03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 461 a 470


PNa0007 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise do efeito do icariin na viabilidade de células da medula óssea de camundongos e na osteoclastogênese in vitro
Carolina Gomes Bolsonello, Elisângela Chinen, Isabella Zacarin Guiati, Victor Elias Arana-Chavez
Biomateriais e Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A remodelação óssea é um processo dinâmico que, quando desequilibrado, pode levar à osteoporose, frequentemente associada à alta atividade reabsortiva dos osteoclastos. Considerando os efeitos adversos dos bisfosfonatos, como a osteonecrose maxilo-mandibular, este estudo analisou os efeitos do Icariin, um flavonoide do gênero Epimedium que tem sido estudado com alternativa terapêutica para doenças ósseas, sobre a viabilidade celular e a diferenciação osteoclástica in vitro. Células da medula óssea de camundongos foram cultivadas e divididas em grupos com e sem o icariin, além do calcitriol (indutor da diferenciação clástica in vitro). A viabilidade celular foi avaliada por MTT após 24, 48 e 72 horas. A diferenciação osteoclástica foi investigada por histoquímica TRAP após sete dias. Os dados foram submetidos à ANOVA com post hoc de Tukey (p<0,05). A reação TRAP revelou presença de osteoclastos nos grupos tratados com calcitriol, independentemente da adição de Icariin, sem diferença significativa no número de células multinucleadas e gigantes. Poucas células com mais de seis núcleos foram observadas em todos os grupos experimentais.

Conclui-se que o Icariin, nas condições testadas, não compromete a viabilidade celular e não inibe a diferenciação osteoclástica.

(Apoio: CAPES)
PNa0008 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise das contenções dentárias pós traumatismo dentoalveolar em contextos clínicos do Sistema Único de Saúde (SUS)
Caroline Garcia Orsi, Laura Maria Dos Santos Reis Rocha de Castro, Antônio Pires da Silva Neto, Isabella Santos Paula, Filipe Gontijo Silva, Roberta de Oliveira Alves, Carlos José Soares, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Por meio de estudo clínico observacional objetivou-se avaliar características de contenções dentárias emergenciais presentes em pacientes vítimas de traumatismo dento-alveolar atendidos na Clínica de Traumatismo Dento-alveolar do Hospital Odontológico-UFU. Foram avaliadas 51 contenções dentais quanto ao tipo e materiais utilizados que determina a rigidez, posicionamento na coroa dental, e extensão. Foram avaliados 320 dentes quanto à soltura da contenção, distância da resina composta a margem gengival, polimento da resina composta, índice de placa visível e inflamação gengival. Os dados foram analisados de forma descritiva. Quanto a rigidez, 41,2% eram rígidas (fio de aço 0,9 mm), 58,8% semirrígidas (86,7% fio de nylon, 10% fita de soro fisiológico, e 3,3% fio de aço 0,6mm). A maioria das contenções foi posicionada no terço médio (56,9%), seguida do terço cervical (35,3%). O alinhamento estava adequado em 51,0%. Apenas 3,1% dos dentes apresentaram soltura da contenção. A média, entre os dentes analisados, da distância da resina a margem gengival foi de 2,5 mm. A resina da contenção apresentava contato com o tecido gengival em 12,8% dos dentes avaliados. O polimento estava aceitável em 48,8%. O índice de placa visível predominou em 60,6%, e 66,9% apresentaram inflamação gengival no período de análise.

Contenções dentárias emergenciais, embora majoritariamente bem posicionadas e com rigidez adequada à indicação recomendada, apresentaram alta prevalência de retenção de placa e inflamação gengival. Ressalta-se a importância do acabamento criterioso e acompanhamento clínico para a manutenção da saúde periodontal em pacientes com contenção dental.

(Apoio: CAPES  N° # 001   |  CNPq  N° INCT Saúde Oral e Odontologia # 406840/2022-9.  |  FAPEMIG  N° RED # 00204-23 APQ 04262-22 )
PNa0009 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Biomaterial sintético com HA/β-TCP apresenta resultados equivalentes ao xenógeno na regeneração óssea em calvária de ratos Wistar
Marcos Eduardo Gomes Alves, Martina Andreia Lage Nunes, Izabella Sol, Ynara Maria Gomes de Sousa, Paulo Sergio Perri de Carvalho, Daniela Ponzoni
diagnóstico e cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou a neoformação óssea vertical entre enxerto bovino e sintético, contendo hidroxiapatita (HA) e β-Tricálcio Fosfato (β-TCP) 70/30%, em defeitos críticos de calvária de ratos. Trinta e dois ratos machos Wistar foram divididos aleatoriamente em dois grupos e submetidos à reconstrução óssea vertical em calvária com biomaterial xenógeno (Bio-Oss®/GBO) ou sintético (GenPhos XP®/GGP), ambos recobertos com membrana absorvível (Techgraft®). A eutanásia foi realizada após 60 e 90 dias da cirurgia. As amostras foram analisadas por microtomografia computadorizada, microscopia eletrônica de varredura e histometria, com comparação estatística inferencial (Teste T e Mann-Whitney). Parâmetros semelhantes de microarquitetura óssea foram observados (p>0,05), com manutenção do volume do enxerto em ambos os grupos. O grupo GGP apresentou maior porcentagem de tecido ósseo e maior remodelação óssea, com trabéculas mais espessas e menor porosidade. Na caracterização topográfica, o grupo GGP teve maior acúmulo e coalescência entre os agregados cristalinos aos 90 dias, com visualização de trabéculas em maior aumento. A avaliação histométrica indicou o grupo GGP apresentou maior neoformação (p=0,001) e menor remanescente de enxerto (p=0,003) do que o grupo GBO, com uma diminuição estatística do osso neoformado entre os tempos do grupo GBO (p=0,013).

Com isso, o enxerto sintético apresentou maior desempenho osteocondutor, com formação óssea mais evidente, trabéculas espessas e menor porosidade. O enxerto xenógeno apresentou menor reabsorção e maior estabilidade volumétrica, porém com menor osteointegração. A composição e a biodegradabilidade dos biomateriais influenciam a dinâmica da regeneração óssea vertical.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNa0010 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito de vesículas extracelulares sobre células da mucosa oral expostas ao ácido zoledrônico e denosumabe: Estudo preliminar
Isabela dos Reis Souza, Fernanda Gonçalves Basso, Carlos Alberto de Souza Costa, Taisa Nogueira Pansani
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose dos maxilares relacionada a medicamentos (MRONJ) é uma complicação associada à medicamentos como bisfosfonato e denosumabe, decorrente de alterações na remodelação óssea e na cicatrização tecidual. Novas terapias têm sido sugeridas como tratamento, incluindo o uso de vesículas extracelulares (VEs) que atuam modulando funções celulares. Este estudo avaliou o efeito de VEs isoladas da polpa dental humana, sobre células da mucosa oral (Hacat- #CLS 300493 e fibroblastos) expostas ao ácido zoledrônico (AZ) e ao denosumabe (D). Foram definidos 5 grupos: CN (sem tratamento), AZ (ácido zoledrônico - 5 µM), D (denosumabe - 40 µg/mL), AZ+D e AZ+D+VEs. As VEs foram isoladas e caracterizadas. Então, as células foram semeadas em placas de 96 compartimentos com meio de cultura DMEM completo. Após 24h, VEs foram aplicadas conforme os grupos e mantidas por 24h. Foi aplicado novo meio de cultura contendo os fármacos os quais foram mantidos por 72h. Após esse período, foi realizada nova aplicação de VEs mantida por 24h. Então, foram realizados os ensaios viabilidade celular (VC, n=8), adesão celular (AC, n=3), síntese de colágeno (SC, n=8) e migração celular (MC, n=8). Os dados foram submetidos à análise de ANOVA, α=5%. Houve diminuição da VC em todos os grupos, se comparados ao CN exceto no grupo D. As imagens de AC evidenciaram que os fármacos promoveram alterações morfológicas e redução na AC em relação ao CN, exceto no grupo D. O grupo com VEs apresentou maior SC se comparado aos demais. AZ+D apresentaram menor MC quando comparado aos demais grupos.

Conclui-se que VEs podem melhorar a migração das células da mucosa oral, bem como, aumentar a síntese de colágeno, demonstrando potencial para minimizar o efeito das drogas associadas ao MRONJ.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/06491-5   |  FAPs - FAPESP  N° 2024/00745-0)
PNa0011 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Contribuições Morfológicas para o Ensino Prático da Anatomia Dental: Diferenciação entre Primeiros e Segundos Pré-Molares Superiores
Tauyra Mateus, Lamis Meorin Nogueira, Marcela De Almeida Gonçalves, Francois Isnaldo Dias Caldeira, Leandro Henrique Correia da Silva, Giovana Shiotani de Almeida, Ticiana Sidorenko de Oliveira Capote
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Existem diversos livros sobre anatomia dental, mas poucos estudos analisam minuciosamente a morfologia externa dos dentes, especialmente na diferenciação entre primeiros e segundos pré-molares superiores (PPMS e SPMS). Este estudo visou contribuir para o ensino prático da Anatomia Dental, oferecendo dados quantitativos e qualitativos para identificação desses dentes. Foram analisados 200 dentes naturais (100 PPMS e 100 SPMS) da Faculdade de Odontologia de Araraquara - UNESP, utilizando paquímetro digital e observações visuais de cúspides, sulcos, fossas e raízes. A análise estatística (SPSS) utilizou testes t de Student e Qui-Quadrado (5% de significância). Os resultados revelaram maior distância cérvico-oclusal nos PPMS (8,45 mm) em relação aos SPMS (7,57 mm) e cúspide vestibular deslocada distalmente em 39% dos PPMS, contra 9% nos SPMS. O sulco principal foi mais longo e próximo à cúspide vestibular nos PPMS. A presença de fossa mesial foi observada em 79% dos PPMS e 4% dos SPMS, e sulcos secundários foram mais frequentes nos PPMS (99%). Em ambos os grupos, a maioria apresentou apenas uma raiz, indicando que o número de raízes não é confiável para diferenciação. A cúspide lingual voltada para mesial auxiliou na determinação do lado de origem.

Conclui-se que diferenças como altura, posição da cúspide e sulcos são fundamentais para a correta identificação entre PPMS e SPMS.

PNa0012 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do vitex agnus-castus associado ao meio condicionado de macrófagos M1 na neoformação óssea em calvária de ratas ovariectomizadas
Sayuri Poli Suguimoto, Maria Carolina Coelho, Dimitrius Leonardo Pitol, Luiz Gustavo de Sousa, Selma Siessere, Karina Fittipaldi Bombonato Prado
Biologia Básica e Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose está associada a fatores como estresse oxidativo, deficiência estrogênica e ao sistema imunológico, que pode influenciar a osteogênese por meio de macrófagos pró-inflamatórios M1 e pró-reparo M2. O uso de fitoterápicos como alternativa terapêutica tem crescido, sendo o extrato de Vitex agnus-castus (VAC) um potencial recurso terapêutico. Este estudo avaliou o efeito da administração sistêmica de VAC e local de meio condicionado (MC) de macrófagos M1 na neoformação óssea em defeitos críticos na calvária de ratas Wistar Hannover ovariectomizadas. Os animais foram divididos nos grupos SHAM, SHAMmc, OVX, OVXmc, OVXvac e OVXvac/mc. Após ovariectomia e confecção do defeito ósseo, 200 mg/kg de VAC foram administrados por gavagem 3x/semana, e 50 µl de MC aplicados localmente 1x/semana. Após 60 dias, as calvárias foram coletadas para análise histológica. Avaliaram-se qualitativamente e quantitativamente o número de osteócitos e a porcentagem de osso neoformado. Os dados numéricos foram submetidos a testes estatísticos para p<0,05. Os resultados mostraram que o número de osteócitos foi significativamente menor no grupo OVX em relação ao grupo SHAMmc. A administração de MC, VAC e VAC/MC, nas ratas ovariectomizadas, aumentou significativamente o número de osteócitos no osso neoformado em relação ao grupo OVX. A aplicação de MC não aumentou a neoformação óssea nos grupos SHAM. Nas ratas ovariectomizadas, os tratamentos isolados com MC (OVXmc) e VAC (OVXvac) e associado com MC e VAC (OVXvac/mc) aumentaram significativamente a neoformação óssea em comparação ao grupo OVX.

Sugere-se que a administração isolada e associada de VAC e MC em ratas ovariectomizadas pode favorecer a osteogênese.

(Apoio: FAPESP  N° 2022/13865-9)
PNa0014 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da fotobiomodulação no tratamento de parestesia do nervo alveolar inferior: ensaio clínico randomizado, triplo cego e controlado
Isabella Berlingieri Polho, Pedro Cardoso Soares, Luciane Hiramatsu Azevedo, Patricia Moreira de Freitas
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar e comparar se os diferentes protocolos de energia do laser de baixa potência auxiliam na cicatrização do nervo alveolar inferior, melhorando a sensação de parestesia e perda de sensibilidade no rosto. Os participantes foram distribuídos em 3 grupos randomizados, sendo 2 grupos laser (G1 - infravermelho e G2 - vermelho+infravermelho simultâneamente) e 1 grupo placebo (G3). Os participantes do G1 receberam irradiação no comprimento de onda de 808 nm, energia de 4J por ponto e potência 100mW. No G2, os indivíduos receberam irradiação no comprimento de onda de 808nm e 660nm simultâneamente, energia de 2J por ponto, e potência de 200mW. O G3 não recebeu irradiação, apenas a simulação. Todos passaram por 8 sessões de laserterapia, 2 vezes por semana, com espaço mínimo de 48h, e por 2 avaliações (inicial e final). Para as avaliações foram utilizados um teste tátil, o questionário de impacto da saúde oral na qualidade de vida (OHIP-14) e a escala visual numérica (EVN). Foi possível observar que não houve diferença estatística entre os 3 grupos, em relação ao tempo, em nenhum dos métodos de avaliação. Já na análise exploratória realizada considerando os 2 grupos laser como um grupo único para verificar o potencial da intervenção, foi possível verificar um aumento das médias estatisticamente relevante no grupo laser, no teste tátil nos pontos com sensibilidade perfeita (p= 0.034), no escore do OHIP ( p= 0.009) e no índice EVN (p= 0,005) e uma diminuição relevante na média de pontos sem sensibilidade (p=0.021). Enquanto no grupo placebo as variações de média não foram significativas.

Concluindo assim, que a terapia de fotobiomodulação possui um grande potencial para melhora da parestesia do nervo alveolar inferior.

PNa0015 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Escitalopram afeta a diferenciação osteoblástica e reduz a atividade da fosfatase alcalina
Bruno do Amaral Haddad, Rodrigo Mendes Ferreiro Girondo, Vandressa de Marco, Rafael Rossini Borges, Rogério Heládio Lopes Motta, Henrique Ballassini Abdalla

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O número de usuários de antidepressivos vem escalonando com o passar dos anos. Estudos clínicos recentes associam o uso dos inibidor seletivos seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) com menor densidade mineral e ósseo, aumento do risco de fraturas. No entanto, os mecanismos biológicos subjacentes permaneçam ocultos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do Escitalopram, um importante ISRS, no processo de diferenciação osteoblástica e seu impacto na atividade da fosfatase alcalina. Neste sentido, células SAOS-2 foram tratadas com diferentes concentrações de Escitalopram em uma curva dose-resposta (1 - 1000 µM). A viabilidade celular foi determinada pelo método de MTT. Para avaliar o impacto na diferenciação osteoblástica, foi avaliado a expressão gênica de Osterix (Osx), e fator de transcrição relacionado ao runt 2 (RUNX2) nos tempos 1, 3 e 5 dias. A atividade da fosfatase alcalina foi estimada pela liberação de timolftaleína a partir do monofosfato de timolftaleína nos tempos de 4 e 8 dias. Nossos dados demonstraram que o Escitalopram mostrou citotóxico a partir da dosagem de 100 µM, reduzindo a viabilidade celular já nas primeiras 24 horas (P<0.05). Em relação a expressão gênica, o tratamento com o Escitalopram reduziu, de maneira dose-dependente, a expressão de RUNX-2 e OSX, nas primeiras 24 horas, e manteve esses baixos níveis por até 3 dias (P<0.05). Na atividade da fosfatase alcalina, observou-se diminuição em 4 dias, de maneira dose-dependente, no entanto, isto não é observado em 8 dias (P<0.05).

De maneira geral, nossos resultados evidenciam que o Escitalopram reduz a capacidade de diferenciação dos osteoblastos e diminui a atividade da fosfatase alcalina em períodos iniciais.

PNa0016 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação dos tratamentos na prevenção de fraturas pós eruptivas em dentes com Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) e lesões cariosas
Maria Beatriz Carvalho Ribeiro de Oliveira, Guido Artemio Marañón-vásquez, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira, Fabrício Kitazono de Carvalho
Odontologia UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar incisivo (HMI) foi descrita em 2001, sendo uma condição odontológica comum que afeta a qualidade de vida de crianças e adolescentes. Geralmente, 25% dos dentes necessitam de tratamento, em razão da sensibilidade, dor e/ou fratura pós eruptiva. Este estudo teve como objetivo avaliar as melhores práticas para a prevenção de fraturas pós eruptivas e lesões cariosas em dentes acometidos por HMI, considerando a eficácia dos tratamentos, a resistência dos materiais empregados e os impactos na longevidade e qualidade de vida dos pacientes. Foram selecionados 3.192 estudos publicados entre 2013 e 2024, dos quais 23 atenderam aos critérios de inclusão. As evidências analisadas revelaram uma variedade de intervenções clínicas, com destaque para o uso da resina infiltrante Icon e do cimento de ionômero de vidro. A diversidade de técnicas terapêuticas reflete a necessidade de uma abordagem individualizada, baseada na severidade e nas características clínicas das lesões. Os tratamentos que aliam estética, resistência e conforto, como restaurações diretas com resina composta e coroas pré-fabricadas, mostraram-se os mais eficazes em termos de durabilidade funcional e melhora da autoestima dos pacientes.

Pode-se concluir que o tratamento ideal para dentes com HMI deve ser individualizado, combinando estratégias preventivas e restauradoras. Resinas infiltrantes, como o Icon, são eficazes em lesões iniciais, enquanto cimentos de ionômero de vidro são indicados para dentes sensíveis. Compósitos, por sua maior resistência e durabilidade, são preferíveis em casos com perda estrutural. Devido à complexidade da HMI, são necessários estudos longitudinais para aprimorar e embasar os tratamentos.

PNa0018 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto estético e social da mordida aberta anterior em crianças e pré-adolescentes
Júlia Miozzo Lazaris, Êmilly Faria, Fabricio Pinelli Valarelli, Karina Maria Salvatore de Freitas, Paula Cotrin, Celia Regina Maio Pinzan-vercelino
Mestrado ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar as percepções estética e social da mordida aberta anterior (MAA) em crianças de 4 a 12 anos. A amostra foi composta por 272 avaliadores (147 do sexo feminino e 125 do sexo masculino), divididos em três faixas etárias: 4 a 6, 7 a 9 e 10 a 12 anos. Imagens de rostos infantis, representando cada uma dessas faixas etárias, foram criadas com o uso de inteligência artificial. Os sorrisos dessas imagens foram digitalmente editados no Adobe Photoshop para apresentar duas variações: uma com mordida aberta anterior (MAA) e outra com trespasse vertical normal. Os participantes do estudo responderam a um questionário que avaliava a percepção estética das imagens, por meio de uma escala de Likert ilustrada de 5 pontos. A percepção social foi analisada com base em perguntas objetivas relacionadas às crianças nas imagens. Para a análise estatística, foram utilizados o teste t independente para os dados referentes à percepção estética e o teste do qui-quadrado para a avaliação das percepções sociais. Os resultados mostraram que, em todas as faixas etárias avaliadas, os sorrisos com sobremordida normal foram considerados mais esteticamente atraentes do que aqueles com MAA, com diferença estatisticamente significativa (p < 0,001). Em relação às percepções sociais, não foram observadas diferenças significativas entre os tipos de oclusão, exceto nas perguntas diretamente relacionadas à estética, que também apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,001).

Conclui-se que a mordida aberta anterior exerceu um impacto negativo na percepção estética de crianças entre 4 e 12 anos, mas não teve influência relevante nas demais dimensões sociais avaliadas.




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