03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1991 a 2000


PIe0347 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação morfológica de protocolos de condicionamento dentinário com ácido fítico
Luísa Bittencourt de Souza, Luiza Mota Lima Verde, Waldemir Francisco Vieira Junior, Débora Alves Nunes Leite Lima, Giselle Maria Marchi, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Simone Gomes de Oliveira
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Considerando o potencial bioativo do ácido fítico (IP6) como agente condicionante dentinário, este estudo teve como objetivo caracterizar, por microscopia eletrônica de varredura (MEV), as alterações morfológicas induzidas por diferentes concentrações e tempos de aplicação sobre a dentina humana. Terceiros molares hígidos (n=3 por grupo) foram seccionados e padronizados com lixa de carbeto de silício #600 sob irrigação contínua. As amostras foram tratadas com IP6 a 0,5%, 1%, 2% e 3% (15s e 30s) e 50% (15s). Um grupo controle foi condicionado com ácido fosfórico a 35% (15s). Após lavagem e desidratação, os espécimes foram metalizados com ouro- páladio e analisados em MEV (500x e 1000x).

Os grupos de 0,5% e 1% apresentaram remoção incompleta da smear layer e abertura tubular restrita. As condições 2%/30s e 3%/30s revelaram alterações críticas: depósitos intertubulares amorfos (sugerindo complexos cálcio-IP6) e perda da definição tubular, respectivamente. A aplicação de 3% por 15s resultou na morfologia mais adequada, com remoção uniforme da smear layer, túbulos amplamente patentes e matriz preservada. O IP6 a 50%/15s promoveu condicionamento intenso, porém com topografia superficial desorganizada. Conclui-se que o IP6 apresenta efeito concentração- e tempo- dependente, sendo o protocolo de 3% por 15 segundos o mais eficaz e seguro dentre os testados.

(Apoio: CNPq)
PIe0348 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desempenho Mecânico e Estabilidade de Cor de Resinas Compostas em Diferentes Condições de Imersão
Júlia Silveira Longaray, Carla Lucia David Peña, Natália Link Bahr, Evandro Piva, Kátia Cristiane Hall, Rafael Guerra Lund
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades mecânicas e a estabilidade de cor de diferentes resinas compostas, comparando a Forma multishade (A2D, A2B, A3E, A3D, B2B e B2E, Ultradent) com a one shade TranscendT(Trans, Ultradent®) e single shade Ominichroma® (OMC, Tokuyama dental). As propriedades mecânicas foram avaliadas conforme a norma ISO 4049:2009 e incluíram: flexão em três pontos (σf, n=6), módulo de elasticidade (E,n=6), dureza Knoop (HK, n=5) e resistência à compressão diametral (σcd, n=15). Para a avaliação da estabilidade cromática, a variação de cor (ΔE) foi mensurada com um espectrofotômetro VITA Easyshade (VITA Zahnfabrik, Alemanha), em leituras realizadas antes e após a imersão das amostras (n=12) em água destilada ou solução de café, por períodos de 24 horas, 7 dias e 30 dias. A análise estatística foi conduzida por ANOVA de um fator (propriedades mecânicas) e de três fatores (resina x solução x tempo), seguida de teste de Tukey (α=0,05). A resina Trans apresentou desempenho mecânico semelhante ao das resinas multishade e a OMC. A resina Forma B2E apresentou os menores valores de ΔE após imersão em água, sendo também uma das mais estáveis na solução de café. Em contrapartida, o grupo Forma A3E apresentou os maiores valores de ΔE após 7 dias em café, indicando maior suscetibilidade à alteração de cor. De forma geral, a imersão em café resultou em variações de cor significantemente maiores (p<0,001), enquanto as alterações em água foram discretas.

Conclui-se que as resinas Forma, especialmente a B2E e a Trans apresentaram desempenho aceitável nas propriedades mecânicas e estabilidade cromática satisfatória.

PIe0349 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Associação do metilmetacrilato e compostos de cálcio e fosforo na proteção contra dissolução da hidroxiapatita
Lara Sant'anna Lula Maciel, Victor Cavallaro Bottesini, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia reparadora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca por alternativas ao flúor, com ação antierosiva eficaz, tem estimulado a investigação de agentes com potencial remineralizante e polímeros. Este estudo avaliou o potencial protetor do copolímero aniônico metilmetacrilato (MMC) associado a compostos à base de cálcio e fosfato, frente à dissolução da hidroxiapatita (HAp). Foram preparadas soluções com Lactato de Cálcio - LC (2% e 4%) e Fosfato de Sódio - FS (8% e 16%), associados ou não ao MMC (2%). Água deionizada (AD) foi utilizada como controle negativo. Soluções de MMC, fluoreto de sódio (F - 225 ppm F-) e MMC+F também foram testadas. Cristais de HAp (25 mg) foram tratados com as soluções (1 min), lavados e centrifugados (2x - 120 s, 10.000 rpm). A HAp foi imersa em ácido cítrico 0,3% (pH 3,8) e submetida à titulação com ácido clorídrico (0,1 N). O volume de HCl utilizado para estabilizar o pH durante 5 min foi convertido em mg de HAp dissolvida. Os dados foram analisados por ANOVA / Tukey (5%). Diferenças significativas foram observadas (p = 0,001). O grupo AD teve maior dissolução da HAp (23,61±1,13)a; os grupos F (12,07±0,2)b e MMC+F (12,09±0,81)b apresentaram os menores valores. Os grupos com LC e FS promoveram dissolução intermediária, menor que AD e maior que F, e não foram potencializados quando associados ao MMC.

Concluiu-se que os agentes a base de cálcio e fosfato protegeram a hidroxiapatita da dissolução em ácido, mas não foram superiores ao fluoreto. O MMC não potencializou o efeito dos agentes ativos.

PIe0350 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Géis clareadores de seringa acoplável mantêm a eficácia clareadora após 72 horas de manipulação?
Marina Kravchychyn Cappelletti, Gabrielle Gomes Centenaro, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Michael Willian Favoreto, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a eficácia do clareamento (EC), a permeabilidade do peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar durante o clareamento em consultório com géis de seringas acopláveis de diferentes marcas comerciais, imediatamente e após 72 horas da mistura. 150 pré-molares humanos extraídos hígidos foram randomizados em quinze grupos (n = 10), de acordo com a marca comercial utilizada (1): DSP White Clinic 35% Calcium (DW), Nano White 35% (NW), SSWhite 35% (SS), Total Blanc One-Step 35% (TS), Whiteness HP Blue 35% (WB), Potenza Bianco Pro SS 38% (PB), Opalescence XTra Boost 40% (OB), e tempo de armazenamento 2): imediato e 72 horas após a mistura, para todos os grupos. Um grupo não exposto aos agentes clareadores serviu como controle negativo. A concentração inicial de PH e após 72h nos géis clareadores foi determinada por meio de titulação e o pH medido com medidor de pH digital. A EC (ΔEab, ΔE00 e WID) foi avaliada com espectrofotômetro digital, e a permeabilidade do PH (μg/mL) foi quantificada por espectrofotometria UV-Vis. A análise estatística foi realizada por ANOVA, testes de Tukey e Dunnett (α = 0,05). Todos os géis clareadores apresentaram EC imediatamente e após 72h de manipulação, sem diferença entre os tempos em ΔEab, exceto por NW em WID e TS em ΔE00 (p < 0,05). A permeabilidade de PH na câmara pulpar demonstrou semelhança entre os tempos para todas as marcas comerciais, exceto por TS, PB e WB, onde o último grupo apresentou redução na penetração de PH (p < 0,05) após 72h de manipulação.

Os géis de seringa acopláveis avaliados no presente estudo apresentaram EC semelhante entre os tempos de avaliação após manipulação, assim como a permeabilidade na câmara pulpar, apesar de diferenças pontuais entre as marcas comerciais.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CAPES  N° 001)
PIe0351 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da estabilidade de cor de compósitos resinosos restauradores impressos após envelhecimento artificial
Gabriel de Almeida Silva, Larissa Meireles Rodrigues, Geovanna Jesus Almeida, Marcilio Cunha Filho, Rayssa Ferreira Zanatta, Leandro Augusto Hilgert
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar e comparar a estabilidade de cor de diferentes compósitos resinosos restauradores impressos (PCRs) após o envelhecimento acelerado. Cinco PCRs foram avaliados: Biocrown (BC, Makertech Lab), C&B (CB, Nexdent), Crowntec (CR, Saremco), Varseo SmileCrown (VSC, Bego) e Voxel Print Ceramic (VPC, FGM). Dez corpos de prova (8mmx2mm) de cada material foram impressos em impressora 3D (Mars3, Elegoo), seguindo as instruções do fabricante, com angulação de 90°, e pós-polimerizadas por 30 minutos em luz UV. Após polimento até lixa #2400, foi realizada a tomada de cor inicial com espectrofotômetro (VITA Easyshade), realizadas nos eixos L*, a* e b*, com o espécime apoiado sobre um cartão cinza fotográfico. O envelhecimento dos espécimes foi feito em câmara de radiação UV por um período de 300h a 37°C (ciclos 4h de luz UV/ 4h de condensação úmida). A cor dos espécimes envelhecidos foi analisada com o mesmo protocolo de tomada de cor. A diferença de cor (∆E) foi calculada por meio de ∆E00. Os dados foram analisados por ANOVA a um fator e post hoc de Games-Howell (α=0,05). O PRC VPC exibiu os menores valores de ∆E00 médio (0,69±0,15), abaixo do limite de perceptibilidade (≤0,8); em BC (1,47±0,25) a ∆E ficou dentro do limite de aceitabilidade estética (>0,8≤1,8); CB, CR e VSC mostraram ∆E00>1,8, o que caracteriza uma diferença esteticamente não aceitável. O PRC CB apresentou a maior redução de valor (∆L=-4,31±0,17), e o PRC VSC maior amarelamento (∆b =4,75±0,63).

A estabilidade de cor dos compósitos resinosos impressos foi produto-dependente, sugerindo que a composição influencia diretamente o desempenho cromático dos compósitos testados após envelhecimento acelerado porradiação UV.

(Apoio: CNPq  N° 139653/2024-4  |  CAPES  N° 23106.035097/2024-74  |  INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)
PIe0352 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de dentifrícios com diferentes pH na rugosidade e desgaste da resina composta e esmalte
Maria Luiza Julio da Silva, Gabriela Luiza Moreira Carvalho, Maria Luiza de Moraes Oliveira, Mayara zaghi Dal Picolo, Marcelo Giannini, Carolina Bosso André
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de dentifrícios com diferentes pH na alteração superficial e desgaste de resina composta e esmalte bovino após escovação. Foram utilizados dentes bovinos livres de trincas (n=10), dos quais foram confeccionados blocos de esmalte (8×6×3 mm) e discos de resina composta (10 mm ⌀ × 2 mm) (n=10). Os espécimes foram randomicamente distribuídos em 3 grupos, de acordo com o pH do dentifrício (5, 7 e 9), sendo o pH ajustado com ácido clorídrico 1N a partir de uma formulação comercial básica (pH 9). Metade da superfície de cada espécime foi recoberta com fita resistente, servindo como controle. Os corpos de prova foram submetidos a 20.000 ciclos reciprocantes de escovação, simulando o desgaste provocado pelo uso diário do dentifrício. As análises de rugosidade e perda de volume foram realizadas por meio de um rugosímetro portátil e perfilometriaóptica em escala nanométrica. Imagens representativas de cada grupo também foram obtidas. Os dados foram avaliados por modelos lineares generalizados. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as superfícies controle e escovada, tanto para o esmalte quanto para a resina composta, independentemente do pH do dentifrício.

Conclui-se que, nas condições testadas, o pH do dentifrício não influenciou a alteração da superfície nem o desgaste dos materiais avaliados.

(Apoio: FAPEMIG  N° 6638)
PIe0353 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Resinas compostas 3D de longa duração: influência de diferentes regiões de impressão
Antonia Cirne Lima de Oliveira Germanos, Felipe Busatta Trevisan, Fabricio Mezzomo Collares
Materiais Dentários UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes regiões de impressão 3D nas propriedades de resinas compostas para impressão 3D (3D RBC) de longa duração. A exposição radiante de luz no LCD da impressora Photon Mono M5s Pro (AnyCubic) foi o mapeada e convertida em irradiância (mw/cm2), com um medidor UV com abertura de 8 mm de diâmetro. As 3D RBC de longa duração utilizadas (VS, VARSEO SmileCrown, Bego e, BC, Prizma BioCrown, MakertechLabs) foram processadas conforme instrução do fabricante. Para avaliar a região de impressão, espécimes foram impressos em 12 áreas distintas da plataforma da impressora e avaliados quanto ao grau de conversão (GC, n=3), por meio de espectroscopia FTIR-ATR (Vertex70, Bruker) avaliando o percentual de ligações C=C alifáticas convertidas em ligações C-C e, à resistência à flexão (RF, n=5), seguindo a ISO 4049/2019. Os dados foram analisados com um nível de significância de 5%. A irradiância variou de 2,94 mw/cm2 a 3,68 mw/cm2, representando uma diminuição de 14% entre diferentes regiões. O GC não foi diferente para as diferentes regiões de impressão (p>0,05), atingindo 59,8% para a VS e, 73,9% para BC, após a pós-cura. A RF atingiu 141,48 MPa para a VS e, 99,43 MPa para BC, após a pós-cura, sem diferença entre as regiões de impressão (p>0,05).

Concluiu-se que a diferença de luz emitida em diferentes regiões de impressão de até 14% não influenciou o GC e a RF das 3D RBC de longa duração após a pós-cura.

(Apoio: CNPq  N° #406436/2022-3)
PIe0354 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da velocidade de impressão na acurácia linear e superficial e no volume de coroas impressas em resina com carga
André Ferreira Rios, Ulysses de Toledo Monteiro, Lourenço Correr-Sobrinho, Américo Bortolazzo Correr
odontologia restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da velocidade de impressão na acurácia linear e superficial e no volume de coroas fabricadas por impressão 3D em resina com carga. Coroas totais foram desenhadas digitalmente e impressas utilizando uma resina com carga em três velocidades de impressão diferentes (VA - 60/180 mm/min, VB - 75/225 mm/min e VC - 90/270 mm/min). As coroas (n=10) foram escaneadas e comparadas ao arquivo STL de referência para calcular a variação da superfície nas regiões cervical, interna e oclusal. As dimensões lineares, comprimento mesiodistal (CMD), largura vestibulopalatina (LVP), espessura da coroa (E) e altura da cúspide mesiovestibular (ACM), foram mensuradas. Os volumes totais das coroas também foram mensurados. Os dados foram analisados por meio de ANOVA e testes post hoc de Tukey-Kramer (α=0,05). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para CMD (p=0,1366), LPV (p=0,1231), E (p=0,9324) e ACM (p=0,0977). As médias ajustadas de acurácia linear foram de 94,95% para CMD, 94,88% para LPV, 96,40% para E e 94,73% para ACM. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto às variações da superfície nas regiões cervical, interna, oclusal ou na média geral (p > 0,05). Da mesma forma, não foram encontradas diferenças significativas nos volumes das coroas entre as diferentes velocidades de impressão (p > 0,05). O volume do design original da coroa foi de 366,06 mm³. As coroas impressas apresentaram volumes reduzidos em todos os grupos, variando de 342,08 mm³ a 345,38 mm³.

Esses achados sugerem que variações na velocidade de impressão, dentro da faixa testada, não afetaram o volume ou as acurácias linear e superficial das coroas impressas.

(Apoio: CNPq  N° 124287/2024-7)
PIe0355 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estudo laboratorial comparativo entre o uso do escaner intraoral e os métodos convencionais de moldagem na odontologia
Maria Eduarda Palhares Lima, João Ângelo Rodrigues Neto, Rogéli Tibúrcio Ribeiro da Cunha Peixoto, Kevan Guilherme Nóbrega Barbosa, Hugo Henriques Alvim, Esdras de Campos França
Faculdade de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou a fidelidade de modelos obtidos por escaneamento utilizando o scanner Primescan com modelos produzidos pela técnica da dupla mistura com silicone de adição. Para isso, foram confeccionados 10 modelos de gesso a partir de 10 moldagens com silicone de adição e 10 modelos impressos em 3D, todos a partir de um mesmo modelo mestre. A análise volumétrica realizada no software Exocad revelou a existência de discrepâncias dimensionais milimétricas em ambos os grupos. O método digital demonstrou maior precisão e, em certas áreas, superior veracidade. Contudo, as discrepâncias observadas nas duas técnicas foram consideradas clinicamente aceitáveis, validando sua utilização na obtenção de modelos odontológicos. O fluxo digital apresenta vantagens como redução do tempo de trabalho e maior conforto para o paciente, embora os profissionais devam dominar as limitações e os benefícios de cada técnica para interpretar corretamente as análises volumétricas e assegurar tratamentos eficazes. Este estudo compara precisão e veracidade, confirmando que ambos são eficazes, com a escolha dependendo das necessidades clínicas e das preferências do profissional.

As implicações clínicas deste estudo indicam que, embora o método digital exiba maior precisão e, em algumas regiões (principalmente nos molares), maior veracidade, ambos os métodos são viáveis para a obtenção de modelos odontológicos. A decisão pela técnica deve considerar as limitações e vantagens de cada uma, incluindo a precisão e veracidade requeridas pelo caso clínico, o tempo disponível, o custo do procedimento e o conforto do paciente. A interpretação correta dos resultados das análises volumétricas é crucial para o êxito dos tratamentos.

PIe0356 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE COROAS PROVISÓRIAS IMPRESSAS EM 3D SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
Júlia Marques Varelas, Giovanna Kamel Sakr, Gyeol Han, Bruno Daniel Nader Marcos, Rodrigo Diniz Gomes, Marcio Katsuyoshi Mukai
Departamento de prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito deste estudo foi avaliar como a forma e o tempo de armazenamento afetam a estabilidade dimensional de coroas provisórias impressas. Uma coroa foi projetada no software Exocad. A partir do arquivo STL gerado, 54 coroas foram impressas com a impressora P20+ (Straumann) e a resina P Pro (Straumann). As coroas foram escaneadas e divididas em três grupos: controle (caixa escura), luz e água destilada, sendo reescaneadas após 7 e 15 dias. Os arquivos gerados foram comparados ao STL original utilizando o software CloudCompare. A região interna foi analisada por meio da sobreposição das imagens, coletando-se o valor da Raiz Quadrada da Média (RMS). Para a análise da porção externa, determinaram-se três pontos na face oclusal, que foram medidos e comparados com a distância desses mesmos pontos na coroa original. Os dados obtidos foram analisados no software BioEstat 5.3. Para a análise da porção interna, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis, no qual se observaram diferenças estatísticas (p<0,05) entre o grupo controle e o grupo luz após 15 dias. Para a porção externa, também foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis, e não foram observadas diferenças significativas entre as amostras dos diferentes grupos em cada período de tempo.

Conclui-se que, internamente, o grupo luz apresentou resultados mais satisfatórios após 15 dias. Externamente, não houve diferenças estatísticas entre os diferentes tipos de armazenamento.




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