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 2464 Resumo encontrados. Mostrando de 2421 a 2430


PMI015 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da estabilidade de cor de superfícies de esmalte tratadas com infiltrantes resinosos experimentais, comercial e não tratadas
Zago JLG, Cerqueira GA, Souza AF, Falcon MA, Aguiar FHB, Marchi GM
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a estabilidade de cor de superfícies de esmalte tratadas com infiltrantes resinosos e superfícies não tratadas. O estudo foi delineado com 5 grupos (n=15): hígido (H), lesão inicial de mancha branca (MB), infiltrante resinoso comercial Icon® (I), infiltrante experimental (Bis-EMA e TEGDMA) (E), infiltrante experimental contendo 10%wt de nanohidroxiapatita (EH). Blocos de dente bovino foram submetidos à indução de lesão de mancha branca por protocolo Des-Re, durante 8 dias, e os espécimes I, E e EH foram infiltrados de acordo com o grupo. Para o protocolo de manchamento, os espécimes foram imersos em solução de café durante 28 dias. Os dados CIEL*a*b* foram obtidos utilizando espectrofotômetro, sendo realizadas leituras em três períodos: T0 (baseline), T1 (14 dias) e T2 (28 dias). A variação de cor foi calculada a partir da fórmula CIEDE2000. Teste de normalidade dos resultados utilizando Shapiro-Wilk, e então análise de variância (ANOVA one-way), seguido pelo teste Post Hoc de Bonferroni, nível de significância estabelecido em 5% (p<0,5). Nos resultados, independente do tempo, não houve diferença significativa entre os grupos H e MB; em 14 dias, H e MB diferiram estaticamente dos grupos infiltrados I, E e EH e, em 28 dias, MB diferiu de todos grupos infiltrados, e H diferiu de E e EH. A variação entre 14 e 28 dias não foi significativa para nenhum grupo.

Em conclusão, os grupos experimentais de infiltrantes resinosos tiveram desempenho similar ao do comercial, porém os três tiveram uma variação maior do que a de superfícies não tratadas.

PMI016 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Clareamento pós remineralização ou infiltração resinosa na dissimulação de lesões incipientes de cárie em esmalte bovino
Pereira TP, Landmayer K, Iatarola BO, Vertuan M, Honório HM, Magalhães AC, Nahsan FPS, Francisconi-Dos-rios LF
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se, in vitro, o efeito do clareamento como complementação à remineralização potencializada por fluoreto ou infiltração resinosa na dissimulação de Lesões de Mancha Branca (LMB). Fragmentos de 6 x 3 mm de esmalte bovino foram planificados, polidos, avaliados quanto à microdureza superficial e distribuídos em 6 grupos (n=15): L/S, F/S, F.BL/BL, I/S, I.BL/BL e C. Os espécimes do grupo C foram apenas planificados e polidos. Nos demais, na metade esquerda determinou-se uma LMB (tampão acetato 50 mM, 96 h), que não recebeu nenhum tratamento (L: lesão), ou foi apenas remineralizada (F: NaF 2%), ou apenas infiltrada (I: Icon®), ou submetida ao posterior clareamento de todo o espécime (FBL.BL e IBL.BL - Opalescence Boost 40%). Determinou-se os valores de ΔE00, ΔL, Δa e Δb (CIEDE2000) e da diferença de rugosidade superficial considerando-se como referência, em um mesmo espécime, a superfície de esmalte adjacente àquela com LMB, que foi ou não tratada e, como a referência, submetida ou não ao clareamento. Para ΔE00, ΔL, Δa e rugosidade, aplicou-se os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn, e para Δb, ANOVA a 1 fator e teste de Tukey (α=0,05). Todos os tratamentos foram capazes de mascarar as LMB. Só quando do clareamento, os valores de ΔE00 não ultrapassaram o limite de aceitabilidade de diferença de cor. A infiltração resinosa, apenas, foi capaz de minimizar a diferença de rugosidade das LMB para o esmalte adjacente.

Ora, quaisquer dos tratamentos promoveram resultados estéticos satisfatórios e, somente a infiltração resinosa, a recuperação da rugosidade superficial do esmalte.

PMI017 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Infiltração resinosa, clareamento caseiro e suas associações no mascaramento de lesões de mancha branca em esmalte bovino
Iatarola BO, Landmayer K, Pereira TP, Vertuan M, Mori RS, Magalhães AC, Francisconi-Dos-rios LF
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a diferença de cor do esmalte com lesão de mancha branca (LMB) e tratado, vs. adjacente, quando do clareamento caseiro, da infiltração resinosa e de suas associações. Fragmentos de incisivos bovinos (6 x 3 mm), planificados e polidos, foram distribuídos (conforme KHN - 50 g / 10 s) em 6 grupos (n=15): C, N.L, N.LI, B.LB, B.LIB, B.LBI. Na sua metade direita (3 x 3 mm) determinou-se uma LMB (tampão acetato 50 mM, 96 h / 37ºC), que não recebeu tratamento (L); ou foi infiltrada (H3PO4 37% / 10 s; Icon®-Dry / 30 s; Icon®- Infiltrant / 3 min + 1 min; LI); submetida a clareamento/bleaching (Opalescence PF 10% / 8 h dia / 21 dias; LB); ou, ainda, infiltrada e clareada (LIB) ou vice-e-versa (LBI). No esmalte adjacente (metade esquerda - referência, 3 x 3 mm), não foi realizado nenhum tratamento (N), ou só o clareamento (B). O esmalte dos espécimes C foi apenas planificado e polido. Determinou-se os valores de ΔE00, ΔL, Δa e Δb considerando-se, em um mesmo espécime, metade com LMB ou com LMB e tratada, menos metade referência. Os dados de ΔE00 e Δb foram avaliados por meio do teste de Kruskal-Wallis/post-hoc; os de ΔL e Δa, de ANOVA a 1 fator/Tukey (α=0,05). Todos os tratamentos foram capazes de fazer a diferença de cor (ΔE00) entre as metades dos espécimes ser equivalente àquela verificada para o grupo controle, mas só a associação de infiltração e clareamento, independentemente da ordem em que foram realizados, de fazê-la diferente daquela verificada para o grupo com lesão sem qualquer tratamento.

Assim sendo, a associação dos tratamentos é que pode melhor mascarar as lesões de mancha branca.

(Apoio: CAPES  N° 88882.376605/2019-01)
PMI018 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Inteligência artificial associada a espectroscopia FT-IR para avaliação da saliva de pacientes fumantes
Ferreira MCMSC, Magalhães VCP, Peralta FS, Castro PAA, Nogueira MS, Zezell DM, Carvalho LFCES
Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Infelizmente, a detecção de câncer no estágio inicial ainda é um desafio clínico pela falta de evidências clínicas e por conta dos exames complementares não detectarem todas as alterações celulares e histológicas para o diagnóstico precoce. Nesse contexto clínico, surge a espectroscopia de absorção no infravermelho (Espectroscopia FT-IR). Atualmente, essa técnica está sendo usada na área médica como uma técnica não invasiva de diagnóstico obtendo o resultado de forma rápida, além de auxiliar nos exames histopatológicos, sorológicos e bioquímicos pela análise de biofluidos como sangue, urina e saliva. O presente estudo objetiva-se em comparar amostras de saliva de pacientes fumantes e não fumantes por espectroscopia vibracional FT-IR, já que cerca de 80% dos casos de carcinoma espinocelular são causados pelo tabagismo. O espectrômetro utilizado foi o Espectrômetro Thermo Scientific Nicolet 6700 ATR FT-IR e a região espectral selecionada para a análise foi a de alto número de onda de 2800-3600 cm-1. Bandas de saliva características estão presentes em 2850 cm-1, 2875 cm-1, 2930 cm-1, 2959 cm-1 e corresponde a lipídeos, ácidos graxos e DNA. Utilizando o teste estatístico Support Vector Machine (SVM) conseguimos uma discriminação de 66,1% para o grupo controle e 73,7% para o grupo fumante.

Concluímos que a diferenciação entre indivíduos saudáveis e fumantes pode ser realizada por meio da análise espectral FTIR de alto número de onda e que podemos mostrar a relação das moléculas de água ligadas às biomoléculas da saliva para os grupos controle e fumante.

PMI019 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efetividade dos selantes de tratamento restaurador atraumático com cimento de ionômero de vidro acrescido de pó: estudo clínico piloto
Fontes VR, Vargas LB, Pacifico IS, Pegoraro MES, Figueiredo DR
Odontologia UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Descrever efetividade clínica do cimento de ionômero de vidro (CIV) convencional acrescido de pó, quando comparado ao de alta viscosidade nos selantes de tratamento restaurado atraumático (TRA), em molares de escolares. Estudo piloto in vivo numa Escola de Educação Básica, município da Palhoça/SC. Foram selecionadas 8 crianças, de 6 e 7 anos (exame clínico com lesões de cárie ativa nas fissuras). Avaliação inicial, escovação dentária supervisionada e realização do selante ART foram conduzidas. Uma aleatorização sequencial foi estabelecida, 1- CIV convencional modificado relação pó/líquido (2:1) e 2- CIV de alta viscosidade, independente se a criança apresentava mais de um dente para selar. Os molares foram avaliados após 15 dias e 1 mês, seguindo critérios preconizados por Frencken et al. (1996). Teste de médias e Qui-quadrado foram estimados, p<0,05. O sexo feminino recebeu mais selantes (63%). Foram selados 10 dentes (n=5/cada grupo), o dente com maior proporção de selante foi o 46 (50%), seguido do 36 (40%). Diferença estatística observada entre 15 e 30 dias para o CIV convencional modificado por pó, com 3 dentes evoluindo do critério 0 (satisfatório) para o 6 (maior parte do selante perdido) (p=0,015). Para o Vitro molar não houve diferença significativa no acompanhamento, assim como, na comparação dos dois grupos.

Sabe-se da importância das propriedades dos materiais para as práticas de Odontologia minimamente invasiva, embora houve perda do CIV convencional acrescido de pó, quando da comparação dos cimentos não houve diferença, necessitando novos estudos.

(Apoio: CNPq  N° 125501/2021-8)
LHC001 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 10h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Aspectos Moleculares da Resposta do Hospedeiro na Periodontite Apical Persistente: uma pesquisa clínico-laboratorial
Petean IBF, Silva-Sousa AC, Paula-Silva FWG, Silva RAB, Silva LAB, Antunes LS, Kuchler EC, Sousa-Neto MD
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o envolvimento de aspectos moleculares da periodontite apical persistente (PAP) ao tratamento endodôntico. Foram incluídos 423 pacientes com necrose pulpar e lesão periapical instalada no momento do tratamento. Após no mínimo um ano, 171 desses pacientes apresentaram sinais e sintomas indicativos de PAP e 252, reparo da lesão. Amostras de saliva foram coletadas como fonte de DNA, genotipadas para RANK, RANKL, OPG, TNF-α, TNFRSF1A, TNFRSF1B e SOCS-1, por PCR. Paralelamente, foram selecionados pacientes com indicação cirúrgica e foi realizada a coleta de lesões periapicais, submetidas às análises dos níveis de expressão gênica para genes relacionados à inflamação e metabolismo ósseo, bem como avaliação histopatológica, imunohistoquímica e microbiológica. Os polimorfismos rs1800629 em TNF-α e rs1054016 em RANKL estiveram associados como fator de proteção ao desenvolvimento de PAP, enquanto os demais polimorfismos não tiveram associação. Observou-se alteração na expressão de genes mediadores da inflamação e osteoclastogênese, de acordo com os genótipos dos polimorfismos associados à PAP. Na análise histopatológica, 66,7% dos casos foram diagnosticados como granuloma periapical e 33,3%, cisto periapical. As análises por imunohistoquímica evidenciaram positividade para Il1B, Il8, SOCS1 e SOCS3 nos cistos, enquanto granulomas não apresentaram marcação. Na análise microbiológica, foram isoladas quatro espécies diferentes de bactérias.

Conclui-se que polimorfismos genéticos podem ser marcadores biológicos para PAP.

LHC002 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 05/09 - Horário: 10h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Tratamento restaurador adesivo após remoção seletiva de tecido cariado: ensaio clínico randomizado de 18 meses de acompanhamento
Recchi AF, Azambuja RS, Alves LS, Jardim JJ, Maltz M
DEOPS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado e controlado teve como objetivo avaliar a performance de restaurações de resina composta após remoção seletiva de dentina amolecida (RSDA) durante um período de 18 meses. Os critérios de inclusão foram pacientes com molares permanentes e/ou pré-molares com lesões de cárie profundas (≥50% da espessura da dentina). Os tratamentos e avaliações foram realizados por 3 pesquisadores. Os dentes foram submetidos a RSDA (n=76) ou tratamento expectante (TE) (n=76). As avaliações foram realizadas com base nos critérios da FDI (World Dental Federation). Foi realizada análise de sobrevivência das restaurações e sua relação com variáveis clínicas e características sociodemográficas (modelo de regressão Weibull ajustado). O período de acompanhamento variou de 6 a 18 meses (média±DP 490,42±102,46 dias). A idade dos pacientes variou de 9 a 55 anos (média±DP 29±10,46 anos). Um total de 135 dentes (RSDA=72; TE=63) de 101 pacientes foram avaliados. Houve 4 falhas no grupo RSDA (2 perdas de restauração com necessidade de substituição e 2 fraturas marginais com necessidade de reparo) e 1 no grupo TE (fratura com necessidade de reparo). A associação entre variáveis explanatórias e falha da restauração mostrou taxas de sucesso semelhantes para TE (99,4%) e RSDA (97,9%) (p=0,16). Pacientes com gengivite (≥20% dos locais com sangramento gengival) tiveram 8,50 vezes mais risco de falha (p=0,03).

Este estudo mostrou que restaurações de resina composta sobre dentina amolecida (após RSDA) não afetam seu desempenho clínico após 18 meses. (REBEC: RBR-65NTBC)

LHC003 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 10h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Emulsão à base do óleo de C. multijulga Hayne como biomodificador da matriz dentinária: ensaio clínico randomizado e estudo ex vivo
Brasil GRL, Alves-Filho AO, Medina PO, Fujimoto LBM, Conde NCO, Toda C, Hanan SA, Bandeira MFCL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desenvolvimento tecnológico de fitoterápicos da biodiversidade brasileira pode oportunizar o acesso a um medicamento seguro, eficaz e de qualidade. Após a emulsão à base do óleo de copaíba (C. multijuga Hayne) ter sido testada in vitro e in vivo (em animais) com sucesso, o objetivo do presente estudo foi analisar a sua eficácia e segurança na matriz dentinária por meio de um ensaio clínico randomizado (ECR) em dentes decíduos e avaliar a morfologia da camada híbrida formada, através de um estudo ex vivo. No ECR, foram usados em 27 dentes decíduos a emulsão de copaíba (GEC), o digluconato de clorexidina a 2% (GCLX) - controle positivo e a água destilada (GC1) - controle negativo, comparados por meio de acompanhamento clínico e radiográfico durante 2 anos. No estudo ex vivo, avaliou-se a superfície dentinária dos dentes decíduos esfoliados por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise histológica e microscopia eletrônica de transmissão (MET). No ECR, observou-se ausência de sinais clínicos e radiográficos desfavoráveis em todos os grupos testados, além do aumento da espessura dentinária, após três meses. Dois dentes esfoliados, um do GEC e um do GCLX, foram analisados. No MEV, constatou-se nas paredes circundantes uma ligação mais regular entre a interface dentina/resina, enquanto na de fundo houve a presença de gaps, sendo estes maiores no GCLX. Na análise histológica e no MET, observou-se íntegra ligação entre a camada híbrida e a dentina.

A emulsão de copaíba pode ser usada como um biomodificador dentinário, sendo segura e eficaz para uso clínico.

LHC004 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 05/09 - Horário: 10h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Exatidão de um dispositivo na passividade e adaptação de infraestruturas CAD-CAM: modelo convencional versus impresso
Pereira ALC, Gomes JML, Campos MFTP, Medeiros AKB, Tôrres ACSP, Pellizzer EP, Carreiro AFP
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a exatidão de um dispositivo para escaneamento de múltiplos implantes na confecção de infraestruturas, através da passividade e adaptação no modelo convencional e impresso. Foram incluídos 10 usuários de prótese provisória mandibular do tipo total fixa implantossuportada retida por 4 implantes. Estes foram submetidos a 2 métodos de moldagem: convencional (C) e digital (P), sendo este último, por meio de um novo dispositivo (BR1020190262656). As imagens digitais foram utilizadas para o planejamento digital das infraestruturas, seguido da fresagem. Estas foram avaliadas quanto a passividade (clínica) e adaptação (laboratorial), utilizando 3 testes (parafuso único, todos os parafusos apertados e apertamento intercalado). O teste de Kruskal-Wallis, com correção de Bonferroni (p<0,0083), foi empregado para avaliar a exatidão do dispositivo na desadaptação das infraestruturas nos modelos C e P. O teste de Friedman para avaliar o efeito do tipo de teste (p<0,05) e Wilcoxon para identificar as diferenças grupo a grupo (correção de Bonferroni: p=0,0167). A ausência de interferências e espaços entre a infraestrutura/minipilares, bem como estabilidade, foram observadas clinicamente. Na análise laboratorial, observou-se maiores desajustes da infraestrutura no modelo P, quando o teste do parafuso único foi aplicado, maiores desajustes quando a infraestrutura foi aparafusada no modelo P, comparando com os 3 testes e o modelo C.

O dispositivo mostrou-se preciso para a confecção de infraestruturas passivas e adaptadas, e o modelo C foi mais exato que o P.

(Apoio: CAPES  N° 88887.531281/2020-00)
LHI001 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 09h30 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia da crioterapia intracanal na prevenção da dor pós operatoria em tratamento endodontico com e sem alargamento foraminal
Iparraguirre Nunovero MF, Duarte MAH, Silva-Neto UX, Westphalen VPD, Segato AVK, Carneiro E
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo se propõe a avaliar o efeito da crioterapia na prevenção da dor após tratamento endodôntico com e sem alargamento foraminal. Foram tratados 120 dentes de pacientes com indicação de tratamento endodôntico por necrose pulpar, distribuídos em 4 grupos: Controle, Crioterapia, Alargamento foraminal e Alargamento foraminal + Crioterapia. Antes da indução da anestesia local, foi utilizada a Escala Visual Analógica para registrar a dor pre e pós operatoria dos pacientes. O comprimento de trabalho foi estabelecido, utilizando localizador apical eletrônico, a 1mm aquém da marca 0,0 no display do localizador. O preparo do canal foi realizado utilizando instrumento 50.05. Nos grupos de alargamento foi utilizada uma lima tipo K #40 até a marca 0,0 no display do localizador. Nos grupos de crioterapia foi realizada uma irrigação final utilizando 20 mL de soro fisiológico esfriado a uma temperatura de 2 graus centigrados. A obturação foi feita com cone único calibrado. A dor pós-operatória foi verificada às 6, 12, 24, 48 e 72 horas e 7 dias após o tratamento endodôntico. Todos os grupos experimentais apresentaram aumento do nível de dor pós-operatória nas primeiras 6 horas, que começou a diminuir após 12 horas. Houve diferença estatisticamente significativa entre o alargamento foraminal com a crioterapia e o controle no período de 6 horas ( p<0.05). Nos demais períodos estudados não houve diferença entre crioterapia e a realização ou não alargamento foraminal

A crioterapia não influenciou na dor pós operatória, independendo da realização ou não do alargamento foraminal.