03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Galeria Virtual dos Premiados da 41ª Reunião Anual

Este espaço reúne trabalhos de excelência apresentados por autores premiados na 41ª Reunião Anual da SBPqO que gentilmente aceitaram o convite para compartilhar suas pesquisas com a comunidade científica.

É proibido, sem autorização expressa do autor, nos termos da Lei Federal nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo (inclusive por meio da mídia social), dos materiais cedidos e dos trabalhos apresentados na Galeria dos Premiados da 41a Reunião Anual da SBPqO. A violação da presente Cláusula acarretará em multa.


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 34 Resumo encontrados. Mostrando de 31 a 34


PO015 - POAC (Primeiro Lugar)


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Tendência Temporal de Equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família nos Municípios Brasileiros: 2001 a 2021
Lucas Xavier Bezerra de Menezes, Edson Hilan Gomes de Lucena, Roger Keller Celeste, Gabriel Trevizan Corrêa, Rênnis Oliveira da Silva, Laura Maria de Almeida Martins, Yuri Wanderley Cavalcanti
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é descrever e analisar a tendência das taxas de equipes de saúde bucal da estratégia saúde da família no período de 2001 a 2021, nos 5560 municípios brasileiros que existiam no início da série histórica. Foi um estudo ecológico, cuja variável dependente é a taxa de equipes de saúde bucal por 100.000 habitantes-ano. As variáveis independentes são: taxas de equipes de saúde da família, macrorregião brasileira, porte populacional, PIB per capita e a implantação da Política Nacional de Saúde Bucal, em 2004, e da Emenda Constitucional n° 95, em 2016. Utilizou-se modelo de regressão linear generalizado com o método Prais-Winsten. Verificou-se um crescimento constante de equipes ao longo do período, porém, com gradual desaceleração. O acréscimo na taxa foi de 1,3 equipes anual por 100.000 habitantes. Após 2004, houve um acréscimo de 1,8 equipes por 100.000 habitantes (IC95%=1,7:2,0), e, em 2016, redução média de 0,5 (IC95%=-0,6:-0,3) em relação ao crescimento anual. Municípios com menores porte populacional, menor PIB per capita e localizados na região Nordeste apresentaram as maiores taxas de aumento (32,9, 16,2 e 33,1, respectivamente), em relação às demais categorias destas variáveis.

Conclui-se que as equipes de saúde bucal da estratégia saúde da família têm se expandido em regiões com maior necessidade social de serviços. Mais estudos são necessários a fim de investigar outros fatores que influem sobre a variação na série histórica da saúde bucal na saúde da família.

(Apoio: CNPq - National Council for Scientific and Technological Development - INCT Saúde Oral e Odontologia  N° 406840/2022-9)

PMI004 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva (Primeiro Lugar)


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Tomada de decisão de dentistas de São Paulo: Utilizando Experimento de Escolha Discreta para promover uma Odontologia Minimamente Invasiva
Gabriela do Manco Machado, Ana Clara Falabello de Luca, Ana Carla Crispim, Maximiliano Sérgio Cenci, Fernanda Campos de Almeida Carrer, Renata da Paz Leal Pereira, Mariana Minatel Braga
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Compreender a tomada de decisão dos dentistas é crucial para planejar iniciativas que promovam uma odontologia minimamente invasiva, ou seja, baseada nas evidências científicas mais atuais. Um estudo com 140 profissionais da saúde bucal de São Paulo utilizou um Experimento de Escolha Discreta para avaliar os critérios que influenciam a tomada de decisão dos profissionais. Foram utilizados modelos multivariados para analisar a probabilidade de escolhas de diferentes atributos (experiência profissional, evidências científicas disponíveis no momento, diretrizes clínicas, viabilidade de implementação, opinião de referências, opinião do paciente e contexto do paciente) em relação a alternativas sem base científica, fornecendo a Razão de Chances (OR) com intervalo de confiança de 95%, e modelos Logit Condicional Misto para determinar a probabilidade de escolha entre alternativas com e sem evidências científicas de diferentes grupos. Os resultados demonstram que esses profissionais priorizam evidências científicas (64%) na tomada de decisões, independente do setor de atuação. Este atributo teve a maior importância relativa (16%) no modelo de escolha. No entanto, outros fatores, como características do paciente (até 12% de impacto, OR 0.53), experiência do profissional (5%, OR 0.77) e opiniões externas ou diretrizes (5% OR 0.79 e 9% OR 0.63) desempenham um papel importante nessa decisão.

Os profissionais valorizam as evidências científicas na tomada de decisão, no entanto outros fatores modificam significativamente essa escolha. A compreensão desses critérios é importante para a formulação da apresentação das evidências científicas para implementação ao seu público-alvo, aumentando a probabilidade de sucesso.

(Apoio: CNPq  N° 383046/2024-6)

LHC002 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica (Primeiro Lugar)


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Dor pós-operatória após tratamento endodôntico utilizando hipoclorito de sódio 8,25% versus 2,5%: Ensaio clínico randomizado duplo-cego
Filipe Colombo Vitali, Pablo Silveira Santos, Gabriel Mafra, Lucas da Fonseca Roberti Garcia, Cleonice da Silveira Teixeira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar a dor pós-operatória após tratamento endodôntico utilizando hipoclorito de sódio (NaOCl) 8,25% versus 2,5%. Adicionalmente, verificar o efeito que diferentes variáveis relacionadas aos pacientes podem exercer na dor pós-operatória. Previamente ao tratamento, os participantes (n=154) responderam a um questionário, a fim de mensurar preditores de dor pós-operatória, tais como nível de ansiedade e medo odontológico, senso de coerência (SOC), experiências negativas prévias e endodontia prévia. Para o tratamento, os participantes foram randomizados em dois grupos, de acordo com o irrigante utilizado: NaOCl 8,25% ou 2,5%. A dor pós-operatória foi avaliada por meio da Escala de Estimativa Numérica, num período de 3 horas a 30 dias. Os escores gerais de dor foram comparados por modelos de regressão binominal negativa (α=.05). O efeito das variáveis relacionadas aos pacientes foi avaliado por meio de equações estruturais. O uso de NaOCl 8,25% aumentou em 3,48 vezes os escores de dor pós-operatória ao longo dos tempos avaliados (IRR 3,48; IC95%1,57-7,67). Ainda, a incidência de dor foi maior no grupo tratado com NaOCl 8,25% durante o período de 12 horas a 3 dias, com escores nesses tempos sendo de 2,21 (IRR 2,21; IC95%1,35-3,62) a 10,74 (IRR 10,74; IC95%3,74-30,87) vezes maiores. O modelo de equações estruturais revelou que a ansiedade (p<.01) e o medo (p=.02) exerceram efeito direto na dor pós-operatória. O SOC (p=.01) e as experiências negativas prévias (p=.04) exerceram efeito indireto.

O uso de NaOCl 8,25%, em comparação ao 2,5%, resultou em maior dor pós-operatória. As medidas de dor foram influenciadas diretamente pelo nível de ansiedade e medo dos pacientes, e indiretamente pelo SOC e experiências negativas prévias.

(Apoio: UNIEDU)

PW014 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento (Primeiro Lugar)


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Avaliação in vitro e in situ da eficácia e biocompatibilidade de um hidrogel clareador contendo Biosilicato dopado com Óxido de Manganês
Rafael Dascanio, Rafael Antonio de Oliveira Ribeiro, Marina Trevelin Souza, Matheus Kury Rodrigues, Edgar Dutra Zanotto, Carlos Alberto de Souza Costa, Vanessa Cavalli Gobbo
Clinica Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora o peróxido de hidrogênio a 35% (HP) seja eficaz para clarear a estrutura dental, a citotoxicidade gerada ainda constitui uma preocupação. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um gel clareador contendo HP 6% e Biosilicato® (BioS) dopado com óxido de manganês (MnO_BioS) e irradiado com luz LED violeta (LED). Na fase 1, blocos de esmalte/dentina foram tratados com (n=10): 35%HP (controle positivo), gel de 6%HP contendo BioS ou MnO_BioS (0 e 10wt%), irradiados ou não com LED. O clareamento foi realizado em 3 sessões de 30 min e intervalos de 7d, e avaliados quanto à alteração de cor (ΔE00), índice de clareamento (ΔWID), perda de dureza de superfície (%PDL), concentração de CO2-3 e PO4-2 no esmalte, antes e após os tratamentos, e análise morfológica (MEV) ao final do clareamento. Na fase 2, a citotoxicidade dos géis foi determinada pelo teste de metabolismo celular (MTT, %), difusão trans-amelo-dentinária de HP (µg/mL), estresse oxidativo (OxS) e ensaio de fluorescência celular (live/dead). Na fase 3, análise in situ com dispositivos palatinos contendo blocos de esmalte em 12 voluntários com os mesmos tratamentos e análises da fase 1. Os dados foram analisados por ANOVA e teste Tukey (=0,05). O grupo 6%HP_MnO_Bios_LED apresentou maiores valores de ΔE00 e ΔWID que 35%HP (p<0,05). 35%HP apresentou maior %PDS entre os grupos, seguido por 6%HP, enquanto 6%HP_MnO_BioS e 6%HP_BioS mantiveram a dureza de superfície e aumentaram a % de CO2-3 e PO4-2 (p<0,05) in vitro e in situ. Ainda, 6%HP_MnO_BioS exibiram maior viabilidade celular, menor difusão de HP e menor OxS (p<0,05).

O gel 6%HP_MnO_BioS_LED exibiu maior potencial clareador, manteve a superfície do esmalte sem alteração de conteúdo mineral, e menor citotoxicidade que o 35%HP.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/23557-5)



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