03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1471 a 1480


PNf1156 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do DMSO na diferenciação osteo/cementoblástica de células do ligamento periodontal humano via sinalização de cálcio intracelular
Rayane Cunha Vieira , Catharina Marques Sacramento, Bruno Cazotti Pereira, Renato Corrêa Viana Casarin, Enilson Antonio Sallum, Marcio Zaffalon Casati, Karina Gonzales Silvério Ruiz
Departamento de Clínica Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O dimetilsulfóxido (DMSO) demonstrou potencial para aumentar a diferenciação osteogênica, embora seus mecanismos ainda não estejam totalmente esclarecidos. Evidências sugerem que o DMSO regula vias de sinalização do cálcio intracelular (Ca²⁺). Este estudo avaliou o efeito do DMSO na mineralização e na sinalização de Ca²⁺ em clones de células-tronco do ligamento periodontal humano (hPDLSC) com baixo potencial osteogênico. Dois clones (L1 e L3) foram tratados sob três condições: (a) Controle - células cultivadas em meio padrão; (b) OM - células cultivadas em meio osteogênico sem DMSO; e (c) DMSO - células pré-tratadas com 50 µM de DMSO por 48 horas, seguidas de indução osteogênica. A matriz mineralizada foi quantificada por coloração com vermelho de alizarina, e a expressão de genes osteogênicos (Runt-related transcription factor 2 - RUNX2, Osteocalcin - OCN, Alkaline Phosphatase - ALP) e relacionados ao Ca²⁺ (Cyclooxygenase-2- COX2, FOS proto-oncogene- FOS, Insulin-like Growth Factor 1- IGF1, c-Jun N-terminal Kinase 3- JNK3, Regulator of G-protein Signaling 2- RGS2) foi avaliada por PCR em tempo real. Também foram analisadas a atividade de fosfatase alcalina, concentração de fosfato de cálcio e fosforilação do receptor IP3R. O DMSO aumentou significativamente a mineralização e a expressão do gene OCN (p < 0,0001), elevou os níveis de Ca²⁺ intracelular em ambos os clones, com maior destaque para L3 (p < 0,0001), acompanhados de regulação positiva de FOS, IGF1, JNK3 e RGS2 (p < 0,05) e maior fosforilação do IP3R em L3.

Os dados indicam que o DMSO potencializa a diferenciação osteogênica de hPDLSC por meio da sinalização de Ca²⁺, com possíveis aplicações em regeneração periodontal.

(Apoio: CNPq  N° 156653/2021-4  |  CNPq  N° 156653/2021-4)
PNf1157 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da periodontite crônica grave na função cardíaca, resposta microvascular e espessura mediointimal carotídea em hipertensos
Lívia Paes Borges, Rita de Cássia Castelli da Rocha, Sergio Emanuel Kaiser, Márcia Regina Simas Torres Klein, Ricardo Guimarães Fischer
Pós-Graduação Stricto Sensu Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudos epidemiológicos atribuem à periodontite (PD) um maior risco para doenças cardiovasculares (DCV). A hipertensão arterial (HA) é importante fator de risco para as DCV e acredita-se que a PD possa favorecer seu desenvolvimento. A inflamação subclínica persistente parece promover alterações sutis na função sistólica ventricular esquerda, detectáveis por método de "speckle tracking" acoplado ao ecocardiograma (ECO). As possíveis relações da PD estágios III/IV com a reatividade microvascular (RMV), marcadores inflamatórios e função ventricular esquerda foram avaliadas em hipertensos e normotensos (NT). O estudo transversal incluiu 88 indivíduos (43% mulheres, idade média de 49,9±7,3 anos) divididos em 4 grupos: G1-HA com PD (n=35); G2-HA sem PD (n=15); G3-NT com PD (n=15) e G4-NT sem PD (n=23). Todos foram submetidos à avaliação periodontal, exames laboratoriais, aferição da pressão arterial, avaliação da espessura mediointimal carotídea (EIM) e da (RMV) cutânea e ECO através de "speckle tracking". As pressões sistólica, diastólica e média foram significativamente maiores nos hipertensos independentemente da presença de DP grave. A PCR-us (mg/dL) foi significativamente menor no G4 (p<0,003), além de significativamente maior nos pacientes com PD (G1+G3) em comparação àqueles sem PD (p=0,005). Não houve diferença significativa nos valores de EMI. Houve diferença significativa nas concentrações de HDLc (mg/dL):G1:50,1±10,6; G2:60,3±12,7; G3:53,3±14,5; G4:48,3±14,5 (p=0,04). A condutância vascular cutânea e strain longitudinal global não diferiram significativamente entre os grupos.

A PD estágios III/IV não foi associada a disfunção ventricular esquerda subclínica, tanto em hipertensos quanto em normotensos.

(Apoio: CAPES)
PNf1158 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇAO DA SATISFAÇÃO DO PACIENTE COM DIFERENTES SONDAS PERIODONTAIS: um ensaio clínico randomizado
Jonathan Lucio Vieira, Eduarda Kellen de Jesus Silva, Yure Gonçalves Gusmão, Paula Mariane Figueiredo, José Cristiano Ramos Glória , Dhelfeson Willya Douglas-de-Oliveira
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar qual sonda proporciona menor desconforto ao paciente durante a sondagem periodontal. Para isso, realizou-se um ensaio clínico randomizado em pacientes adultos com boas condições de saúde geral e bucal. Foram excluídos voluntários com doença sistêmica e fumantes. O paciente foi sondado com as sondas Florida, OMS e Williams, com intervalo de 5 minuto entre cada. Foi realizada a sondagem periodontal em 6 dentes (16, 21, 24, 36, 41 e 44), sendo 6 pontos por dente. A ordem de uso da sonda foi randomizada e ocultada em envelope opaco. A medida de desconforto foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica (EVA). Foram incluídos 9 homens e 13 mulheres, com uma média de idade de 25,3 anos (±7,0). A sonda OMS apresentou uma média de desconforto de 3,98 (±2,22), enquanto a sonda de Williams registrou 5,25 (±2,06) e a sonda Florida (±1,96) (p<0,001).

Conclui-se que a sonda Florida apresenta maior conforto para o paciente durante o procedimento de sondagem periodontal.

(Apoio: UFVJM  |  CAPES  |  CNPq)
PNf1159 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Uso local de curcumina carreada em nanopartículas lipídicas como terapia adjuvante ao tratamento periodontal não cirúrgico
Beatriz Alexandrelli Machado, Glauco Rodrigues Carmo Silveira, Vinícius Franzão Ganzaroli, Valdir Gouveia Garcia, Leandro Lemes da Costa, Priscyla Daniely Marcato Gaspari, Edilson Ervolino, Leticia Helena Theodoro
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A curcumina possui ação antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante e imunomodulatória, porém, algumas de suas propriedades físico-químicas reduzem sua eficácia. O uso de sistemas nanoestruturados para carreamento melhora tais propriedades, potencializando seus efeitos biológicos. Este estudo avaliou a efetividade do uso local de curcumina carreada em nanopartículas lipídicas (CURnpl), como terapia adjuvante à raspagem e alisamento radicular (RAR), no manejo da periodontite experimental (PE) em ratas ovariectomizadas. No dia -60, vinte e uma ratas foram submetidas à ovariectomia. No dia 0 foi instalada uma ligadura ao redor do primeiro molar inferior para indução da PE. No dia 14, a ligadura foi removida e as ratas foram distribuídas nos grupos: nenhum tratamento local (NTL), RAR, RAR-CURnpl. Em NTL não foi realizado nenhum tratamento local. Em RAR foi realizada a RAR e irrigação com soro fisiológico. Em RAR-CURnpl foi realizada RAR e irrigação com curcumina carreada em nanopartículas lipídicas. Foi efetuada uma sessão de RAR (dia 14) e quatro sessões de irrigação com as soluções citadas anteriormente (imediatamente após a RAR e nos dias 16, 18 e 20). Foram realizadas eutanásias nos dias 21 e 42. As hemimandíbulas foram processadas para permitir que fossem realizadas análises microtomográfica, histomorfométrica e imunoistoquímica. O grupo NTL apresentou maior perda óssea alveolar e maior inflamação quando comparado com os demais grupos. O grupo RAR- CURnpl apresentou menor perda óssea alveolar e melhor reparação dos tecidos periodontais em relação aos grupos RAR e NTL.

Conclui-se que o uso local de curcumina carreada em nanopartículas lipídicas é efetivo como terapia adjuvante à RAR no manejo da PE em ratas ovariectomizadas.

PNf1160 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da higiene oral estrita sobre a halitose autorreferida em pessoas com periodontite: um ensaio clínico randomizado controlado
Bruno Ferraz Barbosa da Costa, Gustavo Giacomelli Nascimento, Luisa Schertel Cassiano, Vanessa Feitosa Alves, Livia Valeria Lins E. Silva, Valeska Maria Souto Paiva, Sandro Lira Gomes da Silva Filho, Sabrina Garcia de Aquino
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado, controlado e cego avaliou o impacto de um protocolo de higiene oral personalizado na qualidade de vida relacionada à halitose em indivíduos com periodontite. Vinte e quatro participantes foram randomizados em dois grupos: intervenção (GI; n=12) e controle (GC; n=12). Todos os indivíduos receberam diagnóstico de periodontite e avaliação inicial com o questionário HALT (Halitosis Associated Life-quality Test). O GI recebeu orientações personalizadas de higiene oral e seguiu o protocolo caseiro por 45 dias, enquanto o GC não recebeu orientações adicionais nesse período. A avaliação foi repetida após 45 dias. As análises estatísticas incluíram testes t de Student, qui-quadrado e regressão linear multinível (p<0,05). A média de idade foi de 47,2 anos, com distribuição equilibrada entre os sexos e alta prevalência de estágios avançados de periodontite (91,6%). Não foram observadas diferenças significativas quanto à renda ou escolaridade entre os grupos. Após 45 dias, o GI apresentou redução significativa na percepção autorreferida da halitose (p<0,05). A análise de regressão indicou melhora significativa nos escores totais do HALT no GI, especialmente nas dimensões de impacto social e autoestima (p<0,05).

Os achados destacam a efetividade de abordagens personalizadas de higiene oral no manejo da halitose e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com periodontite, ressaltando a importância do engajamento ativo do paciente no tratamento.

(Apoio: Universidade de Aarhus  N° #AUFF-E 2019-7-3)
PNf1161 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de um curativo adesivo na proteção e cicatrização de leitos doares de enxerto gengival livre. Estudo piloto
Caio Fossalussa da Silva, Eduardo Baessa Piagentini, Leonardo Baessa Piagentini, Maiolino Thomaz Fonseca Oliveira, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito de um curativo adesivo na proteção e cicatrização de leitos doadores de enxerto gengival livre. Foram envolvidos nesse estudo piloto 16 pacientes que foram submetidos a cirurgia de recobrimento radicular pelas técnicas de enxerto gengival livre. Os pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos a depender do tipo de tratamento aplicado aos leitos doadores de enxerto gengival livre (n = 8): CTR: Leitos doadores tratados com esponja de fibrina; CUR: Leitos doadores tratados com esponja de fibrina associado ao curativo adesivo (Oral Aid®). Foram executadas análises clínicas de tamanho da área doadora, epitelização, aplicação de escala VAS apara avaliação de dor, desconforto nos períodos de 3, 7, 14 e 30 dias após o procedimento cirúrgico. Não foram observadas diferenças entre os grupos em relação a dor, desconforto e tamanho do defeito, entretanto, o grau de epitelização foi superior no grupo CUR do que no grupo CTR no período de 14 dias.

O curativo adesivo promoveu boa proteção do leito doador de enxerto gengival livre, o que resultou em aceleração da epitelização dessa ferida.

(Apoio: fapemig  N° RED-00204-23 APQ-02211-21)
PNf1162 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO DO FUMO NA REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO DE SUPERÓXIDO DISMUTASES E NA MODULAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM FIBROBLASTOS GENGIVAIS
Nathalia Reiche Moreira, Catharina Marques Sacramento, Michelle Franz-Montan, Mabelle de Freitas Monteiro, Enilson Antonio Sallum, Ana Paula de Souza, Marcio Zaffalon Casati, Karina Gonzales Silvério Ruiz
Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Evidências indicam que o tabagismo afeta o equilíbrio redox em pacientes periodontalmente saudáveis sendo este um dos possíveis mecanismos que leva o aumento da susceptibilidade desses indivíduos para o desenvolvimento da doença periodontal. Visando compreender este mecanismo de atuação do fumo, o presente estudo investigou os efeitos do condensado de fumaça de cigarro (CSE) sobre a expressão de SOD e o estresse oxidativo em fibroblastos gengivais humanos, visando elucidar mecanismos na resposta celular de indivíduos fumantes. O CSE foi obtido in vitro e quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência (486 µM de nicotina). Fibroblastos de três indivíduos periodontalmente saudáveis foram expostos ao CSE (20 e 40 µM) e à nicotina pura (100 µM) por três dias. Avaliaram-se viabilidade celular (MTT), expressão gênica (SOD, PI3K, AKT, PTEN, IL-6, IL-1β) por qPCR e espécies reativas de oxigênio (ROS) por citometria de fluxo e microscopia confocal. A exposição ao CSE revelou uma redução significativa na expressão de SOD, PTEN e PI3K (p<0,05) em comparação ao controle e à nicotina pura (p<0,05). A microscopia confocal evidenciou o aumento da produção de ROS, confirmado pela citometria de fluxo (p<0,05).

Esses achados indicam que o CSE promove estresse oxidativo via supressão de SOD e modulação negativa da via PTEN/PI3K/AKT em células de indivíduos saudáveis. Os resultados reforçam a relevância clínica de compreender os danos celulares induzidos pelo tabagismo no periodonto, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas preventivas adjuvantes à cessação.

(Apoio: CAPES  N° 88887.147298/2025-00)
PNf1163 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Concentração de Íons de Titânio no Fluido Peri-implantar e sua Correlação com os Graus de Inflamação em Doenças Peri-implantares
Fabiola Lucia Pantigozo-Moran, José Carlos da Silva, Casimira Valeria Chuquimez-ventura, Aldrin André Huamán Mendoza, Marinella Holzhausen
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças peri-implantares, afetam aos tecidos ao redor dos implantes dentários, geralmente mediadas pelo biofilme. Embora o titânio seja o material padrão-ouro para implantes, sua exposição ao biofilme compromete a camada de dióxido de titânio (TiO₂), levando à liberação de íons, estimulando à atividade osteoclástica e a liberação de mediadores inflamatórios favorecendo a perda óssea e, consequentemente, a perda do implante. Avaliar a presença dos ions de titânio de implantes unitários no fluido crevicular peri-implantar, e a sua correlação com os parâmetros clínicos e imunológicos em três grupos; saúde peri-implantar (S), mucosite peri-implantar(M) e peri-implantite(Pi). O desfecho secundário será o parâmetro imunológico. Foi feita a. avaliação dos três grupos com um N=20 para cada um deles. A quantificação dos íons de titânio (Ti) foi avaliada através da Espectrometria de Massa com Plasma Indutivamente Acoplado, por nebulização e ionização, garantindo precisão na análise elementar. A profundidade de sondagem, o nível de inserção clinica e o sangramento à sondagem foram avaliados e comparados entre os grupos. Foi realizado um teste de Kruskal-Wallis com p < 0.001, para avaliar a significância em cada grupo. O grupo de Pi apresentou níveis significativamente mais altos e mais variáveis de íons de titânio. Os grupos de M e S mostraram concentrações bem mais baixas e similares entre si. O teste de post-hoc de Dunn foi utilizado para comparar a diferença entre grupos. Sendo estatisticamente significativo entre grupo Pi e M, e entre Pi e S (<0.001).

Demonstrou-se uma correlação positiva entre os desfechos clínicos e a presença de íons de titânio nos grupos de Pi e M, quando comparado com o grupo controle (S).

(Apoio: CAPES)
PNf1165 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Modulação das vias ASPN/BMP2 em hPDLSCs: um alvo promissor para terapias regenerativas periodontais
Francisco Naldo Gomes Filho, Gabriela Bessa Marconato Antunes, Nathalia Reiche Moreira, Bruno Cazotti Pereira, Renato Corrêa Viana Casarin, Enilson Antonio Sallum, Karina Gonzales Silvério Ruiz, Catharina Marques Sacramento
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A heterogeneidade das células-tronco do ligamento periodontal (hPDLSCs), incluindo populações com alto (HOP) e baixo (LOP) potencial osteogênico, com predominância de LOP, representa uma limitação para a previsibilidade da regeneração em defeitos periodontais extensos. Com o objetivo de identificar alvos terapêuticos, investigou-se a interação antagônica entre os genes ASPN e BMP2, relacionados ao padrão de diferenciação osteogênica e à mineralização de hPDLSCs. Células HOP e LOP foram cultivadas em meio padrão e osteogênico. A mineralização foi avaliada por Alizarina Red S; a expressão gênica de ASPN, BMP2, RUNX2 e OCN foi quantificada por RT-qPCR; e os níveis proteicos de BMP2 foram mensurados por Luminex. As análises estatísticas incluíram correlação de Pearson, PCA, LDA e modelagem multivariada no RStudio. Células HOP apresentaram maior mineralização, associada à maior expressão de BMP2 (p<0,05) e menor expressão de ASPN (p<0,01). Já as LOP apresentaram indução de BMP2 sem aumento proteico correspondente, além de alta expressão de ASPN, que se correlacionou negativamente com BMP2 (r=-0,565; p=0,004) e com a mineralização (r=-0,719; p<0,001). Por outro lado, os níveis proteicos de BMP2 correlacionaram-se positivamente com a mineralização (r=0,422; p=0,041). A matriz de correlação e a análise de rede evidenciaram a interação antagônica entre ASPN e BMP2, ressaltando seus papéis complementares na modulação do potencial osteogênico. O modelo multivariado confirmou ASPN como um inibidor crítico da osteogênese e BMP2 como um promotor fundamental.

Conclui-se que a modulação das vias ASPN/BMP2 em células do ligamento periodontal pode ampliar a eficácia de terapias regenerativas periodontais.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/16136-0)
PNf1166 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do Ácido Clorogênico no Reparo Ósseo Peri-implantar em Ratos Submetidos à Nicotina
Liliane Torsani Úbeda, Eduardo Colella, Natalia Reatti Sela, Mônica Grazieli Corrêa, Raissa Micaella Marcello Machado, Fabiano Ribeiro Cirano, Marcio Zaffalon Casati, Suzana Peres Pimentel
Clínica Odontológica UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do ácido clorogênico (CA) no reparo ósseo peri-implantar na presença da nicotina. Assim, quarenta ratos Wistar machos foram distribuídos em quatro grupos: 1- PL (N=10): grupo placebo - água destilada; 2- CA (N=10): ácido clorogênico (100 mg/kg); 3- NIC (N=10): nicotina (1,67 mg/kg); 4- CA+NIC (N=10): ácido clorogênico e nicotina. A água destilada e o ácido clorogênico foram administrados por gavagem, a nicotina por via intraperitoneal, durante 45 dias. Os animais receberam um implante de titânio em cada tíbia, sendo um deles removido para análise biomecânica e o tecido peri-implantar coletado para quantificação de marcadores ósseos (OPG, OPN, FGF-23, VEGF, SOST e DKK1). A outra tíbia foi submetida a histologia para análise do preenchimento ósseo dentro da área da rosca (BAFO) e o contato direto osso-implante (BIC). Não houve diferenças entre os grupos para o contra-torque (p>0,05). CA apresentou menor BAFO do que o NIC (p<0,05) e valores semelhantes a CA+NIC (p>0,05). CA+NIC apresentou BIC reduzido em relação a NIC (p<0,05), e CA apresentou resultados semelhantes a NIC e a CA+NIC (p>0,05). Os níveis de VEGF foram menores em CA quando comparados ao PL (p<0,05).

Conclui-se que CA teve efeito negativo na reparação óssea, reduzindo o preenchimento ósseo na área das roscas e os níveis de VEGF quando administrado isoladamente e o contato direto osso-implante quando associado a NIC.

(Apoio: CAPES  N° 001)



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