03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 1481 a 1490


PNf1167 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Implantes com revestimento à base de vidro bioativo: um estudo pré-clínico em ratos diabéticos
Mileni Buzo-souza, Stéfany Barbosa, Raphael Cavalcante Costa, Francieli da Silva Flores, Maria Helena Rossy Borges, Edilson Ervolino, Valentim Adelino Ricardo Barão, Leonardo Perez Faverani
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar potencial osteoindutor de um revestimento de vidro bioativo (BG), na superfície de implantes dentários, obtido por oxidação eletrolítica de plasma (PEO) e seus efeitos na regeneração óssea peri-implantar em ratos diabéticos. Os implantes de titânio foram submetidos ao tratamento por PEO com uma formulação que reproduz a composição da BG (~45,0 Si, 24,5 Ca, 24,5 Na, 6,0 P; m/v %), e o revestimento foi caracterizado quanto às propriedades físico-químicas. Os implantes com superfície jateada e atacada com ácido (SLA) serviram como grupo controle. Para tanto, 27 ratos Wistar com diabetes mellitus induzida por estreptozotocina receberam implantes na tíbia. Aos 14 e 28 dias de pós-operatório os animais foram eutanasiados e as amostras coletadas submetidas para análises histológica, imunoistoquímica, micro-CT e histomorfométrica. A caracterização confirmou a síntese do revestimento PEO-BG, com aumento da rugosidade e molhabilidade em relação aos do grupo controle. Os resultados demonstraram maior área de osso neoformado, maior contato osso-implante e renovação óssea mais favorável no grupo PEO-BG. Na análise imunoistoquímica, a expressão das proteínas BMP-2, RANKL, OPG e OCN indicaram modulação de vias osteogênicas e inflamatórias associadas ao reparo acelerado.

Os resultados evidenciaram que o revestimento PEO-BG promove efeito osteoindutor significativo, favorecendo a regeneração óssea peri-implantar em ambiente hiperglicêmico e destacando seu potencial para aplicações clínicas em populações de alto risco.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/04001-8)
PNf1168 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Eficácia mecânica, eletroquímica e potencial osteogênico de superfícies de titânio tratadas com duplo ataque ácido e nano-hidroxiapatita
João Vicente Calazans Neto, Cícero Andrade Sigilião Celles, Maria Helena Rossy Borges, Elidiane Cipriano Rangel, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Os discos foram doados pela empresa S.I.N. Implant System, que não teve qualquer envolvimento na condução, análise ou interpretação do estudo."

Este estudo investigou o impacto de duas estratégias comerciais de modificação de superfície - duplo ataque ácido (DAE) e deposição de nano-hidroxiapatita em superfícies previamente tratadas com DAE (nanoHAp) - sobre as propriedades físico-químicas, tribológicas, eletroquímicas e biológicas do titânio (Ti), com o objetivo de compreender como cada abordagem pode contribuir para o desenvolvimento de superfícies mais eficazes e adaptadas às diferentes demandas clínicas. Discos de Ti polidos foram usados como controle. As amostras foram caracterizadas quanto à morfologia, composição química, rugosidade, energia superficial, microdureza, resistência ao desgaste, adesão do revestimento e resistência à corrosão. Ensaios com células pré-osteoblásticas murinas avaliaram a citocompatibilidade e o potencial de mineralização. Como resultados, o DAE produziu uma topografia porosa, que foi mantida após a modificação com nanoHAp, a qual apresentou um revestimento granular com presença de cálcio e fósforo. O DAE apresentou maior adesão do revestimento, menor coeficiente de atrito e redução da perda de massa (p < 0,05), sem afetar a microdureza. Apesar da menor estabilidade eletroquímica, o nanoHAp aumentou a rugosidade e a energia superficial, favoreceu a viabilidade celular e intensificou a formação de nódulos de mineralização, indicando maior estímulo osteogênico em relação ao controle (p < 0,05).

O DAE aprimorou o desempenho mecânico do Ti, enquanto o nanoHAp promoveu resposta celular mais ativa, com potencial para acelerar a mineralização óssea. Como cada abordagem oferece vantagens distintas, sua aplicação deve considerar o contexto clínico específico, buscando equilíbrio entre resistência mecânica e desempenho biológico.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 24/05017-3)
PNf1169 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Pulso eletromagnético aumenta contato osso-implante na região cervical do implante: estudo clínico piloto, duplo-cego, de boca dividida
Marcelo Augusto Ruiz da Cunha Melo, Kathryn Grandfield, Roberta Okamoto, Jamil A. Shibli
Periodontia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Autodeclarado "Meu orientador, Jamil Shibli, é sócio da Plenum Bioengenharia, empresa que cedeu os implantes para a pesquisa"

O campo eletromagnético pulsado (PEMF) é uma técnica não invasiva que aumenta a atividade osteoblástica e a cicatrização dos tecidos peri-implantares. O objetivo deste estudo é avaliar o quanto o PEMF pode aumentar o contato osso-implante (BIC) na região cervical do implante, a região com maior incidência de forças. Seis pacientes desdentados (12 implantes no total) foram selecionados para o estudo clínico e receberam implantes temporários com a instalação de dispositivos de cicatrização contendo um dispositivo eletromagnético miniatura (MED) classificado como A ou B. Todos os pacientes receberam o MED tipo A (controle) em um lado da boca e o tipo B (teste) no outro lado. Para avaliar o BIC, após 8 semanas, os implantes temporários foram removidos com uma trefina e lâminas foram preparadas para histometria realizada usando o software ImageJ. A interface osso-implante de titânio foi analisada em escalas micro e nano usando técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia eletrônica de transmissão de varredura anular de campo escuro de alto ângulo (HAADF-STEM), respectivamente. O grupo de teste apresentou um BIC médio de 55,92%, enquanto o grupo controle apresentou um BIC médio de 45,64%. Embora não tenha sido encontrada nenhuma diferença significativa no contato osso-implante, foram observados indícios de novo crescimento ósseo e remodelação na interface do implante em torno das amostras de PEMF.

O campo eletromagnético pulsado gerado pelo MED pode ser usado para acelerar o aumento do contato osso-implante nas primeiras semanas de cicatrização. Esses resultados podem contribuir para pacientes reabilitados com carga precoce e áreas de baixa densidade óssea.

PNf1170 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de modificações e o uso do PEEK na distribuição de tensões de sobredenturas implanto-retidas por implante único
Rafaela Yoshie Oliveira Kinoshita, Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Gilda Rocha Dos Reis-neta, Altair Antoninha Del Bel Cury, Raissa Micaella Marcello Machado
Prótese dentária FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Overdenture mandibular com implante único (OM1) é eficaz para idosos edêntulos. Contudo, a concentração de tensões na área do implante favorece fraturas na região anterior, indicando que modificações no sistema podem influenciar esse comportamento. Assim, este estudo avaliou a influência de modificações estruturais do equator e do uso do poliéter-éter-cetona (PEEK) na distribuição de tensões em OM1, por meio da análise de elementos finitos. Para isso, foram criados 5 modelos de OM1 com alterações no sistema de retenção, sendo: G1, controle (macho e fêmea em titânio (Ti) e borracha em nylon); G2 (macho e fêmea em Ti e borracha em PEEK); G3 (macho estrangulado com altura aumentada e fêmea em PEEK); G4 (macho estrangulado e altura tradicional, fêmea e borracha em PEEK); G5 (macho estrangulado e altura tradicional, fêmea em PEEK e borracha em nylon). Uma carga de 50 N à 30º foi aplicada na borda incisal dos incisivos centrais inferiores. Foram avaliados: von Mises (σvM); deslocamento; tensão máxima de cisalhamento e tensão mínima principal. No G4 teve uma redução de tensões (σvM) de 77% para o macho e 49% para a fêmea, comparado ao G1. Em todos os grupos experimentais foi visto um aumento de tensão (σvM) no implante, tendo o maior valor no G3 (96.81 MPa). O menor valor de deslocamento do macho (0.0004 mm) e do implante (0.0002 mm) foi observado no G5, e o da fêmea foi observado no G2 (0.0016 mm). No osso, os menores valores foram observados no G3, tendo reduzido as tensões em no mínimo 93% no osso cortical e 6% no medular.

Logo, a alteração da forma geométrica associado ao uso do PEEK se mostrou uma opção promissora, tendo a melhor distribuição de tensões para equator, osso cortical e medular.

PNf1171 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da subfresagem vertical e horizontal na estabilidade primária dos implantes: estudo in vitro
Demetrius Moreno Morais Amaro, Edgard Scotelaro Belladonna, Edmond Abdo Neto, Bruno Salles Sotto-maior
MESTRADO FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a influência da subfresagem vertical e horizontal na estabilidade primária (EP) de implantes cone Morse com macrogeometria híbrida. Foram utilizados blocos ósseos sintéticos de poliuretano com duas camadas de densidade: 10 PCF (=0,16g/cm³) para o corpo e 2 mm de cortical com 40 PCF (=0,96 g/cm³), nos quais foram instalados noventa implantes (4,5 × 11,5 mm). A pesquisa investigou dois fatores: subfresagem vertical (mesmo comprimento do implante; 1,5 mm menor; 3 mm menor) e subfresagem horizontal (preconizada pelo fabricante; subtraindo a última fresa; subtraindo as duas últimas fresas). A EP foi aferida por análise de frequência de ressonância (AFR), torque de inserção (TI) e torque de remoção (TR). Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores (subfresagem vertical e horizontal) e teste de comparações múltiplas, teste de Tukey. Os resultados mostraram que a subfresagem vertical afetou significativamente os valores de ISQ (p < 0,001), com os maiores valores (62,3 ± 2,7) obtidos quando a fresagem foi 3 mm menor que o comprimento do implante. A subfresagem horizontal também influenciou a EP, com os maiores valores de TI (44,3 ± 5,7 N.cm e 43,2 ± 4,4 N.cm) e TR (24,4 ± 3,9 N.cm e 22,6 ± 3,0 N.cm) observados quando se subtraíram as duas últimas fresas.

Ambas as subfresagens, vertical e horizontal, impactaram significativamente a EP, e sua associação promoveu os melhores resultados.

PNf1172 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Sutura fixada ao periósteo versus Dispositivos de fixação na regeneração óssea guiada horizontal: Um estudo retrospectivo comparativo
Célio Leone Ferreira Soares, Kaio Henrique Soares, Daniel Palkovics, Jairo Evangelista Nascimento, Júlia Gomes Lúcio de Araújo, Christopher Dunlevy, Patricia Furtado Gonçalves, Poliana Mendes Duarte
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Apesar dos avanços significativos na regeneração óssea guiada (ROG) horizontal, a definição do método mais eficaz para a estabilização de membranas reabsorvíveis ainda gera debate entre especialistas. O presente estudo comparou dois métodos amplamente utilizados na prática clínica: a sutura fixada ao periósteo (SFP) e os dispositivos de fixação (DF; parafusos ou pinos). A análise foi realizada em 14 pacientes, 7 por grupo, com dados obtidos a partir da construção de modelos digitais tridimensionais, gerados por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) realizada no pré e pós-operatório. Ambas as técnicas promoveram aumentos ósseos horizontais significativos nas regiões mesial, média e distal, avaliadas a 1 mm, 3 mm e 5 mm da crista óssea, sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos nas avaliações. O grupo SFP apresentou ganhos médios de 1,8 mm e 2,8 mm a 1 mm e 3 mm da crista, enquanto o grupo DF obteve 2,3 mm e 3,8 mm, respectivamente. Em termos de ganho volumétrico, as médias observadas foram de 0,78 cm³ no grupo SFP e 0,59 cm³ no grupo DF, também sem diferenças relevantes. A análise da eficácia reforçou a equivalência entre os métodos avaliados.

Os resultados sugerem que a decisão entre utilizar SFP ou DF pode ser baseada em aspectos clínicos específicos e na preferência do profissional, sem prejuízo para a estabilidade da membrana ou para a previsibilidade da regeneração. Estes achados fortalecem a ideia de que, quando aplicados de forma adequada, diferentes métodos de estabilização possibilitam regenerações ósseas horizontais confiáveis, seguras e adaptáveis às necessidades individuais dos pacientes, contribuindo para avanços na personalização dos protocolos em implantodontia.

(Apoio: CAPES  |  FAPs - Fapemig  |  PPGOdonto/UFVJM)
PNf1173 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Profundidade e densidade óssea influenciam tensões e deformações periimplantares em implantes de diâmetro reduzido?
Natalia Nunes de Souza, Liliane Torsani Úbeda, Vanessa Felipe Vargas-Moreno, Fabiano Ribeiro Cirano, Mônica Grazieli Corrêa, Suzana Peres Pimentel, Marcio Zaffalon Casati, Raissa Micaella Marcello Machado
Clínicas odontológicas UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dissipação de tensões em implantes ocorre na interface osso/implante, sendo influenciada pela densidade óssea e profundidade. Este estudo avaliou, por meio da análise de Elementos Finitos, o comportamento biomecânico de implantes cone morse de diâmetro reduzido (3,5 mm), instalados em diferentes densidades ósseas e diferentes profundidades. Foram criados 16 modelos tridimensionais compostos por osso cortical, osso medular, implante cone morse, intermediário protético e coroa protética unitária de incisivo central superior. Uma força oblíqua de 150 N foi aplicada para avaliar a dissipação de tensões periimplantares em quatro densidades ósseas (D1, D2, D3 e D4) e quatro profundidades (0, 1, 2 e 3 mm). Após uma análise não-linear, foram registradas as tensões máxima e mínima principal, deformação máxima principal e razão de MohrCoulomb. Os resultados revelaram um padrão de distribuição de tensões, onde valores de pico de tensão mais baixos foram encontrados em posições mais superficiais e com densidade óssea D1. Todos os grupos apresentaram a mesma tendência e, devido à profundidade do implante, observou-se um deslocamento do ponto de maior concentração de tensões para uma região mais profunda.

Os implantes, quando instalados no osso cortical, proporcionam um efeito protetor sob a aplicação de cargas oblíquas. Além disso, nas áreas ósseas D3 e D4, as instalações no nível da crista apresentaram melhor comportamento do que as colocações subcrestais.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNf1174 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ácido cítrico promove descontaminação eficaz e modula propriedades eletroquímicas e biológicas de superfícies de titânio
Mirtes Maria Ferreira Corrêa, Mariana Alves Dos Santos, Maria Helena Rossy Borges, Cícero Andrade Sigilião Celles, Samuel Santana Malheiros, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A falha de implantes dentários associada a infecções peri-implantares representa um desafio clínico persistente, agravado pela ausência de consenso quanto ao protocolo mais eficaz de tratamento. Diante disso, torna-se essencial investigar abordagens adjuvantes que promovam a remoção do biofilme sem comprometer a integridade do implante. Este estudo teve como objetivo avaliar, in vitro, o potencial antimicrobiano, físico-químico, eletroquímico e biológico de diferentes agentes químicos utilizados na descontaminação de superfícies de titânio (Ti), com ênfase na investigação do ácido cítrico como agente experimental em diferentes concentrações. Para isso, biofilmes polimicrobianos (modelo microcosmo) formados sobre Ti foram tratados com Clorexidina 0,2% (CHX), Peróxido de Hidrogênio 3% (PH), Hipoclorito de Sódio 1% (HS) e Ácido Cítrico a 10%, 20% e 40% (AC 10%, 20%, 40%), além do controle com solução salina tamponada (PBS). Foram realizadas análises físico-químicas, eletroquímicas, microbiológicas e biológicas (MC3T3-E1). Os tratamentos não alteraram a rugosidade, mas modificaram a composição química conforme o agente aplicado. Quanto ao efeito antimicrobiano, HS, PH e AC 40% reduziram biofilme comparado ao controle (p<0,05). AC 20% e AC 40% apresentaram maior molhabilidade e resistência à corrosão, indicando comportamento eletroquímico mais nobre (p<0,05). Observou-se adesão e mineralização celular nas superfícies tratadas, com variações metabólicas conforme o agente aplicado (p<0,05).

Os achados destacam o potencial do AC, especialmente em 40%, como alternativa adjuvante eficaz na descontaminação de superfícies implantáveis, combinando ação antimicrobiana, bioatividade e proteção contra a corrosão.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 24/15196-2)
PNf1176 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação retrospectiva de implantes de zigomático instalados em maxila atrófica
Mariana da Silva Bonatto, Samara de Souza Santos, Ricardo Silva Alves, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Roberto Sales e Pessoa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o sucesso de implantes zigomáticos utilizados para reabilitações totais em maxila, associado com implantes convencionais com até 24 meses de acompanhamento. Foram avaliados 19 pacientes reabilitados por próteses totais suportados por implantes. Esses pacientes possuíam 103 implantes em função, sendo que desses, 33 eram implantes zigomáticos. Foram avaliados parâmetros clínicos, radiográficos, de sucesso e sobrevivência dos implantes zigomáticos e satisfação dos pacientes. Foi verificado que não houve perda de implantes zigomáticos na amostra avaliada, resultando em uma taxa de sobrevivência de 100%, entretanto, 14 implantes não apresentaram sucesso clínico, correspondendo a uma taxa de sucesso de 60%. Doze implantes zigomáticos apresentaram o diagnóstico de periimplantite o que dá uma prevalência de 36,36%. A média de nível ósseo periimplantar foi de 3.20 mm e boa parte dos pacientes relataram satisfação com as reabilitações.

Implantes zigomáticos apresentam altas taxas de sobrevivência e bons níveis ósseos radiográficos. Entretanto, as taxas de sucesso consistem em um ponto crítico e maiores investigações a respeito dos fatores de risco que causam insucesso clínicos desses implantes devem ser realizadas.

(Apoio: INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9  |  FAPs - FAPEMIG RED  N° 00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21  |  INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9  |  FAPs - FAPEMIG RED  N° 00204-23  |  CAPES  N° APQ-02211-21)
PNf1177 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da influência de cicatrizadores personalizados na estabilidade volumétrica de implantes imediatos com e sem enxerto
Guilherme Vieira Luvisoto Belotto, Daniel Guião Fernandes, Carolina Mendonça de Almeida Malzoni, Victor Gonçalves, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Daniela Leal Zandim-Barcelos, Elcio Marcantonio Junior
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Recentemente, cicatrizadores personalizados vêm sendo cada vez mais utilizados, indicando sucessos clínicos favoráveis na manutenção dos tecidos peri-implantares e sugerindo que sua aplicação em implantes imediatos pode dispensar enxertos ósseos, reduzindo morbidade e custo. Este estudo randomizado controlado comparou alterações volumétricas em pacientes (n=13) submetidos à instalação imediata de implantes em região posterior de mandíbula recobertos com cicatrizadores personalizados GM Peek/Titânio (Neodent). O Grupo 1 recebeu preenchimento do gap com biomaterial e o Grupo 2 ficou sem enxerto. Os exames tomográficos foram realizados no pré-operatório e após 6 meses e os dados extraídos foram analisados por teste t. Os parâmetros avaliados foram espessura óssea da plataforma até a parte mais externa da parede vestibular (EOP), espessura da cortical vestibular (ECV), espessura óssea 3 mm abaixo do implante (EO3), espessura da cortical vestibular 3 mm abaixo da plataforma (EC3) e área total (AT). A intensidade da dor foi avaliada por Escala Visual Analógica aos 3, 7, 15 e 30 dias e os dados analisados através dos testes de Friedman/Dunn e Mann-Whitney (IC=95%). Os resultados mostraram que no Grupo 2, houve redução significativa (p<0,05) na EOP (1,67 mm), EO3 (0,44 mm) e AT (2,34 mm2). O Grupo 1 apresentou redução na EC3 (0,61 mm; p<0,05). No entanto, não houve diferença intergrupos nos parâmetros tomográficos. Ambos os grupos relataram baixa dor sem diferenças significativas.

Dentro das limitações do estudo, conclui-se que os cicatrizadores personalizados mantiveram adequadamente a estabilidade volumétrica, independentemente do uso de enxerto com biomaterial, simplificando o protocolo cirúrgico e preservando tecido ósseo.




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