03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2201 a 2210


PN-R0444 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 9

CONCENTRAÇÃO DE FLUORETO NA ÁGUA DE ABASTECIMENTO DE MUNICÍPIOS ALAGOANOS
Ítalo Ramon Rodrigues Silva, Yasmin Samar Oliveira de Jesus Rodrigues, Alexsandro Martins Houly Melo Junior, Jose Adolfo Benvindo Brauna, Valdeci Elias Dos Santos Junior, Isabel Cristina Celerino de Moraes Porto, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Dayse Andrade Romão
Cariologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fluoretação da água pública é uma medida relevante de saúde pública para o controle da cárie dentária. Para que seus benefícios sejam efetivos, é essencial monitorar regularmente a concentração de fluoreto adicionado. Desta forma, este estudo buscou analisar os teores de fluoreto (F) nas águas de abastecimento de municípios do estado de Alagoas. Foram realizadas coletas em 10 cidades alagoanas que realizam a fluoretação da água e em 2 das maiores cidades do estado que não contam com esta medida. As amostras de água foram coletadas em pontos distintos de cada município, em duplicata. A concentração de F foi determinada em eletrodo íon-específico, previamente calibrado com soluções padrão de F de 0,25 a 4,0 ppm F tamponadas com TISAB II a 50%. As amostras também foram tamponadas com TISAB II 1:1 e analisadas em duplicata. Das 10 cidades com água fluoretada, apenas 01 apresentou concentração adequada de F na água, variando entre 0,6 a 0,8 mg F/ml, 02 apresentaram concentrações próximas a 0,4 mg F/ml e as demais com concentrações entre 0,1 a 0,3 mg F/ml.

Esses resultados evidenciam a necessidade de heterocontrole da fluoretação da água de abastecimento, a fim de identificar variações e assegurar à população os benefícios do fluoreto no controle da cárie dentária.

PN-R0449 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Desenvolvimento de mecanismo digital para análise de modelos na dentição mista
Mariana Vasconcellos Bazoli Rodrigues, Amanda Cunha Regal de Castro, Luciana Rougemont Squeff, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Sergio Luiz Mota Júnior
Odontopediatria e Ortodontia da UFRJ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A análise da dentição mista, fase em que dentes decíduos e permanentes coexistem, é um determinante crítico para avaliar o espaço disponível para a erupção e o alinhamento dos dentes permanentes. O método de Moyers, baseado na soma dos diâmetros mésio-distais dos incisivos inferiores permanentes e em tabelas de probabilidade, é simples e eficaz, mas, em sua aplicação manual, exige cálculos e consultas constantes, aumentando o risco de erros. Este trabalho visa desenvolver uma ferramenta digital que automatize a realização dessa análise, permitindo que estudantes e profissionais insiram os valores medidos e obtenham, de forma imediata, a estimativa do espaço requerido, sem cálculos manuais. Foi realizada uma busca avançada na plataforma PubMed, com o descritor MeSH "dentition, mixed" e o termo livre "tooth size prediction", além de uma busca manual. Vinte estudos foram selecionados para embasar o trabalho. Também foi elaborado um esboço de interface digital simples e intuitiva. O sistema busca fornecer os mesmos resultados da análise convencional, com mais agilidade e menor margem de erro, servindo como recurso didático e ferramenta clínica, especialmente útil em triagens ortodônticas e atendimentos de grande volume.

Assim, a automatização da análise de Moyers representa uma inovação aplicável tanto ao ensino quanto à prática clínica, cuja implementação poderá beneficiar alunos e profissionais da UFRJ e de outras instituições.

PN-R0453 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Impacto da política nacional de incentivo ao pré-natal odontológico na amamentação exclusiva e continuada
Luisa de Almeida Oliveira-lopes, Tainá Fontes de Souza, Rênnis Oliveira da Silva, Mariana Leonel Martins, Andréa Fonseca-gonçalves
Odontopediatria e Ortodintia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o impacto do pré-natal odontológico (PNO), como indicador de saúde no Previne Brasil, na prática de amamentação exclusiva (AE) e continuada (AC) em bebês, por meio de um estudo quase-experimental. Na plataforma do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, coletou-se a porcentagem regional e nacional de bebês que realizaram AE (até 6 meses) e AC (6-23 meses) de 2015-2024. Análise de série temporal interrompida foi realizada no Stata®. Modelos foram construídos para avaliar os desfechos: (1) AE, considerando os grupos AE total (AET) (2015-2024) e AE após PNO (AEPNO) (2022-2024), para observar impacto do PNO na AE (AET*AEPNO); e (2) AC, com os grupos AC total (ACT) (2015-2024) e AC após PNO (ACPNO) (2022-2024), verificando o impacto do PNO na AC (ACT*ACPNO). Adotou-se p≤0,05. Excluíram-se dados do período pandêmico (2020-2021). O AE aumentou discretamente em algumas regiões e no país, de 2015 (Norte: 58%, Nordeste: 40%, Centro-Oeste: 60%, e Brasil: 55%) a 2024 (Norte: 65%, Nordeste: 53%, Centro-Oeste: 62%, e Brasil: 57%). A porcentagem de AE manteve-se no Sudeste (2015 e 2024:56%) e reduziu no Sul (2015: 59% e 2024: 56%). O PNO impactou o AE no Norte (p=0,005) e Nordeste (p=0,021). Observou-se aumento nacional e regional na AC entre 2015 (Norte:57%, Nordeste: 54%, Centro-Oeste: 57%, Sul: 43%, Sudeste: 45% e Brasil: 50%) e 2024 (Norte: 74%, Nordeste: 66%, Centro-Oeste: 64%, Sul: 52%, e Sudeste: 56% e Brasil: 63%) influenciado pelo PNO no Norte (p=0,001), Nordeste (p<0,001), Centro-Oeste (p=0,003) e Sudeste (p=0,031).

Conclui-se que o AE e AC aumentaram de 2015-2024 no Brasil. A AE foi mais influenciada pelo PNO nas regiões Norte e Nordeste. Enquanto a AC aumentou devido ao PNO em quase todas as regiões do Brasil, exceto na região Sul.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.777/2024)
PN-R0455 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Quantificação de espécies reativas de oxigênio após LED infravermelho transdentinário em células pulpares humanas : estudo in vitro
Yasmin Freitas Almeida, Camila Maura Morais Lima Dos Santos, Anahi de Paula Melo, Raquel Sthéfany Gonçalves de Oliveira, Camilla Christian Gomes Moura, Geovana Pires da Silva, Gabriela Alves Faria, Ana Paula Turrioni
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou a ação transdentinária em relação a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) após irradiação com LED infravermelho (850 nm) em células pulpares humanas in vitro. Foram semeadas células em placas de 24 poços (150.000/poço) com dispositivo acoplado a discos de dentina com 0,4mm de espessura em cada compartimento. Após 24 horas, ocorreu a aplicação TNF-a (25 ng/mL). A irradiação foi realizada nas doses de 4 e 15 J/cm2 (80 mW/cm2). Um grupo contendo TNF-a, sem irradiação e um grupo irradiado, sem o TNF-a foram utilizados como controles. Os testes foram realizados 24h após a irradiação, para avaliar a viabilidade celular (ensaio MTT) e a quantificação das espécies reativas de oxigênio (EROs), através da sonda diacetato de 2',7'-diclorodihidrofluoresceína. Os dados foram analisados por testes não paramétricos Kruskal-Wallis e Dunn (p < 0,05). Os resultados foram expressos em medianas e percentis. O TNF-a reduziu a viabilidade em 15% (p<0,05) e aumentou a produção de EROs (301,83%) no grupo sem irradiação. A fotobiomodulação (FBM) com 4 J/cm² preservou a viabilidade (100,82%) e reduziu EROs em 233,63% (p<0,05). A dose de 15 J/cm² não reduziu EROs (p>0,05) e manteve viabilidade semelhante ao controle (sem TNF-a).

Conclui-se que a fototerapia com LED infravermelho na dose de 4 J/cm² foi eficaz na modulação do estresse oxidativo e na preservação da viabilidade celular, mesmo na presença de barreira dentinária e estímulo inflamatório.

(Apoio: CNPq)
PN-R0458 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Há associação entre defeitos de esmalte não fluoróticos e desfechos na qualidade do sono em crianças? Um estudo retrospectivo
Amanda Gabrielle Campos, Gabriele Andrade Maia, Aniely Ferreira Nogueira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Marco Aurélio Benini Paschoal
Saúde Bucal da Criança e Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDEs) não fluoróticos e desfechos relacionados ao sono, segundo relatos de pais/responsáveis. Trata-se de um estudo retrospectivo baseado na análise de prontuários das disciplinas de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFMG (FAO-UFMG), aprovado pelo Comitê de Ética (CEP#6.912.603). Foram extraídos dados relacionados ao histórico médico e odontológico, sono, hábitos bucais e exames clínicos. Excluíram-se prontuários ilegíveis; com DDEs fluoróticos, amelogênese imperfeita, defeitos de origem traumática ou sem dados relevantes para o estudo que não foram preenchidos. Foram analisadas, após exclusão, 697 fichas, sendo a média de idade de 8 anos, do sexo masculino (50,8%), famílias com renda acima de 1 salário mínimo (54,4%) de até 4 membros (72,6%). DDEs não fluoróticos estavam presentes em 29,1%; sono ruim relatado em 9%; possível bruxismo do sono em 31,9% e em vigília em 10,6%. Não houve associação entre DDEs não fluoróticos e sono ruim (p=0,57), entretanto apresentou associação com episódios de febre (p=0,05). Ainda, a variável sono apresentou associação significativa com respiração bucal, problemas respiratórios, rinite e bruxismo em vigília.

DDEs não fluoróticos não se associaram à má qualidade do sono, entretanto variáveis intermediárias podem responder essa relação e são relevantes no contexto da saúde integral da criança devendo ser melhor investigada.

(Apoio: CNPq  N° 0839687840247419  |  CNPq  N° 0839687840247419)
PN-R0460 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Ancoragem Esquelética no Tratamento Interceptativo da Classe III: Uma Avaliação Comparativa
Elizabety do Nascimento Silva, Isadora Menezes Costa, Alexandre Vieira Pereira, Rudyard Dos Santos Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou os efeitos esqueléticos e dentários de dois protocolos para tratamento interceptativo da Classe III esquelética em 20 pacientes (média de 10 anos). O Grupo 1 (n=10) recebeu expansão maxilar e protração maxilar com ancoragem esquelética (miniplacas mandibulares e elásticos de Classe III), enquanto o Grupo 2 (n=10) foi tratado com expansão dentossuportada convencional e máscara facial. Avaliaram-se alterações cefalométricas sagitais e verticais em radiografias pré e pós-tratamento (T1 e T2). O tempo médio de tratamento foi de 16 meses (G1) e 12 meses (G2). Ambos os grupos apresentaram correção da Classe III, mas o G1 demonstrou maior avanço maxilar (SNA: +4° vs. +1° no G2, p < 0,001) e maior aumento no ângulo ANB. As mudanças dentárias foram mais significativas no G2, com maior inclinação dos incisivos superiores (+4°, p < 0,001).

Conclui-se que a expansão maxilar com ancoragem esquelética promove maior efeito esquelético e menor compensação dentária no tratamento interceptativo da Classe III, em comparação com a abordagem convencional com máscara facial.

PN-R0464 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Performance antimicrobiana das flores de Eugenia azeda
Amanda Pessoa de Andrade, Jamyson Martins Alves, Joice Catiane Soares Martins, Moan Jéfter Fernandes Costa, Lorena Pinheiro Vasconcelos Silva, Milena Evangelista Dos Santos, José Alan de Gois Tenório, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana das flores da Eugenia azeda, considerando a Concentração Inibitória Mínima (CIM), a cinética de crescimento microbiano e a formação/inibição de biofilmes dos micro-organismos Streptococcus mutans, Candida albicans e Enterococcus faecalis. Para isso, foram empregadas metodologias microbiológicas envolvendo diluição seriada em meios de cultura específicos, incubação controlada e monitoramento da viabilidade celular por meio de indicadores cromáticos. A cinética microbiana foi analisada a partir da mensuração periódica da densidade óptica das culturas, permitindo avaliar a taxa de crescimento dos micro-organismos ao longo do tempo. A investigação da formação e inibição de biofilmes contribuiu para a compreensão dos mecanismos de ação do extrato. A CIM para Candida albicans foi estabelecida em 2 mg/mL, representando a menor concentração capaz de inibir seu crescimento visível. Não foram observados resultados positivos para a Concentração Fungicida Mínima (CFM) nem valores relevantes para a CIM de Streptococcus mutans e Enterococcus faecalis. A análise cinética indicou atividade antimicrobiana do extrato após 24 horas contra Candida albicans e Enterococcus faecalis.

Este projeto visa ampliar o conhecimento sobre o potencial das flores da Eugenia azeda no combate a micro-organismos bucais e suas possíveis aplicações na odontologia. Além de explorar suas propriedades antimicrobianas, fornece uma base científica sólida para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas naturais e eficazes, contribuindo para avanços na ciência odontológica e na fitoterapia

(Apoio: CNPq  N° 169627/2024-1)
PN-R0468 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Relação da Força de Mordida com a Morfologia Facial
Bruna Daiha Davidovich de Barros, Gustavo Vaz Munhão, Rodrigo Lopes de Lima, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi examinar a literatura atual em busca de evidências científicas da relação entre a força de mordida e a morfologia facial em humanos. A estratégia de busca foi desenvolvida utilizando os termos "bite" e "face morphology" combinados pelo operador booleano "AND", para as bases de dados Pubmed, BVS e SciELO. Foi aplicado filtro de busca de 10 anos, sem restrições de língua. Nesse cenário, foram encontrados 225 estudos e, após a remoção de duplicatas e aplicação do critério de exclusão de falta de pertinência à temática proposta, foram selecionados 16 trabalhos. Além disso, também foi realizada uma busca manual por artigos encontrados nas referências dos trabalhos previamente selecionados, gerando um total de 26 estudos recuperados para a confecção deste trabalho. As evidências apontam que morfologias faciais do tipo braquicefálico apresentam força de mordida significativamente maior do que os dolicocefálicos, estando sujeitos às mudanças de acordo com a influência de variáveis como gênero, idade, peso e altura. Isso ocorre, por uma série de fatores, dentre eles está o fato dos braquicéfalos apresentarem mandíbulas encurtadas e alargadas, o que garante maior área de inserção para os músculos mastigatórios, resultando em uma força de mordida maior. Outro fator de influência é a biodinâmica do braço de alavanca formado entre a articulação temporomandibular e os dentes, sendo notavelmente maior nos dolicocéfalos, o que gera uma ineficiência durante o ato de fechamento da mandíbula, resultando em uma força de mordida com menor potência.

Portanto, há uma evidência na literatura que sugere a influência da morfologia facial na potência da força de mordida em humanos.

(Apoio: FAPERJ)
PN-R0475 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

PREVALÊNCIA DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO E DA MÁ OCLUSÃO NA DENTADURA MISTA
Nathália de Oliveira Vallim, Mateus Claudino Vieira, Carolina Fernandes Tozzi, Silvia A. S. Vedovello, Heloisa Valdrighi, Patrícia Rafaela dos Santos
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de má oclusão e a relação com os distúrbios respiratórios do sono em crianças na fase da dentadura mista. Um estudo observacional transversal descritivo foi realizado com 23 crianças entre 6 a 12 anos, de ambos os sexos, atendidos pela clínica de odontopediatria da Fundação Hermínio Ometto (Araras-SP). A avaliação do risco para distúrbios respiratórios do sono foi realizada usando o Questionário Pediátrico do Sono (PSQ). Os questionários foram entregues e respondidos pelos responsáveis das crianças que também responderam perguntas sobre bruxismo, aleitamento materno e tempo de tela das crianças. A análise da má oclusão foi realizada clinicamente a partir das relações intermaxilares, anterior e posterior nos planos sagital, transversal e vertical, e apinhamento dentário. Foram realizadas análises descritivas e exploratórias dos dados e os resultados das variáveis categóricas foram apresentados como frequências absolutas e relativas, posteriormente foi aplicado teste qui-quadrado e teste Exato de Fisher para verificar associação entre as variáveis considerando o nível de significância de 5%. O resultado do questionário pediátrico do sono (PSQ) indicou que 38,4% das crianças avaliadas apresentam alto risco para o desenvolvimento de distúrbios respiratórios do sono (DRS), e que das variáveis analisadas apenas a presença de hábito de sucção esteve associado ao maior risco de distúrbios respiratórios do sono.

Conclui-se que é alta a prevalência de distúrbios respiratórios do sono em crianças sendo que crianças com hábitos de sucção com chupeta e mamadeira apresentam alto risco de distúrbios respiratórios do sono.

PN-R0476 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Espessura do ligamento periodontal e reabsorção radicular durante a movimentação dentária com Escitalopram: estudo experimental in vivo
Julia Patti Esteves, Marianne Rodrigues Donner Jorge, Mariah Carboni Mendes, Clara Betim Paes Leme Rubinstein, Olga Maria Oliveira de Araújo, Ricardo Tadeu Lopes, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a relação entre espessura do ligamento periodontal (LP) e reabsorção radicular (RR) decorrentes da movimentação dentária ortodôntica (MDO) em ratos submetidos ao fármaco Oxalato de Escitalopram (OE). O projeto foi aprovado pelas Comissões de Ética com Uso de Animais (CEUA) do CCS-UFRJ (067/19) e FORP-USP (0043/2022). Dez ratos machos Wistar foram alocados em dois grupos (n=5) com referência à administração ou não de OE (GE e GC). A maxila direita (-D) recebeu o dispositivo ortodôntico, enquanto a esquerda (-E) foi mantida como controle. O fármaco foi administrado na dose de 15 mg/kg/dia por via oral. Para a MDO, foram aplicadas forças padronizadas de 40 gF para tracionar o primeiro molar maxilar (1ºMM) direito. durante 21 dias de MDO. Foram analisadas imagens de micro-CT através de medidas lineares (µm) do LP no terço médio da raiz dos 1ºMM (-D e -E), nos lados de pressão e tração. A RR foi mensurada por meio da segmentação tridimensional manual das raízes mesiais (µm³). Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney (intergrupos), Wilcoxon (intragruppo) e Spearman (correlação), com significância de 5%. Não houve diferença estatisticamente significativa na espessura do LP entre os GE e GC (P>0,05). A RR foi maior no lado movimentado (-D) em ambos os grupos, (GE-D: mediana = 3,84e+7/ IQR= 1,71e+7, GC-D: mediana = 2,88e+7/ IQR= 4,67e+6, GE-E: mediana = 1,29e+7/ IQR= 1,23e+6, GC-E: mediana = 1,43e+7/ IQR= 3,39e+6), porém, sem significância estatística (P=0,063).

Houve correlação positiva entre o LP e a RR no lado movimentado (P<0,05) apenas no GE. O OE não alterou significativamente as medidas isoladas do LP e da RR, mas modulou a relação entre esses parâmetros, sugerindo efeito na remodelação óssea durante a MDO.

(Apoio: CNPq - PIBIC  |  FAPERJ  N° E-26/211.217/2019.)



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