radicular. Dez voluntários participaram deste estudo experimental in situ, randomizado, cego e cross-over. Durante quatro fases de sete dias, eles usaram um aparelho palatino contendo 2 blocos de dentina previamente desmineralizados in vitro. Os tratamentos foram realizados com dentifrício à base de sílica contendo 0, 700, 1.300 e 5.000 µg F/g (F como NaF). Para simular o desafio cariogênico, solução de sacarose 20% foi gotejada três vezes ao dia nos blocos. Após as fases experimentais, os blocos foram coletados para o cálculo da porcentagem de recuperação de dureza de superfície (%RDS) e a concentração de F no biofilme foi determinada. A relação entre as variáveis foi analisada por regressão linear, utilizando o Programa GraphPrism com p fixado em 5%. Os valores de %RDS e F no biofilme (µg F/g) para os dentifrícios contendo 0, 700, 1.300 e 5.000 µg F/g foram respectivamente: -15,27±6,65; -0,66±3,38; 5,02±2,21; 18,00± 5,32 e 11.09±3.59; 15,29±8,67; 41,84±31,42; 179,74±115,73. Foi observado um ajuste linear significativo (p < 0.001) entre o aumento da %RDS e da concentração de F nos biofilmes em função do aumento da concentração de F nos dentifrícios.
Assim, os resultados sugerem que a remineralização da dentina radicular e a concentração de F nos biofilmes aumentam proporcionalmente ao aumento da concentração de F nos dentifrícios, comprovando o efeito dose-resposta do fluoreto.
PN0667 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Eficácia de vernizes contendo S-PRG na prevenção da desmineralização do esmalte
Rossi NR, Moecke SE, Spinola MS, Borges AB, Torres CRG
Materiais e Protese Dent - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dos vernizes contendo S-PRG na prevenção da desmineralização do esmalte. Amostras de esmalte / dentina foram obtidas de incisivos bovinos. A superfície foi polida e a microdureza inicial Knoop (KM) foi avaliada. Em seguida, as amostras foram divididas em seis grupos (n=15): S10 - verniz experimental contendo 10% de carga de S-PRG, S20 - 20% de carga de S-PRG, S30 - 30% de carga de S-PRG; S40- 40% de carga de S-PRG; CP (controle positivo) - 5% de NaF; CN (controle negativo) - nenhum tratamento realizado. Metade das superfícies do esmalte foi protegida para funcionar como controle e os vernizes foram aplicados sobre a área desprotegida. Foi realizada uma ciclagem de pH com o intuito de simular a desmineralização, e, assim, a microdureza superficial e transversal foram avaliadas. A porcentagem de microdureza da área tratada foi calculada comparando com a área não tratada. A análise estatística foi realizada por ANOVA um-fator e teste de Tukey com nível de significância de 5%. Todos os vernizes experimentais de S-PRG protegeram contra a desmineralização em relação ao CN, mas o S40 foi o mais eficaz na superfície do esmalte (p-valor=0,000). Para todas as profundidades, S30 e S40 foram superiores na prevenção de desmineralização do esmalte em relação às demais concentrações de cargas de S-PRG e 5% de NaF.
Assim, foi possível concluir que o verniz contendo S-PRG é eficaz para evitar a desmineralização do esmalte. Os produtos com maior concentração foram mais eficazes que o fluoreto de sódio a 5% na prevenção de desmineralização da superfície.
PN0669 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Atividade antioxidante da borra e do extrato comercial de própolis vermelha de alagoas através do método DPPH
De Carvalho Silva LT, Queiroga DEU, Sarmento PBR, Araújo JCM, Araújo MV, Moreira MSA, Nascimento TG, Panjwani CMBRG
Doutoranda Em Estomatopatologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O experimento teve por finalidade, comparar a atividade antioxidante da Borra da Própolis Vermelha de Alagoas (BPVAL) e do Extrato Comercial de Própolis Vermelha de Alagoas (EPVAL) oriunda da região dos manguezais, ambos provenientes da indústria "Fernão Velho ®" obtidos no ano de 2019. Foi utilizado o método de sequestro do radical DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil), avaliando propriamente a doação do átomo de hidrogênio e/ou transferência de elétrons do antioxidante estudado ao radical livre presente no sistema. O DPPH é um radical alcançado diretamente, não sendo necessário uma prévia preparação, sendo necessário apenas dissolver em meio alcoólico para atingir a concentração 0,04 mg/mL. Foi pesado 10 mg do extrato rotaevaporado obtido a partir da BPVAL e solubilizado em balão de 10 ml com etanol ab. para obter uma solução de trabalho com concentração de 1 mg/ml. A partir do EPVAL (11%), foi retirado uma alíquota de 91 µL e solubilizado em um balão de 10 ml com etanol ab. para se atingir a concentração de 1 mg/ml. Os extratos estudados obtiveram um grande percentual de atividade antioxidante obtendo porcentagens superiores a 80 %, para ambos os extratos, na maior concentração avaliada (50 µg/mL), obtendo valores de IC50 de 16,73 e 9,25 µg/mL para o EPVAL e BPVAL respectivamente.
Diante do exposto é possível identificar que a propriedade antioxidante da BPVAL é semelhante à do seu extrato comercial, com ambos obtendo compostos com grande atividade antioxidante. São necessários mais estudos sobre a BPVAL para conhecer suas demais propriedades.
(Apoio: FAPEAL  N° 60030 001356/2018)
PN0670 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Desenvolvimento de um sistema de liberação controlada da sinvastatina visando seu emprego para regeneração tecidual
Bronze-Uhle ES, Gallinari MO, Bordini EAF, Rinaldo D, Lisboa Filho PN, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Dentística - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nesse estudo, foi realizada a encapsulação da sinvastatina (SV) em microesferas de quitosana (ME), visando a sua liberação de forma controlada para otimizar seu efeito na modulação da regeneração tecidual. As ME foram preparadas a partir de uma emulsão composta pela solução de quitosana em parafina líquida contendo surfactante sob intensa homogeneização (2000 rpm) seguido de cross-linking. O encapsulamento da SV foi realizado adicionando-se 2, 5 e 10% de SV na solução de quitosana, seguindo o procedimento de emulsão e cross-linking. As ME e ME-SV foram coletadas por centrifugação-liofilização. Os materiais obtidos foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), e a liberação da SV foi monitorada por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). A análise em MEV confirmou a arquitetura esférica das ME, independente da concentração de SV encapsulada. Análises de FTIR confirmam a incorporação de SV através de alterações nas bandas de absorção em 3500 cm-1(estiramentos -OH) e alterações de deslocamento e intensidade nas regiões de 1704 cm-1 (estiramento-C=O da SV), 1647-1566 cm-1, 1445-1375 cm-1(estiramentos -NH2 e NC=O da quitosana). A incorporação de 2% de SV proporcionou liberação lenta e gradual de baixas dosagens (0,1 a 6,0 µM) nos primeiros 12 dias, mantendo-se então constante por 40 dias.
Concluiu-se que a encapsulação da SV a 2% em microesferas de quitosana proporciona o desenvolvimento de um sistema de liberação controlada em padrão desejável para regeneração de tecidos mineralizados.
(Apoio: CAPES)
PN0672 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Influência do tempo e de diferentes meios de armazenamento na composição química da dentina
Carvalho MSA, Miranda RR, Lmm Q, Rodrigues RB, Simamoto-Júnior PC, Silva GR, Novais VR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência do tempo e de diferentes meios de armazenamento de dentes na composição química da dentina. Setenta terceiros molares foram divididos em 7 grupos (n=10): CT - amostras analisadas em menos de 24 horas pós-exodontia e não armazenadas em nenhum meio (controle); DI - armazenadas em água destilada; DE - armazenadas em água deionizada; AU - armazenadas em água ultrapura; SS - armazenadas em soro fisiológico; SA - armazenadas em saliva artificial; DC - congeladas a -20º C. As amostras foram avaliadas após 1 e 3 meses de armazenamento por meio de Espectroscopia Infravermelha Transformada de Fourier (FTIR), através das razões fosfato/amida I (M:M), carbonato/fosfato (C:M) e amida I/amida III. Foi feito teste ANOVA One-way seguido de Dunnett (α=0,05) e, dentro de cada meio, um teste T-pareado para comparar os tempos. Houve diferença significativa entre os grupos em todas as razões analisadas (p<0,001). Na razão M:M, grupos AU (1 mês), DE (3 meses), SA (3 meses) e DC (3 meses) tiveram valores diferentes do CT. Na razão C:M, grupos DE (1 mês), SA (1 mês), DI (3 meses), SS (3 meses), DE (3 meses), SA (3 meses), AU (3 meses) e DC (3 meses) diferiram do CT. Para amida I/amida III, grupos DI (1 mês), SS (1 mês), DE (3 meses), AU (3 meses) e DC (3 meses) apresentaram diferenças do CT.
O congelamento foi o melhor meio de armazenamento na análise de 1 mês. Após 3 meses, água destilada e solução salina foram as que menos alteraram as amostras. Diferentes meios e tempos de armazenamento podem alterar a composição química da dentina, alterando parâmetros orgânicos e inorgânicos.
(Apoio: CAPES)
PN0673 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Consumo de mel orgânico brasileiro reduz influxo de neutrófilos em peritônio e reabsorção óssea na doença periodontal em camundongos
Romario-Silva D, Franchin M, Lazarini JG, Pingueiro JMS, Bueno-Silva B, Alencar SM, Rosalen PL
Odontologia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vivo, o efeito da administração diária de mel orgânico (MO-7) na inflamação peritoneal aguda e doença periodontal de camundongos. Foram conduzidos dois experimentos em camundongos C57BL/6J, n=6 (CEUA/UNICAMP aprovação n. 5348-1/2019): 1) Modelo de peritonite aguda induzida por carragenina e 2) modelo de doença periodontal induzida por ligadura + Porphyromonas gingivalis W83. Os dois experimentos foram conduzidos com 4 grupos, sendo eles: G1: sem estímulo e sem tratamento; G2: com estímulo inflamatório e sem tratamento; G3: com estímulo inflamatório e tratamento de MO-7 40%; e G4: com estímulo inflamatório e tratamento com MO-7 100%). Os grupos submetidos ao tratamento receberam por via oral 100 µL de mel orgânico (MO-7, georreferenciado) 5x ao dia, por 5 dias. A análise estatística foi realizada com ANOVA one-way e Tukey. O tratamento com MO-7 a 100% diminuiu a migração de neutrófilos na cavidade peritoneal dos animais e a liberação de TNF-α em 49% e 72%, respectivamente, em relação ao grupo controle (G2 - p<0,05). No ensaio de periodontite, observou-se diminuição da reabsorção óssea em 26% (p<0,05) com o tratamento com MO-7 na concentração 40%, em relação ao grupo controle.
Portanto, concluímos que o mel orgânico avaliado (MO-7) é um alimento funcional apresentando atividade anti-inflamatória em processo agudo e diminuindo a reabsorção óssea alveolar em doença periodontal em modelos animais.
(Apoio: CNPq  N° 8675767556789)
PN0680 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Efeito do glicerofosfato de cálcio sobre o pH de biofilme misto de Candida albicans e Streptococcus mutans, antes e após exposição à sacarose
Sampaio C, Cavazana TP, Hosida TY, Morais LA, Monteiro DR, Pessan JP, Delbem ACB
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve o objetivo de avaliar o efeito do glicerofosfato de cálcio (CaGP), associado ou não ao fluoreto (F), sobre o pH de biofilmes mistos de Candida albicans e Streptococcus mutans, antes e após exposição a sacarose. Os biofilmes foram formados em saliva artificial suplementada com sacarose em placas de microtitulação de 6 poços, e expostos a 3 tratamentos (72, 76 e 92 horas após o início da formação), por 1 min, com soluções de CaGP nas concentrações de 0,125, 0,25 e 0,5%, associadas ou não ao F (500 ppm). Soluções de F a 500 e 1100 ppm também foram avaliadas, e o grupo tratado com saliva artificial foi considerado como controle negativo (CN). A exposição dos biofilmes a 20% de sacarose ocorreu após o terceiro tratamento (96 h). Os biofilmes tiveram o seu pH mensurado com micro-eletrodo previamente calibrado (pH 4,0 e 7,0). Os dados foram submetidos a ANOVA a um critério, seguida pelo teste Fisher LSD (p<0,05). O grupo CN apresentou valores de pH significantemente menores que todos os demais grupos avaliados. Após a exposição à sacarose, foi observada uma redução no pH de todos os grupos, exceto aqueles tratados somente com CaGP. O maior valor de pH foi observado para o grupo tratado com CaGP a 0.5% associado ao F, antes e após exposição à sacarose.
Conclui-se que o CaGP promoveu um aumento no pH dos biofilmes testados, mesmo após exposição à sacarose.
(Apoio: CAPES  N° 88881.068437/2014-01  |  CAPES  N° Código 001)
PN0683 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Experiência de cárie dentária e fatores associados em pacientes de transplante: um estudo transversal controlado
Oliveira CS, Limeira FIR, Galdino TM, Faria Pinto P, Abreu MHNG, Moreira AN, Magalhães CS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a experiência de cárie dentária e fatores associados, em indivíduos de transplante de células tronco hematopoiéticas, fígado e rim. Um estudo transversal analítico controlado, com 40 indivíduos de transplante e 40 controles não indicados ao transplante, pareados por idade e sexo atendidos na Faculdade de Odontologia da UFMG (Brasil) foi conduzido. Dados sociodemográficos e econômicos, medicações e tempo de pós-transplante foram coletados. Avaliou-se a experiência de cárie pelos índices CPOS e COR (superfície). Coletou-se saliva para obtenção do fluxo, pH, composição química e capacidade tampão. Avaliou-se a ingestão de açúcares livres pelo recordatório de 24 horas. Foram conduzidos modelos de regressão logística binária condicional para estimar a Odds Ratio - OR não ajustada e ajustada (IC 95%), para associação da experiência de cárie e os fatores relacionados. A análise de regressão mostrou que o aumento de um indivíduo morador na casa do paciente aumenta as chances de ter alta experiência de cárie (OR = 1,35; IC95% 1,02-1,79). O aumento de um ponto do fluxo salivar diminuiu as chances de alta experiência de cárie dentária (OR = 0,14; IC95% 0,03-0,72).
O aumento do fluxo salivar diminuiu as chances de o indivíduo apresentar uma alta experiência de cárie. O aumento do número de indivíduos moradores da casa aumentou as chances de ocorrência de alta experiência de cárie.
PN0685 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Análise in situ do efeito do fosfopeptídeo de caseína fosfato de cálcio amorfo no esmalte dental sob condições de refluxo gastroesofágico
Santos LRAC, Silva ACA, Lôbo BC, Albuquerque SAV, Cortellazzi KL, Nóbrega DF, Sandes-Filho MS, Santos NB
Ciências da Saúde e Odon - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in situ, randomizado, duplo-cego e cruzado analisou o efeito do fosfopeptídeo de caseína fosfato de cálcio amorfo (CPP-ACP) no esmalte dental sob condições de refluxo gastroesofágico. Seis voluntários com Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), escovaram os dentes e blocos de esmalte dental bovino (n=120), contidos em dispositivo intra-oral, durante 5 etapas de uma semana cada, com intervalo de uma semana de washout. Foram testados os seguintes dentifrícios: MI Paste One®, Colgate Sensitive®, Regenerate®, Sensodyne Pró-esmalte® e pasta com 1.450ppm de flúor (controle ativo). Análises realizadas: microdureza (Knoop), rugosidade superficial (Ra), MEV e EDS. Para análise estatística aplicou-se Log 10 e testes: Kolmorogov Smirnov, Levene e ANOVA (one way) para microdureza e não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney para Ra considerando p ≤0,05 significativo.Aprovação CEP 2.658.268. Os produtos analisados produziram microdureza semelhantes estatisticamente (p=0,76). MI Paste One®, não aumentou a dureza superficial do esmalte dental, alcançando resultados semelhantes aos demais dentifrícios. MI Paste One® não proporcionou diferença de Ra do esmalte quando comparado ao controle ativo, Sensodyne Pró-esmalte® e Colgate Sensitive®, porém, promoveu maior rugosidade que Regenerate®(p=0,01). Colgate Sensitive® e MI Paste One® apresentaram maiores percentuais de Cálcio e Fósforo.
Conclui-se que o CPP-ACP apresentou remineralização do esmalte dental semelhante aos demais dentifrícios sob condições de refluxo gastroesofágico.
PN0688 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Terapia fotodinâmica com luz azul associada a soluções à base de extratos de pequi
Ferreira LAQ, Diniz LA, Atanazio ARS, Ribeiro RB, Ferreira MVL, Caldeira ASP, Braga FC, Diniz IMA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a citotoxicidade de diferentes soluções à base de extratos de pequi (EP) em linhagens de queratinócitos humanos (HaCaT) associadas ou não à luz azul (terapia fotodinâmica - PDT). Os grupos experimentais foram: (1) controle; (2) EP 10 µg/ml; (3) EP 30 µg/ml; (4) EP 90 µg/ml, (5) luz azul - LA (duas aplicações de 30 s - DMC; 445 nm; 100 mW; 23 J/cm2) (6) EP 10 µg/ml e LA - PDT10; (7) EP 30 µg/ml e LA - PDT30; (8) EP 90 µg/ml e LA - PDT90. Após 5 minutos de contato com as células, foram realizados os ensaios de viabilidade nos tempos 24h, 48h e 72h e de migração celular ("cell scratch" e "live/dead") no tempo de 72h. Em 24h, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos experimentais em termos de viabilidade. No intervalo de 48h, independentemente da concentração do EP, os grupos PDT demonstraram viabilidade celular significativamente menor que do extrato sozinho (p<0,05). Após 72h, todos os grupos PDT demonstraram viabilidade celular significativamente menor que o controle. Os resultados de migração demonstraram um efeito estimulatório das concentrações de EP isoladamente, enquanto um efeito inibitório quando em associação à luz azul.
Baixas concentrações de pequi podem estimular queratinócitos, enquanto sua associação com a luz azul apresenta potencial citotóxico moderado.
(Apoio: FAPEMIG  |  CNPq  N° 438748/2018-2  |  CNPq  N° PIBIC)