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 2499 Resumo encontrados. Mostrando de 961 a 970


PR0023 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

O uso do óleo de girassol altamente ozonizado não melhora a área cicatricial de feridas palatinas: um ensaio clínico randomizado controlado
Loureiro BB, Juber P, Souza AA, Cezario EM, Romeiro RL, Lima-Junior JC, Fontes KBFC, Zuza EP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ozônio é uma molécula que desempenha um papel importante na odontologia, principalmente na cicatrização de feridas. O objetivo do presente estudo foi avaliar clínica e imunologicamente o efeito do óleo ozonizado na cicatrização de feridas palatinas. Trata-se de um ensaio clínico prospectivo, longitudinal, triplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Os grupos foram divididos da seguinte forma: Grupo teste (n=14): após a retirada do enxerto gengival livre (FGG), a ferida palatina foi tratada com óleo de girassol ozonizado com índice de peróxido entre 510 - 625 meq O2/kg; Grupo controle (n=14): após a retirada do FGG, a ferida palatina foi tratada com óleo de girassol não ozonizado (placebo). Os tratamentos foram aplicados três vezes ao dia, durante sete dias. Os resultados mostraram que não houve diferenças significativas nas medidas da área da ferida (mm2) entre os grupos teste e controle nos diferentes períodos avaliados (0, 3, 7 e 14 dias; P>0,05). A análise intragrupo mostrou uma diminuição significativa no tamanho da ferida ao longo dos dias (0, 3, 7 e 14 dias; P<0,05). O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF; pg/mL) apresentou redução significativa aos 7 dias (p<0,05) em relação ao dia 3 no grupo teste (p<0,05). Houve diferença estatística para malondialdeído (MDA; pg/mL) no grupo teste entre 3 e 7 dias pós-tratamento (p<0,05) e entre os grupos teste e controle no 7º dia (p<0,05).

O uso do óleo de girassol altamente ozonizado não melhorou a área cicatricial remanescente do palato, diminuindo o VEGF e aumentando o marcador de estresse oxidativo MDA.

PR0024 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

Eficácia de enxaguatório bucal à base de extratos vegetais na gengivite induzida pelo biofilme dental na infância: revisão sistemática
Araujo CCN, Fraga VFF, Antunes LAA, Camargo GACG
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo é avaliar evidência científica do efeito de colutórios à base de produtos naturais no controle de biofilme e inflamação gengival na infância em comparação à clorexidina. Realizou-se revisão sistemática qualitativa, com buscas de dados entre março/abril de 2022, em bases de dados eletrônicos e literatura cinzenta. Seis ensaios clínicos randomizados foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão. Foram excluídos diferentes tipos de publicação, que associaram o diagnóstico da doença periodontal ao tratamento ortodôntico, alterações sistêmicas ou hábitos deletérios Para avaliação do risco de viés dos estudos selecionados, utilizou-se ferramenta da Colaboração Cochrane para estudos randomizados RoB 2 e GRADE, para nível de evidência e força de recomendação. Observou-se que enxaguatórios de produtos naturais à base de Aloe Vera L., Azadirachta indica L., Triphala, Cymbopogon citratus L. apresentaram resultados semelhantes à clorexidina na redução do biofilme dental e inflamação gengival, baseados em índices periodontais. A qualidade da evidência variou de moderada a baixa. Futuros ensaios clínicos deverão ser conduzidos visando melhor compreensão sobre compostos e mecanismos de ação dos produtos naturais.

Conclui-se que, apesar de enxaguatórios bucais à base de extratos vegetais apresentarem- se como caminho promissor coadjuvante no controle mecânico do biofilme dentário em crianças, evidências são provenientes de estudos de moderada a baixa qualidade metodológica. Registro base PROSPERO CRD42022321139

PR0025 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

Influência do Diabetes Mellitus tipo 2 e da Periodontite no perfil inflamatório de biópsias de tecido gengival
Martelli MGG, Silva RCL, Nicchio IG, Caldeira FID, Cerri PS, Leite FRM, Orrico SRP, Scarel-Caminaga RM
Departamento de Morfologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presença concomitante de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e Periodontite (P) tem sido sendo cada vez mais comum. Tanto o DM2 quanto a P alteram a expressão de mediadores inflamatórios, sendo capazes de interferir no recrutamento de células imunes. Considerando o acompanhamento clínico que foi realizado de pacientes que necessitaram de terapia periodontal cirúrgica, na qual foi possível coletar cerca de 1mm de tecido gengival, nosso objetivo neste estudo foi avaliar se a presença de DM2 tem impacto no infiltrado inflamatório de pacientes com P. Passaram por anamnese, exames físico, bioquímico e periodontal, 150 indivíduos, que foram divididos em 5 grupos (n=30 cada): Controle (C); Periodontite (P), indivíduos com DM2 e sem P (DM2_sem_P); pacientes com P e DM2 compensados (P+DM2Comp); pacientes com P e DM2 descompensados (P+DM2Descomp). No momento da terapia cirúrgica, sob consentimento do paciente, foi coletado cerca de 1mm de tecido gengival, o qual foi posteriormente processado, incluído em parafina, e corado com Hematoxilina e Eosina para análise morfológica e morfométrica. Os resultados revelaram que os pacientes do Grupo C possuíam uma menor taxa de células inflamatórias, enquanto os indivíduos dos grupos Periodontite, e DM2_sem_P, apresentaram maior densidade de volume de células inflamatórias. A área ocupada por colágeno mostrou-se evidentemente reduzida em DM2_sem_P, comparada aos demais grupos.

Conclui-se que a presença de DM2, e não apenas a Periodontite, contribui para o aumento da inflamação tecidual e degradação da matriz extracelular.

(Apoio: FAPESP  N° 2016/03753-8 e 2016/08070-6)
PR0026 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

Avaliação biomecânica da influência da Coenzima Q10 sobre as tíbias de ratos expostas ou não à nicotina
Piovezan BR, Matheus HR, Fiorin LG, Vitória OAP, Furquim EMA, Fortunato GL, Ervolino E, Almeida JM
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito foi avaliar a influência da suplementação oral da Coenzima Q10(Q10) na resistência de tíbias de ratos modificados sistemicamente ou não pela nicotina. Oitenta ratos, foram divididos em 4 grupos (n=20) e 2 períodos, 7 e 28 dias, respectivamente. Nos 30 dias anteriores, os animais receberam duas injeções subcutâneas diárias de 0,5ml na concentração 3mg/kg de hemissulfato de nicotina(NIC) ou solução salina 0.9% (SS) na região dorsal via subcutânea, com 12 horas de intervalo. A partir do dia 30, o protocolo se constituiu na administração, via gavagem gástrica, da dose diária de 1ml de Q10 na contração de 120mg/kg ou glicerina vegetal até as eutanásias aos 58 dias. Os grupos foram:SS, SS-Q10, NIC e NIC-Q10. Os animais do grupo NIC e Q10 continuaram recebendo aplicações subcutâneas e gavagem gástrica, respectivamente, por mais 28 dias até o fim do experimento. As eutanásias foram realizadas aos 7 e 28 dias após início da suplementação. As peças foram processadas sem desmineralização para análise biomecânica. Os dados foram submetidos aos testes adequados(p<0,05). Em análise intergrupos da força máxima(N) e módulo de elasticidade(Mpa) os grupos não apresentaram diferenças significativas, tanto aos 7, quanto aos 28 dias.

Houveram evidências de efeito benéfico na resistência das tíbias dos grupos associados a coenzima Q10.

PR0028 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

Resultado do tratamento endodôntico com ampliação foraminal de dentes com periodontite apical assintomática: um estudo retrospectivo
Gobbo LB, Silva TA, Araújo LP, Oliveira DP, Soares AJ, Gomes BPFA, Almeida JFA, Ferraz CCR
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo retrospectivo visava estimar a taxa de sucesso (TS) do tratamento endodôntico primário em dentes com diagnóstico de necrose pulpar (NP) e periodontite apical assintomática (PAA) quando associado a ampliação foraminal à técnica de instrumentação e o gel de clorexidina a 2% como substância química auxiliar (SQA). Este estudo avaliou 178 pacientes com 206 dentes submetidos a tratamento endodôntico primário realizados por alunos do curso de especialização em endodontia. Os critérios de inclusão foram pacientes que foram submetidos a tratamento durante um período de 1 a 7 anos em dentes com diagnóstico de NP e PAA. O TS foi avaliado clínica e radiograficamente, sendo categorizados considerando critérios "rigorosos" (reparo completo da lesão perirradicular) ou "menos rígidos" (redução do tamanho da lesão perirradicular existente). Os casos de ausência de reparo clínico e/ou radiográfico foram classificados como um fracasso. Dois examinadores calibrados avaliaram independentemente os resultados do tratamento utilizando o software ImageJ.

As TS foram 81,1% e 87,4% ao considerar os critérios "rigorosos" ou "menos rígidos", respectivamente. Dentro das limitações deste estudo, verificou-se que os dentes com diagnóstico de NP e PAA, tratados com a associação do gel de clorexidina a 2% e ampliação foraminal, alcançaram uma TS substancial. O sexo e a idade foram fatores prognósticos que desempenharam um papel significativo no TS. Estudos futuros devem investigar melhor os efeitos da ampliação foraminal e do gel de clorexidina a 2% como SQA.

PR0029 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

Efeito da terapia de fotobiomodulação na prevenção da dor pós-operatória em casos de pulpite irreversível sintomática
Guida S, Ferreira MC, Nogueira APA, Carvalho CN
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dor pós-operatória é uma complicação que ocorre após a intervenção endodôntica, com maiores índices em dentes tratados com emergência prévia. Esse estudo teve como objetivo investigar a intensidade de dor pós-operatória após pulpectomia e o efeito do uso do laser de baixa potência para analgesia em dentes humanos permanentes com pulpite irreversível. O estudo foi um ensaio clínico randomizado com 42 pacientes, alocados em dois grupos de 21 indivíduos, sendo o Grupo Experimental com uso do laser AsGaAl (comprimento de onda 808nm e potência 100Mw) e o Grupo Controle sem laser. Foram aplicadas escalas de dor e um dispositivo para verificar a sensibilidade ao morder. As características demográficas e de medicação foram avaliadas para os grupos, assim como a análise intragrupo múltipla quanto à intensidade de dor espontânea. A intensidade da dor entre os grupos foi comparada considerando cada tempo de avaliação. Houve diferença estatística significativa pela escala numérica entre os grupos após 12 horas (p = 0,042) e 24 horas (p = 0,022) do procedimento, indicando maior ápice de dor. Para a escala visual analógica só houve diferença estatística significativa 24 horas após o atendimento de urgência endodôntica, que apontou um aumento significativo (p = 0,019) da dor espontânea.

A aplicação do laser de baixa potência não foi eficaz ou superior na analgesia de dentes permanentes com pulpite irreversível sintomática, evidenciando que a utilização da terapia de fotobiomodulação não potencializa o efeito analgésico para cessar ou prevenir a dor após a pulpectomia.

PR0030 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 08h00 - 09h45 - Sala: 2

Procedimento endodôntico regenerativo usando Emdogain®: série de casos
Colins DC, Silva KTL, Lima SNL, Silva GR, Nogueira APA, Sousa DMS, Ferreira MC, Carvalho CN
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Emdogain® (EMD) é um derivado da matriz do esmalte, cujo potencial em procedimentos de endodontia regenerativa (REPs) ainda não é totalmente compreendido, embora tenha demonstrado importante papel na odontogênese com potencialização do reparo e regeneração do tecido pulpar. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do EMD na indução da formação de raízes em dentes permanentes imaturos com necrose pulpar por meio de análises clínicas e radiográficas. Dentes permanentes imaturos com polpa necrótica (n=3) em pacientes de 8 e 12 anos de idade foram tratados com REP usando EMD. O protocolo foi dividido em duas sessões com intervalo de duas semanas: em ambas foram realizadas irrigação intracanal e secagem, e na segunda sessão foi induzido o sangramento com EMD, com posterior selamento com cimento de agregado trióxido mineral (MTA), colocação de cimento de ionômero vidro restaurador e restauração em resina composta. Os exames de acompanhamento mostraram os dentes sem quaisquer sinais ou sintomas. O exame radiográfico final aos 12 e 24 meses, respectivamente, revelou resolução completa das lesões (quando presentes) e fechamento apical evidente. Um aumento no comprimento da raiz e espessamento das paredes da dentina radicular foi observado em todos os casos.

Além das vantagens já conhecidas dos PERs, conclui-se que são também um tratamento promissor para fechamento apical radicular e que o EMD poderia potencializar este processo, justificando ensaios clínicos randomizados controlados.

PR0032 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 2

Avaliação da dor em tratamentos endodônticos, usando como substância química auxiliar hipoclorito de sódio, em diferentes apresentações
Maia M, Soares AJ, Frozoni M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar a incidência de dor pós-operatória em pré-molares superiores, assintomáticos, diagnósticos de necrose pulpar e lesão periapical crônica, submetidos a intervenção endodôntica, utilizando hipoclorito de sódio líquido (HSL) a 2,5% ou hipoclorito de sódio gel (HSG)a 3%, como substância química auxiliar e soro fisiológico-(SF) ou hipoclorito de sódio líquido a 2,5% como substância irrigadora. Metodologia: Sessenta e seis pacientes foram selecionados para realizar tratamento endodôntico, e divididos em três grupos (n= 22): Grupo HSG/SF, Grupo HSG/HSL e Grupo HSL/HSL. Todos os procedimentos serão realizados pelo mesmo operador, em sessão única, durante um tempo operatório de 40 mim a 60 mim, e todos os dados anotados na ficha clínica de cada paciente. A dor pós-operatória foi avaliada em 24, 48 e 72 horas, através de uma escala de classificação numérica modificada (NRS). Após a coleta, os dados foram organizados e submetidos à análise estatística. Resultados: Nas primeiras 24 horas, demonstrou que as substâncias químicas auxiliares afetaram significativamente a dor pós-operatória (p = 0,021), sendo que no Grupo HSL/HSL, o escore de dor foi estatisticamente menor que aquele reportado pelos participantes que receberam o tratamento do Grupo HSG/HSL. Já o Grupo HSG/SF os escores de dor indicados, se mostraram intermediários, não diferindo significativamente dos demais grupos. Nos tempos 48 horas (p = 0,548) e 72 horas (p = 0,127), a dor pós-operatória não teve relevância estatística.

O uso de HSL/HSL e HSG/SF, não interferem na dor pós-operatória, já o uso de HSG/HSL, interferiu na dor pós-operatória, causando mais dor

PR0034 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 2

Análise in vitro da erosão da dentina radicular após irrigação com diferentes concentrações de hipoclorito de sódio
Silveira MPC, Cabral L, Pimentel G, Cardoso IV, Vitali FC, Dotto MEP, Garcia LFR, Teixeira CS
ODT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar, por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), a erosão da dentina radicular sob irrigação com soluções de hipoclorito de sódio (NaOCl) com diferentes concentrações (1%, 2,5% e 5,25%). Vinte dentes de humanos com rizogênese completa, raiz única e canal reto foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (n = 5): G1%; G2,5%, G5,25% e GH2O (controle). Os canais foram preparados com Reciproc #40 e irrigados com 10 mL (total) da solução do grupo correspondente. Após, as raízes foram seccionadas longitudinalmente e os canais analisados em MEV (×500, ×1000, ×3000). As raízes foram remontadas e a irrigação final feita com 3mL de EDTA 17% por 3 min e 3mL da solução de cada grupo. As raízes foram separadas novamente para análise em MEV e novas imagens foram obtidas nas mesmas áreas da primeira análise. Foram atribuídos escores para erosão e para a presença ou ausência de lama dentinária. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α = 0,05). A avaliação em MEV não mostrou diferenças significativas entre os grupos na remoção da lama (p > 0,05). O terço apical apresentou maior quantidade de detritos (p < 0,05), independentemente da solução. A análise da erosão mostrou que houve diferença significativa entre os grupos (p < 0,0001). Espécimes dos grupos G2,5% e G5,25% apresentaram maior erosão quando comparados com o grupo controle. Sobre os terços, de modo geral houve menos erosão no terço apical do que no terço cervical (p = 0,012).

Maiores concentrações de NaOCl promoveram maior erosão da dentina, não afetando a remoção da lama dentinária.

PR0036 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação Remota: 02/09 - Horário: 10h00- 12h00 - Sala: 2

Dor pós-operatória após uso de diferentes cimentos endodônticos: ensaio clínico randomizado
Oliveira PS, Paula NGN, Nogueira APA, Brito MEF, Costa CPS, Ferreira MC, Carvalho CN
Doutorado em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar a influência da obturação com cimento EndoSequence BC Sealer ou AH Plus na ocorrência e intensidade da dor pós-operatória em molares assintomáticos de pacientes com necessidade de tratamento endodôntico. Setenta pacientes foram alocados aleatoriamente para um dos grupos de material obturador em um ensaio clínico randomizado cego paralelo. Ao final da sessão de obturação, os pacientes receberam um formulário incluindo as escalas NRS-10 cm (Escala numérica de 0-10) e VAS 0-10 cm (Escala analógica visual 0-10) para avaliação do grau de dor pós-operatória (desfecho primário) nos seguintes tempos de 6 h, 12 h, 24 h e 2º e 3º dia após a obturação, e um dispositivo para avaliar a sensibilidade à mordida (desfecho secundário). Além disso, foi avaliada a ingestão de analgésicos. Os dados foram analisados por meio dos testes de Mann-Whitney, qui-quadrado de Pearson, de Friedman (comparação das médias de dor pós-obturação entre os tempos de avaliação em cada grupo), de Wilcoxon (comparação pareadas em cada grupo). Regressão de Poisson foi aplicada para mensurar a associação da dor pós-operatória e variáveis independentes. O nível de significância estabelecido para todos os testes foi de 5%. Os dados de dor pós-operatória foram analisados em 70 participantes (43 mulheres e 27 homens). Não houve diferença estatisticamente significante em relação à sensibilidade à mordida e ao consumo de analgésicos (p > 0,05).

Os cimentos AH Plus e EndoSequence BC Sealer ocasionam a mesma dor pós-operatória.