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Resumo encontrados. Mostrando de 1781 a
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PI0265 - Painel Iniciante
Área:
3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Desenvolvimento de dentifrícios contendo epigalocatequina-3-galato (EGCG) e nanopartículas de quitosana para o controle da cárie
Lopez MLV, Dalmolin LF, Muñoz JBV, Martin BA, Ribeiro TC, Lopez RFV, Corona SAM
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi desenvolver um dentifrício sem flúor contendo EGCG e nanopartículas de quitosana (NP) visando a avaliação futura de seu efeito na progressão da lesão cariosa. As NPs foram preparadas pelo método da nanoprecipitação e caracterizadas em função do tamanho, polidispersão (PdI), potencial zeta (Pz), pH e morfologia. Uma formulação de dentifrício a base de dióxido de silício (pasta base) foi desenvolvida e a ela foi incorporada 0,02% de EGCG (pasta EGCG) ou 50% de dispersão de NP (pasta NP). O comportamento reológico foi avaliado em sistema cone e placa 25 mm, com taxa de cisalhamento de 1 a 30 s-1 com intervalo de 15 s. A viscosidade aparente foi determinada em 30 s-1. As NP apresentaram diâmetro hidrodinâmico de 275 ± 25 nm, PdI de aproximadamente 0,3 e Pz de 25 ± 6 mV. A microscopia eletrônica de transmissão mostrou partículas esféricas de 67 ± 9 nm. Os dentifrícios apresentaram comportamento pseudoplástico e viscosidade aparente de 29±10; 27±15 e 67±30 Pas para a pasta base, pasta EGCG e pasta NP, com pH entre 5,5 e 6. Desta forma, a adição de 50% de NP aumentou em 2 vezes a viscosidade da pasta. Dentifrícios com menores concentrações de NP e contendo EGCG encapsulado serão avaliadas futuramente, assim como as características mecânicas e de bioadesão das formulações.
Os dentifrícios, contendo ou não NP, apresentaram características físico-químicas e reológicas adequadas para a avaliação futura do seus efeitos na progressão da lesão cariosa.
PI0266 - Painel Iniciante
Área:
4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Manchamento das ligaduras elásticas ortodônticas e seu impacto na estética do sorriso
Fuziy CHF, Rocha AICS, Fuziy A, Buzo-Souza M, Faverani LP
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da pesquisa foi avaliar o impacto do manchamento das ligaduras estéticas no sorriso após contato com corantes presentes na dieta. Foram empregados elásticos de 7 marcas: Clear (TP Orthodontics®); Clear (GAC®); Obscure (3M Unitek®); Pearl Blue (Ortho Technology®); Natural (Rocky Mountain®); Clear (Ortho organizers®) e Clear (American Orthodontics®). As ligaduras foram imersas por 24 horas em recipientes com 200 ml de solução composta por água destilada, vinho tinto, café e molho de extrato de tomate, conservados em temperatura ambiente. As amostras foram lavadas em água destilada, secas com toalhas de papel e instaladas em aparelho ortodôntico estético colado nos dentes de um participante. Foram realizadas fotografias com cada ligadura pigmentada, totalizando 28 fotografias de sorriso. Cada fotografia foi avaliada por 20 ortodontistas, 20 adultos leigos e 20 adolescentes, totalizando 60 entrevistados, segundo a escala de VAS. Aplicou-se a análise de ANOVA e Teste T de student, com Sig (ρ) = 0,005. O manchamento das ligaduras estéticas gerou impacto negativo na percepção do sorriso, sem grande diferença entre os avaliadores. O café demonstrou maior manchamento, seguido do vinho tinto. Os melhores resultados foram das marcas Natural (Rocky Mountain®), Obscure (3M Unitek®) e Pearl Blue (Ortho Technology®).
Conclui-se que o profissional deve orientar os pacientes à evitarem bebidas que contenham corantes, diante do uso de ligaduras elásticas, visto que apresentam potencial de pigmentação e exigem substituições para garantir uma aparência estética.
PI0267 - Painel Iniciante
Área:
3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Entrevistas como metodologia ativa no ensino-aprendizagem de Microbiologia aplicada à Odontologia
Alves BT, Abreu ND, Lima LM, Faria LV, Vargas MN, Neves LKN, Iorio NLP, Antunes LAA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho relata a criação e aplicação de uma metodologia ativa de ensino da Microbiologia, disciplina que integra a formação básica da/o futura/o cirurgiã/ão-dentista, em quatro turmas, duas em 2021 (remotas) e duas em 2022 (presenciais). Tal metodologia, fundamentada na realização de entrevistas, foi desenvolvida por docente e monitoras, após pesquisas e discussões de referencial teórico, objetivando facilitar a conexão entre a matéria e o cotidiano profissional. Um guia foi elaborado com o intuito de auxiliar os discentes na condução das entrevistas, cada grupo (5-7 discentes) recebeu um ou dois tópicos abordados na disciplina, a partir do(s) qual(is) as perguntas seriam feitas às/aos entrevistadas/os (um/a profissional e um/a estudante de Odontologia). Como resultado, foram confeccionados relatórios escritos e apresentações orais em formato livre, estabelecendo relação entre as respostas obtidas, os entrevistados e os assuntos abordados em aula. Finalmente, discentes e monitoras responderam questionários sobre a atividade (CEP: 2.606.124). Através da Escala Likert (1-5), sendo 1 para discordo totalmente e 5 para concordo totalmente, a importância da atividade na fixação dos temas abordados na disciplina e para visão multidisciplinar e integrada sobre os mesmos receberam classificação média de 4,8. A metodologia contribuiu positivamente para o desenvolvimento docente das monitoras envolvidas.
O uso de entrevistas como metodologia de ensino pode ser considerado uma potencial ferramenta no processo de ensino-aprendizagem na Odontologia.
PI0268 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Sinais radiográficos relacionados ao comprometimento pulpar de dentes decíduos: um estudo transversal
Avelino MG, Sancas MC, Duarte ML, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigaram-se prevalência e características de sinais radiográficos ligados ao envolvimento pulpar de dentes decíduos. Dois pesquisadores treinados avaliaram os registros de pacientes tratados em um Programa de Odontopediatria. Fichas com radiografias periapicais de dentes decíduos eram elegíveis, enquanto as incompletas ou com radiografias danificadas foram excluídas. Sexo, idade quando a lesão foi identificada em radiografia, arco, dente, razão da alteração pulpar, sinais e sintomas, tipo de alteração radiográfica, localização e relação com a cripta do sucessor foram coletados e analisados descritivamente. Avaliaram-se 2.589 fichas de pacientes tratados entre 2004 e 2022, sendo 2062 com radiografias e 245 foram incluídos no estudo. A prevalência de sinais radiográficos de envolvimento pulpar foi 9%, identificados em 405 dentes decíduos de pacientes com idade de 1 a 12 anos (média=4,2), majoritariamente meninos (n=242; 59%). As lesões foram causadas por cárie (n=183; 45%) ou trauma (n=222; 55%). O dente mais afetado por cárie foi o 75 (n=24; 13%), com lesão de furca (n=116; 40%), estando 54% em contato com a cripta do sucessor, sem alteração clínica (n=139; 73%), sendo a fístula a mais prevalente (n=28; 56%). A lesão associada ao trauma foi mais frequente no 61 (n=106; 47%), na região apical (n=200), 85% em contato com a cripta do sucessor, com alteração clínica (n=215; 96%), sendo mobilidade a mais recorrente (n=77; 27%).
Determinou-se a prevalência de sinais radiográficos. Lesão em contato com o sucessor sem sintomatologia associada foram frequentes.
(Apoio: FAPs - FAPERJ N° E-26/202.264/2021 | FAPs - FAPERJ N° E-26/204.607/2021 | FAPs - FAPERJ N° APQ1 2010.352/2019)
PI0269 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Percepção do medo, ansiedade e estresse infantil pelo cirurgião-dentista durante o atendimento odontológico
Nascimento LS, Torres AC, Domingues CAM, Bueno MVPL, Almeida NM, Gomes HS, Lima DC, Fernandes LA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Tendo em vista que o estado emocional do paciente afeta o atendimento odontopediátrico, o presente estudo propôs correlacionar as variáveis medo, estresse e ansiedade das crianças de acordo com as avaliações dos cirurgiões-dentistas durante o atendimento odontológico. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 46 escolares de 04 a 12 anos de idade, na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Foram executados profilaxia e, em seguida, exame clínico intrabucal por cirurgiões-dentistas previamente treinados e calibrados (kappa=0,85) que, ao final do procedimento, indicaram suas percepções sobre o nível de ansiedade, estresse e medo da criança pela Escala Visual Analógica (EVA). A análise dos dados por meio do SPSS Statistics® 26.0 (P<0,05) permitiu observar que a idade média dos pacientes foi de 55,64 meses ±5,01 (DP), sendo que 67,4% deles representam o sexo masculino. As médias dos níveis de ansiedade, estresse e medo foram de, respectivamente, 8,31, 8,50 e 8,28. Além disso, houve correlação forte entre ansiedade e estresse (rho=0,82, P<0,01), e entre estresse e medo (rho=0,85, P<0,01), enquanto que entre medo e ansiedade houve correlação muito forte (rho=0,90, P<0,01).
Em resumo, conclui-se que medo, ansiedade e estresse ainda são muito prevalentes no atendimento odontológico infantil. Ademais, esses são aspectos psicológicos e emocionais que se interpõem e podem dificultar o profissional a distingui-los durante o atendimento odontopediátrico.
PI0270 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Padrão de acometimento dos incisivos permanentes em escolares com hipomineralização molar incisivo (HMI)
Machado GF, Jorge RC, Guerra BMS, Reis PPG, Prado NAS, Moreira RF, Fidalgo TKS, Soviero VM
Odontologia FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS - FACULDADE ARTHUR SÁ EARP NETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o acometimento dos incisivos permanentes (IP) em pacientes com HMI. Para a realização do estudo, foram visitadas 9 escolas municipais nas áreas de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Petrópolis, RJ. O critério de inclusão foi a presença de HMI e os 8 IP irrompidos. Foram excluídas crianças com necessidades especiais e com aparelho ortodôntico. Três examinadores calibrados (kappa > 0,80) realizaram os exames, utilizando o critério Ghanin. Os dados foram tabulados (SPSS v.29, SPSS IL, Chicago, EUA), analisados descritivamente e submetidos ao teste de Mann-Whitney (p<0,05). A amostra foi composta de 163 pacientes, 85 (52,1%) meninas e 78 (47,9%) meninos, com idade média 9,66 (DP=1,48). Quanto à severidade da HMI, 54 (33,1%) crianças apresentavam HMI leve (opacidades brancas) e 109 (66,9%), moderada/grave (opacidade amarelo-marrom e/ou fratura pós-eruptiva/cárie atípica/restauração atípica). O número de IP afetados variou de 0 a 5, com média de 0,73 (DP=1,07) tendo sido significativamente mais alto em pacientes com HMI moderada/grave (p<0,05). Os incisivos centrais superiores foram os mais acometidos (18,7%), seguido pelos incisivos centrais inferiores (6,1%), incisivos laterais superiores (5,2%) e laterais inferiores (4,6%). Apenas os incisivos centrais superiores apresentaram fratura pós-eruptiva.
O número médio de IP afetados esteve associado à gravidade da HMI e os incisivos centrais superiores foram acometidos com maior frequência e gravidade.
PI0271 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Profilaxia odontológica profissional com baixa rotação ou escovação manual: tem relação?
Almeida NM, Ribeiro MEDR, Orlandi LE, Bueno MVPL, Torres AC, Oliveira DSB, Gomes HS, Lima DC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O comportamento infantil pode interferir nas ações da criança durante o atendimento odontológico. Este estudo objetivou comparar o comportamento, o medo, a ansiedade e o estresse de crianças submetidas à profilaxia odontológica profissional com baixa rotação e com escova de dente. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 46 crianças de 4 a 12 anos de idade atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Ao final do procedimento, o cirurgião-dentista respondeu a Escala Frankl, para avaliar o comportamento; e a Escala Visual Analógica (EVA) para avaliar o medo, a ansiedade e o estresse infantil. Os dados foram analisados no software IBM SPSS versão 26.0 (P<0,05). A idade média das crianças foi de 55,54 meses ± 5,01 (DP) e dessas 67,4% era do sexo masculino. Do total, 24 receberam profilaxia com baixa rotação e 22 com escova de dente. Em relação ao comportamento, observou-se que das 24 crianças que usaram baixa rotação, 1 (4,16%) teve comportamento definitivamente negativo, 16 (66,66%) positivo e 7 (29,16%) definitivamente positivo; enquanto que com o uso da escova, 1 (4,54%) negativo, 16 (72,72%) positivo e 4 definitivamente positivo (18,18%). Além disso, não houve associação entre o uso ou não da caneta de baixa rotação com o medo (P=0,699), com a ansiedade (P=0,531), com o estresse (P=0,531) e com o comportamento (P=0,472).tipo
Conclui-se que, nesta amostra, o comportamento, o medo, a ansiedade e o estresse infantil durante a profilaxia odontológica profissional não é influenciado pelo uso ou não da caneta de baixa rotação.
PI0272 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Sentimento da criança em relação ao atendimento odontológico associa com suas características psicológicas?
Bueno MVPL, Ribeiro MEDR, Orlandi LE, Nascimento LS, Pessanha GRG, Oliveira DSB, Gomes HS, Lima DC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A ansiedade infantil é muito presente no ambiente clínico odontológico. Assim, este estudo avaliou a relação entre a resposta da criança sobre o seu sentimento, com a percepção do cirurgião-dentista quanto ao medo, ansiedade e estresse infantil. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 46 crianças durante a realização de profilaxia e exame clínico intrabucal na clínica de odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). As crianças escolheram na Escala FIS (Facial Image Scale), uma face dentre 5 que variavam de muito feliz a muito triste e o dentista respondeu a Escala Visual Analógica (EVA), a qual respondia o quão ansioso, com medo e estressado apresentava-se a criança. Os dados foram analisados no software IBM SPSS versão 26.0 (P<0,05). A idade média das crianças foi de 55,54 meses ±5,01 (DP) e dessas 67,4% eram do sexo masculino. De acordo com a escala FIS, 52,2% das crianças disseram estar muito felizes e 2,2% informaram estar tristes. Entretanto, quando testou associação entre as escalas EVA e FIS, observou-se que uma média de 8,31 (±2,06) crianças que disseram estar muito felizes, estavam ansiosas (P=0,84); 8,50 (±1,76) crianças estavam estressadas (P=0,79); e 8,28 (±2,24) estavam com medo (P=0,95). Dessa forma, dado o nível de significância, não houve associação significativa entre a resposta do dentista à escala EVA e a resposta da criança à escala FIS.
Conclui-se que, a avaliação do cirurgião-dentista, quanto ao medo, ansiedade e estresse infantil não se relaciona com o sentimento da criança em relação ao atendimento odontológico.
PI0273 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Associação do nível de ASB de responsáveis com características sociodemográficas e frequência de visitas da criança ao dentista
Silva LC, Figueiredo ALEME, Anjos RKP, Lisboa SO, Ferreira FM, Assunção CM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A alfabetização em saúde bucal (ASB) está relacionada a habilidade de absorver, processar e compreender noções e serviços básicos de saúde bucal. Estudos comprovam que há uma importante relação entre o nível de ASB dos pais e responsáveis e a condição de saúde bucal de suas crianças. O estudo avaliou a associação entre o nível de ASB de pais com características socioeconômicas e frequência de visitas ao dentista. Participaram pais de crianças de 1 a 5 anos (n=112), matriculadas em EMEIs de Belo Horizonte. O nível de ASB foi mensurado utilizando o BREALD-30, por pesquisadoras calibradas. Foi aplicado um questionário com questões sociodemográficas e sobre visitas ao dentista. As variáveis foram testadas usando o qui-quadrado, nível de significância 95%. A média dos escores do BREALD-30 foi 19,3 (±4,8). Entre os pais/responsáveis 25 (22,3%%) eram do sexo masculino e 87 (77,7 %) do sexo feminino, sendo que 53 (47,3%) concluiu o ensino médio e 52 (46,4%) o superior. Quanto ao nível de ASB, 84 (75%) foram classificados com nível de ASB inadequado (escores de 0-21) e 28 (25%) ASB adequado (escores de 22-30). Os responsáveis relataram que 39 (34,8%) das crianças consultaram o dentista há menos de 1 ano, 49 (43,8%) classificam como boa a saúde bucal dos filhos e 20 (17,9%) acham que o filho tem cárie. Não houve diferença significativa entre o nível de ASB e as variáveis sociodemográficas ou odontológicas.
Conclui-se que a maioria dos responsáveis foi classificado com ASB inadequado, evidenciando a necessidade de adequar a comunicação efetiva para uma melhor assistência a seus filhos.
PI0274 - Painel Iniciante
Área:
4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Impacto do Diagnóstico Tardio da Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI) nos Desfechos Clínicos e no Custo Estimado para o Tratamento
Almeida IR, Vicioni-Marques F, Lopes BKB, Cardoso-Silva L, Queiroz AM, Paula-Silva FWG, Leal SC, Carvalho FK
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI), é uma condição dinâmica, na qual opacidades demarcadas podem progredir para fraturas pós-eruptivas do esmalte e aumentar o risco de cárie dentária. Dessa forma, tornou-se imprescindível avaliar o impacto clínico e econômico do atraso no diagnóstico da HMI. Para isso, foram avaliadas 803 crianças com idades entre os 6 e os 11 anos, das quais 172 apresentaram diagnóstico de HMI, sendo classificadas em dois grupos: diagnóstico precoce (menos de 8 anos de idade) e diagnóstico tardio (8 anos de idade ou mais). Assim, foi elaborado um plano de tratamento de acordo com a gravidade e as características clínicas da HMI em cada criança, tendo sido calculados os custos associados. No final, o grupo de crianças diagnosticadas tardiamente apresentava uma HMI mais severa (lesões de cárie atípicas e restaurações atípicas); mas não houve diferença no custo global estimado do tratamento entre elas e as crianças diagnosticadas precocemente. Entretanto, este atraso resultou em custos mais elevados em relação ao tratamento da HMI severa, que requer intervenções mais complexas.
Em suma, um diagnóstico tardio da HMI de dois anos foi associado a diagnósticos clínicos mais severos, necessitando de restaurações mais complexas e resultando em maiores custos relacionados a estas.