03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1841 a 1850


PIc0196 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto do eletropolimento nas propriedades metalúrgicas e mecânicas dos instrumentos de NiTi OneCurve Mini
Mylena do Rosário Pereira, Tereza Vitoria Mauri Lorenzoni, Victor Talarico Leal Vieira, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva, Fabiano Luiz Heggendorn
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do eletropolimento nas propriedades mecânicas dos instrumentos rotatórios de NiTi OneCurve Mini. Para isso 106 instrumentos de NiTi, com tamanho 25/.06 e comprimento 25 mm, foram selecionados, sendo 53 com eletropolimento e 53 sem eletropolimento, para comparação quanto ao design (estereomicroscopia, microscopia eletrônica de varredura), metalurgia (espectroscopia de energia dispersiva de raios X, calorimetria exploratória diferencial) e desempenho mecânico (resistência à torção, resistência à flexão, resistência à flambagem, eficiência de corte e microdureza). Os dados foram analisados por meio dos testes Mann-Whitney e t de Student independente (α = 5%). A análise do design confirmou que ambos os instrumentos possuíam geometria idêntica, com espiras e ponta similares, sendo que os instrumentos com eletropolimento apresentaram menos irregularidades superficiais. A análise metalúrgica revelou temperaturas de transformação equivalentes para ambos os grupos, tanto no aquecimento quanto no resfriamento, para ambos os grupos, com temperaturas de início (Rs) e término (Rf) da fase R próximas de 40 °C e 18 °C, respectivamente. Os instrumentos com eletropolimento demonstraram menor resistência à flambagem (p=0.019), sem diferenças significativas na resistência à torção, resistência à flexão, eficiência de corte e microdureza (p<0.05).

Conclui-se que o eletropolimento melhorou a qualidade da superfície dos instrumentos OneCurve Mini, reduzindo irregularidades decorrentes do processo de usinagem, mas promoveu alterações discretas nas propriedades mecânicas, sem impacto significativo na resistência à torção, resistência à flexão, eficiência de corte e microdureza.

(Apoio: FUNADESP)
PIc0197 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto negativo da associação do Diabetes Mellitus tipo 2 e Periodontite na expressão sistêmica do gene antioxidante SOD1
Hugo Henrique Alves de Oliveira, Francois Isnaldo Dias Caldeira, Renata Cristina Lima Silva, Maurício Gandini Giani Martelli, Ingra Gagno Nicchio, Fábio Renato Manzolli Leite, Silvana Regina Perez Orrico, Raquel Mantuaneli Scarel-Caminaga
Morfologia e clínica infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Periodontite é uma doença multifatorial desencadeada por biofilme disbiótico, enquanto o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia devido a defeitos na secreção ou ação da insulina. A Superóxido Dismutase 1 (SOD1) é uma enzima antioxidante essencial na proteção contra espécies reativas de oxigênio. O objetivo deste estudo foi investigar a expressão gênica sistêmica da SOD1 em pacientes afetados por periodontite e DM2. Amostras de sangue foram coletadas de 156 participantes distribuídos em cinco grupos (DM2_descompensado+P; DM2_compensado+P; P; DM2_sem_P; Controle), cada um com pelo menos 30 indivíduos. Células polimorfonucleares foram isoladas por gradientes de Histopaque; o RNA total foi extraído com TRIzol e sintetizado em cDNA. A expressão de SOD1 foi avaliada por PCR em tempo real (sistema TaqMan®), com ACTG e GAPDH como controles endógenos. Observou-se expressão significativamente maior de SOD1 no grupo P em comparação ao grupo DM2_descompensado+ sem P (p=0,04); também no grupo Controle em relação ao DM2_descompensado+ sem P (p=0,001). Além disso, os indivíduos Controle apresentaram níveis mais elevados de SOD1 no sangue periférico.

Conclui-se que a associação entre DM2 e periodontite parece impactar negativamente a expressão do gene SOD1, sugerindo pior desempenho do sistema antioxidante nesses pacientes.

(Apoio: FAPs - Fapesp.  N° 2022/11382-0  |  FAPs - Fapesp.  N° 2020/12788-5)
PIc0198 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise da inflamação e da reabsorção óssea na periodontite apical em camundongos machos e fêmeas
Alana Mota Renó, Ariadne Juliany Goulart de Assis, Nallery Steysi Rostran Jimenez, Camila Soares Lopes , Daniela Silva Barroso de Oliveira, Elda Gonçalves Souza E. Leite, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Luciano Aparecido de Almeida Junior
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite apical é uma resposta inflamatória à microrganismos presentes nos canais radiculares, o que pode levar à reabsorção óssea periapical. Estudos sugerem que fatores biológicos, como o sexo, podem influenciar a intensidade da resposta inflamatória e a severidade da lesão. O objetivo do estudo foi comparar as respostas biológicas de camundongos machos e fêmeas após infecção endodôntica. Foram utilizados 20 camundongos C57BL/6, divididos em Grupo 1 (machos, n=10) e Grupo 2 (fêmeas, n=10). A lesão periapical foi induzida pela exposição dos canais radiculares dos primeiros molares inferiores direitos ao ambiente bucal por 42 dias. Após a eutanásia, os espécimes foram processados histologicamente e corados com hematoxilina e eosina. A inflamação foi avaliada pela contagem de neutrófilos e a reabsorção óssea pela mensuração da área da lesão periapical (mm²) utilizando o software ImageJ. Os dados foram analisados pelo teste t de Student (α=5%). Os resultados demonstraram que camundongos machos apresentaram maior recrutamento de neutrófilos (P=0,04), enquanto fêmeas exibiram maior área de periodontite apical (P=0,0005).

Conclui-se que a resposta à infecção endodôntica difere entre os sexos, sendo que os machos apresentaram maior resposta inflamatória e as fêmeas, maior reabsorção óssea.

(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-04987-25)
PIc0200 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da percepção estética sobre sorriso gengival pós-operatório entre estudantes, clínicos gerais e periodontistas
Sthefany Barreto de la Torre Ruibal, Ricardo Guimarães Fischer, Karinne Bueno Antunes

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sorriso gengival é definido como a exposição excessiva da gengiva ao sorrir, impactando negativamente a qualidade de vida e a percepção estética dos indivíduos. Sua etiologia é multifatorial, envolvendo fatores esqueléticos, dentários e musculares. Este estudo aborda a causa muscular do sorriso gengival, com foco na hipermobilidade labial, utilizando a técnica cirúrgica de reposicionamento labial combinada com a aplicação pré-operatória de toxina botulínica. O propósito deste estudo foi avaliar a percepção estética do sorriso gengival entre diferentes níveis de qualificação na Odontologia-estudantes, clínicos gerais e periodontistas-e buscou-se verificar o quanto suas percepções do tratamento diferem. Para a coleta de dados, foi utilizado um formulário digital contendo cinco casos distintos, cada um com 2 imagens, pré e pós-operatórias, e três opções de resposta obrigatórias ("não me agrada", "me agrada" e "me agrada muito"). A análise estatística foi realizada utilizando o teste Qui-Quadrado.

Os dados mostraram que 14,4% dos alunos de graduação achavam que o pós-operatório não agradavam. Os valores correspondentes entre clínicos gerais e periodontistas foram 10% e 15,5%. As análises indicam que não houve diferença estatística significativa entre os grupos avaliados, indicando que a análise estética do sorriso gengival é semelhantes entre diferentes níveis de qualificação na Odontologia. Além disso, a técnica cirúrgica de reposicionamento labial combinada com a aplicação pré-operatória de toxina botulínica agrada mais de 80% dos avaliadores sendo eficaz no tratamento da hipermobilidade labial.

PIc0201 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Detecção de arqueias metanogênicas em biofilme subgengival de indivíduos com periodontite
Bruno Brandão Gonçalves, Giovanna Vitoria Ribeiro Guimaraes, Gabrielle de Jesus Carrijo, Emerson André Lisboa Araújo, Maria do Carmo Machado Guimarães, Bruna Frizon Greggianin Greggianin, Jéssica Alves de Cena
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As arqueias metanogênicas são microrganismos de baixa abundância capazes de colonizar o biofilme subgengival. Embora sua presença tenha sido documentada desde 1987, o conhecimento sobre sua distribuição e papel na doença periodontal permanece limitado. Este estudo transversal avaliou a presença de arqueias metanogênicas em biofilmes subgengivais de 22 adultos diagnosticados com periodontite. As amostras foram coletadas do sítio com maior profundidade de sondagem utilizando cureta estéril, seguindo critérios padronizados. O DNA genômico foi extraído, e a detecção do gene mcrA foi realizada por PCR convencional e qPCR, empregando iniciadores específicos. A análise por qPCR revelou a presença de arqueias metanogênicas em 6 de 22 amostras (27,2%). As amostras positivas estavam associadas a profundidades de sondagem iguais ou superiores a 5 mm, reforçando a correlação entre a presença de arqueias e a maior gravidade da periodontite.

Esses achados sugerem que arqueias metanogênicas podem integrar o microbioma subgengival disbiótico em bolsas periodontais profundas, indicando um possível papel na patogênese periodontal.

(Apoio: FAPs - FAPDF  N° 00193-00001824/2023-45)
PIc0202 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da citocompatibilidade de diferentes materiais à base de silicato de cálcio: Um estudo in vitro
Bruna Pereira Tomaz, Lucas de Paula Ramos, Diego Garcia Miranda, Nayara Michelle de Almeida, Bruno Martini Guimarães, Luciano Aparecido de Almeida Junior, Daniela Silva Barroso de Oliveira, Camila Soares Lopes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a citocompatibilidade dos materiais biocerâmicos Cimmo HD®, HP® e DTA® em comparação ao MTA Branco Angelus®, sobre Fibroblastos de camundongo (L929) e Osteoblastos Humanos (MG-63). Para isso, 105 células/ml foram cultivadas em meio DMEM suplementado com 10% de soro fetal bovino e 1% de gentamicina. Os materiais HD®, HP®, DTA® e MTA Angelus® foram moldados na proporção de 6 mm de diâmetro por 5 mm de altura, após solidificação foram eluidos em 1 ml do meio de cultivo celular. Passadas 24h de contato, o sobrenadante foi removido, aplicando 100 μl/poço conforme respectivos grupos. Após 24h, os tratamentos foram removidos e os poços lavados 3X, seguido pela avaliação da viabilidade celular por rezasurina. Dados com distribuição normal foram analisados por ANOVA suplementado por Tukey (p<0.05%), já os dados sem normalidade foram analisados por Kruskal Walis e Dunn's (p<0.05%). Os resultados indicam viabilidade celular de 0% (DTA®), 47.7% (HD®), 80.8% (HP®) e 9.74% (MTA®) sobre MG-63. A maior toxicidade foi exibida pelo grupo DTA® porém sem diferença estatística (p>0.05%) frente aos demais materiais. Para L929 os valores de viabilidade foram de 17.35% (DTA®), 60.52% (HD®), 75.62% (HP®) e 10.54% (MTA®). DTA® e MTA® apresentaram maior citotoxicidade não exibindo diferença estatística entre eles (p>0.05%).

Em conclusão, o material biocerâmico Cimmo HP® não promoveu citotoxicidade sobre MG-63 e L929, divergindo dos outros materiais testados.

(Apoio: PROBIC-unifal)
PIc0203 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Anatomia do freio labial superior: uma avaliação integrada da amamentação em lactentes
Luan Talarico Ederick, Júlia Rodrigues Moreira, Luiz Maurício Nogueira Nunes, Ana Júlia Milani, Sophia Netto E. Costa, Erika Calvano Kuchler, Leonardo dos Santos Antunes, Lívia Azeredo Alves Antunes
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou ampliar as variáveis tradicionalmente avaliadas na triagem neonatal pelo Teste da Linguinha (TL), centrado na anatomia do freio da língua, incluindo a análise do freio labial superior (FLS) e sua possível relação com a prática do aleitamento materno e a percepção de dor materna durante a amamentação. Foi conduzido um estudo transversal entre 2022 e 2025 com 118 díades mãe-bebê atendidas na clínica de Odontopediatria de Macaé/RJ, todas previamente triadas com TL alterado. A anatomia do FLS foi avaliada quanto ao tipo de inserção, conforme a classificação de Stanford (tipos 1 a 3), e seu formato (único, duplo ou triplo). O aleitamento foi classificado como exclusivo materno, com fórmula ou misto. A dor materna foi mensurada por meio da Escala Visual Analógica. Utilizou-se o teste Qui-quadrado com nível de significância de p<0,05. A inserção FLS tipo 2 (51,7%), e o formato único (39,8%) foram os mais prevalentes. Não houve associação significativa entre tipo ou formato do freio labial superior com tipo de aleitamento (p=0,767; p=0,696) ou com dor durante a amamentação (p=0,338; p=0,175).

Conclui-se que, apesar da frequência de certos padrões anatômicos do FLS, estes não influenciaram a amamentação nem a dor relatada. Esses achados indicam a necessidade de aprofundamento na investigação da anatomia oral além do freio lingual, visando ampliar a compreensão sobre os fatores que impactam a amamentação.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.019/2024  |  FAPs - FAPERJ  N° E_07/23/202.710/2024)
PIc0204 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

COMPARAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ANQUILOGLOSSIA NEONATAL FEITO POR ODONTOPEDIATRAS E FONOAUDIÓLOGAS
Simone Cota Freitas Bastos, Diego de Andrade Teixeira, Patricia da Silva de Paula, Camille da Silva Rocha, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca, Paulo Nadanovsky, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não há método diagnóstico (MD) padrão para anquiloglossia, embora a triagem neonatal seja obrigatória no Brasil. Profissionais treinados podem avaliar o freio lingual e, geralmente, nas maternidades, a triagem é feita por fonoaudiólogas (FONO) e o tratamento cirúrgico por odontopediatras (ODOPED), o que pode causar divergência e dúvidas na conduta. Esse estudo avaliou a concordância diagnóstica entre FONO e ODOPED. O estudo integra uma coorte que avalia a associação entre anquiloglossia e desmame precoce. Foram avaliados 864 bebês a termo (12-96h de vida) entre janeiro e julho de 2024, de forma independente. As FONO utilizaram a inspeção visual classificando pelo Protocolo de Avaliação da Língua de Bristol (BTAT - normal, duvidoso ou alterado). As ODOPED usaram o Protocolo de Avaliação de Anquiloglossia em Bebês Amamentados (TABBY - limítrofe, normal, duvidoso ou alterado). Para comparação, "limítrofe" foi considerado normal. A concordância inter-examinador foi obtida pelo coeficiente Kappa com ponderação quadrática. Para as ODOPED, 81% dos freios eram normais, 15% duvidosos e 4% alterados; para as FONO, 82% normais, 11% duvidosos e 7% alterados. O Kappa foi 0,56.

Apesar da semelhança percentual dos casos normais, houve concordância moderada nos diagnósticos das FONO e das ODOPED, com quase o dobro de casos alterados para as FONO. As diferenças podem interferir nas condutas, enfatizando a importância da padronização do MD da anquiloglossia neonatal e do apoio à amamentação.

PIc0205 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados às dificuldades no aleitamento materno nos primeiros 15 dias de vida do bebê
Juliana Antunes de Campos, Izabel Monteiro Dhyppolito, Diego de Andrade Teixeira, Viviane Rocha Monteiro da Fonseca, Camille da Silva Rocha, Paulo Nadanovsky, Ana Paula Pires Dos Santos, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A OMS recomenda que o aleitamento materno (AM) seja iniciado na primeira hora de vida do recém-nascido e mantido até pelo menos 24 meses, sendo exclusivo nos primeiros seis meses de vida. No entanto, mesmo diante dessa recomendação, as taxas de AM estão mais baixas do que o esperado e o período pós-parto representa um momento crítico para o seu sucesso. Diante disso, o objetivo deste estudo é descrever as principais dificuldades em relação ao AM relatadas pelas mães nos primeiros 15 dias de vida do bebê. Esse estudo faz parte de uma coorte para avaliar a associação entre a anquiloglossia neonatal e o desmame precoce. As mães responderam um questionário com perguntas abertas e fechadas, durante o período de janeiro de 2024 a março de 2025, totalizando 465 mães com bebês de 15 dias. A idade média das mães foi 28 anos (DP 5,9), sendo a maioria multíparas (233, 54,8%), solteiras (274, 63,5%) e com ensino médio completo (257, 59,6%). A maioria das mães (413, 88,8%) estava em aleitamento materno exclusivo e relataram alguma dificuldade no AM (387, 83,2%), sendo que 279 (60,5%) relataram dor ao amamentar. Entre as 86 respostas obtidas à pergunta aberta sobre outras dificuldades além das previamente listadas (dor, mastite, rachadura e fissura no mamilo e ingurgitamento mamário), a mais citada foi a "falta de pega correta" (17; 19,7%). A necessidade do uso de complemento no AM foi apontada por 111 mães (24,2%), sendo que a maioria complementou com leite artificial (94; 72,9%). As díades enfrentaram dor e dificuldades no início do AM.

Nossos achados contribuem para o aprofundamento do conhecimento sobre essas experiências e evidenciam a relevância do suporte profissional qualificado na superação dos desafios característicos dessa fase.

(Apoio: PROATEC/UERJ)
PIc0206 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto do uso de contenções de Acetato no padrão acústico da fala - um estudo clínico longitudinal
Bruna Mendes, Darlene da Silva Lenza, Eduardo Beaton Lenza, Guilherme Ferreira Caetano, Viviane Veroni Degan, Silvia Maria Ramos, Laura Nobre Ferraz
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do uso de contenções de acetato no padrão acústico da fala. Foram selecionados 12 pacientes de ambos os sexos de faixa etária entre 14-21 anos na fase final do tratamento ortodôntico que apresentavam má oclusão de Classe I de Angle, trespasse horizontal normal e apinhamento leve ou moderado. As arcadas dentárias superior e inferior foram escaneadas com o scaner iTero elemento e os modelos foram impressos na impressora Anycubic Photon Mono com resina Elegoo Water Washable. As contenções de acetato foram impressas a vácuo com a placa Bioarte de 1mm, que cobriram todas as superfícies oclusais desde segundo molar direito até o esquerdo com limite de 2 mm além da margem gengival. As contenções foram instaladas nas arcadas dos pacientes para serem utilizadas 24 horas por dia, sendo removidas apenas para comer, beber ou higienizar. Os sons da fala foram avaliados por meio de exame de análise acústica da fala com uso do software Praat. Foram gravadas repetições de frases-veículo e posteriormente foi feita a extração dos Formantes F1 e F2 nas vogais /a/, /i/ e /u/ para determinar posição da língua nos sentidos vertical e horizontal nos tempos: antes do uso da contenção (T0), no momento da instalação (T1) e após 3 meses de uso da contenção (T2). Foram aplicados os testes de Friedman e Nemenyi, para as comparações entre os tempos adotando-se nível de significância de 5% no software R. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa entre os tempos de inserção da contenção quanto ao padrão de fala para posição da língua tanto no sentido vertical quanto no anteroposterior para as vogais /a/, /i/ e /u/ (P > 0,05).

Conclui-se que o uso de contenções de acetato não interfere nos padrões acústicos de fala.




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