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RESUMOS APROVADOS

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 2366 Resumo encontrados. Mostrando de 171 a 180


AO0176 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

A hidrofilicidade da superfície de implantes dentários afeta a integridade de superfície após a inserção em osso artificial
Silva GAF, Faot F, Silva WJ, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários com diferentes tratamentos de superfície sofrem danos superficiais e liberam partículas de titânio (Ti) durante a inserção óssea, que influenciam a reabsorção óssea marginal. Este estudo investigou o efeito da hidrofilicidade na integridade superficial de implantes antes e após inserção e avaliou a distribuição de partículas de Ti ao longo dos leitos ósseos (LOs). Vinte e quatro implantes comerciais com diferentes desenhos (Titamax Ex e Drive) e superfície (AQ - Hidrofílico; NP - Hidrofóbico) foram inseridos em osso artificial simulando ossos tipo III-IV. A integridade superficial foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura enquanto a rugosidade, topografia e área de superfície por Microscópia Confocal de Escaneamento a Laser. Os LOs foram inspecionados com Microscópio Digital e a distribuição da intensidade de Ti foi avaliada por Micro Fluorescência de Raios-X. Dados de rugosidade foram submetidos a ANOVA e teste t de Student (α = 0,05). Implantes AQ obtiveram maior altura média (Sa) inicial e redução pronunciada de Sa, altura máxima do pico (Sp) e altura funcional total (Spk+Sk+Svk) durante a instalação (p < 0,05). Apesar dos valores de Sa e Sp serem similares para todos os implantes após a instalação (p > 0,05), danos à superfície ocorreram principalmente na região do ápice. A maior quantidade de partículas de desgaste e intensidade de Ti foram detectados na região cervical dos LOs dos implantes AQ.
Implantes hidrofílicos são mais susceptíveis ao desgaste e liberam mais partículas de Ti durante a inserção em osso artificial tipo III-IV.
(Apoio: CAPES  N° 001)
AO0177 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Bioflavonóides reduzem a produção de MMPs por fibroblastos gengivais expostos ao ácido zoledrônico
Cardoso LM, Pansani TN, Hebling J, Augusto LA, de-Souza-Costa CA, Basso FG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso do bisfosfonato - ácido zoledrônico (AZ) tem sido associado ao insucesso de implantes osseointegrados. Este medicamento estimula a expressão de metaloproteinases da matriz (MMPs) por células da mucosa oral, o que pode prejudicar o selamento biológico peri-implantar. Este estudo avaliou o efeito dos bioflavonóides - extrato de proantocianidinas (PAs, isoladas da semente de uva) e naringenina (NA, sintética) na produção de MMPs por fibroblastos gengivais (FG) tratados com AZ. Para isso, FG obtidos a partir de cultura primária foram semeados sobre discos de titânio em meio de cultura (DMEM) por 24 horas. Em seguida, as células foram tratadas com os bioflavonóides (10 µg/mL) por 24 horas e então expostas ao AZ (5 µM) e à citocina inflamatória TNF-α, utilizada como controle positivo para produção de MMPs. Após 24 horas, foi avaliado a síntese de MMP-2 e MMP-9 (ELISA) e a viabilidade celular (PrestoBlue), sendo os dados submetidos aos testes de ANOVA e Tukey (α=0,05). FG expostos ao AZ e TNF-α apresentaram aumento da síntese de MMP-2 e MMP-9 e diminuição da viabilidade celular. Porém, a terapia com os bioflavonóides, avaliada neste estudo in vitro, reduziu significativamente a síntese dessas MMPs e aumentou a viabilidade das células.
Concluiu-se que PAs e NA regulam a síntese de MMPs por FG expostos ao AZ, o que pode ser importante para a situação de pacientes que necessitam de implantes, mas que fazem uso contínuo deste tipo de bisfosfonato.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/11211-6)
AO0178 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação do osso trabecular durante o planejamento de implantes dentais utilizando a ressonância magnética como método de imagem
Bohner L, Parize H, Tortamano P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a morfologia do osso trabecular para planejamento de implante dental utilizando a ressonância magnética (RM). Amostras de osso porcino (n=9) foram escaneadas utilizando um equipamento de ressonância magnética 3T, sequência spin-eco ponderada em T1 (TR 25 ms, TE 3.5 ms, FOV 100 x100 x 90, voxel 0.22 x 0.22 x 0.50 mm, tempo de escaneamento 11:18). Imagens obtidas por micro-tomografia computadorizada (μTC) sob os parâmetros 80kV, 125mA e voxel 16µm, foram utilizadas como grupo controle. A partir do software de imagem Imalytics, uma região cônica do osso trabecular (diâmetro x comprimento = 5 x 10 mm) foi determinada como região de interesse (ROI). Em seguida, a segmentação do osso trabecular presente na ROI foi realizada com base nos valores de tons de cinza, e refinada por parâmetros morfológicos utilizando um mapeamento de distância. A análise morfométrica da região óssea trabecular foi calculada automaticamente. Os seguintes parâmetros ósseos foram avaliados: volume ósseo trabecular (BvTv), superfície específica óssea (BsBv), espessura trabecular (TbTh) e separação trabecular (TbSp). Parâmetros de BvTv, TbTh e TbSp foram sobrestimados pela RM em comparação à μTC, enquanto a BsBv foi subestimada pela mesma (p<0.05). Houve uma correlação estatisticamente significante (r=0.82; p<0.05) entre valores de BvTv mensurado pela RM e pela μTC.
Em geral, parâmetros morfológicos ósseos foram sobrestimados pela RM em comparação à μTC. Entretanto, a RM apresentou uma alta correlação com a μTC para determinar o volume ósseo trabecular.
AO0179 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Análise da estabilidade primária do implante dentário entre técnicas de osseodensificação e levantamento de seio maxilar por osteótomos
Candido BF, Langoski K, Scariot R, Deliberador TM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O levantamento de seio maxilar é necessário quando não há dimensões necessárias para instalação de implantes. Com intuito de melhorar o prognóstico do tratamento, a técnica de osseodensificação traz a premissa de elevar o seio maxilar durante a preparação do leito ósseo, porém com aumento da densidade óssea circundante. O objetivo deste estudo é comparar a estabilidade primária entre as técnicas de osteótomos de Summers e de osseodensifição. Foram selecionados 8 pacientes, os quais receberam em cada hemiarcada da maxila um dos grupos desse estudo, técnica com osteótomos de Summers (Grupo Controle) ou por osseodensificação (Grupo Teste). Foram instalados 29 implantes divididos nos dois grupos. A estabilidade primária foi mensurada através do Torque e do Coeficiente de Estabilidade do Implante (Implant Stability Quoeficient - ISQ) oclusal e lateral medidos nos tempos experimentais do estudo pós-operatório imediato (T0) e três meses (T3). Os dados foram submetidos à análise estatística (Testes Mann-Whitney e Wilcoxon, ambos com nível de significância de 0,05). Os resultados obtidos demonstram que o os implantes instalados pela técnica de osseodensificação apresentam maior torque e ISQ em ambos os tempos experimentais (p < 0,05).
Podemos concluir que a técnica da osseodensificação favorece uma melhor estabilidade primária que a técnica de levantamento de seio com uso de osteótomos de Summers.
AO0180 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Estudo microtomográfico experimental da regeneração óssea em seio maxilar com hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato em grânulos e pasta
Cervantes LCC, Deus CBD, Jacob RGM, Sanches NS, Piassi JEV, Silveira LF, Okamoto R, Garcia-Junior IR
Cirurgia e Diagnóstico - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo experimental em coelhos tem como objetivo avaliar a arquitetura óssea durante o processo de regeneração de seios maxilares em coelhos, reconstruídos com hidroxiapatita (HA) e beta-tricálcio-fosfato (β-TCP) veiculados em grânulos (GRN) e pasta (PST), por meio das análises tomográfica, microtomográfica e imunoistoquímica. Para isso, 24 (vinte e quatro) seios maxilares de coelhos tiveram suas membranas elevadas e foram enxertados com β-TCP+HA, sendo 12 (doze) seios maxilares preenchidos pela associação veiculada em grânulos e 12 em pasta. Os animais foram submetidos à eutanásia nos períodos de 7 e 40 dias, obtendo-se as amostras do complexo naso-maxilar. A análise tomográfica mostrou a presença e a estabilidade do biomaterial nas duas formulações no seio maxilar de todos os animais, com complicações associadas, aos 40 dias, em ambos os grupos. Na análise microtomográfica notou-se diferença estatística em volume ósseo (BV) com p=0,0035, em porcentagem de volume ósseo (BV/TV) com p=0,0012, em separação entre as trabéculas (Tb.Sp) com p=0,0064 e em quantidade de número de trabéculas (Tb.N) com p=0,0034. Diferente da espessura trabecular (Tb.Th), com p=0,1422. Enquanto isso, as imunomarcações das proteínas osteocalcina (OC) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) mostraram que o grupo PST se apresentava em estágio de processo de remodelação e o grupo GRN em período de estabilização.
Dessa forma, foi possível observar maior volume ósseo formado pelos grânulos, enquanto a formulação pasta sinalizou o processo ativo de deposição óssea.
(Apoio: CAPES)
AO0181 - Apresentação Oral
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Rubus coreanus administrado de forma profilática ou terapêutica melhora o reparo ósseo perimplantar
Monteiro NG, De-Souza-batista FR, Gandolfo MIL, Hassumi JS, Faverani LP, Okamoto R
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi caracterizar o reparo ósseo perimplantar frente a administração de Rubus coreanus (200mg/kg/dia) em ratas saudáveis e deficientes em estrógeno. 40 ratas foram divididas em 4 grupos: SHAM/SAL; SHAM/RUBUS; OVX/SAL; OVX/RUBUS. Iniciou-se as administrações 30 dias após a cirurgia fictícia/ovariectomia. Após 60 dias de adminstração os implantes foram instalados nas metáfises tibiais. 14 dias após a instalação foi aplicado o fluorocromo calceína e aos 42 dias alizarina. A eutanásia foi feita 60 dias após a instalação dos implantes. As amostras foram utilizadas para as análises biomecânica (torque reverso), histometria dinâmica, PCR em tempo real e análise imunoistoquímica buscando caracterizar a expressão de OPG, RANKL, ALP e OC. Todos os dados quantitativos foram submetidos ao teste de homocedasticidade e o nível de significância foi em 0<0,05. O torque reverso apontou os maiores valores para SHAM/RUBUS e em seguida OVX/RUBUS. A histometria dinâmica mostrou os melhores padrões de precipitação de minerais para o grupo SHAM/RUBUS e em seguida OVX/RUBUS. O PCR-RT e imunoistoquímica mostraram que o rubus favorece a expressão de OPG evidenciando o estímulo da formação quando administrada de forma preventiva, e quando terapêutica proporciona maior expressão de OC e ALP.
Contudo, os resultados deste trabalho apontam que o Rubus coreanus melhorou o reparo ósseo perimplantar em ratas saudáveis e ovariectomizadas.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/08617-5)
AO0182 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Eficácia do clareamento caseiro com diferentes sistemas clareadores e o impacto na qualidade de vida: acompanhamento clínico de 1 ano
Mailart MC, Sakassegawa PA, Santos KC, Torres CRG, Palo RM, Borges AB
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar a longevidade da alteração de cor dos dentes com diferentes sistemas clareadores caseiros utilizando peróxido de hidrogênio (PH) a 10% em moldeiras pré-carregadas (MC) ou personalizadas (MP), bem como peróxido de carbamida (PC) a 10% em moldeira personalizada. A satisfação do paciente e impacto do tratamento na qualidade de vida foram investigados. Voluntários foram incluídos e alocados aleatoriamente em 4 grupos de tratamento (n=15): MC-PH/OpalescenceGo (30min); MP-PH/WhiteClass (30 min); MP-PC2/OpalescencePF (2h); e MP-CP8/OpalescencePF (8h). Os tratamentos foram realizados 1x/dia por 14 dias. A cor dos dentes foi avaliada com escalas de cor Vitapan Classical e Vita Bleachedguide 3-D Master e por espectrofotometria nos tempos: inicial, 14 e 21 dias, 6 e 12 meses após o clareamento. A avaliação da satisfação e impacto na qualidade vida foram avaliados por questionário. Não houve diferença entre os grupos quanto à cor dos dentes, considerando as escalas de cor e espectrofotômetro (p>0,05). Os dados de Delta E após o término do tratamento foram: 7,42±2,12 MC-PH; 6,07±2.40 MP-PH; 6,62±1.80 MP-PC2; e 7,28±1.85MP-PC8, sendo maiores que o limite de aceitabilidade (2,7). Após 1 ano, houve manutenção da cor dos dentes para todos os grupos. Todos os pacientes ficaram satisfeitos com os tratamentos, independentemente do sistema utilizado.
Os sistemas utilizados produziram eficácia clareadora similar e houve manutenção da cor dos dentes após 1 ano de acompanhamento. Os pacientes ficaram satisfeitos com a alteração de cor obtida.
(Apoio: FAPESP  N° 2016/13044-4   |  CNPq  N° 310320/2017-8 )
AO0183 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Conhecendo a Terapia Clareadora: efeito do local de aplicação do gel clareador na alteração cromática e na sensibilidade pós-operatória
Esteves LMB, Silva LMAV, Alcântara S, Honma CM, Santos PH, Fagundes TC, Cintra LTA, Briso ALF
Pós-graduação - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Acredita-se que a difusão do produto clareador esteja relacionada ao local de contato do gel com a superfície do dente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do local de aplicação do gel clareador na alteração cromática e na sensibilidade pós-operatória. 30 pacientes foram selecionados (unidade experimental: dentes 13 e 23) e divididos em três grupos (n=20): GI-metade cervical, GII-metade incisal, GIII-coroa total, com volume e tempo de aplicação de Peróxido de Hidrogênio a 35% padronizados. A análise de cor foi realizada através do espectrofotômetro digital, com leituras nas metades cervical e incisal dos caninos superiores. A sensibilidade foi avaliada por um equipamento de análise neurosensorial, registrando o limiar de sensação térmica. Ambos os testes foram realizados em 5 tempos: Baseline, após a 1º, 2º, 3º sessão e 7 dias após o término do tratamento, e analisados através dos testes ANOVA dois fatores e pós-teste de Tukey (α=0,05). Ao avaliar a alteração cromática, tanto em análise por cervical, quanto em incisal, o grupo que recebeu o gel em sua área de leitura apresentou diferença estatística após a 1º sessão, igualando-se aos demais grupos após a 3º sessão. Em relação à sensibilidade, após a 2º sessão, o GIII apresentou diferença estatística, uma vez que o mesmo volume de gel clareador foi depositado na coroa total.
A capacidade de difusão do gel clareador pela estrutura dentária permite que o resultado final da alteração cromática seja homogênea. Contudo, a área de aplicação não influencia na sensibilidade pós-operatória.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/11636-7)
AO0184 - Apresentação Oral
Área: 5 - Materiais Dentários

Potencial de aplicação de um scaffold de quitosana contendo nanoglobulos de cálcio e fosfato em terapias de cell-homing
Cassiano FB, Bordini EAF, Gallinari MO, Bronze-Uhle ES, Hebling J, de-Souza-Costa CA, Soares DG
Dentística, Endodontia e Materiais - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo foi avaliado o potencial de um scaffold de quitosana contendo superfície bioativa composta por nanoglobulos de cálcio e fosfato em modular a diferenciação odontogênica de células pulpares humanas (DPCs) à distância, visando seu emprego em terapias do tipo cell-homing. Os seguintes biomateriais foram avaliados: CH - scaffold de quitosana (controle); CH-Ca - scaffold de quitosana contendo cálcio; CH-P - scaffold de quitosana contendo fosfato; CH-nanoCaP - scaffold de quitosana contendo nanoglobulos de cálcio e fosfato. Os scaffolds foram imersos em meio de cultura para obtenção dos extratos, os quais foram coletados a cada 48 horas e aplicados sobre DPCs semeadas em placas de cultivo, sendo o meio de cultura dos scaffolds renovado para obtenção de novos extratos. Foram realizadas análise da viabilidade celular (Alamar Blue) e deposição de cálcio (o-cresolftaleína), após 1, 7 e 14 dias de cultivo (ANOVA Two-way/Tukey; alfa=5%). Observou-se aumento significante na viabilidade celular, em torno 38,5 a 48,7%, para os grupos experimentais em relação ao controle aos 7 dias, não havendo diferenças significativas entre si. Aumento significante na deposição de cálcio em relação ao controle (54,4%) foi detectado apenas para o grupo CH-nanoCaP.
Concluiu-se que componentes liberados por scaffolds de quitosana contendo nanoglobulos de Ca e P em sua superfície apresentam capacidade de aumentar a deposição de matriz extracelular rica em cálcio por células da polpa dental humana.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2020/01086-0  |  FAPs - Fapesp  N° 2016/15674-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/20181-0)
AO0185 - Apresentação Oral
Área: 5 - Dentística

Estudo dos efeitos da radioterapia in vivo, na resistência de união à dentina in vitro
Carvalho VG, Paes-Junior TJA, Gonçalves SEP, Moreira-Júnior C, Marques AC, Moreira JC, Fonseca MVA, Santos LM
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer de cabeça e pescoço é uma das neoplasias de maior prevalência. O método de tratamento radioterápico se destaca, porém pode induzir consequências, como a cárie de radiação e a fragilização dos tecidos dentais (colágeno), alterações que interferem na resistência de união de restaurações, principalmente em dentina. Por isso, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da radioterapia in vivo na resistência de união (RU) entre dentina irradiada e restauração de resina composta, utilizando um sistema adesivo universal (estudo in vitro). Para isto, foram utilizados 7 dentes irradiados in vivo, extraídos por necessidade de hemissecção mandibular, e 8 dentes não irradiados extraídos por motivo de doença periodontal, com a aprovação do Comitê de Ética em Experimentos Humanos (2.896.221). Os dentes foram seccionados na junção amelocementária e preparadas as amostras de dentina para posterior restauração com resina composta. Estes conjuntos dente + restauração foram cortados em palitos (1mm2) para serem submetidos a ensaio padrão de micro tração até a fratura. O teste de Mann-Whitney a 5% de significância não evidenciou diferença estatística (p=0,54) entre os grupos, irradiados com mediana 21,52 MPa [14,583; 29,298-1º e 3º quartis] e não irradiados com mediana 18,812 MPa [15,458; 26,03818-1º e 3º quartis].
Concluiu-se que nas condições experimentais, não houve alteração na RU do material restaurador à dentina, considerando-se o possível efeito radioterápico nas estruturas dentárias, o que pode estar relacionado à dose e ao direcionamento da irradiação.