03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 2021 a 2030


PIe0377 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

RELAÇÃO ENTRE DOR DENTÁRIA E A AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE DE ESCOLARES BRASILEIROS: DADOS PENSE 2019
Carolyne Silveira da Motta, Eduarda Thomé do Carmo, Luísa Jardim Corrêa de Oliveira, Iná da Silva dos Santos, Sarah Arangurem Karam
Centro de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação entre dor dentária e a autopercepção negativa de saúde em adolescentes brasileiros. Estudo transversal, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019. A variável exposição foi o relato de dor dentária nos últimos 6 meses, e o desfecho foi a autopercepção negativa de saúde. Foram consideradas como covariáveis características sociodemográficas e o uso de serviços odontológicos nos últimos 12 meses. Foram realizadas análises bivariada e multivariada com Regressão de Poisson, avaliando a Razão de Prevalência (RP) e o Intervalo de Confiança 95% (IC95%). Utilizou-se o comando "svy" para efeito de delineamento. Foram incluídos 86.344 escolares, considerando apenas aqueles com dados válidos para o desfecho. A prevalência de percepção negativa de saúde foi de 31,9% (IC95% 31,8-32,6). Adolescentes que relataram dor dentária nos últimos 6 meses apresentaram RP de 1,45 do desfecho (IC95% 1,41-1,48) em relação àqueles que não tiveram esse relato. Os escolares que foram ao dentista nos últimos 12 meses apresentaram 20% menos prevalência (RP 0,80; IC95% 0,78-0,82) de percepção negativa de sua saúde em comparação aos adolescentes que não foram ao dentista no último ano. Entre adolescentes que relataram terem ido ao dentista no último ano, ter tido dor dentária nos últimos 6 meses aumentou a prevalência de percepção negativa de saúde em 35% (RP 1,35; IC95% 1,30-1,38) em comparação aos estudantes que não tiveram dor dentária.

O relato de dor dentária está associado à maior prevalência de percepção negativa de saúde de adolescentes. Não houve diferença na associação entre a dor dentária e a percepção negativa de saúde entre os escolares que foram ou não ao dentista no último ano.

(Apoio: FAPs - FAPERGS  N° 24/2551-0000742-3)
PIe0378 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

PERCEPÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA E DO ENFERMEIRO SOBRE A ATUAÇÃO DO ODONTÓLOGO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Victoria Regina Ferreira Pinto, Patricia Bergamasco, Tânia Harumi Uchida, Mitsue Fujimaki
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa a qualificação e fortalecimento da Atenção Primária no SUS, mediante a atuação de equipes interprofissionais no cuidado da população. O objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção de cirurgiões-dentistas (CDs) e de enfermeiros sobre a atuação do odontólogo na equipe interprofissional em um município localizado na região Noroeste do Paraná. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado por meio de entrevistas gravadas, com roteiros semi-estruturados adequados para CDs e enfermeiros. Participaram 6 pares de CD/enfermeiro, que atuavam na mesma equipe de 6 diferentes Unidades Básicas de Saúde. As entrevistas foram transcritas e codificadas, segundo a análise de conteúdo de Bardin. Para alguns odontólogos, o trabalho interprofissional é de extrema relevância para a dinâmica do cuidado integral. No entanto, outros ainda não compreendem seu processo laboral na ESF. Quanto à percepção dos enfermeiros, a inclusão dos CDs na equipe é reconhecida como importante para um processo de trabalho contínuo, programado e resolutivo. Entretanto, algumas falas indicaram que, em certos casos, o odontólogo ainda demonstra uma visão tecnicista, se limitando ao trabalho na cadeira odontológica, isolado dos demais profissionais, prejudicando a construção coletiva.

Assim, verifica-se que ainda há lacunas na compreensão do CD sobre seu papel na ESF e uma necessidade sentida pelos enfermeiros de maior integração e aproximação do CD às equipes de saúde.

PIe0379 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Aceitabilidade ao uso de protetor bucal personalizado: análise longitudinal de 6 meses
Raphaella Silva de Souza, Mariana Pires da Costa, Giullie Anne de Souza Giffoni da Conceição, Letícia Lopes de Almeida da Silva, Breno Pereira Caetano, Tiago Braga Rabello, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia
D. de Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a aceitabilidade (AC) ao uso do protetor bucal (PB) personalizado por praticantes de esportes ao longo de seis meses. Foram incluídos indivíduos entre 8 e 30 anos, que praticavam esportes no mínimo 2 vezes na semana. Após anamnese, exame clínico e moldagem, foi confeccionado o PB personalizado. Informações sobre o histórico de traumatismo dentário (TD) e uso prévio de PB foram coletadas. A AC foi avaliada por um questionário com 26 questões (0 a 52 pontos - quanto menor o escore, maior a AC), incluindo os domínios 'indivíduo' (n=21) e 'PB' (n=5), aplicado antes (T0), 10 minutos após a instalação do PB (T1), e após 1 (T2), 3 (T3) e 6 (T4) meses de uso do dispositivo. Utilizou-se o teste de Friedman para comparar os escores totais de AC nos diferentes tempos e para avaliar a influência das variáveis "tipo de esporte" (luta/não luta), "histórico de TD" (sim/não) e "uso prévio de PB" (sim/não). Dos 40 participantes (18,3±6,2 anos), 72% eram do sexo masculino, 57% praticavam lutas, 22% futebol e 20% rugby; 55% relataram que já haviam sofrido TD e 57% já usavam PB, 21 do tipo II e 2 do tipo III. A AC foi influenciada pelo tempo de uso (T0=11,31±7,0; T1= 8,22±4,9; T2= 8,37±4,98; T3= 7,54±4,58; T4= 6,59±4,11; p<0,001) e pelas variáveis independentes avaliadas (p<0,001).

Houve aumento progressivo da aceitabilidade ao longo dos tempos de uso, sendo esta também influenciada pelo tipo de esporte praticado, histórico prévio de TD e uso anterior de PB.

(Apoio: CNPq  N° 310225/2020-5  |  CAPES  N° DS 001  |  CNPq  N° 174738/2024-2)
PIe0380 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência de diuréticos em parâmetros salivares de pessoas idosas hipertensas
Higor Gabriel Andrade Sarmento, Luan Handal Oliveira do Nascimento, Maria Luiza Diniz de Sousa Lopes, Kenio Costa de Lima
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi identificar os parâmetros salivares em pessoas idosas com hipertensão arterial sistêmica e analisar o efeito do uso de diuréticos e de outros fatores sobre esses parâmetros. Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra foi composta por 160 pessoas idosas hipertensas, que usavam ou não diuréticos. Foram coletados, por meio de questionário, dados sociodemográficos, estado de saúde geral, uso de medicamentos, edentulismo, uso de prótese e xerostomia. A saliva foi estimulada por cinco minutos, coletada para aferição do fluxo salivar (mL/min) e, em seguida, utilizada para avaliação do potencial hidrogeniônico (pH) e da capacidade tampão (CT) com fitas colorimétricas. A análise estatística incluiu os testes qui-quadrado, regressão linear e logística, com nível de confiança de 95%. Na amostra, o fluxo salivar apresentou mediana de 0,6 mL/min, o pH foi 7,0 e a CT foi 5,5. O uso de diuréticos não exerceu influência significativa sobre os parâmetros salivares nem sobre a xerostomia. O fluxo salivar foi significativamente menor em indivíduos com artrite (p = 0,045). Nas análises multivariadas, a CT esteve associada ao edentulismo (p = 0,007) e à obesidade (p = 0,001); o pH foi significativamente mais baixo em pessoas edêntulas (p < 0,001), e a xerostomia apresentou associação com polifarmácia (p = 0,018).

Conclui-se que, embora os diuréticos não tenham alterado os parâmetros salivares, condições como artrite, edentulismo, obesidade e polifarmácia demonstraram associação com alterações salivares e xerostomia, evidenciando a complexidade das interações entre saúde sistêmica e bucal em pessoas idosas hipertensas.

PIe0381 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Grau de conhecimento dos estudantes de Odontologia de Maceió-AL quanto ao uso dos enxaguatórios bucais
Maria Amélia Tavares de Vasconcelos, Ligia Maria Coelho Morais, Joyce Rayanne Holanda Gomes, Breno Fernandes Monteiro Malta, Raphaela Farias Rodrigues, Larissa Silveira de Mendonça Fragoso, Rafaela Andrade de Vasconcelos, Dayse Andrade Romão
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os enxaguatórios bucais atuam como agentes coadjuvantes na higiene bucal e o conhecimento obtido durante a formação acadêmica desempenha papel relevante no uso racional desses produtos. Desta forma, este estudo avaliou o grau de conhecimento dos estudantes de Odontologia de Maceió-AL sobre o uso de enxaguatórios bucais. Foi realizado um estudo transversal com a participação de 156 alunos de Odontologia de três instituições de ensino superior de Maceió-AL, matriculados nos 1º, 5º e 10º períodos, no primeiro semestre de 2025. Foi aplicado um questionário online composto por 18 perguntas objetivas. Os dados coletados foram tabulados e organizados em planilhas do Microsoft Excel® para análise estatística descritiva, com frequências absolutas e relativas. Observou-se que o uso de enxaguantes bucais foi mais frequente entre os alunos do 1º período (71,43%), que demonstraram menor conhecimento e priorizaram o uso cosmético. Já os alunos dos períodos mais avançados usam menos (45,31% no 5º e 48% no 10º), mas demonstram maior compreensão sobre a ação terapêutica, riscos e aplicações clínicas. A clorexidina foi o princípio ativo mais citado (57,1%), seguida pelo fluoreto de sódio (41%) e álcool (39,1%). As principais indicações relatadas foram halitose (63,5%), cuidados pré/pós-operatórios e gengivite (60,3%) e controle do biofilme dental (56,4%).

Os resultados sugerem uma evolução no conhecimento sobre o uso de enxaguatórios bucais ao longo da graduação em Odontologia.

PIe0382 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL EDUCATIVO (E-BOOK) PARA AUXLIAR NA HIGIENE BUCAL DE PACIENTES COM DEFICIÊNCIA NEUROMOTORA
Ana Clara Tapajós Pinto, Sávio Carvalho Sales, Mariana Coutinho Sancas, Aline dos Santos Letieri, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se desenvolver material educativo (e-book) para auxiliar na higiene bucal caseira de pacientes com deficiência neuromotora (PcDNm) atendidos na Clínica de Pacientes Pediátricos com Deficiência da Faculdade de Odontologia da UFRJ (CPPcD-FO/UFRJ). O material foi desenvolvido no programa Canva®, envolvendo a participação de professores e alunos de pós-graduação da FO-UFRJ. O conteúdo abordado foi determinado a partir de reunião de consenso entre a equipe de pesquisa, após realização de busca sistematizada em bases de dados, sem restrições de data de publicação, limitadas aos idiomas Português, Inglês e Espanhol. A versão final do e-book foi avaliada por um grupo de 8 responsáveis através do questionário System Usability Scale (SUS), que avalia o grau de satisfação do usuário numa escala de 0 a 100, e a média obtida foi de 96,56 (± 4,62), classificada como excelente. A análise qualitativa do feedback dos responsáveis dos pacientes revelou uma recepção positiva em relação ao material, destacando a facilidade de acesso, além de elogios sobre as orientações contidas nele, especialmente as dicas e fotos, que facilitaram a visualização das técnicas de higiene bucal. A maioria dos cuidadores considerou o material extremamente útil, ressaltando que a clareza das instruções ajudou na aplicação das técnicas de maneira mais eficaz.

Conclui-se que os material contribuiu para a educação contínua sobre práticas de higiene bucal para PcDNm, promovendo autonomia e melhor cuidado.

(Apoio: CAPES)
PIe0384 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise da Concentração de Cálcio do Fluido Salivar Associado à Doença Periodontal Crônica em Sujeitos com Paralisia Cerebral
João Vitor Martins Barbosa, Valéria Marques Bordallo Pacheco

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pessoas com paralisia cerebral (PC) geralmente apresentam dificuldades para realizar a higiene bucal, principalmente por causa da rigidez muscular e das limitações nos movimentos. Isso pode levar a inflamações na gengiva e ao desenvolvimento de doenças periodontais. Este estudo teve como objetivo medir a quantidade de cálcio na saliva de adultos com PC do tipo espástico (hemiplégicos, diplégicos e tetraplégicos) e relacionar esse dado com a gravidade da inflamação gengival. Foi realizado um estudo observacional com 30 indivíduos com PC (10 hemiplégicos, 10 diplégicos e 10 tetraplégicos), além de um grupo controle composto por 10 indivíduos sem PC, todos separados por sexo e idade. Os participantes passaram por avaliação da saúde bucal com os índices de sangramento gengival (ISG) e periodontal (PSR), além de fornecerem saliva total não estimulada, coletada por fluxo passivo durante 5 minutos. O cálcio presente na saliva foi medido com um método colorimétrico utilizando o reagente Arsenazo III. A análise estatística foi realizada com testes apropriados conforme a distribuição dos dados, com nível de significância de 5 %. Os resultados mostraram que pessoas com maior comprometimento motor, especialmente as tetraplégicas e diplégicas, apresentaram mais cálcio na saliva e inflamação gengival mais severa do que os demais grupos. Mesmo após orientações de higiene bucal e tratamento mecânico, esses pacientes continuaram apresentando sinais de inflamação crônica. Observou-se que a quantidade elevada de cálcio na saliva pode estar associada a uma maior chance de desenvolver doença periodontal nesses pacientes, sendo um possível marcador da gravidade do problema.


PIe0385 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Modelo preditivo da força muscular esquelética em adultos com obesidade: papel de condições normativas de saúde bucal e composição corporal
João Marcos Sena Figueiredo, Karina Sarno Paes Alves Dias, Cleiane Gonçalves Oliveira, Julia Santos Dias, Luciana Mara Barbosa Pereira, Juciane Fagundes Durães Benitez, Desirée Sant Ana Haikal, Alfredo Mauricio Batista de Paula
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade é uma condição sistêmica crônica multifatorial caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, frequentemente associada a comorbidades, incluindo alterações musculoesqueléticas. A obesidade sarcopênica, definida pela coexistência de obesidade e sarcopenia, esta última representada pela redução da massa e da força muscular esquelética (FME), associa-se à pobres desfechos de saúde clínicos e funcionais. Este estudo transversal, conduzido entre 2022 e 2024, teve como objetivo desenvolver e validar, por meio de reamostragem bootstrap e seguindo as diretrizes do protocolo TRIPOD, um modelo preditivo da FME em uma amostra de 122 adultos com obesidade (IMC≥30 kg/m²; idade média: 41,1±12,8 anos; 33,6% homens). Foram analisadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, bioquímicas e de saúde bucal. A regressão linear múltipla indicou que a FPM (média: 29,3±8,3 kgf) foi significativamente predita pelo sexo feminino (β=-8,438; p<0,001), presença de sangramento gengival (β=-3,881; p<0,001), número de dentes ausentes (β=-0,440; p < 0,001), altura (β=0,230; p=0,030), peso (β=-0,087; p=0,031) e massa muscular (β=0,140; p = 0,003). O modelo apresentou R² ajustado de 0,607 e RMSEA de 5,182. Resultados indicaram que alterações na saúde bucal e na composição corporal impactam negativamente a função muscular em adultos com obesidade. Perdas dentárias e diagnóstico de sangramento gengival foram associados com uma menor FME.

Tais achados reforçam a importância de abordagens clínicas integradas para identificação e intervenção precoce em indivíduos adultos sob maior risco funcional e metabólico, com potenciais repercussões negavias para a saúde global e qualidade de vida.

(Apoio: FAPEMIG- Discente em atividade de Iniciação Científica pelo PIBIC-FAPEMIG.)
PIe0386 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Harmonização Orofacial e responsabilidade civil: o que os profissionais realmente sabem?
Ana Carolina Bragagnolo, Erika Gonçalves Pinto, Giovana Renata Gouvêa, Laura Nobre Ferraz, Mariana Flores Francisco, Jairo Matozinho Cordeiro, Mariana Barbosa Câmara-Souza
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Harmonização Orofacial (HOF) tem se consolidado como uma área de crescente atuação na odontologia, exigindo dos profissionais não apenas domínio técnico, mas também preparo ético e legal para garantir uma prática segura. Diante disso, avaliou-se o perfil e o conhecimento jurídico de 131 cirurgiões-dentistas atuantes na área, observando-se uma maioria feminina (76,34%), com média de idade de 37,45 anos e tempo médio de atuação de 14,15 anos. A maior parte possui título de especialista (65,65%) e atua em consultório próprio. Apesar de 72,5% relatarem contato com temas jurídicos durante a graduação, 25,9% afirmaram nunca ter lido o Código de Ética Odontológica, evidenciando fragilidades na formação ética formal. Ainda que 87% tenham reconhecido corretamente a Lei 5.081/66, apenas 61,8% demonstraram conhecimento ótimo sobre os documentos obrigatórios na prática clínica. Em relação às modalidades de culpa, como negligência, imprudência e imperícia, mais de 84% responderam corretamente, porém o domínio sobre os direitos do profissional e do paciente ainda é limitado - apenas 48% e 55,7% classificaram esse conhecimento como ótimo, respectivamente.

Esses dados apontam que, embora tecnicamente capacitados, os profissionais ainda enfrentam lacunas relevantes no preparo jurídico, o que pode comprometer a segurança na prática clínica e acentua a necessidade de uma formação mais robusta nesse aspecto.

(Apoio: CNPq  N° PIBIC)
PIe0387 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

INFLUÊNCIA DO USO DO PROTETOR BUCAL PERSONALIZADO NA QUALIDADE DE VIDA DE PRATICANTES DE ESPORTES
Maria Clara Frias Lobo Marinho, Mariana Pires da Costa, Breno Pereira Caetano, Letícia Lopes de Almeida da Silva, Raphaella Silva de Souza, Tiago Braga Rabello, Marcela Baraúna Magno, Lucianne Cople Maia
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência do protetor bucal (PB) personalizado na qualidade de vida de praticantes de esportes. Indivíduos entre 08 e 30 anos, que praticavam esportes no mínimo 2 vezes na semana, foram incluídos e, após anamnese, exame clínico e moldagem, o PB personalizado foi confeccionado. Informações sobre o uso prévio de PB foram coletadas. A qualidade de vida foi mensurada por meio do questionário validado OHIP-14, composto por 14 itens com respostas em escala Likert (0=nunca a 4=sempre). O instrumento foi aplicado antes da entrega do PB personalizado (T0), e após 1 (T1), 3 (T2), e 6 meses (T3) de uso. O teste de Friedman foi utilizado para comparação dos escores ao longo do tempo e para verificar a influência da variável 'uso prévio de PB'. Foram incluídos 29 praticantes de esportes de diferentes modalidades, com média de 21,6±4,14 anos. Dentre os participantes, 19 relataram uso prévio de PB, todos do tipo II (n=100%). Observou-se melhora significativa na qualidade de vida após o início do uso do PB personalizado (T0= 5,93±4,7, T1=2,55±2,67, T2= 2,55±2,64 e T3= 2,93±3,44; p<0,001), com influência do uso anterior de PB tipo II (p<0,001).

O uso do PB personalizado melhorou a qualidade de vida dos praticantes de esportes, e esta melhora foi influenciada pelo histórico de uso de PB do tipo II.

(Apoio: CNPq  N° 310225/2020-5  |  CAPES  N° DS 001)



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