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 2469 Resumo encontrados. Mostrando de 2081 a 2090


PLN014 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação histomorfométrica da cerâmica fosfato de cálcio bifásica em defeitos ósseos cirúrgicos alveolares: estudo em ratos
Albuquerque VN, Resende DF, Mendes PA, Pinho MF, Silveira JM, Souza PEA, Pinto Júnior AAC, Zenóbio EG
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os biomateriais biocompatíveis buscam a substituição de tecidos vivos perdidos ou danificados. A aplicação das cerâmicas fosfato de cálcio bifásica (CFCB) é estudada devido à sua composição química semelhante ao osso natural, que não provoca reação imunológica ou resposta irritativa e possui excelente habilidade osteocondutora. Este estudo avaliou o comportamento biológico da CFCB em relação ao tecido ósseo após o preenchimento de defeitos ósseos cirúrgicos alveolares em ratos através histomorfometria. Foram utilizados 12 ratos machos Wistar e a amostra foi composta de 24 defeitos, sendo 12 para o grupo controle e 12 para o grupo experimental em um modelo de boca dividida. Os defeitos ósseos do grupo experimental foram preenchidos com a CFCB e os do grupo controle preenchidos naturalmente por coágulo. Após os períodos de 7, 15 e 60 dias foram realizados os sacrifícios dos animais e o protocolo de rotina histológica. Observou-se que no período de 15 dias para 60 dias no grupo controle não houve alteração da densidade de matriz óssea mineralizada estatisticamente significante, o que mostra que no período de 15 dias o processo de reparo já atingiu um nível de formação óssea. No grupo experimental somente após 60 dias houve uma maior quantidade de osso mineralizado. A CFCB demonstrou ser biocompatível e osseointegrável, embora no período final experimental tenha sido observado pouca redução em seu volume.

Este estudo concluiu que a presença da CFCB não aumentou a densidade óssea e causou um atraso no tempo de reparo e formação óssea no grupo experimental.

(Apoio: CAPES  |  FIP PUCMINAS)
PLN015 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da estabilidade de duas superfícies de implantes em áreas enxertadas com diferentes biomateriais. Estudo pré-clínico em coelhos
Queiroz ND, Correia IEAS, Cardoso RC, Balderrama IF, Oliveira GJPL, Faeda RS, Marcantonio-Junior E
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O sucesso na reabilitação de pacientes edêntulos com implantes dentários depende do volume ósseo remanescente. Para superar essa limitação, técnicas cirúrgicas, biomateriais como substitutos ósseos e novas tecnologias para modificação da superfície do implante dentário têm sido empregados. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi observar a influência da superfície hidrofílica do implante em área enxertada com substitutos ósseos de origem bovina e sintética em comparação à superfície do implante com tratamento tradicional em área enxertada com os mesmos materiais. Foram realizados 64 defeitos ósseos nas tíbias de 16 coelhos e enxertados, metade com Cerabone® e a outra metade com Maxresorb®. Após 60 dias, foram instalados 64 implantes, sendo 32 com superfície Acqua® e 32 com superfície Neoporos®. Os implantes foram avaliados quanto à sua estabilidade por meio de análise de frequência de ressonância no momento da instalação e após 15 e 30 dias. Os resultados indicaram um aumento na estabilidade primária em ambas as superfícies durante os períodos de acompanhamento de 15 e 30 dias, em comparação com o período inicial. No entanto, não foram observadas diferenças significativas entre as áreas enxertadas com os materiais de origem bovina e sintética. Além disso, não houve diferenças estatisticamente significativas detectadas entre as superfícies Acqua® e Neoporos®.

Portanto, conclui-se que nenhuma das superfícies influenciou a estabilidade dos implantes em áreas enxertadas com substitutos ósseos de origem bovina e sintética.

PLN016 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Modulação da resposta de osteoblastos expostos ao ácido zoledrônico por meio de funcionalização de discos de titânio
Ribeiro IM, Pansani TN, Cardoso LM, de-Souza-Costa CA, Basso FG
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A instalação de implantes em pacientes sob terapia com bisfosfonatos pode resultar em falha no processo de reparo. Este efeito pode ocorrer por exacerbação da resposta inflamatória no local do implante, caracterizada pelo aumento da concentração de citocinas pro-inflamatórias e metaloproteinases da matriz. A modificação e funcionalização da superfície de titânio (Ti) pode favorecer a interação das células ósseas com os implantes, acelerando o processo de reparo peri-implantar. Assim, este estudo avaliou o efeito do uso de colágeno para funcionalização de discos de Ti alcalinizados, associado ou não a um bioflavonóide, sobre a resposta de osteoblastos expostos ao ácido zoledrônico (AZ). Para isso, discos de Ti foram alcalinizados com hidróxido de sódio (NaOH 5M) por 24 horas a 60oC e funcionalizados com colágeno tipo I (1mg/mL), contendo ou não naringenina (NA - 10ug/mL). Então, após cultivar osteoblastos (SaOs-2) sobre os discos de Ti (2x104 células/disco), essas células foram expostas ao AZ (5uM) por 48 horas. Ao final, as células foram avaliadas quanto a adesão, síntese de interleucina 6 (IL-6) e metaloproteinase da matriz-2 (MMP-2). Na presença do AZ, a adesão celular foi prejudicada; no entanto, um maior número de células se aderiu sobre a superfície de discos de Ti funcionalizados. A síntese de mediadores inflamatórios foi maior para as células expostas ao AZ, sendo que a presença da NA modulou negativamente este efeito.

Foi possível concluir que a funcionalização de discos de Ti com NA pode modular positivamente o comportamento dos osteoblastos expostos ao AZ.

PLN017 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Síntese de composto bifásico derivada de resíduos de anchova: reciclagem e transformação em biomaterial com potencial para reparação óssea
Anjos LM, Souza JCM, Henriques BAPC
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho teve como objetivo produzir um biomaterial bifásico natural composto por hidroxiapatita (Hap) e fosfato tricálcico (TCP) a partir de resíduos de anchova (Pomatomus saltator) como potencial utilização na reparação de defeitos ósseos em odontologia. Para atingir o objetivo proposto, espinhas e escamas de anchova foram fervidas, limpas manualmente e pré-tratadas separadamente por imersão em hidróxido de sódio (NaOH). Após o pré-tratamento, os resíduos foram secos em estufa a 80 °C e moídos em almofariz de ágata. O pó obtido foi calcinado a 800 °C por 5 h com taxa de aquecimento de 10 °C/min. O material sintetizado foi então caracterizado por meio da análise granulométrica, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia dispersiva de energia, espectroscopia de infravermelho e difração de raios X. Os grupos apresentaram partículas com 4,25 e 14,81 µm para os resíduos de espinha e escama, respectivamente. A razão Ca/P foi de 1,77 para o material obtido de escamas e 3,64 para o material oriundo dos resíduos de espinha. Foi evidenciado a presença de magnésio e sódio em ambos os grupos, considerados oligoelementos importantes no reparo ósseo. Grupos funcionais condizentes com a presença de Hap TCP foram identificados pela análise de espectroscopia no infravermelho nos grupos espinha e escama. Na análise de difração de raio X foi identificado TCP em ambos os grupos.

A síntese de Hap e TCP derivada de resíduos de anchova resultou na produção de um biomaterial com composição química e características morfológicas com potencial uso para reparação óssea.

(Apoio: CAPES)
PLN018 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação microtomográfica de substitutos sintéticos em bloco associados a microenxertos no reparo de defeitos ósseos
Gonçalves LS, Rodríguez EAM, Barbosa ACL, Taba-Junior M, Palioto DB, Messora MR, Furlaneto FAC, Souza SLS
DCTBMF UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a eficácia de dois substitutos ósseos sintéticos em bloco, associados ou não a microenxertos de periósteo, no reparo ósseo em defeitos críticos em calvária de ratos, por meio de análise microtomográfica (microCT). Foram utilizados 60 ratos (Sprague Dawley), divididos aleatoriamente em cinco grupos (n = 12), subdivididos em dois tempos de eutanásia, 30 e 60 dias. Grupos: GC - o defeito foi preenchido com coágulo sanguíneo; GB-TCP - bloco customizado de β-TCP (beta fosfato tricálcico). GB-TCP+RIG - bloco customizado de β-TCP + microenxerto autógeno de periósteo (sistema Rigenera®); GHA: bloco customizado de hidroxiapatita (HA); GHA+RIG: bloco customizado de HA + microenxerto autógeno de periósteo. Após a eutanásia, removeu-se a área do defeito cirúrgico original e dos tecidos circunjacentes, para análise por microCT. Entre os grupos testados e GC, houve diferença significante em relação à porcentagem de volume ósseo/volume total (BV/TV), densidade óssea de superfície (BS/TV), número de trabéculas (Tb.N) e porosidade total (Po.Tot) tanto aos 30 como aos 60 dias. O GB-TCP apresentou diferenças significantes para G-HA aos 30 dias em relação a BV/TV, Tb.N e Po.Tot; aos 60 dias, não houve diferenças significantes entre os diferentes blocos sintéticos.

Os substitutos ósseos sintéticos em bloco apresentaram melhor reparo ósseo em relação ao grupo controle, a associação a microenxertos de periósteo não apresentou benefícios complementares, e o substituto em bloco de β-TCP mostrou melhores parâmetros tomográficos aos 30 dias em relação ao bloco de HA.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/04468-3)
PLN019 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Revestimento catiônico para implantes dentários: mudança de carga do titânio como estratégia antimicrobiana e anticorrosiva
Silva JPS, Costa RC, Nagay BE, Borges MHR, Sacramento CM, Cruz NC, Ruiz KGS, Barão VAR
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As infecções peri-implantares e a degradação eletroquímica do titânio (Ti) sāo causas de falha nas terapias com implantes dentários. Objetivou-se desenvolver um revestimento catiônico pelo aumento de carga positiva na superfície de Ti e avaliar seu efeito para uso em implantes. O revestimento catiônico foi produzido por: 1) alcalinização - o plasma eletrolítico de oxidação (PEO) foi testado como via de incorporação do grupo funcional (-OH) à superfície de Ti ou tratamento hidrotérmico (HT) tradicional, 2) silanizaçāo com aminopropil-trietoxissilano (APTES). Cinco grupos (Ti não tratado, HT, PEO, HT+APTES e PEO+APTES) foram avaliados em relação a ensaios de caracterização superficial, eletroquímicos, microbiológicos e biológicos. Micro-topografias complexas com diferentes rugosidades superficiais foram obtidas após alcalinização. Após a silanização, a superfície tornou-se hidrofóbica e os elementos químicos encontrados demonstram o aumento de cátions na superfície, sendo confirmado por espectroscopia de fotoelétrons excitados por raio X. Essa alteração na superfície permitiu maior resistência à corrosão e potencial antimicrobiano para adesão (1 h) e formação de biofilme (24 h) em cepas de Staphylococcus aureus. Todas as superfícies se mostraram citocompativeis para células pré-osteoblásticas (MC3T3-E1).

O revestimento catiônico desenvolvido via PEO é promissor com relevantes propriedades para aplicação em superfícies de implantes, tais como resistência à corrosão, efeito antimicrobiano e citocompatibilidade.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PLN020 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Polímeros impressos responsivos ao pH para liberação controlada de folato: uma nova imunoterapia para infecções peri-implantares
Costa RC, Nagay BE, Sacramento CM, Ruiz KGS, Faverani LP, Bertolini MME, Souza JGS, Barão VAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O folato (FT) é um importante imunomodulador para distúrbios inflamatórios. Portanto, objetivou-se desenvolver um polímero biodegradável de policaprolactona (PCL) com FT produzido por impressāo molecular (MIP) para liberaçāo controlado por pH. Ensaios in sílico, in vitro e in vivo foram conduzidos. O polímero experimental (PCL-MIP@FT) foi caracterizado quanto à morfologia, estrutura molecular, temperatura de degradaçāo, perda de massa e liberaçāo de FT. Ensaios microbiológicos (concentração inibitória mínima, viabilidade e nanoadesāo bacteriana) foram realizados. A citocompatibilidade e o mecanismo do FT na expressão de citocinas pró-inflamatórias em fibroblastos gengivais humanos (FGH) foi analisada por RT-PCR. A toxicidade sistêmica do FT foi identificada em modelo de larva (Galleria mellonellla). A biocompatibilidade do PCL-MIP@FT foi confirmada in vivo utilizando um modelo subcutâneo em ratos. O PCL-MIP@FT demonstrou morfologia complexa, com baixa taxa de degradação e liberação sustentada de FT (~100 ug/mL) por até 10 dias em condições ácida (pH 4,5). O FT entre 100-500 ug mostrou citocompatibilidade (>80% viabilidade) e baixa toxicidade sistêmica (~99% de sobrevivência). A inflamação em FGH induz a expressão de receptores de FT com reduçāo da expressão de citocinas pela ligação com FT. A administração local de FT acelerou a cicatrização tecidual e modulou a resposta inflamatória in vivo.

O PCL-MIP@FT recém-desenvolvido é biodegradável por pH, biocompatível e imunomodulador, podendo beneficiar pacientes com infecções peri-implantares.

PLN021 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação Química e Morfológica da Associação de Duas Matrizes Aloplásticas Osteocondutivas com Moléculas Osteoindutivas
Resende DF, Albuquerque VN, Cançado RF, Carvalho MB, Vono FM, Silva VEA, Zenóbio EG, Abreu FAM
odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A literatura científica ainda discute a escolha do biomaterial a ser utilizado nas técnicas de enxerto ósseo. A associação de biomateriais condutores e indutores têm se apresentado como uma estratégia promissora. Este trabalho buscou avaliar a interação superficial da associação de biomateriais aloplásticos com um indutor e verificar se a alteração morfológica de biomateriais pode alterar a adesão de moléculas indutoras. Foram selecionados dois biomateriais condutores aloplásticos disponíveis comercialmente, um formado por hidroxiapatita (HA) pura e outro bifásico, apresentando em sua composição a proporção de 60% de HA e 40% de β-tricálcio fosfato, que foram associados a uma matriz derivada do esmalte, como um biomaterial indutor. Para controle, cada biomaterial condutor foi testado quanto à sua aglutinação, com o indutor na proporção de 1:1. As amostras, controle e testes foram preparados em triplicata. A morfologia foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), a composição química por Espectroscopia de Dispersão de Energia (EDS) e a distribuição química por MAPA. Apesar de serem constituídos por moléculas de cálcio e fosfato revestidas com oxigênio, esses biomateriais apresentam diferenças em sua morfologia, o que reflete uma diferença na aglutinação e carga superficial quando associados ao biomaterial indutor.

Sugere-se que a presença de poros e uma superfície irregular contribuam para uma melhor aglutinação. A distribuição molecular na superfície sugere o oxigênio como um agente de ligação entre o biomaterial indutor e o condutor.

(Apoio: FIP PUCMINAS)
PLN022 - Painel Prêmio Plenum de Inovação Tecnológica em Biomateriais
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise tomográfica de enxertos ósseos comparando bloco de osso autógeno e osso xenogênico colagenado, um ensaio clínico randomizado
Soares HH, Sapata VM, Conde MC, Fonseca MA, Villar CC, Romito GA
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparamos a performance do Bloco de Osso Xenogênico Colagenado (BOXC) para reconstrução horizontal do rebordo alveolar atrofiado, comparado com o Bloco de Osso Autógeno (BOA), através da análise tomográfica. Os pacientes foram dividos em Teste: N= 32 - BOXC (Bloco de Osso Xenogênico Colagenado) + MOBD (Mineral de Osso Bovino Desproteinizado, Geistlich Bio-Oss®) + MC (Membrana de Colágeno, Geistlich Bio-Gide®) e Controle: N= 32 - BOA (Bloco de Osso Autógeno) + MOBD + MC. Tomografias foram realizadas previamente a cirurgia (BL) e 30 semanas após o procedimento cirúrgico (FU). As tomografias foram importadas para o programa coDiagnostiX, foram segmentados e exportados no formato de estereolitografias (DICOM-STL). Os arquivos gerados foram sobrepostos sobre a tomográfica da segunda tomada (FU), após a sobreposição o sítio alvo foi selecionado (imagem com parafuso de fixação) e foram capturadas a 1mm, 2mm e 3mm mesio e distalmente ao corte central. Um examinador cego, foi o único responsável pelo alinhamento, sobreposições e medidas. As alterações de ganho vestibular, região central, entre BL e FU, foram semelhantes entre os dois grupos a 2, 4, 6, 8 e 10mm, a exemplo da região central a 2mm, onde o ganho foi semelhante entre Controle e Teste(3,74 ±1,79; 3,23 ±2,11).

Concluímos que o BOXC pode ser usado para tratamentos de enxerto ósseo de ganho horizontal, pois apresentou resultados semelhantes, sem diferença estatística quando comparado ao osso autógeno.

RCR001 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 03/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

"Oral Medicine & Science" - facilitando o acesso a odontologia baseada em evidencias através da rede social Instagram
Corrêa JD, Pires GR, Ribeiro AM, Silva ACDC
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

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