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Resumo encontrados. Mostrando de 2201 a
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RCR118 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Genes potencialmente associados a qualidade de vida relacionada à saúde bucal: um estudo bibliométrico
Bonelli JM, Castilho T, Antunes LS, Antunes LAA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou realizar uma analise bibliométrica sobre genes potencialmente associados a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) discutindo estado da arte e perspectivas futuras. Para isso foi realizada uma pesquisa na base de dados Scopus, utilizando as palavras "Oral health", "Quality of life", "Genetics" sem restrição de ano ou idioma. Foram analisados dados bibliométricos no software VOSviewer versão 1.6.18 sobre números de artigos publicados por ano; revistas, autores e países que mais publicaram e citados; bem como as palavras chaves mais utilizadas. Um total de 40 artigos relacionados com o tema foram encontrados, no entanto apenas 6 abordavam genes como potencial biomarcadores para a QVRSB. A primeira publicação na temática foi em 2018. As revistas com mais publicações e mais citadas foi a "Brazilian Oral Research" e "Special care in dentistry". Os países que mais publicaram foram Brasil e Alemanha que apresentam coparticipação nas investigações científicas. Os autores que mais publicaram e citados foram Kuchler E.C., Scariot R., Antunes L.A.A e Antunes L.S. Os genes estudados formam TNF-α MTR, MTRR, TGFβ1, IL1A, IL6, IL10, IL1RN, ANKK1, DRD2.
Novos insights sobre conexão de variáveis biológicas e comportamentais no campo da odontologia foram recentemente avaliados. Como perspectiva futura as descobertas necessitam de novos experimentos e esforços de replicação em outras populações.
(Apoio: FAPs - FAPRJ)
RCR119 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Odontologia do esporte no âmbito da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica: Uma revisão bibliométrica nos anais da SBPqO
Parada MCS, Jural LA, Costa MP, Silva LLA, Magno MB, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A odontologia do esporte (OE) foi reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia em 2015 e tem se mostrado de grande valia para a saúde bucal de atletas. Objetivou-se avaliar a tendência de pesquisas sobre OE no âmbito da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO) entre os anos de 2015 e 2022. Realizou-se uma busca nos anais das Reuniões Anuais da SBPqO, localizando resumos incluindo os seguintes termos: Doping/Esporte/Protetor bucal/Atleta/Odontologia do esporte. Tabularam-se dados relacionados ao ano, temática do estudo, público-alvo, tipo de estudo, fomento e esportes abordados. Localizaram-se 95 resumos, dentre os quais 85 foram incluídos na revisão bibliométrica, sendo a maioria apresentados em 2019 (n=25, 29,4%). O Protetor bucal foi a temática mais abordada (n=26; 30,5%), sendo a maioria observacional do tipo transversal (n=45, 52,9%). O público-alvo predominante foi o de os atletas (n=65; 76,4%), no entanto professores, dentistas e outros profissionais da saúde também foram identificados. Dentre os resumos selecionados, 42 (49,4%) abordaram modalidades esportivas específicas, sendo o Futebol (n=10; 11,5%) a predominante. As categorias que mais receberam trabalhos sobre o tema foram as de Painel Aspirante e efetivo (n=41; 48,2%) e apenas 25 (29,7%) tiveram fomento de pesquisa publicamente expressos.
Conclui-se que a Odontologia do Esporte é um tema que está sendo estudado pelos membros da SBPqO ao longo dos últimos anos. No entanto estudos com diferentes delineamentos, temáticas e modalidades esportivas devem ser estimulados.
(Apoio: CNPq N° 310225/2020-5 | CAPES N° DS 001 | PIBIC - UFRJ)
RCR120 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
A importância do Cirurgião Dentista em casos de violência contra o idoso
Maica BA, Roncada JPS, Araujo IS, Stolf SC, Barros BAC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura sobre o papel do Cirurgião Dentista em casos de violência contra o idoso e a notificação compulsória. A violência pode ser física, negligência ou abandono, patrimonial, sexual e psicológica. No caso de idosos, o abuso psicológico e abandono são mais frequentes. O correto diagnóstico e a notificação às autoridades permitem a atualização dos dados e, consequentemente, a proteção e prevenção pela identificação de fatores de risco. A idade avançada e a fragilidade aumentam o risco de violência. Em geral os familiares são os principais agressores, na maioria filhos do sexo masculino e cônjuges. Durante a consulta odontológica é importante a identificação dos sinais de agressão, especialmente lesões orofaciais. A notificação compulsória de casos suspeitos ou confirmados de violência contra idosos é prevista pela Portaria nº 104 do Ministério da Saúde, de 25 de janeiro de 2011. Os casos devem ser notificados à Vigilância Epidemiológica e é medida obrigatória e fundamental para obter estatísticas precisas, conhecer o perfil da violência e assim permitir ações institucionais de prevenção e controle. Os entraves à notificação se dão pela falta de treinamento do profissional em identificar casos suspeitos ou de violência, por ignorarem o mecanismo de notificação e sua obrigatoriedade, além de desconhecerem a segurança legal para a quebra de sigilo.
Os profissionais carecem de preparo adequado para notificar de maneira correta, sendo necessária melhor abordagem durante o processo formativo.
RCR121 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Papo de Ciência - Difundindo ciência em benefício da saúde
Camargo MMP, Segundo ASG
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O projeto "Papo de Ciência" é um canal no Instagram para divulgar conhecimentos científicos na área de saúde para crianças e adolescentes por meio de vídeos curtos e informativos. A ideia é que os jovens possam aprender de forma descontraída e interativa, esclarecendo suas dúvidas sobre saúde bucal e geral e aumentando seu interesse por ciência. O projeto é desenvolvido por alunos de graduação da Faculdade São Leopoldo Mandic, sob a orientação de professores. Para a produção dos vídeos são definidos temas com base nas dúvidas de crianças e adolescentes sobre saúde, e a abordagem é realizada de forma clara e didática com roteiro definido pelos alunos com base em [pesquisa da literatura. Nosso canal conta com 27 vídeos publicados, com temas como: "O dentista é amigo da fada dos dentes?", "O Brasil já teve um Prêmio Nobel?" e "Como funciona as vacinas?". Os vídeos já alcançaram mais de 15 mil visualizações e 4 mil seguidores no canal , demonstrando o sucesso da iniciativa. Alguns vídeos também já possuem legendas em Libras, aumentando a acessibilidade e inclusão social do projeto.
O "Papo de Ciência" tem se mostrado uma iniciativa bem-sucedida na divulgação de conhecimentos científicos na área de saúde por meio de uma linguagem acessível e descontraída, o projeto tem despertado o interesse dos jovens por ciência e contribuído para a conscientização sobre a importância da saúde bucal e geral. O Papo de Ciência tem participado a 2 anos da Semana nacional de Ciência e Tecnologia com apoio do CNPQ e MCTI.
RCR122 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Odontogeriatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Toda Boca Tem Um Corpo
Nóbrega KHS, Campos KR, Guardieiro B, Negreiros RM, Kallás MS
Especialização de Prótese Dentária CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Olá, você sabe por que Toda Boca Tem Um Corpo? Bem-vindos a este canal. Ele foi feito para dividir, divulgar e discutir conteúdos sobre a relação entre saúde bucal e saúde geral. Eu sou Kaio, especialista em Estomatologia pelo AC Camargo e especializando em prótese pelo SENAC. E tenho a honra de participar da nova temporada, que é sobre Odontogeriatria. E todos são nossos convidados especiais! Temos uma seção para discutir artigos, como um que trata de conceitos para o plano de tratamento do paciente idoso, que faz parte do nosso dia a dia, tanto no consultório, no hospital ou em home care. Como você responde ao familiar: "Minha mãe não se alimenta mais pela boca, ela ainda precisa usar dentaduras?" "A falta de dentes pode causar isolamento social?" Você sabe como tratar um paciente com história de Delirium? Aqui você vai encontrar essas respostas. A idealizadora deste canal é a professora Dra. Monira Samaan Kallás, que é dentista no núcleo avançado de geriatria do hospital Sírio Libanês, onde atual com ensino e pesquisa. Estão conosco nessa temporada Dra. Renata Matalon, professora na fundecto USP e dentista no Hcor, em São Paulo, Bruno Guardieiro, doutor em ciências da saúde pela FMUSP, e Katia Regina, mestranda em Gerontologia pela USP. E finalizo com a seção Toda Boca Tem Um Corpo filosofa, com Cecília Meirelles: "Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.
E é assim que o Toda Boca Tem Um Corpo vem sendo construído: por todos e para todos que estudam e divulgam uma odontologia onde a boca está integrada com o corpo.
RCR123 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Odontogeriatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Idadismo no contexto odontológico: revisão de escopo
Botacin LA, Menezes EEG, Nogueira TE
Faculdade de Odontologia da UFG UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O idadismo é o preconceito, discriminação ou estereótipo relacionado à idade. O objetivo desta revisão de escopo foi mapear a literatura acerca de estudos que abordaram o idadismo no âmbito odontológico. O protocolo do estudo foi elaborado de acordo com o manual do Joanna Briggs Institute e registrado na plataforma Open Science Framework. Foram incluídas publicações que avaliaram o idadismo no contexto odontológico, sem restrição de idioma e data. A estratégia de busca foi elaborada com auxílio de uma bibliotecária experiente e a busca conduzida em Abril de 2023. Onze bases de dados foram consideradas, incluindo MEDLINE via Pubmed, EMBASE e bases de literatura cinzenta. Os registros localizados foram adicionados ao Rayyan para remoção das duplicatas e posterior leitura de títulos e resumos por duas revisoras independentes, sendo as discordâncias decididas por um terceiro revisor. Dentre os 261 registros localizados, 38 foram incluídos e lidos na íntegra, seguido da extração de dados e posterior elaboração de síntese narrativa/descritiva. A maioria dos estudos (60,5%) foi publicada nos últimos 5 anos. O idadismo direcionado a pessoas idosas foi o mais frequentemente avaliado, em sua maioria em estudos transversais tendo como amostra estudantes de Odontologia. Oito das publicações referem-se à construção e validação de uma escala para avaliação do idadismo em estudantes de Odontologia.
Conclui-se que o idadismo é um tópico de interesse crescente na Odontologia. No entanto, nota-se escassez de estudos abordando intervenções para mitigar este tipo de preconceito.
RCR124 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
9 - Odontogeriatria
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Um efeito inesperado do tratamento do distúrbio respiratório do sono - relato de caso
Mendes V, Azevedo LH, Zezell DM
Centro de Lasers e Aplicações USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Alguns trabalhos tem vinculado de forma questionável, a nômina de tratamento do ronco à abordagem terapêutica para tratamento dos distúrbios respiratórios do sono (DRS). Este trabalho busca verificar se os resultados obtidos de melhora no quadro respiratório com o tratamento do DRS, levam sempre à melhora do ronco. De acordo com a polissonografia e achados clínicos, o paciente do sexo masculino, 39 anos de idade, apresentava quadro compatível com ronco primário. Recebeu tratamento não ablativo com lasers Nd:YAG e Er:YAG em três sessões de aproximadamente 20 minutos, nos momentos 0, 14 e 28 dias. O paciente foi avaliado por exame de polissonografia, antes e após o tratamento. Apesar da melhora nos parâmetros de índice de dessaturação de oxihemoglobina (IDO: de 3,7 para 3,1) e saturação mínima de oxihemoglobina (SpO2: de 84% para 90%), que indicam melhora do quadro respiratório, houve piora da roncopatia (tempo de sono com ronco: de 3% para 13%), visto que a complacência tecidual é apenas um dos fatores de risco para o surgimento e progressão dos DRS.
Com os resultados obtidos, notamos que o remodelamento tecidual pelo tratamento do DRS com lasers, favorece o restabelecimento da patência faríngea, melhorando o fluxo aéreo da respiração durante o sono, observado pela melhora nos parâmetros de saturação de oxihemoglobina em polissonografia, podendo entretanto, aumentar o evento ruidoso. Portanto, o ronco pode ser visto como sinal clínico do distúrbio respiratório do sono, mas não deve ser utilizado como parâmetro exclusivo de avaliação do tratamento ou progressão da doença.
(Apoio: FAPESP N° 17/50332-0 e 21/00633-0 | CNPq INCT; MCTI/CNPq Sisfoton N° 465763/2014, PQ 309902/2017-7, 440228/2021-2 | FOTONA BRASIL)
RCR125 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Barreira de Zircônia customizadas 3D para regeneração óssea guiada. Série de casos
Lima RSP, Barrio RAL, Cardoso LC, Gouvea CS, Albuquerque NLS, Hyppolito A, Marão HF
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta série de casos se propõe a avaliar clinicamente a regeneração óssea realizada com barreiras de zircônia customizadas 3D. Cinco pacientes saudáveis com atrofia óssea grave (3 maxilas anterior, 1 maxila posterior - lado direito e 1 mandíbula posterior - lado esquerdo) foram selecionados para o procedimento de regeneração óssea guiada (ROG) com uma barreira de zircônia. Para cada paciente foi solicitado a tomografia computadorizada com imagens em DICON e foi feito escaneamento intra-oral (imagem STL). O planejamento reverso foi realizado inicialmente inserindo e alinhando os arquivos de escaneamento intra-oral e tomografia no software Nemo 3D. Assim, foi feito o enceramento das futuras próteses, e posteriormente o posicionamento dos implantes dentários à 4 mm da futura margem gengival. Desta forma, foi desenhado a barreira de zircônia seguindo os parâmetros do limite da crista óssea interproximal como limite para ganho ósseo vertical. As barreiras foram fresadas em zircônia monolítica. Foi utilizada para a ROG, osso autógeno particulado misturado com biomaterial osteocondutor xenógeno, a barreira de zircônia e parafusos de fixação. Após 6 meses, a barreira foi removida e os implantes dentários foram instalados. Em nenhuma cirurgia houve complicação trans e pós-operatória e não houve exposição da barreira de zircônia. Em todos os casos foi possível observar grande quantidade de formação de tecido ósseo.
As barreiras de zircônia 3D customizadas confirmaram um excelente desempenho clínico e foram eficazes para o ganho de tecido ósseo tridimensional.
RCR126 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Síntese de hidroxiapatita natural derivada de resíduos de peixes para reparo ósseo: uma revisão integrativa
Nogueira MAC, Anjos LM, Rocha AO, Leal GM, Vitali FC, Souza JCM, Henriques BAPC, Cruz ACC
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre a síntese de hidroxiapatita (HAp) derivada de resíduos de peixes com potencial uso no processo de reparo ósseo. Em novembro de 2022 foi realizada uma busca eletrônica no PubMed utilizando uma combinação de palavras-chave com operadores booleanos. A busca foi realizada por dois pesquisadores. Para seleção dos estudos foram realizadas leituras do título, resumo ou texto completo. A busca inicial resultou em 430 artigos, dos quais 29 artigos foram incluídos nesta revisão por se enquadrarem nos critérios de elegibilidade. Os principais resíduos de peixes utilizadas para obtenção da HAp foram escamas e espinhas, contudo, estudos reportaram também a utilização de dentes e mandíbulas. A rota de sintetização mais utilizada foi a calcinação, sendo feita em temperaturas que variavam de 800 a 1.300 °C. A razão Ca/P variou de 1,17 a 2,48. A obtenção de HAp associada a presença de fosfato tricálcico (TCP) foi obtida em 15 estudos. Os principais oligoelementos indicados formam magnésio (Mg) e sódio (Na). A viabilidade celular em contato com fibroblastos gengivais humanos não indicou citotoxicidade. A colocação de arcabouços de HAp de resíduos de peixe em um defeito na calvária modelo de camundongo indicou formação óssea.
A presença de oligoelementos e TCP associados à HAp desempenha um papel favorável na formação óssea, sendo Mg e Na os elementos mais presentes. Estudos in vitro e in vivo demonstraram a biocompatibilidade celular da hidroxiapatita derivada de resíduos de peixes, bem como a atividade osteogênica.
RCR127 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação histológica da osseointegração de implantes dentários em levantamento de seio maxilar: Uma revisão de literatura
Comassetto MC, Zanatta FB, Antoniazzi RP
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo é revisar a literatura quanto aos resultados histológicos do contato osso-implante (BIC) de implantes dentários instalados após elevação do assoalho do seio maxilar (ESM) em humanos. Seis bases de dados eletrônicas foram pesquisadas. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados controlados e ensaios não randomizados controlados, com no mínimo 5 participantes. Um total de 9 estudos, com 205 implantes e tempo de cicatrização entre 2 e 12 meses foram avaliados. A maioria dos estudos incluíram participantes saudáveis, com idades entre 48 e 67 anos. A mediana do BIC foi 44,0% (variando entre 8,0% e 93,5%). Implantes texturizados em seios maxilares com enxerto autógeno apresentaram maiores médias de BIC. Somente um estudo realizou ESM com implantes imediatos com carga, mostrando um BIC menor que os estudos sem carga.
Apesar da grande heterogeneidade, limitada qualidade e número reduzido de estudos, pode-se concluir que as superfícies usinadas apresentaram os piores resultados de cicatrização. No entanto, a osseointegração parece ser melhorada com enxertos autógenos e períodos de cicatrização mais longos em implantes instalados após levantamento de seio maxilar.