PN0475 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Influência de diferentes ângulos reciprocantes na resistência à fadiga cíclica do instrumento Reciproc Blue
Barbosa PGO, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Stringheta CP, Rocha DGP, Pinheiro SL, Fontana CE
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A resistência à fratura por fadiga cíclica de instrumentos rotatórios pode ser alterada pelos diferentes ângulos reciprocantes. O presente estudo avaliou o tempo e o número de ciclos até a fratura (NCF) em flexão rotativa dos instrumentos endodônticos comerciais de NiTi Reciproc Blue. Vinte limas foram divididas em dois grupos de acordo com o ângulo reciprocante. Grupo G150/30: 150° no sentido de corte (sentido anti-horário) seguido de 30° de reversão no sentido de alívio (sentido horário). Grupo G210/30: 210° no sentido do corte (sentido anti-horário) seguido de uma reversão de 30° no sentido do relevo (sentido horário). Todos os instrumentos foram submetidos a um teste de fadiga cíclica dinâmica até ocorrer a fratura. Os segmentos fraturados foram avaliados qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura. Os resultados mostraram que os instrumentos submetidos ao carregamento com o movimento 150°/30° fraturam após o tempo de 793,3±68 segundos equivalendo 3.966,3±344,5 ciclos de carregamento. Os instrumentos submetidos ao carregamento com o movimento 210°/30° fraturam após 395,4±59,7 segundos, equivalendo a 1.976,9±298,6 ciclos de carregamento. Os instrumentos apresentaram diferença estatística no tempo de carregamento e no NCF (p<0,05). A análise estatística de Weibull indicou que os instrumentos apresentam 50% de probabilidade de fratura após 820 segundos de uso reciprocante em 150°/30° e 417,6 segundos com carregamento em 210°/30°.
Ângulos maiores de cinemática reciprocante reduzem o tempo e número de ciclos dos instrumentos até a falha.

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PN0477 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Influência da espessura esmalte-dentina e do clareamento dental na leitura da saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso
Cardoso IV, Souza CFF, Silva D, Henriques DHN, Bortoluzzi EA, Garcia LFR, Volpato CAM, Teixeira CS
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar ex vivo a influência de diferentes espessuras de esmalte e dentina na leitura da saturação de oxigênio (SpO₂), antes e após o clareamento dental. Foram utilizados 26 dentes anteriores de humanos, com coroas hígidas e sem presença de trincas ou imperfeições. Cada coroa foi mensurada em seu terço médio, com auxílio de especímetro, e a cor inicial (C1) foi avaliada com espectrofotômetro. Após, leituras da SpO₂ para controle (L0, sem interposição dental) foram feitas com o oxímetro de pulso (OP) acoplado em um dedo óptico, simulando modos de alta (AP, 98% de SpO₂ e 75 bpm) ou baixa perfusão (BP, 86% de SpO₂ e 75 bpm). A leitura seguinte da SpO₂ foi feita com a interposição das coroas hígidas (L1). Em seguida, as faces palatinas ou linguais foram desgastadas até a espessura de 5 mm e novas leituras da SpO₂ (L2) e cor (C2) foram feitas, como descrito anteriormente. Na sequência, as facetas foram clareadas e as leituras da SpO₂ e cor (L3 e C3) repetidas. Por último, as facetas foram desgastadas até a espessura de 3 mm e as leituras finais (L4 e C4) realizadas. Os dados foram avaliados através dos testes não-paramétricos de Friedman e Dunn (α=5%). A leitura da SpO₂ pelo OP variou significativamente (Friedman, p<0,05) entre os grupos. A L1 foi semelhante à L2 (p>0,05) e ambas foram diferentes de L3 e L4 (p<0,05), em alta ou baixa perfusão, com maiores valores da SpO₂ lidos através dos dentes clareados.
O clareamento da estrutura dentária influenciou a leitura da SpO₂ pelo OP de forma mais significativa do que a espessura esmalte-dentina, tanto em baixa quanto em alta perfusão.

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PN0478 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Physicochemical, biological and antimicrobial properties of White-MTAFlow (Ultradent)
Pelepenko LE, Saavedra FM, Gomes BPFA, Zaia AA, Almeida JFA, Ferraz CCR, Soares AJ, Marciano MA
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study evaluated the properties of the new White-MTAFlow (Ultradent) endodontic reparative material. The powder color was altered from grey to white, and the former-radiopacifier bismuth oxide was replaced with tantalum oxide. Color luminosity (L), color change (ΔE), elemental migration to dentin, radiopacity, setting time, linear flow, volumetric central filling and lateral flow, pH, chemical characterization, volume change, inhibition halo, and direct contact antimicrobial activity, and MTT cytotoxicity using fibroblast cells were assessed and compared to ProRoot MTA (Dentsply) and Biodentine (Septodont). Statistical analysis used unpaired t-test, and Kolmogorov-Smirnov for comparisons. White-MTAFlow presented the highest L value (91.5) and ProRoot MTA the lowest (78.1) due to dentin staining caused by bismuth migration, and all materials presented ΔE after 90 days. White-MTAFlow exhibited proper radiopacity values and the longest setting time. The volumetric lateral flow was higher than that found for volumetric filling for this material. Alkalinity was observed after 28-day immersion, and calcium hydroxide (portlandite) deposition was detected in chemical characterization. Similar White-MTAFlow volume loss to those obtained in Biodentine was observed. No material presented measurable inhibition halos, and similar turbidity values were obtained after 48 hours. Cytocompatibility was comparable to ProRoot MTA.
White-MTAFlow presents comparable properties to ProRoot MTA and Biodentine and does not cause discoloration in dentin.
(Apoio: Fapesp  N° 2017/18413-0  |  Fapesp  N° 2018/16722-9  |  Fapesp  N° 2018/06515-6)

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PN0479 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Efeito da cor da estrutura dental na leitura da saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso
Henriques DHN, Silva D, Souza CFF, Alves AMH, Duque TM, Bortoluzzi EA, Garcia LFR, Teixeira CS
Pós-graduação - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da cor da estrutura dental na leitura da saturação de oxigênio (SpO2) pelo oxímetro de pulso (OP), antes e após o clareamento. Foram utilizados 50 dentes anteriores de humanos, com coroas hígidas que foram desgastadas na face palatina/lingual e distribuídas em 2 grupos (n=25) de acordo com a espessura: 3,0 mm ou 5,0mm. Cada coroa teve a cor inicial (C1) aferida por espectrofotômetro. Na sequência, o OP efetuou a leitura da saturação de oxigênio (SpO2) a partir de um dedo óptico que simulava parâmetros de alta (98% de SpO2 e 75 bpm) ou de baixa perfusão (86% de SpO2 e 75 bpm). Para isso, cada coroa foi posicionada com o terço médio vestibular sob o diodo emissor de luz do sensor e este conjunto, dente e sensor, envolveu o dedo óptico durante a leitura. Um controle da leitura de SpO2 foi feito sem a interposição dental. Após, as coroas foram submetidas ao clareamento (Whiteness HP AutoMixx PH 35%) e armazenadas em soro por 07 dias, quando nova leitura da cor (C2) e da SpO2 (L2) foram realizadas. A análise dos dados (ANOVA 2 vias, α = 5%) mostrou que não houve diferença significativa entre a cor avaliada (ΔE) antes e após o clareamento (p > 0,05). Porém, nos dois modos de perfusão foi observada diferença significativa na SpO2, com maiores valores lidos após o clareamento dental (Wilcoxon, p < 0,05).
Concluiu-se que, apesar da alteração da cor não ter sido significativa, o clareamento dental influiu na leitura da SpO2 pelo OP, com maiores valores lidos através das coroas clareadas, independente da espessura dental ou do modo de perfusão avaliado.
(Apoio: CAPES)

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PN0480 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Avaliação da citotoxicidade e resposta tecidual de soluções irrigadoras a partir de biovidro e biovidro modificado com cobalto
Reis-Prado AH, Amadeu JR, Silva IJP, Goto J, Caiaffa KS, Crovace MC, Cintra LTA, Benetti F
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a citotoxicidade e a biocompatibilidade de soluções irrigadoras produzidas a partir de biovidro (F18) e de biovidro dopado com cobalto (F18-Co), comparadas à água de cal (Ca(OH)₂). Soluções foram preparadas (1:10 de pó/água) formando os grupos F18, F18-Co e Ca(OH)₂. Para análise in vitro, células L929 foram cultivadas, e a citotoxicidade das soluções não diluídas e diluídas (½, ¼, 1/8, 1/16) foi avaliada por MTT (24 e 48 h). Para análise in vivo, tubos de polietileno com esponjas de fibrina embebidas em cada solução, ou em soro fisiológico (controle), foram inseridos no dorso de 16 ratos. Após 7 e 30 dias, os ratos foram eutanasiados e as peças removidas para análise histológica. A inflamação foi avaliada através de escores e testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Em 24 h, soluções não diluídas e diluições de ½ e ¼, foram mais citotóxicas (p<0,05); diluições de 1/8 e 1/16 do F18 e F18-Co foram similares ao controle (p>0,05) e diferentes do Ca(OH)₂ (p<0,05). Já em 48 h, soluções não diluídas e diluições de ½ e ¼ do F18 foram similares ao controle (p>0,05). Diluições 1/8 e 1/16 do F18-Co aumentaram o metabolismo celular comparadas ao Ca(OH)₂ (p<0,05), sendo similares ao controle (p>0,05). Aos 7 dias, Ca(OH)₂ teve inflamação severa e os demais, moderada (p>0,05), com cápsula fibrosa espessa. Aos 30 dias, controle e F18-Co tiveram inflamação leve, F18, moderada (p<0,05), e Ca(OH)₂, leve à moderada (p>0,05); a cápsula fibrosa foi predominantemente fina.
Conclui-se que as soluções de F18 e F18-Co são citocompatíveis, e todas apresentam biocompatibilidade.
(Apoio: CNPq  N° 455943/2014-1  |  FAPs - FAPESP  N° 2017/17993-3)

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PN0482 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Manchamento dental promovido por diferentes fases de um cimento de aluminato de cálcio - 1 ano de análise
Cancelier PA, Jesus LS, Volpato CAM, Duque TM, Alves AMH, Bortoluzzi EA, Teixeira CS, Garcia LFR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o manchamento de dentes tratados com diferentes fases do cimento de aluminato de cálcio (CAC), comparativamente ao CAC convencional e MTA. Foram utilizados 50 incisivos bovinos que, após preparo e obturação dos canais, tiveram 2 mm de sua obturação removida para confecção de tampão cervical: - cimento experimental obtido a partir das diferentes fases do CAC - CA (CaO.Al2O3) (G1), CA2 (CaO.2Al2O3) (G2), C12A7 (12CaO.7Al2O3) (G3); CAC convencional (G4) e MTA (G5). Foi realizada leitura de cor inicial na face vestibular dos dentes. Após 7, 15, 30, 45, 90, 180 e 365 dias, novas leituras de cor foram realizadas para determinar as diferenças de cor (ΔE00), luminosidade (ΔL'), croma (ΔC') e matiz (ΔH'). ΔE00 foi calculada segundo o sistema CIEDE2000 e analisadas estatisticamente por ANOVA. ΔL', ΔC' e ΔH' foram analisadas pelos testes ANOVA de medidas repetidas. Comparações múltiplas foram feitas pelo Teste de Tukey (α=0,05). ΔE00 foram significativas para os grupos (p=0.036) e tempos (p<0,001), sendo que as maiores diferenças de cor foram observadas após 365 dias no G4 (12.80), seguido por G1 (9.82) e G5 (9.64). Nesse mesmo período, as menores ΔE00 foram observadas no G3 (7.20). ΔL' e ΔC' foram significantes para os grupos e tempos testados (p<0.001), enquanto as ΔH' foram significantes apenas para os tempos (p<0.001). Após 365 dias, uma redução significativa da luminosidade foi observada em todos os grupos testados, com aumento do croma.
Todos as formas de CAC alteraram os padrões colorimétricos, principalmente a luminosidade dental.

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PN0483 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Perfil microbiano da reintervenção endodôntica devido ao insucesso do tratamento ou por motivo protetico
Godoi Jr. EP, Francisco PA, Bícego-Pereira EC, Lima AR, Soares AJ, Marciano MA, Ferraz CCR, Gomes BPFA
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A principal causa do insucesso endodôntico é a presença de microrganismos e seus subprodutos no sistema de canais radiculares (SCR). Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram: a) Investigar o perfil bacteriano associado a dentes indicados para reintervenção endodôntica por motivos protéticos (G1), e a dentes indicados ao retratamento devido a periodontite apical crônica (G2); b) Monitorar o perfil bacteriano do SCR durante o preparo químico mecânico (PQM) e o uso de medicação intracanal [clorexidina 2% gel + hidróxido de cálcio] (MIC) por 30 dias nos grupos G1 e G2. Foram selecionados 20 dentes em cada grupo e coletadas amostras iniciais, após PQM e após MIC. O DNA das amostras foi extraído e submetido ao Nested PCR, onde 17 primers espécie-específicos foram investigados. Bactérias foram detectadas em todas as amostras inicias do G1 e G2. As espécies mais prevalentes nas amostras provenientes do G1 foram E. faecalis (14/20); G. morbillorum (6/20), P. micra (5/20) e F. nucleatum (4/20) e no G2 as espécies mais prevalentes foram E. faecalis (17/20); F. nucleatum (14/20); P. gingivalis (11/20) e G. morbillorum (8/20). Foi utilizado teste t pareado (p<0,05) para avaliar a redução da carga bacteriana durante as etapas do tratamento endodôntico. Observou-se uma redução na carga de DNA bacteriano após o PQM, no entanto não houve uma redução após a MIC em ambos os grupos (p<0,05).
Concluiu-se que a frequência de microrganismos detectados no G1 e G2 é diferente e que o retratamento endodôntico foi eficaz em reduzir os níveis bacterianos em ambos os grupos.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 303852/2019-4,  |  2015/23479-5  N° FAPESP)

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PN0484 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Avaliação clínica e tomográfica da presença do quarto canal em primeiros molares superiores
Dorigon-Santos J, Vitali FC, Braghini AP, Olbertz J, Silveira PF, Alves AMH, Duque TM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a eficácia de diferentes métodos clínicos em identificar a presença do canal mesiopalatal (MP) em primeiros molares superiores (MS). Para isso, 66 MS foram selecionados e previamente submetidos à Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) para confirmar a presença do canal MP. O acesso endodôntico tradicional foi realizado por um operador e em seguida, dois especialistas em Endodontia, previamente calibrados, avaliaram a presença do MP através de três métodos clínicos: visualização direta (VD); lupa odontológica com ampliação de 4x (LO); e microscópio operatório com ampliação de 12x (MO). Os dados foram tabelados e avaliados estatisticamente pela análise da curva ROC associada aos testes Q de Cochran e Qui-Quadrado. Os resultados mostraram diferença estatística entre VD e MO (p=0,000). No entanto, não houve diferença entre VD e LO (p=0,111) e LO e MO (p=0,421). Mesmo a TCFC apresentando o MP em 100% da amostra, ele foi identificado em maior porcentagem pela MO (65,15%), seguido da LO (48,48%) e VD (34,84%).
Concluiu-se que mesmo o MP sendo identificado na TCFC, nem sempre o diagnóstico clinico é possível. Porém o MO é o mais indicado para sua identificação.M

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PN0486 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Análise in vitro da atividade antimicrobiana do ácido peracético a 1% em um modelo de biofilme duas-espécies
Caldeira TH, Pedrinha VF, Cuéllar MRC, Bueno CES, Andrade FB, De Martin AS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar in vitro a atividade antimicrobiana do ácido peracético a 1%, como solução irrigadora alternativa, em modelo de biofilme duas-espécies (Enterococcus faecalis e Candida albicans) de diferentes maturações (7 e 28 dias) utilizando blocos de dentina bovina como substrato (n = 7) e a ação da solução irrigadora em canais radiculares bovinos infectados experimentalmente (n = 10) seguindo protocolo de contaminação intratubular. Os espécimes contaminados de forma padronizada com as espécies foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: controle (sem tratamento), hipoclorito de sódio a 2,5% e ácido peracético a 1%. Após o tratamento receberam os corantes Live/Dead e Calcofluor White para avaliar a viabilidade microbiana e a matriz do biofilme obtendo-se imagens de fluorescência com Microscopia Confocal de Varredura a Laser. Os dados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Dunn (α = 0.05). O ácido peracético foi mais eficiente na redução da viabilidade microbiana e quantidade de matriz intratubular, porém não estatisticamente diferente do hipoclorito. Na eliminação dos biofilmes sobre os blocos, ambas soluções também foram efetivas e equivalentes estatisticamente, avaliando células e matriz. Biofilmes de 7 dias tiveram a viabilidade diminuída mais facilmente do que aos 28 dias, porém a matriz foi igualmente afetada em ambos períodos.
Concluindo, ambas soluções de hipoclorito de sódio a 2,5% e de ácido peracético a 1% demonstraram percentual de redução de matriz extracelular e de viabilidade microbiana semelhantes (p > 0.05).

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PN0487 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Comparação tomográfica entre dois sistemas rotatórios na desobturação e repreparo de canais radiculares ovalados
Savaris JM, Paula HD, Kuntze MM, Corrêa LR, Teixeira CS, Garcia LFR, Silveira MPC, Bortoluzzi EA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo foi avaliou a eficácia dos sistemas ProTaper Universal Retratamento (PTUR) e TruShape (TSH) na desobturação e repreparo de canais radiculares ovalados por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). 42 réplicas de pré-molares inferiores foram instrumentadas com ProTaper Universal e obturadas com cones de guta-percha e AH Plus pelas técnicas do cone único + compactação lateral. Os espécimes foram distribuídos em 2 grupos (n = 21) de acordo com o sistema utilizado na desobturação e repreparo dos canais: G1-PTUR e G2-TSH. Imagens volumétricas foram adquiridas por meio do TCFC antes e após os procedimentos. Dois examinadores atribuíram escores em relação à quantidade de material obturador remanescente (MOR) nos canais: I - completamente removido; II - menos de 2mm de MOR; III - presença de uma a três "ilhas" de MOR com menos de 2mm de extensão; IV - presença de mais de três "ilhas" de MOR com menos de 2mm de extensão; V - mais de 2mm de MOR; VI - mais de 4mm de MOR. Os resultados foram analisados pelo teste t (α=5%). No terço cervical, G1 e G2 receberam escore VI em 61,9% e 90,4% dos espécimes, respectivamente. Nenhum dos espécimes dos grupos recebeu escore I neste terço. No terço médio, G1 apresentou escore I em 42,8% dos espécimes e G2 recebeu escore V em 33,3%. No terço apical, 61,9% dos espécimes do G1 receberam escore I e 33,3% do G2 o escore V.
O grupo PTUR foi mais eficaz na remoção de material obturador do terço apical, quando comparado ao TSH (p<0,05). Nenhum dos sistemas rotatórios foi capaz de remover completamente o material obturador dos canais radiculares.

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